sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Altares: Johrei Center da Igreja Messiânica Mundial de alguns Estados do Brasil

 Altar Johrei Center Garcia - Sede Regional - Salvador/BA.
Altar Johrei Center Garcia -Sede Regional -Salvador/BA.
Altar Johrei Center Dias D'Ávila
Região/ Inter - Municipal / BA.
Altar Johrei Center Maria das Graças/ Rio de Janeiro

Altar Johrei Center Vila Valqueire/ Rio de Janeiro
Altar Johrei Center Vila Valqueire / Rio de Janeiro
Altar Johrei Center Leme / Rio de Janeiro

Altar Johrei Center Cidade dos Funcionários/Fortaleza
Altar Johrei Center Cidade dos Funcionários/Fortaleza
Altar Johrei Center Ponta Grossa/ Paraná

Altar Johrei Center Macéio
Altar Johrei Center Macéio

Altar Johrei Center Interlagos/ São Paulo
Altar Johrei Center Santos/ São Paulo
Altar Johrei Center Santos / São Paulo
Altar Johrei Center Santos/São Paulo
Núcleo do Johrei Santos/ São Paulo
Altar Johrei Center Sergipe

Altar Johrei Center Sergipe 
Altar Johrei Center Porto Alegre/RS.

Altar Johrei Center Piauí


Altar Luz do Johrei /Rio de Janeiro

Altar Núcleo de Johrei Parque 10
Manaus/Amazonas
Altar Johrei Center Rocinha / Rio de Janeiro
Ikebana do Altar Johrei Center Rocinha/ Rio de Janeiro
Altar do Johrei Center Macapá / Amapá












Altares: do Lar (Luz Divina) de alguns Membros da Igreja Messiânica Mundial

Altar da Família: Maria Galdina da S. Barbosa - Salvador/BA.
Altar da Família : Maria Galdina da S. Barbosa - Salvador/BA.

Altar da Ex- Escola da Academia de Ikebana Sanguetsu
Salvador/BA.

Altar da Família: Iracema M. da Silva - Rio de Janeiro

Altar da Família: Miriam Chiba - Japão

Altar da Família: Thiago Fonseca - Taquatinga /Brasilia


Altar da Família: Roberto M. Oliveira - Manaus/ Amazonas



Altar da Família: Menezes Vargas Janssen/ Alemã
(Einweihung- Hausaltar Hannover ) Alemanha


Altar da Família: Rosa Maria Wagner /Alemã
(Wien, Osterreich) Alemanha 

A ORAÇÃO DO PAI -NOSSO



A ORAÇÃO DO PAI-NOSSO 

“Não recebi nada do que queria. Recebi tudo que precisava. Minhas preces foram atendidas!”

Você já se deu conta de quantas pessoas rezam diariamente a oração do Pai-Nosso? O Pai-Nosso é uma oração universal, utilizada com algumas variações, por pessoas de diferentes religiões. Se, quando disséssemos “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”, nosso pensamento estivesse realmente voltado para a entrega a Deus, permitindo que ele decidisse o que é melhor para todos. Quantas coisas seriam diferentes, mais naturais, e com mais resultados positivos! O problema é que “entregamos” a Deus. Mas no fundo, no fundo, esperamos que ele tenha a mesma vontade da gente, não é? Funciona mais o “seja feita a minha vontade, assim na terra como no céu”, por que temos apego no nosso ego. 

Quantas vezes procuramos realmente a vontade de Deus em nossos pedidos? E quantas vezes aceitamos o resultado? A oração tem imenso poder quando proferimos cada palavra em seu sentido mais profundo. Proponho agora que você reze o Pai-Nosso, parando a cada frase e procurando levar para o consciente o significado do que está dizendo ao orar. 


Pai nosso, que estais no Céu, 
Santificado seja o Vosso nome 
venha a nós o Vosso Reino,
Seja feita a Vossa Vontade, 
Assim na Terra como no Céu
O pão nosso de cada dia 
Nos daí hoje, 
Perdoai as nossas dívidas,
Assim como perdoamos aos nossos devedores,
E não nos deixeis cair em tentação, 
Mas livrai-nos do mal.
Amém. 

