quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

SABEDORIA ORIENTAL



PROVÉRBIO JAPONÊS


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A VIDA COMO COMEÇOU?

A Vida - como Começou? 


Há vida em toda a parte ao nosso redor. Evidencia-se no zumbido dos insetos, no canto dos pássaros, no farfalhar provocado por animaizinhos na vegetação rasteira. Existe nas gélidas regiões polares e nos escaldantes desertos. Apresenta-se desde a superfície ensolarada do mar até suas mais escuras profundezas. Bem alto na atmosfera, flutuam diminutas criaturas. Embaixo de nossos pés, indizíveis trilhões de micro organismos operam no solo, tornando-o fértil para o cultivo de plantas verdes que sustentam outras formas de vida.

A Terra está cheia de vida, tão abundante e variada a ponto de desafiar nossa imaginação. Como foi que tudo isso começou? Este nosso planeta e todos os seus habitantes como é que vieram a existir? Mais especificamente, qual é a origem da humanidade? Evoluímos de animais simiescos? Ou fomos criados? Exatamente como viemos a existir? E o que a resposta dá a entender quanto ao futuro? Indagações como estas já subsistem há longo tempo, e ainda continuam sem resposta na mente de muitos. Talvez julgue que tais perguntas realmente não o atingem. É possível que reflita: “Pouco me importa qual seja a minha origem eu estou aqui. E provavelmente viverei 60,70 ou talvez 80 anos quem saiba? Mas, quer tenhamos sido criados, quer tenhamos evoluído, isso não faz nenhuma diferença para mim agora”.

Pelo contrário, poderia fazer muita diferença quanto tempo vive, o modo como vive, as condições em que vive. Como assim? É porque toda a nossa atitude para com a vida e o futuro é influenciada por nosso conceito sobre a origem da vida. E como a vida veio a existir influirá definitivamente no curso futuro da História e no nosso lugar nela. 



Diferentes Conceitos


Na concepção de muitos que aceitam a Teoria da Evolução, a vida sempre se constituirá de intensa competição, com contendas, ódios, guerras e morte. Alguns até acham possível que o homem destrua a si mesmo no futuro próximo. Declarou certo cientista de nomeada: “Talvez tenhamos somente algumas décadas a do Dia do Juízo o desenvolvimento das armas nucleares e sue sistemas de liberação lançamento levarão, mais cedo ou mias tarde, ao desastre global. 

Mesmo que isso não aconteça em breve, muitos crêem que, quando o período de vida de uma pessoa expira na morte, ela nunca mais volta a existir outros acham que, no futuro, terminará toda a vida na terra. “Teorizam que o sol se expandirá numa gigantesca estrela vermelha, e ao fazê-lo, os oceanos ferverão, a atmosfera e vaporara no espaço, e uma catástrofe de proporções imensas e inimagináveis tomará conta do Planeta”. 

Os criacionistas científicos têm aversão a tais conclusões. Mas a sua interpretação do relato de (Gênesis) sobre a criação os leva afirmar que a terra só tem 6.000 anos, e que os seis dias que Gênesis atribui á criação eram, cada um de apenas 24 horas. Mas será que tal idéia representa com exatidão o que a Bíblia afirma? Foram a terra e todas as suas formas de vida criadas em apenas seis dias literais? Ou existe uma alternativa razoável? Ao ponderar as questões relacionadas com a origem da vida, muitos se deixam levar pela opinião popular, ou pela emoção. De modo a evitar isto, e ao chegar á conclusões acertadas precisamos considerar a evidência com a mente aberta. É interessante notar também que, mesmo o mais conhecido paladino da evolução, Charles Darwin, mostrou-se consciente das limitações de sua teoria. Na conclusão de sua A origem das Espécies, escreveu sobre a grandeza desta “forma de considerar a vida, com seus poderes diversos atribuídos primitivamente pelo criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a um só, tornando assim evidente que o assunto das origens estava sujeito a exames adicionais.



Não está em Questão a Ciência 



Antes de prosseguimos, talvez seja útil um esclarecimento: Não se questionam aqui as consecuções cientificas. Toda pessoa informada está a par dos surpreendestes realizações dos cientistas em muitos campos. Os estudos científicos aumentaram de forma dramática nosso conhecimento do universo, da terra, e das coisas vivas. Os estudos da anatomia humana resultaram em meios aprimorados de tratar doenças e lesões.

Rápidos avanços na eletrônica introduziram a era do computador, que modifica nossa vida. Os cientistas realizaram surpreendentes façanhas, até mesmo mandando homens de ida e volta á lua. É somente correto respeitar as perícias que tanto contribuíram para nosso conhecimento do mundo ao redor de nós, desde as coisas infinitamente pequenas até ás infinitamente grandes. Talvez também seja de proveito, nesta oportunidade, esclarecer definições: O termo evolução, segundo empregado, refere-se á evolução orgânica a teoria de que o primeiro organismo vivo se desenvolveu de matéria abiótica. Daí,ao se reproduzir, diz-se que se transformou em diferentes espécies de coisas vivas, produzindo, por fim, todas as formas de vida que já existiram na terra, incluindo os humanos.

E crê-se que tudo isto foi realizado sem direção inteligente ou sem intervenção sobrenatural. O termo criação, por outro lado, é a conclusão de que o surgimento de coisas vivas só pode ser explicado pela existência de um Deus Onipotente que projetou e fez o universo, e todas as espécies básicas de vida sobre a terra. 

Algumas Questões Vitais 


Obviamente, há profundas diferenças entre a teoria da evolução e o relato de Gênesis sobre a criação. Os que aceitam a evolução alguém que a criação não é científica. Mas, com toda justiça, poder-se-ia também perguntar: É a própria evolução verdadeiramente científica? Por outro lado, é Gênesis apenas outro mito antigo sobre a criação, como muito alguém? Ou se harmoniza com as descobertas da ciência moderna? E que dizer de outras perguntas que afligem a tantos: Se existe um criador onipotente, porque há tanta guerra, fome e doença que enviam milhões prematuramente para a sepultura? Porque o permitiria tanto sofrimento? Ademais, se existe um criador, o revela o que o futuro nos reserva? O objetivo deste texto é examinar tais indagações e questões relacionadas.

Seus editores esperam que o leitor considere de mente aberta o conteúdo dele. Por que isto é tão importante? Por que tais informações talvez se provenham de maior valor para o leitor do que poderá imaginar.

