segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cafeomancia

CAFEOMANCIA 

A Cafeomancia é uma prática usada para adivinhar o futuro através da leitura da borra de café que aparece na parede e fundo de uma xícara, depois de bebê-lo. Muito difundida nos países árabes, tornando-se uma de suas mais ricas tradições, principalmente no Irã, na Turquia e no Sul da Rússia, onde era praticada pelas cortes dos grandes czares. 

Posteriormente, foi introduzida na Europa, no século XVIII, sendo a França o primeiro país a adotá-la. Mais tarde, foi a vez da Itália, na cidade de Veneza, partindo para o resto do mundo. 

Atualmente a prática da Cafeomancia é muito utilizada na Turquia e nos países do norte da África, que conservam essa prática há vários séculos, passando-a de geração a geração. 

A leitura da borra de café, ao contrário do que se possa pensar, não é difícil. Só exige muita concentração e sensibilidade para perceber com clareza a figura surgida, decifrando-a. 

Este é o material utilizado na Cafeomancia: 

· pó de café 

· açúcar 

· uma xícara 

· um pires branco 

Para fazer a previsão da Cafeomancia: 

* Para preparar o café, misture, em uma panela, uma colher de sopa de pó de café, uma colher de sopa de açúcar e uma xícara de chá de água.

· Leve ao fogo brando, deixando ferver por três vezes.

· Em seguida coloque o café numa xícara de louça branca, sem relevo ou desenho, e deixe descansar por alguns minutos.

· Passado este tempo, beba o café lentamente, concentrando-se em seu pedido ou na pergunta desejada.

· Quando terminar de beber, coloque o pires sobre a xícara, como se fosse uma tampa e vire-o, num movimento rápido.

· Deixe descansar por mais alguns minutos. A xícara estará então, pronta para a leitura, que deve ser feita sempre no sentido horário, ou seja, da esquerda para a direita.

· Observe com bastante atenção as figuras que se formam na parede da xícara. Se aparecerem figuras verticais, como colunas, atravessando a altura da xícara, considerem as marcas como símbolos do tempo, correspondendo a um mês cada uma delas.

· Olhando atentamente e utilizando sua imaginação, veja com que se parecem as figuras formadas com as borras de café e anote-as. Quando terminar a leitura da parede da xícara, leia também seu fundo, anotando novamente as figuras que encontrar.

· Neste processo de iniciação à arte da Cafeomancia, procure usar sua imaginação de forma criativa para visualizar as imagens formadas na parede e no fundo da xícara. 



Fonte: www.terra.com.br
Esotérico – Monica Buonfiglio






Dar vida para ganhar Vida

DAR VIDA PARA GANHAR VIDA 

Para alcançarmos o que quer que seja, precisamos criar condições para merecer. Pedir, mas não fazer nada, é o mesmo que não sair do lugar. Pedir e se esforçar é o primeiro passo para nossas conquistas. O sucesso é proporcional ao nosso esforço. 

Certa época acompanhou uma jovem casada que sofria de fortes crises de depressão, angústia e medo, diagnosticadas pelos médicos como “Síndrome do Pânico”. O marido não agüentava mais seu estado, suas crises seu desinteresse pela casa, por ele, sua indiferença em relação a tudo que lhes dizia respeito. Começou a pensar na separação. 

Essa jovem tem uma condição financeira bastante privilegiada: É abençoado por Deus com uma bela casa, um barco confortável para passear nos finais de semana (hobby do marido) carro do ano, viagens nacionais e internacionais freqüentes, empregada..etc. Tinha tudo o que qualquer ser humano pudesse sonhar, motivos de sobra para agradecer, mas me disse: Trocaria todo dinheiro que tenho, todos os meus pertences, pela felicidade. 