Quando pedimos que seja feita a Vontade de Deus, estamos dizendo que aceitamos essa vontade. E aceitar a Vontade de Deus é não desejar que nossa vontade se sobreponha a dele. Ás vezes, quando pedimos algo a Deus em oração, ele satisfaz nosso desejo mas não na forma como esperamos, e sim na forma da qual precisamos.  




Fonte: Livro/ “Seja lá o que Deus quiser”
(Caminho para o sucesso e a felicidade)
Editoria: Antiqua/2005 – São Paulo/SP
Autor: Koji Sakamoto
Págs.: (47/48/50)




ORAÇÕES PELA PAZ NAS MAIS DIVERSAS RELIGIÕES


“Como a abelha que colhe o mel de diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência das diversas escrituras e vê somente o bem em todas as religiões”. (Mahatma Gandhi) 




1. Oração Hindu pela Paz 

Ó Deus, leva-nos do irreal para o real. Ó Deus, leva-nos da escuridão para a luz. Ó Deus, leva-nos da morte para a imortalidade. Shanti, Shanti, Shanti a todos. Ó Senhor, Deus Todo Poderoso, que haja paz nas regiões celestiais. Que haja paz sobre a Terra. Que As águas sejam apacentadoras. Que as ervas sejam nutritivas, e que as árvores e plantas tragam paz a todos. Que todos os seres benéficos tragam-nos a paz. Que a Lei dos Vedas propague a paz por todo o mundo. Que todas as coisas sejam fonte de paz para nós. E que a Vossa paz possa trazer a paz a todos, e a mim também. 

2. Oração Budista pela Paz 

Que todos os seres, de todos os lugares, afligidos por sofrimentos do corpo e da mente sejam logo libertados de suas enfermidades. Que os temerosos deixem de ter medo e os agrilhoados sejam libertos. Que o impotente encontre força, e que os povos desejem a amizade uns dos outros. Que aqueles que se encontram no ermo sem caminhos e amedrontados – as crianças, os velhos e os desprotegidos sejam guiados por entes celestiais benéficos, e que rapidamente atinjam a condição de Buda.


3. Oração Jainista pela Paz 

A Paz e o Amor Universal são a essência do Evangelho pregado por todos os Seres Iluminados. O Senhor disse que a equanimidade é o Dharma. Perdôo a todas as criaturas e que todas as criaturas me perdoem. Por todos tenho amizade e por nenhuma criatura inimizade. Sabia que a violência é a causa raiz de todas as misérias do mundo. A violência é de fato o nó que aprisiona. “Não ofenda nenhum ser vivo”. Este é o caminho eterno, perene e inalterável da vida espiritual. Por mais poderosa que seja uma arma, ela sempre pode ser sobrepujada por outra; mas nenhuma arma pode ser superior á não-violência e ao amor.

4. Oração Maometana pela Paz 

Em nome de Allah, o benéfico, o misericordioso.Graças ao Senhor do Universo que nos criou e distribuiu em tribos e nações. Que possamos nos conhecer, sem nos desprezarmos uns aos outros. Se o inimigo se inclina para a paz, incline-se você também para a paz, e confia em Deus, pois o Senhor é aquele que ouve e conhece todas as coisas. E entre os servos de Deus, Cheios de Graças são aqueles que andam sobre a Terra em humildade, e quando nos dirigimos a eles dizemos “PAZ”.


5. Oração Sikh pela Paz 

“Deus nos julga segundo nossas ações, não de acordo com o traje que nos cobre: a verdade está acima de tudo, mas ainda mais alto está o viver em verdade. Saibam que atingimos a Deus quando amamos, e a única vitória que perdura é aquela que não deixa nenhum derrotado.”

 6. Oração Bahai’ pela Paz 

Seja generoso na prosperidade e grato na adversidade. Seja justo ao julgar e comedido ao falar. Seja uma Luz para aqueles que caminham na escuridão, e um lar para o forasteiro. Seja os olhos para o cego e um guia para os errantes. Seja um sopro de vida para o corpo da humanidade, orvalho para o solo do coração dos homens, e seja a fruta da árvore da humildade.


7. Oração Shintoísta pela Paz 

Embora as pessoas que vivem do outro lado do oceano que nos rodeia, eu creio, sejam todas nossos irmãos e irmãs, porque há sempre tribulação neste mundo? Porque os ventos e as ondas se levantam no oceano que nos circunda? Desejo de todo coração que o vento logo leve embora todas as nuvens que pairam sobre os picos das montanhas.