Coisas sobre as quais Refletirem



Nosso mundo está repleto de tantas coisas maravilhosas: Coisas Grandes: Um pôr- do sol que transforma o céu ocidental num resplendor de cores. Um céu noturno, pontilhado de estrelas. Uma floresta cheia de majestosas árvores, penetradas por feixes de luz. Cadeias de montanhas serrilhadas, com seus picos nevados brilhando ao sol. Mares encapelados, agitados pelos ventos. Tais coisas nos animam nos enchem de assombro. 

Coisas Pequenas: Diminuto pássaro, uma mariquita-estriada voando bem alto sobre o Atlântico, em direção á África, a caminho da América do Sul. A uns 20.000pés (6.000metros) de altitude, pega um vento predominante que o faz dirigir-se á América do Sul. Guiado por seu instinto migratório, segue sua trajetória por vários dias, e por mais de 3.800 quilômetros é muita coragem para somente vinte e um gramas de penas! Isso nos enche de admiração e de espanto.

Coisas Engenhosas: Morcegos que empregam o sonar. Enguias que geram eletricidade. Gaivotas que dessalinizam a água do mar. Vespas que fabricam papel. Térmites que instalam condicionadores de ar. Polvos que empregam a propulsão a jato. Aves que são tecelãs ou que constroem prédios de apartamentos. Formigas que cultivam hortas, ou costuram, ou criam gado. Vaga lumes com faroletes inatos. Admiramo-nos de tal engenhosidade. 

Coisas Simples: Quando a vida se aproxima do fim, não raro é nas coisas pequenas que focalizamos nossa atenção, coisas que amiúde julgávamos corriqueiras: Um sorriso. Um toque de mão. Uma palavra bondosa. Uma pequenina flor. O canto de um pássaro. A tepidez do sol. Quando refletimos sobre tais coisas grandes que nos assombram, as coisas pequenas que suscitam nossa admiração, as coisas engenhosas que nos fascinam, e as coisas simples tardiamente apreciadas a que as atribuímos? Exatamente como podem tais coisas ser explicadas? De onde provêm?

Por que há Discordâncias a Respeito da Evolução?


Aqueles que apoiam a Teoria da Evolução acham que ela agora já é um fato confirmado. Crê que a evolução é uma ocorrência real, uma “realidade”, uma “verdade”, conforme certo dicionário define a palavra “fato”. Mas será mesmo? Á guisa de ilustração: Cria-se, certa vez, que a terra era plana. Atualmente já se confirmou, com certeza que ela tem formato esferóide. Isso é um fato. Cria-se outrora que a terra era o centro do universo, e que os céus giravam em torno da terra. Atualmente sabemos, com certeza que a terra gira numa órbita ao redor do sol. Isto, também, é um fato. Muitas coisas que outrora eram apenas teorias desativem foram confirmadas pela evidência como fatos sólidos, realidades, verdades.

Será que um exame da evidência a favor da evolução lhe daria igual respaldo? È curioso que, desde que o livro de Charles Darwin, A Origem das Espécies, foi publicado em 1859, vários aspectos dessa teoria passaram a ser motivo de considerável discordância, mesmo entre cientistas evolucionistas de nomeada. Hoje em dia, tal disputa é mais acirrada do que nunca. E é esclarecedor considerar o que dizem sobre o assunto os próprios defensores da evolução.

A Evolução sob Ataque


A revista científica Discovery (Descobrir) pôs a situação no seguinte pé; “A evolução não está sob ataque apenas de cristãos fundamentalistas, mas também é questionada por cientistas de grande reputação. Entre os paleontólogos, cientistas que estudam os fósseis, há crescente discordância quanto ao conceito prevalecente do Darwinismo. Francis Hitchings, evolucionista e autor do livro The Neck of the Giraffe (O Pescoço da Girafa), declarou: “O Darwinismo, a despeito de toda a aceitação que goza no mundo cientifico como o grande princípio unificador da biologia, depois de um século e um quarto, acha-se envolto num surpreendente montão de dificuldades. Depois de importante conferência de uns 150 especialistas da evolução, realizada em Chicago IILinois(EUA) um informe concluía: (A evolução) está atravessando sua mais ampla e profunda revolução em cerca de 50anos. 

Exatamente como a evolução ocorreu é hoje em dia, uma questão de grande controvérsia entre os biólogos. Não havia em vista nenhuma solução definida para essas controvérsias. O Paleontólogo Niles Eldredge, evolucionista de destaque, disse: “A dúvida que se infiltrou na anterior certeza presunçosa e confiante da biologia evolucionista nos últimos vinte anos, tem atiçado paixões”. Mencionou “a falta de total acordo, mesmo no âmbito dos campos apostos”, e acrescentou: “As coisas estão realmente tumultuadas nestes dias. Ás “vezes, parece que há tantas variações de cada tema (evolucionista) quanto o número de biologos singulares”.

Certo redator do jornal The Times (OS Tempos) de Londres, Christopher Booker (que aceita a evolução) disse, a respeito disso: “Era uma teoria lindamente simples e atraente. A única dificuldade era que, como o próprio Darwin estava pelo menos parcialmente cônscio, ela se achava repleta de colásseis furos”. No que tange á origem das Espécies de Darwin, ele observou: “Deparamo-nos aqui com a suprema ironia de que um livro, que se tornou famoso por explicar a origem das espécies, na verdade não faz nada disso”. 

Booker também afirmou: “Decorrido um século desde a morte de Darwin, ainda não temos a menor idéia demonstrável, ou mesmo plausível, de como a evolução realmente ocorreu e, nos anos recentes, isto levou a uma série extraordinária de batalhas sobre o assunto todo. Existe um estado de guerra quase declarada entre os próprios evolucionistas, todo o tipo de seita (evolucionista) instando que haja alguma nova modificação”. Concluiu: “Não temos a menor idéia de como e por que ela realmente ocorreu, e provavelmente jamais teremos. O evolucionista Hitching concordou, afirmando: “Surgiram explosivamente rixas sobre a Teoria da Evolução. 

