sábado, 22 de fevereiro de 2014

MÁSCARAS AFRO-BRASILEIRAS































Fonte: Arte africana-história arte afro-brasileira, esculturas, máscaras
Site: www.sua pesquisa.com/artesliteratura/arte_africana.htm

MOMENTO DE REFLEXÃO / MENSAGENS

A IMORTALIDADE 

Quando se cogita de ensino religioso para crianças, admitem alguns que em tenra idade, não entendem e que se estaria perdendo precioso tempo com tais questões. Alegam que se deve esperar que elas cresçam para que, só então, possam ser perturbadas com idéias de Deus, da imortalidade, da vida espiritual, etc. Contudo, amiúde, elas nos dão mostras que trazem na intimidade tais conceitos e que, quando se lhes fala das questões espirituais, entendem, e muito bem, desde que, naturalmente, se lhes fale com simplicidade. 

Determinado agente de saúde e professor, que trabalhou com crianças infectadas pelo vírus da AIDS, narra uma experiência muito curiosa. Conta que um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com o vírus da AIDS, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver. Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse injetada na corrente sangüínea. O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila que levava nas costas. Algumas vezes, ele precisava também de oxigênio para ajudar na respiração. Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância. Mesmo com a mochila nas costas e arrastando o tanque de oxigênio em um carrinho, ele brincava e corria. Todos os que o conheceram se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava. 

A mãe de Tyler o adorava, mas freqüentemente reclamava da agitação do filho. Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localizá-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio. O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler. Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados. Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte. Ela o confortou dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo, pois breve os dois estariam juntos no céu. Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades e lhe pediu, quase em segredo: "vou morrer logo, mas não estou com medo. Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha." E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu: "é que a mamãe prometeu me encontrar no céu. Como eu tenho certeza que vou brincar quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar." Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia. 

A mensagem da imortalidade se encontra no íntimo de toda criatura, porque todos somos viajores da eternidade pelas existências sucessivas. Recordar aos pequenos que reinicia sua jornada terrena a sua destinação gloriosa de seres imortais, é tarefa que não nos cabe esquecer ou deixar para mais tarde. Podemos providenciar apólices de seguro e herança de muitos bens para os nossos filhos, mas, com certeza, o melhor legado que podemos lhes deixar é a certeza da imortalidade. Com essa certeza, nossos filhos enfrentarão o mundo com outros olhos. A morte deixará de ser a megera que ceifa vidas preciosas. Será vista, ao contrário, como a libertadora das almas, que chega na hora precisa. Nem antes, nem depois. A transitoriedade do corpo físico será melhor entendida, e assim, a infância será aproveitada como o período róseo de folguedos, a juventude como a fase dos grandes sonhos e a madureza como tempo de concretização dos ideais acalentados. 

Tudo como um intenso preparo para a vida verdadeira e imortal de além túmulo, o Destino Final.


Fonte: Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto "Por favor, me ponham uma roupa vermelha", de autoria de Cindy Dee Holnus, inserida na obra Histórias para aquecer o coração, vol. 2, da autoria de Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Site: www.reflexao.com.br




A LIÇÃO DA NATUREZA 

Toda vez que nossos olhos contemplam o espetáculo do nascer e do pôr-do-sol, não podemos deixar de reconhecer a grandiosidade do Criador. Cada vez que mergulhamos a mente no estudo da biologia, descobrindo a perfeição da maquinaria humana, seu intrincado de artérias, veias, vasos, neurônios, tudo tão harmonicamente a trabalhar, rendemos ao extraordinário ser que se esmerou na sua elaboração. Sempre que ouvimos a balada dos ventos nas tardes frias, o ulular cantante na pradaria, o farfalhar das folhas de outono, recordamo-nos que o grande idealizador se chama Deus.
E quando as águas descem dos morros cantando segredos que recolhem por onde passam e se arrojam das alturas ao solo, alimentando lagos, engrossando rios, formando cascatas, lembramo-nos de que o maestro excelso paira acima dos homens. 