8. Oração dos Nativos Africanos pela Paz 

Deus Todo Poderoso, Grande polegar que ata todos os nós, trovão que ruge e parte as grandes árvores; Senhor que tudo vê lá de cima, que vê até as pegadas do antílope nas rochas aqui na Terra, Vós sois aquele que não hesita em responder a nosso chamado. Vós sois a pedra angular da Paz.

9. Oração dos Nativos Americanos pela Paz 

Ó Grande Espírito de nossos Ancestrais, elevo meu cachimbo a Ti. Aos teus mensageiros, os quatro ventos, e á Mãe Terra, que alimenta seus filhos. Dê-nos a sabedoria para ensinar nossos filhos a amarem, respeitarem e serem gentis uns com os outros, para que possam crescer com idéias de paz. Que possamos aprender a partilhar as coisas boas que nos ofereces aqui na Terra.


10. Oração Parse pela Paz


 Oramos a Deus para erradicar toda a miséria do mundo: que a compreensão triunfe sobre a ignorância, que a generosidade triunfe sobre a indiferença, que a confiança triunfe sobre o desprezo, e que a verdade triunfe sobre a falsidade.


11. Oração Judaica pela Paz 

Vamos subir a montanha do Senhor, para que possamos trilhas os caminhos do Mais Alto. Vamos forjar arados de nossas espadas, e ganchos de poda com nossas lanças. Uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão a guerra novamente. E ninguém mais sentirá medo, pois isto falou o Senhor das Hostes.

12. Oração Cristã pela Paz 

Benditos são os que fazem a paz, pois eles serão chamados Filhos de Deus. Pois eu lhes digo: ouçam e amém os seus inimigos, façam o bem aos que te odeiam, abençoem aqueles que te maldizem, orem pelos que te humilham. Aos que lhes batem no rosto, ofereçam a outra face, e aos que lhes tiram as vestes, ofereçam também a capa. Dêem aos que pedem, e aos que tomam seus bens, não os peça de volta. E façam aos outros aquilo que quiserem que os outros façam a vocês.

OBS: As Sementes da Paz representam as 12 Orações pela Paz feita em Assis, Itália, no dia da Oração pela Paz Mundial durante o Ano Internacional da Paz das Nações Unidas em 1986. As Orações foram levadas aos Estados Unidos e deixadas aos cuidados das crianças da Life Experience School. A distribuição das Sementes da Paz é um Projeto para servir o Mundo. As Orações pertencem á humanidade. 


Site: www.caminhosdeluz.org/A-209.htm














Missão de Vida



MISSÃO DE VIDA 

Em Maio/2000 Revmo.Tetsuo Watanabe (Presidente Mundial da Igreja Messiânica) em entrevista a uma revista falou sobre o difícil início da Igreja no Brasil e seus planos para o futuro. 


O senhor veio para o Brasil com o objetivo de divulgar a Igreja Messiânica. Quando e como isso foi feito? 
Lá pelos idos do final da década de 50, eu vivia aquela fase que qualquer jovem vive, de indefinição quanto ao próprio futuro. Eu estava infeliz e insatisfeito comigo mesmo. Cresci acompanhando o trabalho missionário de meu pai, fervoroso seguidor do Mestre Meishu-Sama, fundador do Movimento Messiânico. Presenciei centenas e centenas de milagres, inclusive um com a minha mãe, que ressuscitou alguns minutos após ter falecido no parto, apenas com algumas palavras ditas por Meishu-Sama. 