Perguntei-lhe: O que você faz com as horas do seu dia? Eu vou á igreja e quando chego a casa não tenho disposição sequer para arrumar uma gaveta ou cuidar de uma planta. Apenas me deito e telefono para algumas pessoas para desabafar um pouco. Então orientei está na hora de você criar vida. Segundo Mokiti Okada, para se ter vida, é necessário dar vida á própria vida. Você tem tudo, materialmente falando, mas não dá vida a nada. E continuei: A partir de hoje, é você quem cozinhará para seu marido, e coloque muito amor no tempo que você disponibilizará para está tarefa. Cuide de suas plantas, colocando em cada uma o objetivo de crescer e se tornarem belas. Espalhe arranjos florais por toda sua casa e organize todas as coisas, principalmente as do seu marido. A partir de agora, você fica para segundo plano, coloque a felicidade do seu marido em primeiro lugar. 

Ela saiu determinada a praticar. Passados trinta dias, veio me contar o resultado: minha vida mudou como num passe de mágica. No começo, não acreditei muito na força da sua orientação, mas eu não tinha mais nada a perder. E obedeci á risca. Quando dei por mim, minhas hortênsias estavam todas floridas, as samambaias soltaram brotos fortes e bonitos e até a vizinha veio bater á minha porta, perguntando o que eu tinha feito com meus vasos de antúrio que estavam belíssimos. Eu ia dando vida ás plantas, ás coisas e toda essa vida iam retornando para mim. Até minha cachorrinha que vivia doente e dormindo como eu estou esperta e feliz. Eu, como orientador, chego a inflar de tanta alegria ao ouvir alguém transformar sua vida, assim enchê-la com a Luz de Deus Luz da Verdade. Essa Luz é a verdadeira felicidade, que não reside numa bela casa, no dinheiro, no marido. 

Ela é mais sutil, depende do interior de cada ser humano, da prática do altruísmo: dar vida para receber vida. E seu relato não parou por aí. Ela continuou: Fiz uma viagem de 15 dias para Angra dos Reis. Fomos de barco eu, meu marido e uns amigos. Preparei tortas, bolo de chocolate, carnes frias, pães enrolados, uma série de coisas que meu marido gosta, sempre com o tempero que o senhor me falou: “amor” Ficou espantada e até assustada com tantos elogios que recebi dos amigos do meu marido. Cheguei a ficar sem jeito. Eles davam os parabéns ao meu marido pela esposa que tinha, e as esposas vinham pedir-me as receitas. Não houve quem não elogiasse cada coisa que preparei com carinho. Mas fiquei ainda mais emocionada quando meu marido me parabenizou e elogiou-me diante de todos. 

Nesse gesto, eu entendi a felicidade enorme que existe nas mínimas coisas, até mesmo nos a fazeres da casa. A transformação dessa jovem foi tamanha que até sua empregada quis conhecer a igreja e tornou-se membro. Hoje ela é cheia de vida e tem sempre objetivo: Eu coloco minhas metas, mas não fico olhando só até onde eu quero chegar, senão eu desanimo , pois sonho grande. Como o senhor me ensinou, vou sempre analisando o que eu fui e como estou hoje, aí vejo que já mudei bastante e crio ainda mais vida. O marido dela, espantado e feliz com a mudança positiva, vendo-a cozinhando deliciosamente, arrumando armários, voltando a gostar da casa, perguntou-lhe: Você está bem? Está com febre? Está variando das idéias? 

Claro que ele, observando a mudança dela, também se aproximou mais da religião: começou até a ministrar johrei. E outra dificuldade que ela tinha, devido á “Síndrome de Pânico”, era dirigir o carro sozinho. Há quatro anos só dirigia até a faculdade, depois até a igreja, mas nunca á noite e nem em horários de trânsito pesado. Hoje dirige e faz tudo normalmente. 

Dando vida, ganhou vida. Foi assim que essa jovem descobriu a sua felicidade. 




Fonte: Livro/Em Busca da Felicidade no Casamento
(Fundação Mokiti Okada – São Paulo/SP. 1998
Autor: Koji Sakamoto
Editora: SG Comunicações Ltda.
Pág.(93 a 96)


Nenhum comentário:

Postar um comentário