sábado, 16 de março de 2013

VOLTEI !



Queridos Amigos

Já estou de volta bem antes que imaginei. Mudei de Salvador/BA Para o Interior da Bahia. Estou morando na Cidade de Conceição do Coité/BA. Como vocês sabem, tenho o Altar da Luz Divina e o Mitamaya Altar dos Antepassados. A Reentronização aconteceu no dia 14/03/2013 na minha casa com a presença do Ministro e alguns Membros Messiânicos. 

Escrevi um Texto para ser lido após a Reentronização, e gostaria de passar para vocês. 

Espero que gostem! 

Beijos de Luz! 



Galdina




Palestra da Reentronização da minha Imagem da luz Divina no Lar – Família Barbosa na Cidade 

De Conceição do Coité – Bahia 



Bom dia a Todos! 

Em primeiro lugar quero agradecer a Deus Meishu-Sama a permissão de Reentronizar a Imagem da Luz Divina da minha Família Barbosa, aqui na Cidade de Conceição do Coité/BA. 

Tenho consciência de que vim para cumprir juntamente com os meus Antepassados “missão” nessa Cidade. Meishu-Sama, afirmou que Deus é Luz. Que nós somos Partículas do Espírito do Supremo Deus, e por isso a Luz Divina existe dentro de cada um de nós. Meishu-Sama nos chamou de “Companheiros da Luz”. 

Nós usamos o Ohikari, pendurado no pescoço, para confirmar que a Luz existe dentro de cada um de nós. Carregamos dentro do Ohikari 1% da Luz do Supremo Deus. Materialmente 1% não é nada. Porém 1% da Luz Espiritual do Supremo Deus é muito. O suficiente que o nosso Corpo Físico e Espiritual pode agüentar. Sabe por quê? Temos centenas e milhares de máculas e não iríamos agüentar o excesso da Luz no nosso Corpo Físico e Espiritual ainda maculado. 

Então 1% é o máximo que o ser humano agüenta para cumprir sua missão. 1% Salva Vidas, Ressuscita Vidas, Transforma Vidas. Temos de ter consciência e gratidão pela permissão de podermos ser agraciados de sermos recebedores do Ohikari para salvar vidas. Nem todas as pessoas irão ter permissão de receber “Johrei” e nem o “Ohikari”. Nós temos essa permissão de receber e ministrar o johrei. Somos pessoas privilegiadas. Entretanto, esse privilégio, não deve virar presunção. Devemos nos conscientizar que somos instrumentos do Messias Meishu-Sama aqui na Terra para cumprir missão, juntamente com os nossos Antepassados. 

Na época de Meishu-Sama, cada Ministro recebia diretamente dele certo número de Ohikari e ouvia as seguintes palavras: 

“As pessoas para serem outorgadas já estão prontas, é nossa missão encontrá-las”. Com base nesse Ensinamento do Mestre, eu gostaria de ressaltar e relembrar aos senhores, quem colocou o Ohikari no nosso pescoço foi o próprio Messias Meishu-Sama. Os Ministros foram apenas instrumentos materiais em forma humana usado por Meishu-Sama para nos delegar o Ohikari para cumprimos a nossa missão determinado pelo Messias Meishu-Sama. 

O Mestre ao colocar o Ohikari no pescoço de cada um de nós nos disse Espiritualmente: Eu conto com você! Eu conto com você! Ele confiou em nós. Não podemos decepcioná-lo. Vamos fazer um Grande Sonen e Salvar em Conceição do Coité, o maior número de pessoas; sendo o número um na felicidade de outras pessoas. 

Como nos orientou o Revmo. Watanabe no Culto de Janeiro deste ano de 2013: 

“Vamos nos empenhar em nos tornarmos pessoas simpáticas e grandes “Pioneiros da Salvação”, fortalecendo a Fé que reverência Meishu-Sama, como o Messias e tendo como base o slogan “Vamos expandir o Altruísmo e o Sentimento de Gratidão”. Desta forma, conseguiremos envolver, em nosso cotidiano, muitas pessoas com a Salvação de Meishu-Sama. 

Encerro minhas palavras, agradecendo a Deus Meishu-Sama e aos meus Antepassados. Ao meu Pai o Patriarca da Família que se encontra aqui Espiritualmente. A minha pequena e grande Família. Ao Ministro Breno Magalhães, Responsável pelo Johrei Center da Igreja Messiânica de Feira de Santana. E a todos os Membros presentes juntamente com seus Antepassados. 



Muito Obrigada,

Maria Galdina da Silva Barbosa



14 de Março de 2013
Horário: 10hs.
Cidade: Conceição do Coité – Bahia



ESCULTURA JAPONESA


                   
Escultura Japonesa 

Escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzel ação, a fundição moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto. Vários materiais se prestam a esta arte, uns mais perenes como o bronze ou o mármore outros mais fáceis de trabalhar, como a argila a cera ou a madeira. 
Embora possa ser utilizado para representar qualquer coisa, ou até coisa nenhuma, tradicionalmente o objetivo maior foi sempre representar o corpo humano, ou a divindade numa forma antropomórfica. É considerada a quarta das artes clássicas. 



Técnicas, formas e materiais utilizados 

Através da maior parte da história, permaneceram as obras dos artistas que se utilizaram dos materiais mais perenes e duráveis possíveis como a pedra (mármore, pedra calcária, granito) ou metais (bronze, ouro, prata). Ou que usavam técnicas para melhorar a durabilidade de certos materiais (argila, terracota) ou que empregaram os materiais de origem orgânica mais nobre possível (madeiras duráveis como ébano, jacarandá, materiais como marfim ou âmbar). Mas de um modo geral, embora se possa esculpir em quase tudo que consiga manter por pelo menos algumas horas a forma idealizada (manteiga, gelo, cera, gesso, areia molhada), essas obras efêmeras não podem ser apreciadas por um público que não seja coevo. 

                          
A escolha de um material normalmente implica na técnica a se utilizar. O cinzel ação, quando de um bloco de material se retira o que excede a figura utilizando ferramentas de corte próprias, para pedra ou madeira; a modelagem, quando se agrega material plástico até conseguir o efeito desejado, para cera ou argila; a fundição, quando se verte metal quente em um molde feito com outros materiais. Modernamente, novas técnicas, como dobra e solda de chapas metálicas, moldagens com resinas, betão armado ou plásticos, ou mesmo a utilização da luz coerente para dar uma sensação de tridimensionalidade, tem sido tentadas e só o tempo dirá quais serão perenes. 