Fui testemunha ocular de graças e mais graças que os membros recebiam com os conselhos que meu pai, já um missionário convicto, transmitiam, baseado nos ensinamentos e orientações do Mestre. Mas não me satisfazia prosseguir o trabalho desenvolvido por meu pai, usufruindo seus louros e méritos apenas. Eu queria fazer algo por mim mesmo. Um dia, pedi permissão a meu pai para me ausentar da casa e meditar sobre minha vida. Disse-lhe que iria para um Templo Zen-budista da cidade, onde ficaria fazendo meditação durante 10 dias. 
Meu pai não me impediu. Disse apenas para que eu cumprisse integralmente aquilo a que estava me propondo. Fui até o templo,mas para minha surpresa, soube que ele estava fechado. Sem alternativa e para não descumprir o que havia prometido, resolvi escalar uma montanha ao lado do templo, para lá meditar. Confesso que não consegui meditar quase nada. A fome, o frio e os mosquitos me impediram. Porém, uma coisa me veio á mente. Pensei: “Olhando a natureza, ela está sempre calada. Não reclama de nada. Só o homem é que vive reclamando das coisas da vida. É, afinal de que adianta? Ninguém consegue viver como quer! Já sei! A partir de hoje, vou criar, em mim uma segunda pessoa para olhar para mim mesmo. Vou me tornar um barquinho de papel e deixar que esse barquinho navegue pela correnteza da vida. Para onde a correnteza me levar eu irei.”
Voltei para casa depois de alguns dias, sujo e faminto. Achei que ia levar uma surra repreensão de meu pai, mas ele foi muito hábil e sábio para comigo. Não me disse nada. Apenas aconselhou-me a tomar banho, e em seguida,me chamou para uma conversa. Depois desse diálogo, comecei a participar mais ativamente como líder de jovens na igreja e cursei o seminário por cerca de dois anos. Numa outra ocasião, meu pai me chamou para conversar sobre outro assunto e me contou que fora procurado por missionários que estavam iniciando a difusão do movimento no Brasil e estavam precisando de ajuda de novos missionários. 

De supetão, ouvi a pergunta:”Você não quer ir para o Brasil?” Pergunta inusitada aquela. Eu nada sabia do país, a não ser um pouco do que ouvira sobre a Amazônia sobre os índios e sobre o café. Perguntei se meu pai me daria tempo para pensar, e ele disse, “sim! Você tem um minuto”. Nesse instante, como um flash, surgiu em minha mente o que eu tinha refletido na montanha dias antes. Lembrei-me do barquinho de papel e pensei,”É, parece que Deus está conduzindo meu barquinho para o Brasil...” Incontinente, respondi, Eu vou ! Foi a decisão mais acertada de minha vida. 

Dois anos mais tarde, rumei para o Brasil, junto com outros sete jovens. Foram 62 dias de viagem de navio. Aportamos primeiro no Rio de janeiro e eu me encantei de imediato com a cidade. Acho que foi amor á primeira vista. Pensei “Um dia eu volto para difundir os Ensinamentos de Meishu-Sama nesta cidade maravilhosa”. Nosso destino final, porém, era santos. De santos, fomos para São Paulo onde fiquei na antiga Igreja Butantã na época, uma das bases da pequena e pioneira difusão no Brasil. Lá, eu ministrava johrei a dezenas e dezenas de pessoas por dia. Nos dois primeiros anos, só fiz isso: johrei, johrei e johrei. 

Mesmo assim, ainda sem dominar o idioma, presenciei centenas e centenas de milagres. Conduzi perto de 700 pessoas, ganhei auto confiança e achei que já estava pronto para enfrentar meu desafio: ir sozinho para o Rio de janeiro. Ledo engano. Cheguei ao Rio em julho de 1964, os milagres começaram a escassear. Batia de porta em porta oferecendo johrei e era recusado com frequência. Fui ridicularizado e discriminado. Naquela época, os filmes americanos divulgavam a imagem do japonês como um povo covarde e traidor. Passei por inúmeras dificuldades: desconfiança, falta de dinheiro, até para comer e dormir. Cheguei mesmo a dormir em bancos de praças e a alimentar com um único sanduíche por dia. Foram oito meses muito duros. 

Pensei até que havia sido abandonado por Deus. Porém, um dia recebi o primeiro milagre. Um marinheiro acidentado que estava em coma, recuperou-se de um momento para o outro com o johrei. Assim, voltei a ganhar a confiança e os milagres retornaram. Reuni um número de pessoas já certas aluguei uma casa no Bairro do Maracanã, na Rua Santa Luíza. Em função dos milagres que surgiam dia a dia, as pessoas começaram a vir, a melhorar e a divulgar os milagres. Apareciam centenas e centenas de pessoas por dia, chegando de madrugada para pegar senhas. 
Como o senhor conseguiu expandir as atividades e divulgar mais amplamente a mensagem da messiânica?