Quando a tempestade ruge, a tormenta grita, e a natureza parece enlouquecida, pensamos que Deus está um pouco desatento, em leve cochilo. 

Deus não se repete não se cansa de criar, e a cada momento que o homem aprofunda suas lentes para o interior da terra, o seio dos mares, vai se dando conta de que o pai desceu a detalhes pequenos para que nós, seus filhos, nos sentíssemos felizes neste planeta. Mas como todo pai, ele também providenciou para que aprendêssemos uns com os outros, a fim de crescer com maior rapidez. E a natureza é uma mestra exemplar. Sua lição de serviço desinteressado, paciência, perseverança, se faz presente todos os dias. As flores oferecem perfume e colorido, as árvores ofertam sombra, calor e vida. Serviço desinteressado. A semente adormece no seio da terra e ao se espreguiçar, na época devida, estende brotos, que se tornarão alimento. Paciência e perseverança. 

Para quem tem olhos de ver, até os pássaros ensinam. Conta John Leax que nos dias de inverno ele colocava no comedouro, em seu jardim, sementes, no intuito de que os pássaros ali se alimentassem. Um dia, ele observou que um cardeal de penas desbotadas pelo gelo e pelo frio, pousou e se curvou sobre o comedouro. Mas não bicou nenhuma semente. Através de seu binóculo, John pode observar que o pássaro tinha seu bico machucado, quebrado bem na raiz. Logo mais, dois outros cardeais pousaram ao seu lado. Um de cor viva e outra cinza. Sem pressa alguma, como se possuíssem a paciência infindável de Deus, eles trituraram sementes de girassol e, encostando bico no bico, alimentaram a ave faminta. Nos dias seguintes, e durante o inverno inteiro, todas as manhãs e todas as tardes, o trio chegou ao comedouro, repetindo o processo. Era como um encontro marcado e um compromisso assumido. Uma lição de disciplina e de desprendimento. 

Exercita-te no amor à natureza, que esplende em sol, ar água, árvore, frutos, animais e homens. Deixa-te enternecer pelos convites silenciosos que o pai Criador te faz e dulcifica-te interiormente. O amor dilui a sombra dos sentimentos negativos, imprimindo o selo da mansidão em todos os atos. 

Ama, portanto, tudo e todos. Aprende com a Natureza. 


Fonte: Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. O comedouro, de John Leax, do livro Histórias para o coração 2, de Alice Gray, ed. United Press (somente a história dos cardeais) e cap. 181 do livro Vida feliz, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, ed. Leal (somente os pensamentos). 
Site: www.reflexao.com.br




A MAIS BELA FLOR 

O bosque estava quase deserto, quando o homem sentou-se para ler, embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo. E como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou ofegante, cansado de brincar. Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse cheio de alegria: "Veja o que encontrei!" O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor. 

"Que visão lamentável!" Pensou consigo mesmo. A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume. Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado. Mas ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: "O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei. Toma! É sua." A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali. Então estendeu a mão para pegá-la e disse, um tanto contrafeito: "Era o que eu precisava." 

Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão. E, naquela hora, o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos. A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes..Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim. O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo. Certamente iria consolar outros corações que, embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida. Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade. 

Perguntava a si mesmo como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer. Concluiu que talvez a sua auto-piedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume... E como Deus é misericordioso, permitiu que um garoto, privado da visão física, o despertasse daquele estado depressivo. E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo. E ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa... 

Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca. Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza. Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que "O essencial é invisível aos olhos." 


Fonte: Redação do Momento Espírita com base em mensagem volante, sem menção ao autor 
Site: www.reflexao.com.br






EU PROSSEGUI

EU PROSSEGUI

Aprendi por mim mesmo que tudo que Meishu-Sama previa, acontecia. Logo após a Segunda Guerra Mundial, havia decidido dedicar-me inteiramente á Obra Divina e contei isto a Meishu-Sama. Ele ficou muito contente em saber de meu propósito e disse: “Afinal você se decidiu! Entre em ação e Deus o ajudará”. Comecei ministrando johrei e nada mais fazia para ganhar a vida. Decorridos três anos, havia perdido quase tudo que possuía. Meu marido havia sido Oficial da Marinha e, finda a guerra ele deixou de receber vencimentos.