Através do tempo, algumas formas especificam de esculturas foram mais utilizadas que outras: O busto, espécie de retrato do poderoso da época; a estátua eqüestre, tipicamente mostrando um poderoso senhor em seu cavalo; Fontes de água, especialmente em Roma, para coroar seus fabulosos aquedutos e onde as águas corrente tinham um papel a representar; estátua, representando uma pessoa ou um deus em forma antropomórfica; Alto ou Baixo-relevo, o modo de ilustrar uma história em pedra ou metal; mobiliário, normalmente utilizado em jardins. 

Japão
Os japoneses faziam muitas estátuas associadas a religião, a maioria sob patrocínio do governo. Notáveis foram às chamadas ‘’Haniva’’, esculturas em argila colocadas sobre tumbas, no período ‘’Kofun’’. A imagem em madeira do século IX de ‘’Shakyamuni’’, um Buda histórico é a típica escultura da era ’Heian’’, com seu corpo curvado, coberto com um denso grapeado e com uma austera expressão facial. A escola Key criou um novo estilo, mais realista. 






























                                                    



   







Fonte: Escultura – Wikipédia, a enciclopédia livre
(pt.wikipedia.org/wiki/Escultura)


MOMENTO DE REFLEXÃO

A Alma Infantil 

A alma infantil nos diz Cecília Meirelles, como, aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário. 

É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la. 

A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que, admirada, contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus: 

Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural: 

Um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho... 

Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes. 

A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança: 

"Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro..." 

E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta. 

Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: "Mas esse vidro não é para se pegar, Não... Sabe para que é? 

Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!" 

A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados. 

Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico: 

O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima: 

Uma pena de pavão incompleta º reparem bem -, só com aquele pedacinho "colorido" na ponta, uma pena de escrever "dourada" novinha, e um caco de vidro "vermelho" são, para a criança, três representações de beleza. 

Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação. 

Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar. 

A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas. 

E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada. 

Eu tenho certeza - diz a autora ainda º de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo. 

Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior. 

A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo. 

Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam º mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil. 

Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo. 



Fonte: Redação do Momento Espírita com base no Cap. Os indícios da alma infantil 

Livro Crônicas de Educação- v. 1 de Cecília Meirelles, Ed. Nova Fronteira
http://www.reflexao.com.br 









A Alegria do Trabalho 

Um grande pesquisador da alma humana, interessado em estudar os sentimentos alimentados no íntimo de cada ser, resolveu iniciar sua busca junto àqueles que estavam em pleno exercício de suas profissões. 

Dirigiu-se, então, a um edifício em construção e ali permaneceu por algum tempo a observar cada um daqueles que, de uma forma ou de outra, faziam com que um amontoado de materiais fosse tomando forma de um arranha-céu. 

Depois de observar cuidadosamente, aproximou-se de um dos pedreiros que empurrava um carrinho de mão, cheio de pedras e lhe perguntou: 

Poderia me dizer o que está fazendo? 

O pedreiro, com acentuada irritação, devolveu-lhe outra pergunta: 

O senhor não está vendo que estou carregando pedras? 

O pesquisador andou mais alguns metros e inquiriu a outro trabalhador que, como o anterior, também empurrava um carrinho repleto de pedras: 

Posso saber o que você está fazendo? 

O interpelado respondeu com presteza: 

Estou trabalhando, afinal, preciso prover meu próprio sustento e da minha família. 

Mais alguns passos e o estudioso acercou-se de outro trabalhador e lhe fez a mesma pergunta. 

O funcionário soltou cuidadosamente o carrinho de pedras no chão, levantou os olhos para contemplar o edifício que já contava com vários pisos e, com brilho no olhar, que refletia seu entusiasmo, falou: 

Ah, meu amigo! eu estou ajudando a construir este majestoso edifício! 

Neste relato singelo, encontramos motivos de profundas reflexões acerca do trabalho. 

Em primeiro lugar, devemos entender que o trabalho não é castigo: é bênção. Deve, por isso mesmo, ser executado com prazer. 

E o meio de conseguirmos isso consiste em reduzir o quanto possível o cunho egoístico de que o mesmo se reveste em nosso meio. 

O trabalho é lei da natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida. 

Desde as imperiosas necessidades de comer e beber, defender-se das intempéries até os processos de garantia e preservação da espécie, o homem se vê compelido à obediência à Lei do trabalho. 

O trabalho, no entanto, não se restringe apenas ao esforço de ordem material, física mas, também, intelectual, pelo labor desenvolvido, objetivando as manifestações da cultura, do conhecimento, da arte, da ciência. 

Dessa forma, meditemos no valor do trabalho, ainda que tenhamos que enfrentar tantas vezes um superior mal humorado, um subalterno relapso, porque as Leis Divinas nos situam exatamente onde necessitamos. No lugar certo, com as pessoas certas, no momento exato. 

Convém que observemos a natureza e busquemos imitá-la, florescendo e produzindo frutos onde Deus nos plantou. 

E, se alguém nos perguntar o que estamos fazendo, pensemos bem antes de responder, pois da nossa resposta depende a avaliação que as leis maiores farão de nós. 

Será que estamos trabalhando com o objetivo de enriquecer somente os bolsos, ou pensamos em enriquecer também o cérebro e o coração? 




Fonte: http://www.reflexao.com.br
(Redação do Momento Espírita)










CRÔNICAS

Tenho 74 “anos e estou Cansado” 

Tenho 74 anos. Exceto num breve período na década de 50 quando fiz o meu serviço militar, tenho trabalhado duro desde que eu tinha 17 anos. Exceto por alguns graves desafios de saúde, tinha 50 horas por semana, e não caí doente em quase 40 anos. Tinha um salário razoável, mas eu não herdei o meu trabalho ou o meu rendimento. Eu trabalhei para chegar onde estou. Dada a economia, parece que, embora, a reforma foi uma má idéia, e estou cansado. Muito cansado. 

Estou cansado de que me digam que eu tenho que "distribuir a riqueza" para as pessoas que não têm a minha ética de trabalho. Estou cansado de que me digam que o governo fica com o dinheiro que eu ganho pela força se necessário, e dá-o a pessoas com preguiça para ganhá-lo. Estou cansado de que digam que o Islã é uma "religião da paz", quando todos os dias eu leio dezenas de histórias de homens muçulmanos a matar suas irmãs, esposas e filhas pela "honra" da sua família; de tumultos de muçulmanos sobre alguma ligeira infração; de muçulmanos a assassinar cristãos e judeus porque não são "crentes"; de muçulmanos queimando escolas para meninas; de muçulmanos apedrejando adolescentes, vítimas de estupro, até a morte por "adultério"; de muçulmanos a mutilar o genital das meninas, tudo em nome de Alá, porque o Alcorão e a lei Sharia dizem para eles o fazerem. 