Como disse, foi graças aos milagres do johrei. Depois de ter me fixado no rio e vencido as primeiras dificuldades, os milagres foram acontecendo ás dezenas, ás centenas, aos milhares. Percebi, porém que não bastava as pessoas receberem milagres. Não queria absolutamente formar “mendigos da fé”. Era preciso fazer delas pessoas úteis ao próximo.Tinha de fazer com que elas entendessem o pensamento maior de Meishu-Sama: “Para ser feliz, é preciso primeiro fazer feliz o seu semelhante”. 

Comecei então o trabalho de formação do elemento humano. Fiz aulas, palestras, transmitia mesmo com o meu péssimo português as experiências que tinha vivido naquela semana, naquele mês. O trabalho não foi só meu. Recebi sempre a colaboração de muitas pessoas todas dispostas a fazer alguma coisa, por menor que fosse, em prol do crescimento da obra. Nessa ocasião, os milagres também atraíram a atenção da grande imprensa e no Rio, foram publicadas dezenas e dezenas de reportagens em jornais e revistas conceituados, com títulos sensacionalistas como: chegou a Luz do Oriente; Arigó Japonês,Johrei cura Leucemia. Isso também atraiu muitas pessoas. Foi assim, com a ajuda de muitos, que a igreja foi se desenvolvendo os missionários ganhando experiência e convicção pessoais. 

Em 1969, inauguramos a primeira sede no Rio de Janeiro. Já contávamos com 1.500 membros. Dois anos depois, já eram 4 mil missionários que atuavam ministrando o johrei. A frequência diária chegava a 5 mil pessoas. A partir daí, esses membros do Rio começaram a divulgar a Igreja, os Ensinamentos e o johrei para seus parentes e amigos de outros estados. Todo o Norte e Nordeste, Brasilia, Goiânia. A essa altura, já tinhamos um corpo fimre de ministros e a fé messiânica ia sendo consolidada pouco a pouco. Em 1971, instituimos a Fundação Mokiti okada para desenvolver toda a ação cultural, educacional, assistencial, editorial e de pesquisa do pensamento messiânico. 

Em 1976, fui designado Presidente da Igreja Messiânica no Brasil. Em 1982, inauguramos o Edíficio Mokiti Okada, que abriga hoje a Sede administrativa da Igreja e da Fundação. Iniciamos a divulgação e a implantação do programa de agricultura natural e as atividades do Belo, centralizadas na Academia de Ikebana Sanguetsu, além de uma série de outras ações abrangentes e ultra-religiosas que, no seu conjunto, formam o Movimento Messiânico, que nada mais é do que o resultado da prática do pensamento e proposta amplos de Mokiti Okada para a criação de uma nova civilização. 

Em 1995, como consequência de toda essa expansão, contando com a união e dedicação exemplar de nossos membros e adeptos, construímos e inauguramos o Solo Sagrado do Brasil, instalado ás margens da Represa de Guarapiranga, em São Paulo. Hoje, o parque recebe mensalmente mais de 50 mil visitantes. No país inteiro, já somos mais de 300mil missionários e estão ligados a nós mais de 3 milhões de adeptos. 

Recentemente o senhor foi designado Presidente Mundial da Igreja e, certamente, está na fase de composição do seu staff. Como o senhor também permanece como Presidente da Igreja no Brasil, quais são as suas metas para o futuro próximo? 

Meus planos são muito grandes. Quero realizar aquilo que o Mestre Meishu-Sama deixou para ser concretizado. Ele sempre orientou: “O homem depende do seu pensamento”. Por isso, precisamos ter sonhos grandes. Lamento por aqueles que perderam a capacidade de sonhar ou que tem sonhos menores do que eles próprios. No Brasil, quero em três anos dobrar a nossa obra, em todos os sentidos: dobrar numericamente, no conteúdo e em nossa capacidade. Quero também me empenhar em expandir a Obra Messiânica em 100 países.
Hoje, já estamos em 60, 68 dos quais estão sendo difundidos por brasileiros. Por isso, quero continuar contando com a imprescindível participação especial dos brasileiros nesse trabalho. Eu acho que o brasileiro, por suas características humanitárias é o povo escolhido. Um outro projeto ao qual vou dar grande ênfase é o da Agricultura Natural Messiânica. Quero difundi-lo no Brasil e levá-lo ao mundo, para que dentro de poucos anos a humanidade tenha onde e como consumir produtos limpos, saudáveis, isentos de substâncias quimicas nocivas. A bandeira da verdadeira saúde baseada, netre outras coisas, na alimentação pura e saudável, foi tenazmente defendida por nosso Mestre como uma das mais importantes na preservação da espécie humana, e nós vamos persegui-la com muita garra.Quero ainda, nesses próximos dez anos, concretizar no Brasil um projeto arrojado: construir a Cidade da Nova Era, a Arca de Noé do século XXI. 