Certo dia, Meishu-Sama perguntou-me como estávamos conseguindo viver. Jamais pronunciara qualquer palavra de queixa ou preocupação, nem mencionaria nossas dificuldades financeiras. Assim, por que havia ele me inquirido sobre isso? “Oh, estou dando um jeito” disse-lhe. Está bem, então. Prossiga no seu trabalho. Você será bem sucedida, respondeu Meishu-Sama. Daquele mês em diante uma quantidade impressionante de pessoas começou a me procurar para receber johrei e meus problemas foram sendo solucionados. Compreendi, então que Meishu-Sama podia ver o interior de tudo e de todos e não havia necessidade de lhe pedir ajuda.

(Um Ministra)

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(55)




MEISHU-SAMA SABIA QUE O JAPÃO SERIA DERROTADO 


Durante a segunda Guerra Mundial, meu marido estava servindo na marinha como Oficial. Assim que começou a guerra a Marinha Japonesa venceu uma batalha que se travou na costa da Península Malaia e houve até um desfile para celebrar. Fui a Meishu-Sama para manifestar o meu contentamento pela vitória. 

Meishu-Sama disse-me: “Desta vez nossa Marinha venceu, mas perderá no futuro”. Senti-me magoado por suas inesperadas palavras, pois meu marido era comandante na área de Saigon e toda a nação estava inebriada pela vitória. Meishu-Sama, contudo continuou: “Até que nosso País seja derrotado nesta guerra, ele jamais se tornará o verdadeiro Japão”. 

(Uma Ministra) 

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP
Pág.(56)

O PRESSÁGIO DO PINHEIRO

O PRESSÁGIO DO PINHEIRO

Em Outubro de 1949, dois anos após haver decidido dedicar-me inteiramente ao Plano da Obra Divina, repentinamente morreu um pinheiro em meu jardim por motivo desconhecido. Foi tudo tão rápido que eu e minha mãe começamos a supor que houvesse uma razão de ordem espiritual. Talvez a árvore tivesse sido sacrificada para evitar algum infortúnio que deveria recair sobre nós.

Contamos o sucedido ao nosso Ministro que se incumbiu de ouvir a orientação de Meishu-Sama. Por ocasião do primeiro Culto que o seguiu se realizou na Sede Geral, ele comentou o acontecimento com Meishu-Sama. “Um pinheiro do jardim de um de nossos membros morreu de repente. Gostaria de saber se há algum significado espiritual nessa ocorrência”? Meishu-Sama respondeu: “O fato ocorrido com o pinheiro tem relação com o destino do dono da casa. Indica que algum problema pode ocorrer com ele. Sua casa tem a Imagem da Luz Divina? “Sim”, sustentou o Ministro, eles tem em casa a Imagem da Luz Divina e todos da Família são membros de nossa Igreja? Eles estão dedicando-se á obra Divina? Perguntou Meishu-Sama. “Sim”, informou o Ministro. Eles estão e um de seus filhos um jovem dedica sua vida á Obra.

Quantas pessoas eles já conseguiram encaminhar á nossa igreja? Perguntou Meishu-Sama. Quase duzentas, foi a resposta. Então tudo correrá bem para a Família, assegurou Meishu-Sama. Nada há a temer. Lembre-se, contudo de que existe um profundo significado espiritual na ocorrência. Fui rápido para casa e transmiti as palavras de Meishu-Sama á minha mãe, acrescentando: “Não precisamos nos preocupar, pois Meishu-Sama informou ao nosso Ministro que tudo correrá bem. Entretanto, de certa forma não consegui evitar inteiramente uma pequena inquietação em minha mente. Meu pai havia sido transferido para a cidade de Kannon-ji, em Shikoku, como Gerente da Filial da Fábrica, da qual era empregado. Ele só passava conosco uma ou duas vezes por mês e vivíamos sempre preocupados por ele estar tão distante.