Posições arraigadas, a favor e contra, foram tomados em altos escalões, e choveram insultos, como abusos de morteiros, de ambos os lados. Disse “tratar-se de uma disputa acadêmica de amplas proporções”, potencialmente uma daquelas épocas na ciência em que, bem subitamente, uma idéia há muito acalentada é derrubada pelo peso da evidência contrária, e uma nova idéia ocupa seu lugar”. E a revista inglesa New Scientist (Novo Cientista) observou que “crescente número de cientistas, mais especificamente um avolumaste número de evolucionistas. Argumenta que a teoria da evolução Darwiniana não é de jeito nenhum, uma teoria genuinamente cientifica. Muitos de tais críticos dispõem das mais altas credenciais intelectuais.

Dilemas sobre as Origens


A respeito da questão da origem da vida, o astrônomo Robert Jostrow disse: “para despeito deles, (os cientistas não dispõem de uma resposta taxativa, porque os químicos jamais tiveram êxito em reproduzir as experiências da natureza sobre a criação da vida á base de matéria abiótica. Os cientistas não sabem como isso aconteceu”. Acrescentou: “Os cientistas não tem prova de que a vida não foi o resultado de um ato de criação”.

Mas as dificuldades não cessam com a origem da vida. Considere alguns órgãos do corpo, tis como o olho, o ouvido, o cérebro. Todos nos deixam pasmado diante de sua complexidade, muito maior do que o mais intricado aparelho feito pelo homem. Um dos problemas da evolução tem sido que todas as partes de tais órgãos precisam operar juntos para que haja a visão, a audição ou o pensamento. Tais órgãos teriam sido inúteis até que todas as partes, de per si, estivessem completas. Assim, surge a questão: Poderia o elemento não-dirigido do acaso, que se reputa uma força impulsionadora da evolução, ter ajuntado todas estas partes no tempo certo, a fim de produzir mecanismos tão complexos?

Darwin admitiu que isto fosse um problema. Por exemplo, escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheço-o, supor que a evolução pudesse formar a visão”. Desde então já se passou mais de um século. Foi equacionado o problema? Não. Pelo contrário, desde a época de Darwin, o que se tem apreendido sobre o olho revela-o ainda mais complexo do que ele, Darwin, entendia que fosse. Assim, disse Jastrow: “O olho parece ter sido projetado; nenhum projetista de telescópios teria feito melhor”.

Se isto acontece com o olho, que dizer então do cérebro humano? Visto que até mesmo uma máquina simples não evolui por acaso, como pode ser factual que isso tenha acontecido com o cérebro infinitamente mais complexo? Concluiu Jastrow: “É difícil aceitar a evolução do olho humano como produto do acaso; é ainda mais difícil aceitar a evolução da inteligência humana como o produto de distúrbios aleatórios dos neurônios de nossos ancestrais.


Fonte: Livro: A Vida – Qual a sua Origem? A Evolução ou a Criação? 

(Publicado em Inglês e em Português em 1985 pela Watchtower Bible and Tract Society of New York, INC).
Rodovia/SP. – 141 km: 43 18280 – Cesário Lange, SP/Brasil





MENSAGENS DE FILOSOFIA /LITERATURA


É DESTA MASSA QUE NÓS SOMOS FEITOS METADE DE INDIFERENÇA E METADE DE RUINDADE


E se nós todos fôssemos cegos? Esse foi o questionamento que levou José Saramago a escrever o seu livro de maior sucesso – “Ensaio sobre a cegueira” – em que trabalha sob uma perspectiva filosófica e sociológica problemas da vida moderna a partir da metáfora da cegueira. Para o escritor português, a resposta à pergunta veio rapidamente, pois, em verdade, já estamos cegos; cegos da razão, já que, embora dotados de inteligência, não a usamos para instruir nossas vidas.

A cegueira é apresentada na obra como uma doença não diagnosticável chamada de “cegueira branca”, a qual se alastra com imensa velocidade. Assim, pouco a pouco todos vão ficando cegos, com uma única exceção: uma mulher (mulher do médico). Antes da generalização da cegueira, os primeiros a cegarem são isolados numa espécie de quarentena, demonstrando, desde já, a cegueira que todos já se encontravam, pois o isolamento era a atitude mais fácil a ser tomada, como se aquelas pessoas fossem frutos podres que deveriam ser exterminados para o bem da árvore.

Na quarentena, eles são tratados como animais e rapidamente, assim se tornam. Parece-me que em situações extremas, escassas, os homens são tomados por atitudes primitivas e animalescas. A escassez leva a disputa por espaço, comida, privilégios e poder. O instinto de sobrevivência parece sobrepor-se a razão, pois:

“[…] quando a aflição aperta, quando o corpo se nos demanda de dor e angústia, então é que se vê o animalzinho que somos”. 

Embora, naquela condição horrível que se encontravam, não residiam sentimentos de redenção, como o coletivismo e amizade (raras exceções), mas antes o egoísmo; primeiro daqueles (Estado) que isolaram os cegos e os tratavam como animais; e depois, dos próprios cegos que, ainda que na mesma situação, não possuíam a menor empatia. O egoísmo faz com que a situação torne-se ainda pior e evidencia o quão forte é essa característica, a qual nos parece intrínseca e permanente como uma pele, como se:

“[…] ainda está por nascer o primeiro ser humano desprovido daquela segunda pele a que chamamos egoísmo, bem mais dura que a outra, que por qualquer coisa sangra”. 

Conforme o tempo passa, a cegueira se alastra e o caos aumenta. A animalidade torna-se mais aflorada, e como se estivessem no estado de natureza de Hobbes, movidos pelo conatus, pelas suas paixões egoístas, cada um busca a sua sobrevivência sem preocupar-se com o outro.

Nessa cegueira generalizada, apenas uma mulher mantém a visão, e por ver, sofre duplamente. Como única que continuou a enxergar vivenciou a cegueira que as pessoas se encontravam, mas não somente a física, como também aquela manifestada por Saramago. Ela vivencia a falta de visão que as pessoas têm em relação à realidade, a falta de sensibilidade, de enxergar o problema do outro como um que poderia ser seu, essa incapacidade constante que o homem tem de colocar-se no lugar do outro, ou como prefere Erich Fromm – a incapacidade de amar.