Estou cansado de que me digam que por "tolerância para com outras culturas" devemos deixar que Arábia Saudita e outros países árabes usassem o nosso dinheiro do petróleo para financiar mesquitas e escolas Madras as islâmicas para pregar o ódio na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, enquanto que ninguém desses países está autorizado a fundar uma sinagoga, igreja ou escola religiosa na Arábia Saudita ou qualquer outro país árabe, para ensinar amor e tolerância... 

Estou cansado de que me digam para eu baixar o meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, o qual não me é permitido debater. Estou cansado de que me digam que os toxico dependentes têm uma doença, e eu tenho que ajudar no apoio e tratá-los, pagar pelos danos que eles fazem. Foi um germe gigante, a sair correndo de um beco escuro, a agarrá-los, e a enchê-los de pó branco pelo seu nariz? ... Ou a enfiar uma agulha em seu braço, enquanto tentaram combatê-los?... E os que fumam desprezando o próximo, quem os "obrigou"? Estou cansado de ouvir ricos atletas, artistas e políticos de todos os partidos falarem sobre erros inocentes, erros estúpidos ou erros da juventude, quando todos sabem que eles pensam que seus únicos erros foram serem apanhados. Estou cansado de pessoas com senso do direito... Rico ou pobre. 

Estou realmente cansado de pessoas que não assumem a responsabilidade por suas vidas e ações. Estou cansado de ouvi-los culpar o governo, de discriminação pelos "seus problemas.” Eu também estou cansado e farto de ver homens e mulheres jovens em sua adolescência e início de 20 anos serem "doca" de tatuagens e pregos na face, tornando-se não-empregáveis e reivindicando dinheiro do governo... Dos nossos impostos (de quem trabalha e produz) 

Sim, estou muito cansado. Mas também estou feliz por ter 74. Porque, não vou ter de ver o Mundo que essas pessoas estão CRIANDO. Eu só estou triste por minha neta e os seus filhos. Graças a Deus estou no caminho de saída e não no caminho de entrada. Não há maneira de isto ser amplamente divulgado... A menos que cada um de nós colabore, enviando e ganhando força para contrariar esse (mau) caminho que o Mundo, por força de (péssimos) governantes, nos está proporcionando. 


Autor: Robert A. Hall

Texto erroneamente atribuído a Bill Cosby
Enviado por: Ana Margareth Valois
Site: http://www.velhosamigos.com.br



É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO 

“A dor da solidão é uma ferida profundamente perturbadora”, afirma o pesquisador John Cacioppo, professor de psicologia da Universidade de Chicago e um dos mais renomados pesquisadores sobre solidão dos Estados Unidos. A afirmação consta no livro Solidão, recém lançado pela Editora Recorde, que traz um amplo estudo sobre um ‘estado’ que causa temor em muita gente: ‘o sentir-se sozinho’. “A solidão remete à angústia da separação e faz parte do ser humano temer o desamparo”, comenta a psicóloga do Hospital Samaritano de São Paulo, Luana Viscardi. 

Segundo o livro, o isolamento social tem um impacto na saúde comparável ao efeito da pressão sanguínea alta, da falta de exercícios, da obesidade e do cigarro. O estudo que deu origem ao livro utilizou exames de ressonância magnética para estudar as conexões entre isolamento social e atividade cerebral. E o resultado é que, em pessoas mais sociáveis, uma região do cérebro conhecida como estriato ventral ficou muito mais ativa quando elas observavam imagens de pessoas em situações agradáveis. O mesmo não ocorreu nos cérebros de pessoas solitárias. Vale destacar que o estriato ventral é uma região importante para o cérebro, em especial para o aprendizado, ativada por estímulos que os especialistas chamam de recompensas primárias (como a comida) e recompensas secundárias (como o dinheiro). A convivência social e o amor também podem ativar a região. 

A dor da solidão é Psíquica 

Exagero? Que nada! Para Margareth dos Reis, Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e psicóloga do Instituto H. Ellis, de São Paulo, a sensação de vazio provocada pela solidão pode desenvolver sintomas sérios. “Depressão, compulsão por comida e alcoolismo podem entrar nessa lista”, confirma Margareth. Já Luana explica que a dor da solidão não é física, e sim psíquica. “Mas, ao se sentir sozinha, a pessoa pode ser levada à angústia e daí ter reações físicas como tontura, sudorese e coração acelerado”, completa. 

A obrigação de ser a pessoa mais feliz do mundo. Ser gentil faz diferença. 

Para tratar o problema, em casos mais amenos, o acompanhamento psicológico pode ajudar. Se o individuo já estiver em um nível mais crônico, apresentando um quadro depressivo, por exemplo, pode necessitar de medicamentos. Isso porque, de acordo com a pesquisa apresentada no livro, os seres humanos são muito mais entrelaçados e interdependentes – em termos fisiológicos e psicológicos – do que se supõe. “O ser humano precisa do contato social, pois isso é benéfico para ele perceber seu potencial, aprender, crescer e trocar experiências”, diz Margareth. 

Dificuldade de Interagir 

No entanto, cada vez mais a conectividade está sob risco. “Há uma enorme oferta de atividades, porém existe uma superficialidade nos relacionamentos”, alerta Margareth. Para ela, quem vive nas grandes metrópoles sofre ainda mais com isso. “As pessoas não conseguem se identificar com as outras, estão sempre reclamando de falta de tempo, vivem na correria e usam isso para justificar a dificuldade de interagir”, acrescenta a psicóloga. Além disso, segundo ela, existem as redes sociais na Internet que conquistam cada vez mais seguidores e, muitas vezes, criam uma ilusão. “Há pessoas que têm uma rede de contato extensa, mas não têm intimidade com ninguém. Se quiser uma companhia para ir ao cinema, por exemplo, não consegue contar com alguém desta lista virtual”, condena Margareth. 

Em contrapartida, Luana defende que não dá apenas para enxergar os contatos virtuais de forma negativa. “Tudo depende da forma como cada um utiliza essa ferramenta. Enquanto alguns se fecham neste mundo ilusório, outros usam isso para ampliar trocas e reencontrar verdadeiras amizades.” A superficialidade também está fora do virtual. “Nas grandes cidades, por exemplo, estão todos centrados no trabalho e, após o expediente, nem sempre ocorre esta troca”, destaca Luana. 