Alguns dias depois ele chegou. Quase morri outro dia, disse-nos. Ficamos assustados com a confirmação de nossos temores. Ás duas horas da tarde do dia 11 de Novembro, contou meu pai que havia programado voltar ao escritório central em Osaka pelo navio Mishima-maru da Companhia de Navegação Koto-Kaiun. Havia comprado passagem e arrumado as malas. Estava descansando em seu quarto após o almoço, quando chegou um emissário da Fábrica, pedindo-lhe que ficasse para participar da reunião que se realizaria naquela noite. Meu pai esquivou-se do convite, alegando que compareceria á próxima reunião sem falta, mas a pessoa continuou insistindo para que ele ficasse. Diante disso, ele finalmente concordou em adiar sua viagem ao escritório central.

Na manhã seguinte, meu pai sentiu um calafrio percorrer sua espinha quando leu o Jornal do dia. Continha uma notícia sobre um acidente marítimo: O Mishima-maru, navio em que deveria ter viajado, havia naufragado em Ushimado, ao largo da Ilha de Shodo e todos a bordo tinham perecido. Toda nossa Família compreendeu, então que as palavras de Meishu-Sama em relação ao caso do pinheiro transmitiam a Sabedoria Divina. Meu pai, que estava destinado a morrer, havia sido salvo pela Divina Providência. Se não tivéssemos ingressado na Igreja e compreendido a importância de prestar serviços á Causa de Deus, que teria sucedido? Meu pai teria morrido e todos nós iríamos sofrer muito. 

A graça alcançada levou-nos á conclusão de que o servir constitui nossa verdadeira salvação. Ficamos também suficientemente alertados para o fato de que as palavras de Meishu-Sama transmitiam a Sabedoria Divina e que o poder canalizado por ele era Luz de Deus para salvar a humanidade. Nós nos comprometemos novamente a trabalhar com maior dedicação ainda para a Obra Divina. 

(Um Ministro)

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág. (50/52)




ELE ME ACONSELHOU A MUDAR 

Meishu-Sama mandou-me a Morioka em 1936 para a Expansão da Obra Divina. Pouco tempo depois me mudei dali para Kamaishi, onde ficava bastante ocupado a ministrar johrei em muitas pessoas (de cinqüenta a sessenta por dia) Em fins de 1939, Meishu-Sama disse-me: mude-se! Saia de Kamaishi! Será devastada pelo fogo em futuro próximo. Mude-se “o mais depressa possível, ou para Ishinomaki ou para Ichinosek”. Na realidade, não desejava sair de kamaishi, pois minha missão de Ministro estava indo bem e em bom ritmo de expansão, mas uma vez que Meishu-Sama me havia prevenido decidi finalmente a mudar-me, e assim fui para Ichinoseki. Dois anos mais tarde começou a Segunda Guerra Mundial e a cidade de Kamaishi foi bombardeada duas vezes por navios de guerra. 

Durante o segundo ataque toda a cidade foi completamente destruída. O que teria acontecido comigo se lá permanecesse? Nunca poderei saber, mas posso imaginar. Fiquei a pensar que Meishu-Sama sabia de há muitos que a guerra irromperia e que causaria a destruição daquela cidade pelo fogo. Ainda que algumas pessoas digam que não acreditam no que Meishu-Sama dizia e nem o consideram um homem inspirado por Deus, quanto a mim estou inteiramente convencido. 