O Que é o Projeto da Cidade da Nova Era ? 

Á primeira vista, pode parecer uma grande utopia. Muitos já manifestaram o desejo de erguer algo semelhante, mas até hoje ninguém conseguiu. Certamente não era o tempo certo. O Mestre Meishu-Sama,ainda na fase bem inicial da Igreja, em 1935, já falava, “Um dia vou construir um modelo de cidade ideal”. Quero e vou concretizar esta vontade dele. A cidade da Nova Era, o grande sonho acalentado pela humanidade, é um novo conceito de vida, com valores tão novos que primeiro devem ser impregnados no coração e mente das pessoas. Não se trata de um empreendimento imobiliário ou algo exclusivista, tipo uma cidade só para abrigar messiânicos. Não vamos fazer uma comunidade isolada e elitista, por que isto não está de acordo com a filosofia deixada pelo Mestre. Essa cidade há de ser um local para ser reproduzido em cada estado e em cada país. Reunirá pessoas de bem, espiritualistas e altruístas que respeitam e se submetem ás Leis da Natureza. Será uma verdadeira Arca de Noé do século XXI. Infelizmente, ao mesmo tempo em que progrediu materialmente, a humanidade se afastou dos principios básicos e originais inspirados nessa Lei da Grande Natureza. O materialismo, o egoísmo desmedido e a ambição fizeram o homem distanciar-se dessa lei. Isto hoje se evidencia em todos os campos da atividade humana. Na educação, na agricultura, na medicina, na ciência, na politica, em tudo! Então, o ser humano precisa aprender o caminho de retorno á felicidade. Esse caminho só pode ser trilhado por meio de altruísmo e do espiritualismo. Não existe outra via alternativa. A Cidade da Nova Era, será, portanto, a reunião de gente que pensa dessa forma, independente de seus credos, raças, filosofias e classes sociais. Nossa intenção é congregar pessoas, grupos e instituições que julguem está proposta como algo inovador e voltada para o bem da humanidade. Quero que todos se unam a nós e de mãos dadas, possamos construir-la juntos. O Século XXI que se aproxima é tido como a era da percepção, sensibilidade e a era em que aquilo que é falso deverá se tornar verdadeiro. A fé também, para ser autêntica e verdadeira, precisa ser, na essência e na forma, espiritualista e altruísta. 

Desejo que o público leitor desta conceituada revista, refletindo sobre esta minha mensagem, disponha-se a colaborar neste projeto, que visa despertar a consciência do homem sobre a sua missão de vida e sua relação com a sociedade e o meio ambiente. E Deus escolheu o Brasil e o seu povo para concretizá-lo. 



Fonte: A Revista do Novo Milênio
(Sexto Sentido) Ano : 1
N. 11 – Maio /2000
Mythos Editora – Págs.(28 a 32)
Site: www.mythoseditora.com.br

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A VOZ DE DEUS


  A VOZ DE DEUS

Através do estudo do“Ofudessaki”e também dos acontecimentos misteriosos que ocorriam á sua volta, o Fundador foi abrindo rapidamente os olhos em relação ao Mundo Espiritual. Á medida que se tornava mais profunda sua compreensão sobre o invisível Mundo do Mistério, ia se formando gradativamente, em seu íntimo um estado de tensão apropriado ás manifestações Divinas que se lhe deparariam. 

No dia 25 de dezembro de 1926, ele entoou em Estado de Transe e recebeu uma Revelação Divina. Exatamente nesse dia faleceu o Imperador Taisho, que foi sucedido pelo príncipe herdeiro, Hirohito. A partir de então, entrou-se na Era Showa. Sobre a estranha ocorrência, O Fundador escreveu: Certo dia do mês de dezembro de 1926, por volta das vinte e quatro horas,teve uma sensação muito estranha, jamais sentida até então. Ao mesmo tempo em que experimentava essa agradável sensação sentia-me induzido a falar. Queria deter esse impulso, mas não conseguia. Insopitável força me impelia, de dentro para fora. Não podendo resistir, deixei-a expressar-se livremente. 