A versão Positiva 

John Cacioppo explica em seu estudo que, para um ser da nossa espécie, a saúde e o bem-estar requerem que o indivíduo esteja satisfeito e seguro em seus laços com outras pessoas. Seria uma forma de ‘não se sentir só’. E Margareth acrescenta que um indivíduo solitário não pode se deixar cair nessa rotina empobrecida, de isolamento e confinamento de vida. “Se não reagir logo, a pessoa pode ficar depressiva e indisposta para reverter o caso”, avalia. “Nada substitui a presença de alguém, o contato”, afirma Margareth. 

Embora a solidão esteja sempre atrelada a um sentimento negativo, ela também apresenta sua versão positiva. Pelo menos é o que defendem os especialistas. “Se fechar para balanço ou tiver um momento de recolhimento é muito positivo para qualquer pessoa”, diz Margareth. Para Luana, este pode até ser um processo doloroso, porém de enorme importância para o crescimento pessoal. “Isso apenas não pode se tornar constante” lembra Margareth. Segundo a obra, “quase todos sentem as pontadas da solidão em algum momento”. E este sentimento pode ser algo breve e superficial, como ser o último escolhido para uma brincadeira – ou algo agudo e severo -, como a perda de um ente querido. “Este tipo de solidão faz parte da vida de qualquer pessoa”, avalia Margareth. 



Autor: Margareth dos Reis

Enviado por: Marly Santanelli
Site: http://www.velhosamigos.com.br







  
VOCABULÁRIO FEMININO 


Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprios, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos e merecemos ter. Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. 

Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. 

Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar. E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. 

Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso. Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme antiidade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. 

Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. 

O riso nos salva de nós mesmo, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida. Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha. 

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia. 

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu. Sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. 

E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma. E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. 

Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. 

Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível. 



Autora: Leila Ferreira


Enviado por: Nelly Machado
Site: http://www.velhosamigos.com.br


sexta-feira, 15 de março de 2013

LENDAS E CONTOS


DUAS MANEIRAS DE ENCARAR A VIDA 



Era uma vez uma indústria de calçados aqui no Brasil que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia.
Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Após alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:
"Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos ara a Índia. Aqui ninguém usa sapatos ".
Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
"Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia.
Aqui ninguém usa sapatos ainda."
A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro.
Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.
A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:
"Os tristes acham que o vento geme; os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz toda a diferença. 

Autor: Desconhecido



SÁBIOS PORCOS-ESPINHOS" 

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um 

feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: desapareceriam da face da Terra 

ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. sobreviveram. 

MORAL DA HISTORIA: O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos. O respeito é fundamental. 

Autor: Desconhecido



A Raposa e o Lenhador 

Existiu um Lenhador viúvo que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Ele tinha um filho lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: - "Lenhador abra os olhos! A Raposa vai comer seu filho”. 
- “Quando sentir fome comerá seu filho! Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...

 O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa... Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta... O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos. Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar...”. 
- E principalmente não tome decisões precipitadas... 

Autor: Desconhecido



Buscando a Fonte da Inteligência

Buscando a Fonte da Inteligência 

Já vai longe à época em que se começou a falar do “inferno dos exames vestibulares”. Apesar de terem debatido e reformulado o sistema de ensino, o departamento de Cultura, a União japonesa dos Professores e outras autoridades ligados ao assunto, ainda não conseguiram formular uma diretriz adequada. Porque ainda não se traçou uma perspectiva correta do mundo educacional japonês, chegou a ser lançado no estrangeiro, o livro intitulado “O Japão se destruirá?”. Cada vez mais constantemente, burocratas da elite, escolhidos por exames rigorosos de seleção, tendo excelente currículo escolar, tornam-se neuróticos ou suicidam-se. 

Alguns destroem sua própria vida, por se envolverem em casos de suborno. Em tais fatos, freqüentemente, estão envolvidas pessoas em posição de liderança; parece um pesadelo, mas não podemos negar a realidade. Porque será? Em poucas palavras, posso dizer que tudo isso é conseqüência da educação materialista, que não procura ver e sentir o mundo dos sentimentos; é o pensamento de desprezo daqueles que vêem a religião somente como um recurso dos fracos, que se apegam a divindades inexistentes. Na verdade, quando procuramos conhecer a vontade de Deus, é que descobrimos nossa fraqueza como seres humanos e nisso reconhecemos o valor e a importância do viver, buscando, por isso mesmo tornar o mundo cada vez melhor. As pessoas materialistas não querem saber disso. Intuem, erroneamente, que a religião e o poder dificilmente se conciliam e procuram ignorar a primeira. Mas o problema está no homem, que procura dominar o outro através da força e do poder e não pela religião. Isso, eles procuram ignorar. 

Há certas pessoas do país que querem negar, mas os ensinamentos de Confúcio e Mêncio estão vivos representando a verdadeira ideologia oriental. Tanto no passado, como no presente, existem inúmeros personagens ilustres que seguiram a trilha da religiosidade. Todos, desde o educador, o político, até os empresários, devem saber que a fonte do mal é fruto do materialismo, que não reconhece a validade do caminho da fé ou a existência da força invisível de Deus. Dizemos em palavras que Deus é amor, mas de que tipo seria o amor de Deus? Há a palavra shin-ai (caro, querido) quando nos dirigimos a alguém nosso conhecido. Quando trocamos a letra shin por outras de igual fonema shin-ai (coração – amor); shin-ai (Deus – amor); shin-ai (credo-amor); shin-ai (profundo-amor) podemos vê as maneiras de ser deste amor. 

Igualmente, podemos proceder com a palavra fé (shin-ko). Quando trocamos as letras e escrevemos shin-ko (profunda-colheita), podemos sentir que é importante procurar através das raízes. Portanto, a fé cega não é verdadeira. O Mestre nos ensinou que “para crer é importante começar por duvidar. A dúvida é o principio da crença”. Inicialmente, devemos duvidar e ainda por cima duvidar, até que cheguemos ao ponto em que não há outra saída, senão acreditar. Aí, sim, nascerá a verdadeira fé. Troquei as palavras shin-ko (fé) por shin-ko (profunda-colheita), mas podemos ainda escrever shin-ko (coração-ação) shin-ko (verdadeira-ação), shin-ko (agüentar-ação). Em qualquer caso, está implícita a importância de se visualizar e procurar algo além das coisas palpáveis. As pessoas, muitas vezes, desprezam ou descartam-se de outras, dizendo que “Fulano não Presta”, e não se esforçam para descobrir outros valores que a pessoa possa ter além daqueles que se depreendem numa análise superficial. Calcam-se em fatos como, ”ser muito demorado nas respostas”etc., para essa análise. 