(Um Ministro) 

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 
Pág.(54)

MEISHU-SAMA TINHA RAZÃO

MEISHU-SAMA TINHA RAZÃO

No final do mês de Julho de 1945, recebi um bilhete, que dizia: “Regresse á sua unidade no Regimento Utsunomiya no dia 15 de Agosto ás 13h00minhs”. Procurei imediatamente Meishu-Sama: “Não, você não deve ir” retrucou. Eu sabia que tinha que me apresentar, pois não havia alternativa, por isso falei categoricamente: “Nada posso fazer, tenho que ir!” Você vai se apresentar, Meishu-Sama respondeu, mas você não será necessário. Não entendi bem o que eu queria dizer.

Ao meio-dia de 15 de Agosto, quando me dirigia á minha unidade, aproveitei para visitar um amigo. Quando entrei em sua casa, encontrei-o imóvel em frente do rádio ouvindo uma estação. Intrigado com o que pudesse ter acontecido perguntei o que se passava. Disse-me: “O Imperador em pessoa anunciou o fim da guerra”. Um pouco confuso fui ao Quartel do Regimento, conforme determinaram. Lá me informaram que como a guerra havia terminado não mais se fazia necessária minha apresentação, podendo assim voltar para casa. Logo que regressei, procurei Meishu-Sama para dizer-lhe que havia retornado. E Meishu-Sama: “Está vendo? Você não foi necessário afinal”. 

Ele sempre dizia: “Há um profundo significado em tudo que digo ou faço”. Pela primeira vez essas palavras soaram para mim e tocaram o fundo de meu coração. 

(Um Ministro)

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) – Pág.(44/45)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.





SALVO POR UM SOFRIMENTO


Em 1943, eu era oficial da Marinha, quando o submarino em que servia foi atingido por uma bomba. Fui lançado da torre e fiquei ferido. Voltei para casa, recebi johrei do Ministro Responsável por nossa igreja e já estava quase recuperado na Primavera de 1944, acompanhei o Ministro á visitar Meishu-Sama em Hakone. Aguardava ansiosamente o dia em que estaria completamente bom novamente. 

Logo que Meishu-Sama nos viu, disse em tom sobre: “Você iria perder a vida” Porque teria Meishu-Sama dito tal coisa? Como até aquele momento eu não sabia ao certo quem ele era e o que representava, não dei muita importância ás suas palavras. Naquela noite o Ministro me disse: “Você melhorou muito com o johrei. Entretanto, ao invés de ser grato, você está muito impaciente desejando ser logo curado. Meishu-Sama pode sentir isso em sua mente de imediato e quis dar-lhe um aviso”. 

Ele passou toda aquela noite esforçando-se numa tentativa de corrigir minha maneira de pensar. Desde então, meu professor passou a dar-me aulas diárias sobre gratidão e muitos outros assuntos espirituais, e comecei a procurar por em prática minha fé. Contudo, meu estado físico não melhorou o bastante que me permitisse retornar ao meu posto. Finalmente chegou o dia 15 de Agosto e com ele o fim da guerra. Depois de firmado o tratado de paz, meu estado físico começou a melhorar rapidamente e acabei ficando completamente curado. 

Somente depois de ficar bom de tudo, é que compreendi o que Meishu-Sama queria dizer-me na frase: “Você iria perder a vida”. Com isso desejou comunicar-me que, se eu houvesse me restabelecido logo, teria sido morto, provavelmente no campo de batalha de Okinawa. Deus manteve-me na situação de ferido até o fim da guerra com o feto de preservar-me para sua Divina obra preparando-me para servir, melhorando minha sensibilidade espiritual. 

Agora entendo que Deus manifestou seu grande amor através daquele fato e o meu coração transborda de gratidão a ele e a Meishu-Sama. Desde então tenho estado inteiramente devotado ao trabalho da Obra Divina. 

(Um Ministro) 

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 
Pág.(46/47)

EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN


O meu salário sofreu um aumento e também fui transferida para outro posto de trabalho.”

A partir do momento em que passou a participar da construção da segunda etapa da Escola de Agricultura Natural Mokiti Okada venceu o sofrimento da pobreza e hoje trilha o caminho da prosperidade. 