“É desta massa que nós somos feitos, metade de indiferença e metade de ruindade”. Saramago

“A mulher do médico” vivencia a miséria humana, o que somos capazes de fazer para manter a nossa potência, o quanto egoístas somos e quão difícil é demonstrar o mínimo de compaixão, isto é, sentir a dor com o outro. Essa realidade demonstrada não difere muito da que os personagens viviam antes de cegar, assim como não difere da nossa realidade, uma vez que já vivemos em um mundo de conflitos, egoísmo, medo e isolamento. Não é preciso cegar para entender que lutamos por espaço e poder; que lutamos pela sobrevivência na selva de pedra; que nos tornamos descartáveis. As únicas coias que importam são as que abastecem o nosso ego.

Dificilmente nos preocupamos com o bem coletivo ou se alguém será prejudico por nossas atitudes. De fato, Saramago está certo, todos já estamos cegos. Não foi a cegueira que transformou os homens em animais, eles já eram animais, já viviam em conflito, apenas não viam.

Mas, se estes não viam, havia uma que podendo olhar, via e vendo, reparava, e por isso, também sofria, pois entendia que possuía a responsabilidade de ter olhos, quando os outros os perderam; de contribuir para, no mínimo, acalentar os que não veem, tentar mostrar-lhes o caminho e lhes abrir os olhos. A mulher do médico representa a esperança, diante de um mundo cada vez mais burocrático e chato; egoísta e mesquinho.

Isolados nas nossas bolhas não conseguimos olhar para o lado, e contraditoriamente, em plena era da informação, cada vez menos nos comunicamos, e quando digo comunicar, não me refiro a dizer palavras lançadas ao vento, mas partilhar algo, tornar comum, afetar o outro e ser afetado.

A reflexão que Saramago nos propõe é desafiadora, pois nos faz questionar o que somos, qual a essência da nossa natureza e qual a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam. A metáfora da cegueira branca encaixa-se perfeitamente com a vida moderna (ou pós-moderna), em que não conseguimos enxergar a sociedade doente que nos circunda; a sua fragilidade; a nossa fragilidade; e que, embora, tenhamos hoje condições de melhorar a vida, esta parece perder o valor.

Para aqueles que ainda não sucumbiram e conseguem pensar fora da caixinha, a de se considerar que precisamos refletir sobre o modus vivendi contemporâneo, sobre o que nos tornamos, sobre o que somos, e entender a responsabilidade de ter olhos, quando os outros os perderam. Pois:


“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”.


TEXTOS MOTIVACIONAIS

VERDADE E FALSIDADE 


Por volta do ano 250 a. C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda, norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso ele resolveu fazer uma “disputa” entre as moças da corte ou quem quer que se ache digna de sua auspiciosa proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretenderia ir à celebração, e indagou incrédula:

– Minha filha, o que achas que fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu:
– Não querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

– Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizavam muito a especialidade de “cultivar” algo sejam costumes, amizades, relacionamentos etc…
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura, pois sabia que se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem de tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e dia a dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Por fim, os seis meses haviam passado e nada ela havia cultivado, e, consciente do seu esforço e dedicação comunicou a sua mãe que independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, de todas as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta, nunca havia presenciado tal bela cena. E finalmente chega o momento esperado, o príncipe chega e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reações, ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado, então, calmamente ele esclareceu: – Esta foi à única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.


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Cartão de Visitas 



Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos.

Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

– Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?

– Mas é claro que está!

Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.

– É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

– Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.No cartão estava escrito: 

Professor Doutor Louis Pasteur, 

Diretor Geral do Instituto de Pesquisas 

Científicas da Universidade Nacional da França. 


“Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.” 


Autor: (Louis Pasteur) 
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MENSAGENS DE PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO

O Que os outros pensam de você reflete que eles são não quem você é.

Os Sioux têm um provérbio muito interessante: “Antes de julgar uma pessoa, caminha três luas com seus sapatos”. Se referem ao fato de que julgar é muito fácil, entender o outro é um pouco mais difícil. Ser empático é muitíssimo mais complicado. E o julgamento só será justo se vivermos experiências iguais.

Entretanto, com frequência pretendemos que os outros nos entendam, que compreendam nossas decisões e as compartilhem, ou que, ao menos, nos apoiem. Quando não fazem o que queremos, nos sentimos mal, nos sentimos incompreendidos e até rejeitados.

É evidente que isso é difícil de aceitar, todos necessitamos que, em algumas situações, alguém acolha nossas emoções e decisões. É perfeitamente compreensível. Contudo, sujeitar nossa felicidade à aceitação dos demais ou tomar decisões com base no medo de que os outros não vão nos entender é um grande erro. Um grande e inominável erro.

Porque os que os outros pensam sobre você na realidade diz mais sobre eles do que sobre a sua pessoa. O que pensam reflete, com certeza, o que são eles, não quem é você.

Quando criticamos alguém sem usar a empatia de nos colocarmos em seu lugar e sem, ao menos, tentar compreender o ponto de vista do outro, na realidade expomos nossa forma de ser. Quando alguém diz ao mundo que você é uma má pessoa esta atitude revela que ela é insegura, tem um pensamento duro e cheio de estereótipos.

Quem critica o que não é, não compreendeu ou não quer aceitar

O mais certo é que por trás de uma crítica destrutiva quase sempre se esconde o desconhecimento ou a negação de si mesmo. Na verdade, muitas pessoas lhe criticam porque não compreendem suas decisões, não caminham com os seus sapatos, não conhecem a sua história e não entendem a verdadeira razão de ter escolhido o caminho que escolheu. Muitas pessoas ainda vão lhe criticar por desconhecimento mais profundo sobre o seu jeito e, sobretudo, por serem arrogantes e pensarem que são os donos absolutos da verdade.

Em outros casos, as pessoas lhe criticam porque veem refletidas em você certas características ou talentos que não querem reconhecer. O escritor francês Jules Renard afirmou com precisão:“Nossa crítica consiste em reprovar nos outros as qualidades que cremos ter”. Por exemplo, uma mulher que é maltratada pelo seu marido pode criticar duramente o divórcio. É uma forma de reafirmar sua posição. Diz a si mesma que deve seguir suportando essa situação. E o curioso é que quanto mais tóxica seja a crítica, mais forte se revela a negação dos seus sentimentos.

Na prática, em algumas ocasiões, a crítica destrutiva não é mais do que um mecanismo de defesa conhecido como projeção. Neste caso, a pessoa projeta nos outros os mesmos sentimentos, desejos ou impulsos que lhe são muito dolorosos. E com os quais não é capaz de conviver. De maneira que os percebe como algo estranho e que deve ser castigado.

Como sobreviver às críticas?