É natural que existam pessoas que reagem mais rapidamente a certo estímulo, e outras que levam mais tempo. Dão preferência ás primeiras e desprezam o resto. Porém, não fazem nenhum esforço em saber por que tal pessoa não está reagindo. Jogam os motivos da “não reação” nas costas do outro e não vêem que em si próprios estão esses motivos. Na verdade, tal fato ocorre porque aquele que quer estimular, não está entendendo ou penetrando no íntimo da pessoa. Se o fizermos fazê-la reagir. Aqui, necessitamos de auto-análise, ou seja, autocrítica. Essa é a atitude de quem tem verdadeira fé. Como podemos esclarecer e resolver os problemas difíceis, quando nos dedicamos a servir a Deus? Para solucionar as aflições que angustiam as pessoas, em especial as que atormentam a família dos membros, devemos como instrumentos dos Ensinamentos do Mestre, não desistir jamais de enfrentá-los. Essa postura é o espelho da verdadeira fé. 

“A causa da infelicidade está na falta de inteligência” são palavras do Mestre. Para aqueles que pensam que são infelizes, para os que não conseguem escapar da infelicidade, qual a inteligência que deverá ser-lhes dada? Se não existir em mim essa inteligência, além de não poder transmiti-la, não poderei orientar nem encaminhar. Porém, ele outorgou-nos esta inteligência abundantemente. Todos os Ensinamentos do Mestre, seus salmos, gestos e atitudes são fontes de inteligência. Não testamos e selecionamos pessoas que, desde o começo, sejam excelentes e caminhem nas trilhas da religião. O caminho da fé esta em nortear todos os que têm espírito de busca em direção á felicidade, vertendo sobre eles todo o nosso amor. As maneiras de transmitir esse sentimento altruístico nos foram ensinados pelo Mestre, palavra por palavra. 

Diversas vezes, ouvimos orientações de Meishu-Sama como esta: “Eu realizo coisas que os outros não fazem. O que os outros podem fazer, deixo para eles fazerem. Se não forem realizados coisas que os outros não podem fazer, não nascerão inventos, nem descobertas, e nem mesmo um novo mundo”. Agora falo de mim mesmo, mas eu não tenho estudo, inteligência ou posição social. Sou um homem que foi criado pobremente. Mas quando, na metade da vida, tive o primeiro contato com os Ensinamentos de Meishu-Sama e pude assim, ministrar o maravilhoso johrei e sentir que isso até eu poderia realizar, a partir daí, despertei para a grandiosidade da Luz de Deus e comecei a caminhar convictamente na estrada da fé. Acreditando nas palavras do mestre, do fundo do coração, o meu verdadeiro caminho foi, vivendo neste mundo materialista, querer realizar o que os outros não podiam. Não “existe pessoa que, antes de iniciá-la, conheça a verdadeira fé”. “Não rejeitar os que nos procuram e não sair no encalço dos que se vão” são palavras de um grande religioso e as conservo como norma de vida. Por exemplo, se alguém me procura, não vou questionar por que, mas através das nossas afinidades, sempre desejo fazer algo que lhe possa ser útil. Procuro colocar a inteligência que recebi em plena ação. Faço com que a pessoa adquira confiança em si, que aumente sua vontade de trabalhar e que a energia que recebeu de Deus se inflame totalmente. A árvore de sarusuberi, durante o inverno, seca, parecendo estar morta, mas, na primavera, volta a brotar. Da mesma maneira, os homens também, cedo ou tarde, despertam. Vim, até hoje, dando assistência aqueles que me procuravam, assumindo seus problemas, qualquer que fosse a sua natureza. Existem muitos que foram desenganados pela medicina, mas, curadas as suas doenças, puderam novamente ser úteis á sociedade. 

Muitos endireitaram, mesmo já tendo sido abandonados pelos pais. Em muitos casos de conflito conjugal, onde o marido ou a mulher tinha algum problema, transmiti a sabedoria que recebi do Mestre e, por incrível que pareçam, todos foram solucionados. Cada uma dessas pessoas, após despertar, foi alcançando a verdadeira felicidade através da fé e, dia a dia, transformou-se em pessoa útil á construção do mundo ideal, ou seja, do Paraíso Terrestre idealizado por Deus. Eu próprio acredito que servir é a missão de que fui encarregado até morrer. Com essa convicção, desejo continuar escrevendo, no plano das realizações, incansavelmente, essas “cem estórias da minha fé”. Se eu fosse escrever sobre todas as pessoas que, mesmo tendo sido rotuladas de pessoas inúteis, eram, na verdade, instrumentos de Deus não conseguiriam terminar o trabalho nem em dezenas de volumes. 


Autor: Revmo. Katsuiti Watanabe



Fonte: Livro/ “Cem Estórias da Minha Fé”
(Fundação Mokiti Okada – M.O. A) – Vol.III
1. Edição – Novembro/ 1986 – São Paulo/SP.
Pág.: (197 a 202)







O Mistério do veio Dourado da Fé 


Em setembro de 1974, tive a oportunidade de participar da comitiva de Kyoshu-Sama, nossa atual Líder espiritual, na sua visita ao Brasil, para conhecer a realidade da Difusão naquele país. Não apenas nas conhecidas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, como em várias outras dessa ampla nação, puderam ver a força da luz que o nosso Mestre lançou e o Ohikari, como indicador da espiritualidade humana. 