Sou membro e dedico na área do Saguestu. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola no dia 23 de Dezembro de 2003 por intermédio do meu irmão, também membro. Antes de frequentá-la eu sofria com doenças, dificuldades financeiras, conflitos e assaltos constantes. Nessa época, o meu marido não trabalhava e eu vendia no mercado informal. O dinheiro que ganhava não chegava para sustentar a família, muito menos para custear uma viagem para visitar os familiares na província. Além disso, convivíamos com outro problema sério: sempre que comprávamos um electrodoméstico éramos assaltados e os gatunos o levavam.

Compadecido com esse sofrimento, o meu irmão encaminhou-me à Igreja Messiânica, onde fui orientada a: receber 10 Johrei por dia; dedicar na limpeza do banheiro; peregrinar aos locais de maior Luz, designadamente à Sede Central de África, ao Polo de Agricultura Natural de Bom Jesus e, mais tarde, ao Solo Sagrado de Cacuaco; assitir aos Cultos e fazer o Auto-Exame da Fé. Cumpri-as sem nenhuma dificuldade e, com apenas um mês de recebimento de Johrei, os problemas de saúde e alguns conflitos desapareceram. Também o meu marido conseguiu um emprego, mas, como o seu salário era baixo, a dificuldade financeira persistiu.
Apesar disso, reconheço ter notado algumas mudanças, o que me levou a tomar a decisão de me tornar membro, para melhor servir à Obra Divina com o recebimento do Ohikari.

Passados quatro anos, o meu sobrinho convidou-me a fazer uma dedicação de limpeza no seu local de trabalho. Como a limpeza abarcava uma extensa área e havia muito lixo, a dedicação durou três dias.

Passado algum tempo, o meu sobrinho foi a minha casa levar uma quantia em dinheiro, referente ao trabalho que havia feito. De um momento para o outro me chateei com ele, dizendo que desejava trabalhar em tempo integral e não como trabalhadora em regime ocasional apenas. Nessa época ainda não vigorava a directriz sobre limpeza nos locais alheios à Igreja.

Alguns dias depois, ele convidou-me para um emprego numa empresa, para trabalhar como Encarregada de Limpeza. Aceitei o convite prontamente e comecei a trabalhar, contudo, o salário era tão baixo que me deixava desmotivada.

Fui pedir orientação ao Responsável da Unidade Religiosa que, por sua vez, me orientou a praticar o dízimo correctamente. Cumpri com a orientação e, para a minha alegria, no sexto mês, o meu salário sofreu um aumento e também fui transferida para outro posto de trabalho, com os salários ajustados à nova ocupação, direito a um subsídio de alimentação e transporte.

No mês de Novembro de 2013, no Culto de Gratidão do Johrei Center Rocha Pinto, o Ministro e Coordenador falou sobre o donativo de construção da segunda etapa da Escola de Agricultura Natural Mokiti Okada. Lembrei-me, então, que havia assumido um compromisso de participar da construção da referida escola.

Peguei no valor que estava a juntar para a compra de um terreno, fiz o donativo de construção e recebi a imagem de Kanon.
Após uma semana, o meu marido, que havia deixado de dedicar na Igreja Messiânica há nove anos, voltou às suas dedicações.
Na empresa, ajudei um cliente a recuperar a diferença do valor depositado a mais na compra de uma mercadoria e, como gratidão, ele ofereceu-me uma quantia bastante significativa. Vendo que o valor era de facto bastante considerável e que eu nunca havia recebido antes uma soma de dinheiro tão grande, reparti-a com o meu colega.

Como resultado, redobrei em cerca de catorze vezes o valor inicialmente proposto por mim, para doação na construção da escola agrícola. Desse modo, materializei o dízimo e o donativo de construção para agradecer a tamanha graça. A empresa deu-nos também o décimo terceiro mês e o subsídio de Natal, coisa que não acontecia há três anos. Assim, aprendi que quando fazemos o esforço máximo sem segundas intenções, Deus concede-nos graças inesperadas. Comprometo-me em peregrinar ao Solo Sagrado de Guarapiranga, no Brasil e já materializei o respectivo donativo.

Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, encaminhei 50 pessoas, das quais, oito tornaram-se membros. Tenho uma horta-caseira, cuido de duas casas de frequentadores, faço o dízimo correctamente, assim como o donativo de construção e o donativo diário.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação. 

Muito Obrigada.

Regina Jorge Vuete
Johrei Center Rocha Pinto
05/01/2014
Luanda - Angola





EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN

“Aprendi que precisamos ser humildes na execução das nossas tarefas e trabalhar em equipa”

Patrick Katoti tornou-se messiânico em 1996, mas ficou 13 anos afastado da fé. Retornou em Abril de 2011, fez uma reflexão profunda, e resolveu servir a Deus. Foi designado para trabalhar profissionalmente em Serra Leoa em Setembro de 2010, onde levou a fé messiânica, legalizando a Igreja tanto no país, como na Libéria e no Guiné Conackry. Em dezembro de 2012, quando terminou a sua missão profissional, já havia 270 membros em Serra Leoa, 35 na Libéria e 4 no Guiné Conakry.Sem contar os mais de 400 frequentadores divididos nestes países, incluindo 7 na República do Quênia.


Sou missionário e dedico no Johrei Center São Francisco de Assis. Resido no Município de Kilamba Kiaxi, bairro Simione Mucune. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em 1996. Não tinha problema aparente. Mas começei a receber 10 Johrei por dia; ler os Ensinamentos de Meishu-Sama e recebi o Ohikari para levar a luz do Johrei para outras pessoas. 

Na época, trabalhava no Programa das Nações Unidas para a ajuda humanitária, PAM. Passados alguns meses, tive um sonho em que uma multidão tentava agarrar-me e acordei com um grande estrondo: o Ohikari, que estava pendurado no prego, explodiu, espalhando-se em fragmentos pela sala. Fiquei assustado, decidi afastar-me da Igreja e comecei a questionar a divindade de Meishu-Sama.

Foram 13 anos, em que deambulava de país a país, para concluir a minha formação. Filiei-me numa outra congregação religiosa, contribuindo para a construção da mesma. De recordar que aonde quer que fosse, ao visitar lugares sagrados ou outros similares tinha uma visão da imagem de Meishu-Sama, com as mãos abertas. Em cada uma, havia escrito em inglês: missão e responsabilidade. Isso aconteceu no Monte Quilimanjaro, na República do Quênia e em Israel, no lugar onde se supõe haver nascido Jesus Cristo.

Esse tempo todo fui questionando, sem ter resposta. Quando o Ministro Filipe Tuta Tuta, que me encaminhou, chegou da República da Zâmbia em Março de 2011, percebi que ele nunca ficava sozinho em casa. Era um entra e sai de pessoas buscando orientação, que cheguei a pensar: “O kota já virou quimbandeiro e nem tempo para a família tem.”

Nesta altura, como fui suspenso no serviço sem motivo, ele convidou-me a regressar para a Igreja. Decidi visitar a Sede Central de África e fiquei extasiado com a beleza que encontrei.Em Abril de 2011, apresentou-me no Johrei Center São Francisco de Assis, onde fui orientado a: receber 10 Johrei por dia; manter a flor de luz em casa; fazer o Sorei-Saishi do meu pai; fazer donativo de construção; cultuar os antepassados; encaminhar pessoas à igreja; participar das assistências religiosas; e fazer uma horta caseira.

Não tive dificuldades para cumprir com as orientações e no mesmo mês tive a permissão de me outorgar.

Depois de fazer a reflexão profunda, decidi aprofundar com um donativo especial para a construção e no encaminhamento. Foi aí que fui convocado para uma reunião no serviço onde me comunicaram as causas da minha suspensão, até então desconhecidas para mim, e foi instaurado um processo disciplinar.