Ninguém gosta de ser criticado, principalmente se as críticas se transformam em duros ataques verbais. Infelizmente, nem sempre podemos evitar estas situações, mas devemos aprender a lidar com elas sem que as mesmas nos afetem em excesso.

Como faço para resolver isso? Aqui estão algumas estratégias diferentes, porém eficazes:

1. Coloque-se no lugar de quem lhe critica. A empatia é um poderoso antídoto contra a raiva. Não podemos ter raiva de alguém quando compreendemos como se sente. Por isso, da próxima vez que alguém lhe criticar, tente se pôr no seu lugar. Ainda que essa pessoa não seja capaz de se colocar no seu. Assim verá que é provável que se trate de alguém míope dos olhos da alma. Ou quem ainda não teve a sua experiência de vida e guarda muita amargura e ressentimento. Dessa forma, perceberá que não vale a pena se aborrecer pelas palavras ditas com raiva.

2.Entenda que é somente uma opinião, nada mais.O que os outros pensam sobre você é a realidade deles, não a sua realidade. Tais pessoas estão lhe julgando segundo as suas experiências, valores e critérios. Se tivessem caminhado com os seus sapatos, talvez andado pelos mesmos caminhos que você percorreu, é provável que pensariam diferente. Portanto, assume de vez que essas críticas, na realidade, são apenas opiniões jogadas ao vento, nem mais nem menos. E que são absolutamente tendenciosas. Por lado lado, você pode valorizá-las se perceber que pode tirar proveito delas. Mas você pode, simplesmente, desprezá-las; jamais permita que as críticas arruínem o seu dia.

3.Devolve a crítica com graça.Quando se trata de críticas destrutivas o mais conveniente é fazer “ouvidos moucos”. E saiba que essa pessoa não está aberta ao diálogo. Pois se estivesse, em vez de julgar e atacar, mostraria uma atitude mais respeitosa e compreensiva. Não obstante, haverá casos em que seja necessário dar um basta na situação. Depois de tudo, quando tivermos que enfrentar males extremos, devemos recorrer a soluções mais incisivas. Nestes casos, responda sem se alterar e com frases breves que não deem motivos às réplicas. Por exemplo, você pode dizer: “Não pode dar opinião sobre coisas que você não conhece” ou “Creio que não entendeu e tampouco deseja viver em paz. Dessa forma, não aceito que me critique”. Não critique sem pensar antes

“Em geral, os homens julgam mais pelos olhos do que pela inteligência, pois todos podem ver, mas poucos compreendem o que veem”, disse Maquiavel, séculos atrás. Podemos fazer nossa própria frase e, ainda assim, mantermos sua vigência: “Criticar por criticar significa que temos a língua fora do cérebro”.



Texto de Jennifer Delgado – Extraído de Rincón de la psicología

Tradução livre de Doracino Naves – Especial para o Portal Raízes.

MENSAGENS DE AUTO AJUDA

A Arte de não Adoecer


Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Autor: (Dr. Dráuzio Varella)





Campo Minado 


Ao longo da vida, muitos sentimentos e lembranças vão sendo armazenados dentro de nós. Quando algum destes sentimentos são distorcidos e afloram de maneira ameaçadora, transformam o coração num campo minado, com alto poder de destruição. 

Grande parte dos problemas emocionais ocorrem porque, em geral, não manifestamos nossos sentimentos no instante em que eles surgem. Vamos adiando a sua expressão e colocando dentro de nós, sem nos darmos conta, uma bomba de efeito retardado. Algum dia ela vai explodir! São os sentimentos mal resolvidos. 

Essa dificuldade de expressar os sentimentos diante de situações que nos ferem e causam sofrimento imediato, revela nossa insegurança, nosso medo à rejeição ou mesmo, nossa dificuldade em lidarmos com as nossas próprias fragilidades. 

Todas as vezes que deixamos de expressar nossos sentimentos em relação a algo que acabou de nos acontecer, estamos criando uma "dívida emocional". Fingimos, por exemplo, esquecer as pessoas que nos feriram. Todavia esse "esquecimento" um dia vem à tona, e conforme sua intensidade, pode desencadear uma reação explosiva. 

Quanto mais antigos forem os sentimentos bloqueados, mais confusos eles se tornam e mais imprevisíveis serão os seus efeitos. Um sentimento recente se une a outro mais antigo, vai ganhando forças para extravasar, e as conseqüências serão danosas. 

Sentimentos como raiva, medo e culpa podem ser chamados também de doenças de armazenagem". Via de regra, ficam depositados dentro de nós, numa espécie de "banco emocional". O problema é que tornam-se uma "dívida emocional", que um dia nos será resgatada. Nenhuma dívida emocional é saudável. A Bíblia ensina: "a ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor". 

O espaço de tempo entre a dor e a nossa reação é que constitui a dívida emocional. Os sentimentos em vez de serem expressos de maneira adequada, são retidos e "esquecidos" em nosso banco emocional. Ao impedirmos que eles se manifestem adequadamente, nos tornamos devedores a nós mesmos, afetando nossa energia vital. Quanto mais nos bloqueamos por dentro, menos energia sobrará para sermos nós mesmos. 

Procuremos nos libertar das garras do passado. Aceitar o passado e olhar para o futuro com esperança, ajuda a trazer de volta a paz perdida. Crescer é se comprometer com a mudança. É modificar nossas respostas diante da vida. Crescer é também tentar compreender e expressar os sentimentos diante das situações constrangedoras. 

Por fim, é preciso desarmar o coração, desativando as "minas explosivas". Para tanto, é preciso esvaziar as prateleiras da alma, muitas vezes cheias de lembranças e sentimentos mal resolvidos, e enche-las com a presença e o amor de Deus. Bem melhor que ser um campo minado, é tornar-se um jardim florido - fonte de paz e vida.


Autor: Pr. Estevam Fernandes de Oliveira


MENSAGENS DE APRIMORAMENTO

Fluir


O rio é diferente do lago.

Ele está sempre fluindo, não pode ser estancado.

Sua água, rica em nutrientes, leva vida por onde passa.

Suas reservas nunca se esgotam porque existe uma 

nascente que o abastece constantemente de água pura.

Da mesma forma, quando estamos conectados com

a Fonte nos tornamos doadores de bons sentimentos

a todos aqueles que encontramos no caminho.