A comitiva de Kyoshu-Sama pode ver a grande realidade da fervorosa onda de fé, que avança sem preconceitos de cor, raça, credo ou situação social, não só entre os japoneses ou seus descendentes, mas principalmente entre os brasileiros. Ao sentir na pele que o reflorescimento da Difusão Mundial pregado outrora pelo Mestre, está acontecendo no Brasil, que é o ponto geográfico oposto ao Japão, fui envolvido por uma intraduzível alegria. Essa é uma prova incontestável de que os seus Ensinamentos são também Ensinamentos de salvação para os estrangeiros. Apreciando as nuvens e mares pela janela do avião, no caminho de volta, repentinamente, recordei-me, com nitidez, de um acontecimento ocorrido na primavera de 1952. 
O Sr. Yokitiro Goto, Dirigente da Igreja Zenei, veio, certo dia, procurar-me em Nagoya. Acompanhava-o uma moça de compleição miúda. Dizia ela ser filha de um membro que morava em Yoshikawa, Takayama, na região de Hida. Na primeira olhada, pude sentir algo estranho naquela jovem. O Sr. Goto me disse o seguinte: Nesses últimos meses, ela está possuída por espíritos. Eu esperava melhor, enquanto lhe ministrava johrei, mas continua tomada. Pensei em solicitar johrei ao senhor, deixando-há algum tempo sob os seus cuidados. Ela não era violenta, mas seus gestos e palavras eram descontrolados, não podendo, portanto, deixá-la livre. Como em várias ocasiões tratei de pessoas com encosto espiritual, resolvi ficar com a moça. Dentro de alguns meses, seu estado se tornou bastante animador, tornando-se sociável, voltando-lhe palavras e gestos ponderados e de bom senso. 

O encosto espiritual parecia sanado e, portanto, pedi ao Sr. Goto para fazê-la retornar a Takayama. Porém, em setembro do ano seguinte, o Sr. Goto procurou-me para falar sobre aquela jovem. Perguntando-lhe pelos pormenores, senti que o assunto era de tal natureza que fugia da nossa capacidade, a não ser que se o levasse ao Mestre. A moça, quando voltara para casa, nada teve durante vários meses, mas começou a apresentar novamente sinais de encosto espiritual. Como este se agravara, não se alimentava e nem bebia, o que a reduziu a pele e osso. Demonstrava tal debilidade que parecia estar prestes a morrer. Mesmo assim, ela chamou o Sr. Goto á beira do leito e pediu-lhe: traga-me papel e pincel. O Sr. Goto preparou o material que estava disponível, mas ela não aceitou. Tinha que ser de acordo com a sua vontade. Contentou-se com uma folha de papel que se usa em portas corrediças, colada uma á outra, formando uma grande largura. Levantando-se agilmente, molhou o pincel na tinta e, com grande habilidade e rapidez, desenhou duas montanhas, marcando em uma delas “montanha de ouro” e na outra “montanha de ouro em pó”. E no espaço restante escreveu: Escave este ouro e utilize-o. A caligrafia não lembrava em nada a de uma moça prestes a morrer, mostrando ser a escrita de uma pessoa bem adestrada e já de idade. Terminando, ela ordenou: Leve isto a Meishu-Sama e mostre-lhe. Como o Sr. Goto hesitasse na resposta, modificou a sua maneira e disse: Verão o que acontecerá se não lhe mostrarem. Diante da pressão da moça, que lhe apresentara desenhos que nem realmente pareciam montanhas e achando que seria uma grande bobagem levar ao Mestre, o Sr. Goto não teve outro jeito senão responder-lhe que mostraria o desenho a Meishu-Sama. Aí, a moça acalmou-se e deitou-se, mostrando um sorriso no rosto pálido. Á medida que o tempo passava, começou gradativamente, a tomar as refeições e, pelo que se podia ver, o encosto espiritual cessara. 
Assim me contou o Sr. Goto. Mas, poder-se-ia ignorar esta promessa, feita apenas para escapar de um momento difícil, porque não entendíamos muito sobre fenômenos espirituais? Como tive oportunidade de ir a Hakone, relatei o fato ao Mestre numa entrevista e perguntei-lhe: Como poderemos proceder neste caso? “Traga-me esta moça” foi simplesmente a sua resposta. Imediatamente, comuniquei-me com o Sr. Goto em Takayama. Juntos, os três dirigiram ao Kanzan-tei em Hakone. Ao terminar-mos os cumprimentos preliminares, a moça foi correndo postar-se ao lado do Mestre, chamando-o “Papai”, numa voz bem manhosa. Meishu-Sama, tomando-a nos braços, dirigiu-lhe palavras de carinho e ministrou-lhe johrei por cerca de trinta minutos. 

Então, disse-nos: “Já está bem, podem levá-la embora”. Após a moça e o Sr. Goto terem se retirado, o Mestre me disse: “Aquele espírito é muito velho e, quando o tempo chegar, ele aparecerá a você com uma proposta concreta. Esteja alerta e preste atenção”. Não soube que tivessem ocorrido novos encostos nessa moça e, devido aos afazeres da Difusão, acabei me esquecendo do caso. Embora as palavras do Mestre me parecessem misteriosas, passei a aguardar “O Tempo Certo” e não me preocupei com a resolução do enigma. Um ano após, certa pessoa do Estado de Mie veio me procurar com uma proposta. Existe um veio de minério fabuloso. Não quer comprar os direitos e explorar a mina? Trazia consigo um pedaço de minério do tamanho da cabeça de uma criança. Lembrei-me de que a “montanha de ouro” desenhada pela moça era mais ou menos daquele formato, mas seria isto o que ocorreria no “Tempo Certo”? Se fosse verdade, era bom demais e, por isso, tive uma ponta de dúvida. 

Após me certificar a respeito com outras pessoas, concluí que se tratava de uma fraude. Tempos depois, precisei empenhar-me no desenvolvimento da Agricultura Natural pregada pelo Mestre. Como na época a produção agrícola era centralizada no arroz, a imensidão do arrozal era dito como “ondas douradas” e eu liguei esta denominação á “montanha de ouro em pó” que o encosto espiritual da moça desenhara, tentando traduzir como a intensificação da Agricultura Natural. Porém, foi muito difícil, levar os outros a compreenderem o método da Agricultura Natural e a sua propagação foram lentos. Assim, acabei esquecendo completamente a “montanha de ouro”. 

Lembrar-me deste fato quando tive a oportunidade de visitar o Brasil, revela este outro fato seguinte: A moça do encosto era natural de Hida e sobre esta região tenho ouvido vários comentários do Mestre. Antes de o Japão entrar na Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1939 ou 1940, não havia liberdade de credo e os Ensinamentos de Meishu-Sama foi alvo de repressão por parte das autoridades. Uma vez, ele fora a Hida procurar minérios e ficou na Hospedaria Yunoshima. Na sua volta, contou-nos que nessa estalagem havia uma grande estátua de Daikoku, o Deus da Fortuna. Dizem que ainda são vivas as pessoas de lá que atenderam ao Mestre. Hida tem o formato do Tibet. Na cadeia de montanhas que se entende desde o norte, partindo do Estado de Ishikawa e passando por Hida, até chegar ás altas planícies da Shinano, ponteiam santuários que veneram o Deus Amaterassu. 