As primeiras palavras foram: “Prepare papel e pincel”. Pedi á minha esposa que assim procedesse. As palavras que, em seguida,brotaram ininterrupta e compassadamente, expressavam fatos surpreendentes . As revelações duraram cerca de três meses,chegando a preencher de trezentos a quatrocentas folhas de papel-carta. Seu conteúdo era inimaginável, versando sobre a formação do Japão no período que remontava a quinhentos mil anos e estendia-se até sete mil anos atrás; sobre a história da humanidade, no passado e no futuro, e sobre a vida passada, presente e futura do próprio Fundador, esclarecendo, também, a Vontade de Deus, Senhor de todo o Universo. As previsões sobre o futuro mais tarde se concretizaram: O incidente da Manchúria, a Segunda Guerra Mundial e a situação do mundo após a guerra. 

Na época, era muito difícil acreditar-se em tudo isso, de modo que, durante algum tempo muitas vezes o Fundador leu esses escritos e depois os guardou. Pelo fato de “não entender, por mais que pensasse”, ele, espirituosamente, intitulou-os “Hatena”?(“Será”?) Então, decidido a comprovar todas as coisas passíveis de experimentação, iniciou um grande esforço no sentido de somar práticas e fazer auto-indagações. Naqueles escritos, havia vários fatos relacionados com a Família Imperial de modo que seria muito perigoso se eles viessem a cair nas mãos das autoridades. Assim, durante longo tempo, o Fundador os deixou enterrados, dentro de uma lata de zinco. 

Entretanto, o controle das autoridades se tornava mais rigoroso a cada ano, e todas as religiões novas começaram a sofrer pressões, prisões, interrogatórios etc..Ele não foi exceção. Passou a ser vigiado e a receber repetidas intimações para depor. Pressentindo o perigo, acabou queimando os papéis em questão. Mais tarde, o Fundador pensou diversas vezes em reescrever as revelações recebidas; achou, porém, que ainda era muito cedo, e acabou não o fazendo. Após a Segunda Guerra Mundial, julgando que era o momento oportuno escreveu o artigo intitulado “O SÉCULO XXI”, apresentado no inicio do presente livro, onde se descrevem de forma bem clara as características do mundo futuro: o desenvolvimento do intercâmbio cultural entre as nações e a concretização de um mundo de paz e de uma vida agradável, rica em caráter artístico. 

Muitas profecias já se concretizaram e o fato do Fundador ter conseguido prever tais acontecimentos no inicio da Era Showa (1926) mostra uma parte da profundidade das revelações recebidas. Foram revelações misteriosas, o primeiro indício de que Deus começara a atuar sobre ele diretamente. Naquele momento, Deus atuou sob o nome de kannon. Embora, no budismo, Kannon apresente formas diversas, em verdade, ele representa o próprio Deus. O Fundador ficou sabendo que Kannon, usando o seu corpo, iria executar a grande Obra de Salvação da Humanidade. Entretanto, ao compreender o conteúdo dessa Revelação, que nem sequer pudera imaginar, ele ficou espantado e, por vezes, chegou a duvidar e hesitar. 

O seu Estado de Espírito, naquela ocasião, pode ser conhecido através destas palavras escritas posteriormente: 

“Por tratar-se de uma missão grandiosa demais, nunca vista até então, não pude deixar de achá-la muito, pesada para um ser comum como eu. Entretanto, como era Deus, maravilhoso para todas as pessoas, quem me incumbia dessa missão, é claro que eu não podia recusá-la. No início, duvidei bastante chegando mesmo a rebelar-me, mas de nada adiantou. Deus me manipulava livremente”. 


Fonte:  Livro / Luz do Oriente
(Biografia de Mokiti Okada)
Volume: 1 (Tradução Fundação Mokiti Okada)
3.Edição – São Paulo – Abril/99
Págs.(260 a 262) 

Hortensias Sangrane Montanha

Hortensias Sangrane Montanha/ Ajisaú - Hortensias Hydrangeas

                                                                                 

                                                                               
                                                                               
                                                                                     
                                                                             

                                                                             
                                                                               
                                                                               
         






Fonte: Fotos : Alexandre Mauj Imamura
site: lostinjapan.portalnippon.com
(Todos os direitos reservados)
(É proibida a cópia ou publicação sem permissão do autor).