Não importa o quanto alguém tente obstruir você, 

assim como o rio, continue a fluir o bem.


Autor: Brahma Kumaris







O Efeito Terapêutico do Abraço 


Dizem os orientais que, quando abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos, devemos fazer da seguinte forma: Inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade se multiplicará pelo menos dez vezes. O efeito terapêutico do abraço é inegável. Diante disso não podemos esperar para abraçarmos a quem queremos bem. Se você estiver sentindo um vazio interior, tente abraçar o seu amigo, deslizando delicadamente a mão sobre as costas dele, para que o possa sentir junto a você. Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa. 

Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho, trocamos afeto, compartilhamos alegria, amenizamos dores, demonstramos amizade, doamos amor, expressamos nossa humanidade. É tempo de enlaçarmos nossos braços num terno, profundo e afetuoso abraço. 

Autor: Luiz Maia

DIÁRIO DA TRIBO

O Xampu Acabou!


Esse foi o primeiro alerta que soou me dizendo que eu estava só. Em dez anos de casamento, o xampu jamais havia acabado. Nesse tempo todo, eu nunca precisei comprar uma gota de xampu. Agora, separado, estava eu lá, olhando abestalhado para a estante do banheiro e me perguntando “e agora?”

Era parte do casamento uma divisão harmoniosa de tarefas. Ela cuidava dos itens de toalete, eu ficava com as coisas da garagem. A cozinha, nós dividíamos. Eu comprava os artigos alimentícios de primeira necessidade: Danete, Nutella, biscoitos, queijo, cerveja, refrigerante... Ela se responsabilizava pelos supérfluos do dia a dia: arroz, feijão, legumes, a carne do almoço... De um dia para o outro, estes últimos ficaram órfãos.

O xampu também. Admiti, enfim, que a única pessoa que poderia compra-lo agora estava me olhando com cara de idiota no espelho. Foi aí que me atormentou uma segunda questão: que xampu comprar? “Dãhhh, compre o mesmo que acabou!”, diria você. Quisera eu fosse fácil desse jeito. O xampu era daquela empresa que não gosta de homens, a Natura. Homens precisam entrar na loja, pegar o produto, passar no caixa e ir embora. Simples assim. Mas a Natura tem como missão acabar com a objetividade masculina. Ela não tem loja! Eu estava numa cidade nova e teria de caçar uma “representante Natura”, folhear um catálogo com milhões de batons, sombras e cremes para caçar um simples frasco de xampu e depois esperar um mês para o bendito chegar.

Quando fomos morar juntos, umas das primeiras perguntas que ela me fez foi: “que tipo de xampu você usa?” “Que tipo de pergunta é essa? Eu uso qualquer xampu, ora!” “Você não pode usar qualquer xampu, o seu cabelo é oleoso!” Caramba, acabava de me juntar à pessoa e ela sabia mais do que se passava na minha cabeça do que eu mesmo. Em pouco tempo, ela dobrou os itens de toalete que eu usava e quintuplicou meus perfumes. “Você precisa de um sabonete facial. É bom passar um condicionador de vez em quando...”. Eu não me atrevia a questionar, afinal ela transitava com tranquilidade naquele mundo misterioso e complexo em que só mulheres e metrossexuais habitam, o universo dos cosméticos.

Um mês depois do fim do casamento, ela passou em casa e eu quis mostrar orgulhoso o xampu que eu tinha comprado sozinho na Mahogany, loja bacana, pra não ter perigo de levar uma porcaria. “Fábio, o tipo de xampu está certo, mas eu havia lhe falado que os translúcidos são melhores. Esse é opaco!” Verdade. Ela havia defendido por várias vezes a superioridade dos xampus translúcidos, mas eu não havia me lembrado. Comprei um xampu opaco! Mas foi uma semivitória! Antes de conhecê-la eu passaria Omo líquido nos cabelos e nem notaria a diferença. Evoluí de ogro a lorde.

Quando estávamos juntos, sempre dizia a ela que a razão de eu ter me casado era a minha dificuldade de juntar os potes Tupperware às suas respectivas tampas. Quando a união terminou, percebi que aquela brincadeira era uma verdade maior do que eu imaginava. Uns trinta potinhos de formatos e tamanhos parecidos e suas tampas coloridinhas espalhadas pelo armário fazem a tarefa de guardar os restos do jantar uma missão longa e tediosa. Os marmanjos que não valorizam a vida a dois, com certeza, não usam Tupperware.

É esquisito ver, de repente, passar uma semana inteira sem levar nenhuma bronca. A máquina de café tem uma bandeja ajustável. Para tirar um espresso, às vezes, eu segurava a xícara no ar, mania que peguei da máquina do trabalho que tinha bandeja defeituosa. Nessas horas, era inevitável: “Fábio, acerte a bandeja e coloque a xícara nela!” É difícil dizer como é estranho tirar café “aéreo” no meio do mais absoluto silêncio. Nos primeiros dias, eu até olhava para trás cobrando uma censura de alguém que não está lá. Mais bizarro ainda é quebrar um copo sem levar um escalda-rabo instantâneo. A primeira vez que isso aconteceu, fiquei até triste. “Hei, quebrei um copo! Ninguém se importa com isso?”

Não é mole se desapegar das banalidades cotidianas que encheram os meus últimos dez anos. Muitas vezes saía de casa deixando alguém ainda dormindo. Era minha rotina dar uma bicotinha numa bochecha morna que ainda ressonava. Recebia de volta um sorriso vindo do meio do sonho. Era o nosso “bom dia”.Também não sei o que fazer com mil coisas do universo feminino que sobraram por aqui. Mudei de apartamento e a diarista me perguntou o que era para ser feito com os vasinhos de plantas artificiais, as velas coloridas aromáticas, os enfeitinhos de prateleira... “Sei lá”, respondi, “acho que o departamento de decorações desta casa foi desativado”.Me acostumei a assistir TV sempre com companhia, mesmo quando a companhia dormia no sofá na maior parte das vezes. A noite terminava com um trabalho danado de levar a pessoa para a cama, mas de repente ficou muito mais difícil assistir TV sem aquela presença morninha ao meu lado.

A despeito desse vácuo repentino de companhia, permaneço sereno e sei que ela encontrará em breve um cara de cabelos oleosos que precisará dos prodígios dos xampus translúcidos e de um sorriso dorminhoco de bom dia. De meu lado, sigo com a esperança de um dia encontrar a tampa do meu Tupperware. Enquanto ela não chega, vou me virando com esse líquido opaco da Mahogany.