Nessa conjunção de fatos, Hida envolve-se numa grande espiritualidade. Além disso, há nas profundas montanhas, uma vila chamada Shimpo e, perto dela, uma mina chamada Kamioka. Entre os habitantes dessa vila, correm lendas bem exóticas. Certa senhora idosa me contou que se alguém for possuído pelo espírito do texugo, fatalmente morrerá. Quando um mineiro descobriu um veio de minério precioso e quis pedir avaliação em Tóquio, vestiu-se para partir, quando então, começaram a lhe adormecer as pernas e os braços. Ele morreu sentado, depois de vários dias de sofrimento. Isso porque há um espírito de dragão protegendo a mina, que não a deixa ser cavada. Deus está escondendo esse veio até o dia em que chegar o tempo certo e essa minha puder ser realmente útil. Portanto, em Hida, está escondido um veio que servirá de eixo para o mundo. Quando pensei no fato do Japão e o Brasil estarem em posição de frente e verso no Globo Terrestre, voltou ao meu coração a estória, do “veio que servirá de eixo para o Globo”. 

Inexplicavelmente, meu filho abraçou a Difusão Mundial pregada pelo Mestre e, para realizá-la não foi para outro lugar senão o Brasil. Principiando pelo fortalecimento das bases da Difusão e visando a um grande progresso, a Expansão Mundial está em vias de se concretizar, ultrapassando diferenças de costume e tradição dos povos. A Terra Brasileira é um imenso rincão ainda inexplorado. Nesta grande terra, pode haver muitos veios de minérios não seria ela a “montanha de ouro” e a “montanha de ouro em pó” desenhado pela moça que tinha o problema espiritual? Sinto que no Brasil ocorrerá algo novo em prol da CONSTRUÇÃO DO MUNDO PARADISÍACO. 

Lembrei-me casualmente das palavras do Mestre: “Quando chegar o tempo”. E creio que se o veio foi escondido por Deus, por Ele será liberado quando o tempo certo chegar. 


Autor: Revmo. Katsuiti Watanabe 



Fonte: Livro/ “Cem Estórias da Minha Fé”
(Fundação Mokiti Okada – M.O. A) – Vol. III 
1. Edição/Novembro/1986-São Paulo/SP. – Pág.: (150 a 156)   


EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (BRASIL)


Bom dia a Todos! 


Meu nome é Adriana Fernandes Pires, sou messiânica há um ano. Pertenço ao Johrei Center Bragança Paulista, Região SP Interior. 

Hoje, gostaria de relatar a todos os senhores, como estou merecendo tornar-me uma pioneira da salvação na vida de muitas pessoas.Sempre fui uma pessoa alegre, rodeada pela família e amigos. Porém, no final de 2008, comecei a sentir um desânimo que não sabia de onde vinha. Era uma dor no peito inexplicável; sentia meu coração apertado e uma tristeza tão profunda que parecia não ter fim. 

Muitas vezes não tinha forças sequer para me levantar da cama, o que fez com que me isolasse de familiares e amigos e, devido a isso, minha família empenhou-se em buscar ajuda médica; foi diagnosticado depressão.

Durante seis meses tive acompanhamento psiquiátrico e tomei medicamentos controlados que me ajudaram naquele momento. No entanto, os sentimentos de vazio e tristeza permaneciam dentro de mim. 

Busquei todo tipo de ajuda, inclusive espiritual, mas tudo que encontrava servia somente de paliativo, pois a tristeza e o aperto no peito sempre voltavam. Em novembro de 2011 durante mais uma crise de depressão, recebi um telefonema de uma amiga que, percebendo na minha voz muita angústia e tristeza, logo se ofereceu para ir até minha casa ministrar-me Johrei. 

Aceitei imediatamente, e ela com muito amor e paciência ministrou-me aproximadamente uma hora de Johrei. Neste momento, senti um conforto muito grande e um alívio na minha tristeza.

Realmente, não imaginava que, a partir dali, iria se iniciar uma grande mudança em minha vida. Logo em seguida, ela me orientou a procurar o Johrei Center para fazer um acompanhamento. 

No dia seguinte, um pouco mais confiante por me sentir melhor, fui ao Johrei Center onde fui recebida por uma missionária que, com muita simpatia e carinho, me orientou a receber Johrei por trinta dias e diariamente assistir ao culto matinal.Passei a ser acompanhada, semanalmente, por um missionário que me orientava e tirava minhas dúvidas; a amiga que me encaminhou me dava forças para continuar e ministrava-me Johrei nos finais de semana.

Depois de duas semanas, graças ao Johrei, já estava me sentindo melhor e muito confiante. Ao término dos trinta dias já me sentia viva e com uma imensa vontade de viver. Nos cultos diários, através dos Ensinamentos lidos, comecei a me identificar muito com Meishu-Sama e, despertou em mim, um sentimento de extrema felicidade: enfim estava voltando à vida! 

Com tudo isso, senti o desejo de expandir essa felicidade para muitas pessoas, e com esse propósito, participei das aulas de princípios messiânicos e no dia 30 de janeiro de 2012, tive a permissão de me tornar messiânica, recebendo o Ohikari (Luz Divina). 

Assumi assim o compromisso diante de Deus e Meishu-Sama de me tornar Seu instrumento na felicidade e salvação de muitas pessoas, uma pioneira da salvação.

Comecei a dedicar às quartas-feiras, no período da tarde, mas como minha vontade de compartilhar essa felicidade e bem estar era muito grande, acabava indo ao Johrei Center todos os dias ministrar Johrei. 

Minha felicidade era visível e, por onde eu ia, contava a experiência da mudança de minha vida e tudo que estava vivenciando na Igreja Messiânica. Assim, tive a permissão de, no ano de 2012, encaminhar 40 pessoas. Além disso, dentre as pessoas que acompanhei, 12 já despertaram para servir e também tiveram a permissão de ingressarem na fé. 

Percebi que, graças ao Johrei e aos Ensinamentos de Meishu-Sama, meu coração, que antes se encontrava na escuridão realmente havia se transformado em sentimentos de claridade, de plena felicidade, na qual atualmente me encontro. Não tomo mais medicamentos e estou curada da depressão.

Após um ano minha vida se transformou, Meishu-Sama me deu uma vida completa. Por intermédio da postura de minha amiga, que ao ver meu estado, logo se preocupou e veio me oferecer Johrei, consegui encontrar um caminho maravilhoso para seguir.