Comuniquei a responsável, que me orientou a agradecer com um donativo especial porque estava a purificar para receber uma tarefa maior e realizar o que mais agrada a Deus: o encaminhamento de muitas pessoas à fé.Comecei a buscar pessoas conhecidas que estavam a sofrer e trazia para a responsável atender. Tanto no Centro de Aprimoramento como na unidade religiosa, encaminhava pessoas. Durante quinze dias, fiz essa dedicação não para resolver a situação, mas para elevar os meus antepassados no Mundo Espiritual e agradecer a decisão que saísse daquele processo, independente de qual fosse. Quinze dias depois fui chamado no serviço e comunicado que havia sido decidido pela minha expulsão compulsiva.

Ao comunicar à responsável o resultado, ela disse-me: ”Tudo que Deus faz está bem feito. Por alguma razão, Meishu-Sama não quer que continues naquele lugar, portanto vamos agradecer o resultado.”

Resultado: na antiga instituição, fui chamado para que devolvesse os papéis da expulsão, porque juridicamente não estava correcto e, para minha surpresa, três semanas depois fui convocado por uma instituição das Nações Unidas, para assumir o cargo de representar a UNICEF na República da Serra Leoa, com um salário superior ao da antiga instituição onde trabalhava e seguro de saúde para toda a família.

Em Setembro 2010, me desloquei para a República da Serra Leoa como funcionário das Nações Unidas, e também como representante do Messias Meishu-Sama. Assim, ganhei a permissão de, quatro meses depois, encaminhar os primeiros 30 novos Membros, sendo um da República da Libéria. Todos eles foram outorgados em Março de 2012 pelo Ministro Filipe Tuta Tuta, a quem eu convidei a visitar a República da Serra Leoa.

Em Maio de 2012, convidei-o novamente para realizar uma segunda cerimônia de outorga. Dessa vez, para 217 pessoas com o Ohikari e 4 Shoko, sendo 24 de Freetown, 29 do Makeni, 34 da Monróvia e 30 de Gendema.

Na terceira visita do Ministro Filipe Tuta Tuta, foram outorgados 153 novos membros, sendo: Kenema – 86 pessoas, Freetown – 43, Gendema – 14, Makene – 8 e Bo – 2.

Até o término da minha Missão em Dezembro 2012, já tínhamos na Serra Leoa um total de 270 membros: Freetown – 87, Kenema – 86, Makene – 51, Gendema – 44 e Bo – 2. Na Libéria, tínhamos 35 membros e no Guiné Conakry, 4. Tínhamos também cerca de 351 frequentadores na Serra Leoa, 56 na Libéria e 10 no Guiné Conakry. Na República do Quênia, tínhamos 7 frequentadores, que aguardavam pela formação em Agricultura Natural. Também legalizei a Igreja Messiânica em Serra Leoa, Guiné Conackry e na Libéria, e agora a nossa Igreja está reconhecida nestes países.

Estou muito agradecido por saber que o Presidente da Igreja Messiânica Mundial de África visitou a Serra Leoa e inaugurou o primeiro Johrei Center na cidade de Freetown.Aprendi com essas experiências, que nós somos somente instrumentos do Messias Meishu-Sama, que não podemos fazer as coisas com vaidade e presunção, porque é Deus que nos está a utilizar. Que precisamos ser humildes na execução das nossas tarefas e trabalhar em equipa. Por isso, o meu compromisso é cada vez mais ficar atento aos sinais do Mundo Espiritual, para ganhar a permissão de participar na formação dos 100 mil Membros, na construção da Escola de Agricultura Natural e na formação do Elemento Humano na África e no Mundo.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão de reingressar na fé messiânica. Aos ministros, responsáveis, membros e frequentadores que, directa ou indirectamente, me ajudaram no evoluir na fé, ofereço a minha eterna gratidão.

Muito Obrigado.

Patrick Chingumbe Katoti
Johrei Center São Francisco de Assis
Luanda - Angola
05/01/2014