Autor: Fabio Reynol
 01/10/2014
Blog Diário da Tribo







O Vendedor de Palavras 



Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs. Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico - apenas R$0,50!". Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse. 

- O que o senhor está vendendo? 

- Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa. 

- O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos. 

- O senhor sabe o significado de histriônico? 

- Não. 

- Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem. 

- Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário. 

- O senhor tem dicionário em casa? 

- Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um. 

- O senhor estava indo à biblioteca? 

- Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado. 

- Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real! 

- Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la? 

- Se o senhor não comer a alface, ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha. 

- O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras? 

- O senhor conhece Nélida Piñon? 

- Não. 

- É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui. 

- E por que o senhor não vende livros? 

- Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo. 

- E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga. 

- A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela cara de dona-de-casa ninguém jamais desconfiaria. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho. 

- O senhor não acha muita pretensão? Pegar um... 

- Jactância. 

- Pegar um livro velho... 

- Alfarrábio. 

- O senhor me interrompe! 

- Profaço. 

- Está me enrolando, não é? 

- Tergiversando. 

- Quanta lenga-lenga... 

- Ambages. 

- Ambages? 

- Pode ser também evasivas. 

- Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você! 

- Pusilânime. 

- O senhor é engraçadinho, não? 

- Finalmente chegamos: histriônico! 

- Adeus. 

- Ei! Vai embora sem pagar? 

- Tome seus cinqüenta centavos. 

- São três reais e cinqüenta. 

- Como é? 

- Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço. 

- Mas oito palavras seriam quatro reais, certo? 

- É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende? 

- Tem troco para cinco? 



Autor: Fábio Reynol 
11/09/2006
Blog Diário da Tribo 








A ORAÇÃO INDÍGENA DO SILÊNCIO




A ORAÇÃO INDÍGENA DO SILÊNCIO 


NÃO DESPERDIÇAVA NEM MESMO ENERGIA ELÉTRICA


Não Desperdiçava nem mesmo Energia Elétrica



Meishu-Sama dava muita importância ás pequenina coisas que geralmente as pessoas costumam desperdiçar, como energia elétrica, papel, água. Se havia uma pequena lâmpada acesa no banheiro, ele ia até lá apenas para apagá-la, dizendo: “Será que me esqueci de apagar? “Assim, desde jovem, ele tinha o hábito de, antes de ir deitar-se, verificar se todas as portas estavam trancadas ou se não havia alguma lâmpada acesa inutilmente.


(Um Servidor) – Pág. (33)

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição Fundação Mokiti Okada – M.O.A
São Paulo/SP. Agosto – 1986 – 1. Edição – vol.5
Igreja Messiânica Mundial do Brasil








Devemos utilizar tudo com Eficiência 

Certa noite, Meishu-Sama, desligando uma lâmpada que estava acesa sem necessidade, disse o seguinte, chamando a atenção: “apagando uma lâmpada acesa desnecessariamente, faremos com que essa energia seja utilizada onde realmente se precise dela”. Ele nunca desperdiçava as coisas. Dele recebemos a grande lição de que tudo deveria ser usado com cuidado e eficiência, sem esbanjar o mínimo que fosse. Ensinei isso também nos meus filhos, e até hoje, a sua prática tem trazido grandes benefícios em todos os sentidos.


(Um Servidor) – Pág. (33) 

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição Fundação Mokiti Okada – M.O.A
São Paulo/SP. Agosto – 1986 – 1. Edição – vol.5
Igreja Messiânica Mundial do Brasil











EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(JAPÃO)

Bom dia a Todos! 

Parabens pelo Culto de Gratidão Mensal!

Meu nome é Cely Yamada, sou membro há três anos. Hoje gostaria de relatar aos senhores a experiência que passei em março deste ano. Moro no bairro de Shiohama há sete anos, na cidade de Yokkaichi.O prédio onde moro não possui estacionamento e por isso, deixo o meu carro parado na rua.No belo dia estava saindo para trabalhar, liguei o carro e sai. Nesse momento senti algo de estranho e quando percebi os quatro pneus do meu carro estavam furados. Assim mesmo, consegui chegar até o posto de gasolina e enchi os pneus para poder chegar até a fabrica. Chegando La, dois amigos colocaram dois estepes meu carro.

Depois do serviço fui até a loja de pneus e fiz um orçamento que ficou em torno de 45.000 ienes. Neste momento entrei em desespero, pois não tinha essa quantia disponível. Imediatamente liguei para o Anderson e fiquei refletindo o porquê de toda essa situação.O Anderson conversou com o Adilson e ele se dispôs a emprestar quatro pneus de neve que não estava usando no momento, até que eu conseguisse o dinheiro para comprar pneus novos. E assim fizemos.

Passado duas semanas, já com os quatro pneus novos, estava saindo para o trabalho e para minha surpresa os quatro pneus que havia acabado de comprar estavam furados. Liguei para o Adilson e a tarde após o serviço ele e o Anderson foram até a fabrica onde trabalho e novamente o Adilson me emprestou seus quatro pneus de neve.O Anderson ligou para o Ministro para comunicar a purificação e o Ministro pediu para que fossemos até a sua casa para fazer oração, receber Johrei e orientação.Chegando lá, fiz oração e recebi Johrei. Durante as orientações o Ministro disse que, por mais difícil que fosse eu deveria agradecer a essa pessoa que por duas vezes furou os pneus do meu carro.Entendi que ela apareceu em minha vida para me despertar e aprimorar para uma nova visão em relação ao uso do dinheiro.

A mais ou menos um ano atrás, o Ministro havia me orientado sobre a importância de se fazer o Sorei-Saishi, com o sentimento de cultuar os meus Antepassados. O tempo foi passando, veio a crise financeira e acabei não tendo a permissão de fazer o Sorei-Saishi.Depois que passei por essa purificação dos pneus, que me fez gastar mais ou menos 50.000 ienes, cheguei à conclusão que precisava dar mais vida ao meu dinheiro, usá-lo de uma maneira mais correta que estivesse do agrado de Deus.Assim, dias depois que conversei com o Ministro, tive a permissão de fazer o Sorei-Saishi da linhagem da minha família.Em seus Ensinamentos, Meishu-Sama nos explica sobre a existência do espírito do dinheiro. Se o usamos de maneira incorreta acumulamos maculas nesse terreno e infalivelmente, um dia, ocorrera uma ação purificadora para eliminar essas maculas. Hoje, todos os dias pela manha faço oração antes de sair para o trabalho e todos os dias agradeço pelas purificações que me são dadas. Agradeço a pessoa me fez passar por toda essa situação, pois ela atuou como instrumento de Deus para o meu crescimento espiritual.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus Antepassados, Min. Sandro pelas orientações e a todos os membros que no dia-a-dia vem contribuindo para a formação da minha Fé.