Essa grande amiga se tornou a número um na minha felicidade e, até hoje, me acompanha em todos os momentos, inclusive nas dedicações. Venho seguindo a orientação do presidente mundial, proferida no culto de novembro de 2012, buscando receber todos com muita simpatia e com sentimento de me tornar a número 1 em suas vidas.

Hoje, estar neste sagrado altar, relatando a todos os senhores a minha experiência como pioneira da salvação de 40 pessoas é uma emoção que não tem tamanho.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, e aos meus Antepassados por essa grande permissão. 



Muito Obrigada! 


Adriana Fernandes Pires 


Culto Mensal de Agradecimento 
3 de Fevereiro de 2013 
Solo Sagrado de Guarapiranga/SP 





EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)



Bom dia a Todos!

Meu nome é Walquirya Maria Cuoco de Campos, do Johrei Center Tucuruvi, São Paulo Capital.

Sou messiânica há três meses e hoje quero compartilhar a grande mudança que ocorreu em minha vida através do contato com a Luz Divina do Johrei.

Há três anos, fiquei grávida e, no quinto mês de gestação, aproximadamente, tive um aborto espontâneo. Após três meses desse ocorrido, minha mãe teve um ataque cardíaco e partiu para o mundo espiritual. Logo depois, separei-me de meu marido. Essa seqüência de perdas foi muito difícil para mim, pois, de repente, vi-me sozinha, sem ninguém para me apoiar. 

Passei a descrer de tudo, não quis mais saber de nada e abandonei a religião que seguia desde pequena. Não conseguia e nem aceitava estar passando por toda aquela situação. Uma revolta e uma tristeza muito grande tomaram conta de meus sentimentos.

Além disso, depois de um mês que minha mãe falecera, minha irmã ficou internada durante dez dias devido a uma carga excessiva de estresse. Assim, mesmo não tendo condições psicológicas tive que cuidar dela. Passamos então a morar juntas depois que ela teve alta, porém, ela ainda estava com a saúde bem debilitada. 

Eu dava aula de música, mas não estava trabalhando desde a perda de meu filho. Entretanto, como minha irmã não tinha condições de trabalhar, tive que voltar a procurar emprego para ajudar nas despesas da casa. Depois de passar por alguns temporários, finalmente consegui um emprego em uma escola de música. 

Apesar de amar a música, ia trabalhar sem nenhuma motivação fazendo tudo no automático, pois eu precisava de emprego para o nosso sustento. Em casa vivia em conflitos com a minha irmã e discutíamos só de nos falarmos. Eu já não agüentava mais viver dessa forma, não sabia mais sorrir e caí em depressão, passando a depender de medicamentos para poder dormir.

Tenho uma grande amiga que se tornara messiânica no final de 2011 e vendo esta minha situação sempre me convidava para conhecer o Johrei Center que ela estava freqüentando. Eu muito relutante, não aceitei por diversas vezes o seu convite. Até que em agosto de 2012, não agüentando mais todo sofrimento, já num estado de desesperança e pensamentos cada vez mais destrutivos, finalmente aceitei receber o Johrei como uma última tentativa.

Neste primeiro Johrei, assim que minha amiga levantou a mão, senti como se estivesse me tirando de um nível e me trazendo para outro. Além do alivio, senti muita paz e esperança. Depois desse primeiro Johrei, passei a pedir a ela que me ministrasse mais Johrei. Foi quando ela me convidou para ir ao Johrei Center e desta vez, aceitei. 

Fui até lá em setembro de 2012, e uma missionária me orientou a receber Johrei todos os dias durante um mês. Decidi seguir a orientação dada, já que estava tendo forças e percebendo que, a cada dia, sentia-me melhor. Assim fui me reerguendo e recuperando a minha fé. 

Nesse período tive permissão de receber orientação com a ministra responsável e lhe relatei sobre o conflito que vivia com minha irmã. A ministra pediu que eu fizesse a prática de pequenas ações altruístas em casa, colocando sentimento em tudo que fizesse para minha irmã. Seja ao levar um copo d’água ou cozinhar para ela, desejando que ela fosse verdadeiramente feliz. 

Assim que comecei as pequenas práticas altruístas em casa, o resultado foi imediato. Não acreditei no dia em que cheguei em casa e vi tudo arrumado pela minha irmã. Ela, que quase não fazia nada para me ajudar, agora me auxilia em tudo e, desse modo, não brigamos mais. Posso dizer que vivemos num ambiente de harmonia e tudo isso me traz uma grande felicidade. 

Com toda essa mudança em minha vida e o carinho que recebi, senti vontade de poder também fazer isso por outras pessoas, podendo levar a elas o Johrei e o Messias Meishu-Sama, que me fizeram ver a luz no fim do túnel e voltar a acreditar verdadeiramente em Deus. 

Recebi o Ohikari no dia 24 de novembro de 2012 e, como gratidão a nova vida que recebi, quero agradecer ajudando pessoas que sofrem como eu sofria. Hoje, sinto prazer em dar aulas de música, sinto-me dedicando na coluna de salvação da arte e isso é muito gratificante, pois com minha mudança, as aulas passaram a ter um melhor rendimento. Vejo isso no retorno que meus alunos me dão..consigo sentir que eles realmente ficam interessados na minha aula. Voltei a sentir gosto pela música, que é umas das coisas que mais amo.

Todo lugar que eu vou, todos me perguntam o que foi que eu fiz, pois eu agora estou sorridente, mais alegre, mais aberta e mais bonita. Respondo que foi só receber a maravilhosa Luz Divina do Johrei.

Já estou acompanhando três pessoas que, ao notarem as mudanças ocorridas na minha vida, se interessaram em conhecer o johrei e isso esta me deixando feliz, pois elas já me consideram uma pioneira na salvação em suas vidas. Hoje, após três meses de messiânica, estar neste sagrado altar, tendo a permissão de relatar esse milagre a todos os presentes é uma emoção que jamais pensei viver. 

Com muita gratidão, quero agradecer a Deus e ao Messias Meishu-Sama, aos meus saudosos pais, a minha amiga pioneira da salvação na minha vida e a todos no Johrei Center que me acolheram, me apoiaram e realmente estiveram ao meu lado a todo o momento.


Muito Obrigada 

Walquirya Maria Cuoco de Campos 


Culto Mensal de Agradecimento 
3 de Março de 2013 
Solo Sagrado de Guarapiranga/SP.