Muito Obrigada

Cely Yamada

07/2010

Culto Mensal/julho de 2010
Nova Era Johrei Center/Japão






EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(PORTUGAL)



“Graças à Dedicação de Limpeza Espiritual, a minha neta voltou a entrar na nossa sala e sem medos.” 


Chamo-me Maria Celeste Caridade da Mota, sou membro há 18 anos e dedico no Núcleo de Johrei de Amadora e Sintra. Tenho uma linda neta de 3 anos e tenho a permissão de conviver com ela todos os dias da semana, o que me deixa muito feliz. 

Mas desde o dia de Natal de 2014, e depois de ter recebido várias prendas, entre elas uma boneca que a assustou, a minha querida netinha não mais conseguiu entrar na sala da minha casa. Diz que tem muitos medos, que vê coisas, como monstros, fantasmas, etc. Tentei de várias formas convencê-la a entrar, já fiz orações, dedicações especiais com esse objetivo, mas de nada adiantou. 

Passaram-se mais de 6 meses e isto causou-me muito sofrimento assim como ao meu marido, pois ele queria brincar com a neta na sala e não podia. Também eu, quando queria limpar a casa, não conseguia fazer tranquilamente. Pois quando chegava o momento de limpar a sala, ela encostava-se à porta da rua e começava a chamar-me insistentemente: “Avó, avó..” E mesmo quando cozinhava, era um problema. A cozinha cheia de brinquedos e ela ficava ali em cima de mim. Eu queria mexer-me e mal conseguia. Como tinha que lhe dar atenção, demorava muito mais a fazer a comida, e no final do dia era muito desgastante, quer para mim quer para o meu marido. 

Seis meses passados, no dia 27 de Junho (2015), participei pela primeira vez na Dedicação de Limpeza Espiritual na sociedade, que todos os meses é realizada pelos membros e frequentadores do Núcleo de Johrei de Amadora e Sintra, e que desta vez foi nas imediações da estação de comboios de Sintra. Já tinha sido convidada várias vezes e nunca me dispus a ir. Sentia que essa dedicação nas ruas não fazia sentido, porque dedicação tem que ser na Igreja. Mas a insistência fervorosa de uma membro amiga foi tanta, que desta vez decidi ir e senti-me bem com essa decisão. 

No dia dessa dedicação estava atenta a tudo, pois há tantos anos que sou membro e nunca tinha feito uma dedicação assim. Já tive a permissão de fazer muitas Dedicações Especiais de Limpeza na Igreja, mas nunca na rua, na sociedade. À medida que estava a varrer, sentia-me feliz ao verificar a transformação da rua, de suja para limpa e agradável. Fazia a Prática do Sonen pela elevação dos nossos antepassados e desejava que as pessoas que passassem naquele local se sentissem felizes. 

Gostei muito da dedicação, algumas pessoas que passavam na rua ficavam curiosas com o que viam: cerca de 20 pessoas, cidadãos comuns a limpar a rua. E perguntavam: “Vocês são da câmara?!” Nós respondíamos: “Não, somos da Igreja Messiânica!”. Oferecíamos flores de Luz e também Johrei. Houve até uma pessoa local que pegou numa vassoura e também varreu connosco. Outra começou também a distribuir flores de Luz e a dona de um café da rua veio oferecer várias garrafas de água para todos nós. Foi sem duvida uma dedicação muito bonita! 

No término da dedicação fui buscar a minha neta à ama, onde tinha ficado para eu puder ir dedicar. Pouco tempo após chegarmos a casa, a minha neta diz-me assim: “Avó, posso ir jogar para o computador?” Eu, sem perceber o que se passava, respondi automaticamente: “Claro que podes filha!” E ela responde: “Estás a ver avó, já não tenho medo de estar na sala!” Só quando ela me diz isso é que eu me apercebi o que estava a acontecer. 

Ela ainda diz: “Estás a ver avó, como eu sou valente, eu não tinha dito que só vinha quando eu quisesse.” Chorei de alegria e associei logo à dedicação que tinha sido feita horas atrás. Seis meses depois ela voltou a entrar na nossa sala e sem medos, um milagre de Meishu-Sama! 

Entretanto, o meu marido também chegou à sala e perguntou logo: “O que fizeste à miúda?!” Eu respondi: “Fui dedicar para Meishu-Sama!” Ele ficou muito feliz também. Ainda no dia anterior, o meu marido na sala, pedia à neta para entrar com a minibicicleta, mas ela só de se aproximar da porta, tremia toda e gritava: “Não, não, não quero avô!” 

Eu e o meu marido estamos muito felizes com a mudança da nossa netinha. É tão bom poder limpar a casa à vontade. E ver o meu marido feliz por poder brincar com a neta na sala. Agora larga tudo e fica a brincar com ela. O ambiente em casa melhorou completamente. Já se passaram quase 3 meses desde esse dia e ela continua a entrar na sala normalmente, o que nos deixa muito felizes. 

Além do dízimo que faço regularmente, decidi aumentar o meu donativo semanal como agradecimento desta situação. Aprendi através desta experiência que, ao dedicar na limpeza espiritual de um local, o ambiente espiritual da minha família foi limpo automaticamente. É como diz Meishu-Sama: “Nós só somos felizes quando fizermos os outros felizes”. 

O meu compromisso é continuar a participar dessa maravilhosa dedicação e convidar outras pessoas para também poderem sentir o que eu e a minha família sentiu. 

Quero agradecer a Deus e a Meishu-Sama, à minha netinha, ao meu marido e à pessoa que insistentemente me convidou para participar desta dedicação. 


Muito Obrigada 


Maria Celeste Caridade da Mota 


Núcleo de Johrei de Amadora e Sintra
Sede Central de Portugal 
Igreja Messiânica Mundial de Portugal
09/2015