domingo, 1 de janeiro de 2017

ORAÇÃO DA MANHÃ PARA O ANO NOVO /2017

Oração da Manhã do Ano Novo de 2017


Querido Deus,

Em suas mãos entrego meu Novo Ano de 2017
Ao senhor confio minha vida, meus sonhos, meu caminho.
Que possamos ter um Ano refleto de Paz, Saúde e Harmonia.
Que nossas orações sejam ouvidas e a prosperidade reine nossa vida!
Gratidão por mais um Amanhecer do Ano de 2017.

Muita Luz, para todos nós no Novo Ano que se inicia!



Autor: Sol Pinheiro

A PORTA DA FELICIDADE

A Porta da Felicidade para o Novo Ano 


A Porta da Felicidade se abre para quem Agradece a Deus.


A “Fonte da Existência Humana” é Deus, e tudo oque nos é necessário vem dele. Por isso, agradecer a todas as coisas que usamos no nosso dia-a-dia é o mesmo que agradecer a Deus.

Quem agradece á “Bênção Divina”, presente em todas as coisas e fatos, entra em contato com Deus, que é a fonte de tudo quanto existe. Assim, abre-se a porta da felicidade e na vida dessa pessoa suceder-se-ão acontecimentos felizes.



Do: Livro “Viver junto com Deus”
(A Verdade em 365 Preceitos, 1. Ed. Pp. 175/176)

           (Masaharu Taniguchi)

Revista Seicho-no-ie - Ano: XXXI – Março/2016








O ANO NOVO NO JAPÃO RITUAIS DO OSHOUGATSU



O Ano Novo no Japão – Rituais do Oshougatsu 


Como qualquer outro país, o Japão possui suas tradições para a celebração do Ano Novo. Pode-se até dizer que seja o maior evento comemorativo do ano, com uma rica tradição de costumes, decoração e comida. Além disso, para começar o ano com o pé direito, o povo japonês acerca-se de inúmeras superstições e rituais. Confira alguns dos principais rituais japoneses para Oshougatsu.

Hatsumode

Dentre essas tradições e rituais podemos citar o Hatsumode, que nada mais é do que a primeira visita a um Santuário durante o Ano Novo (初 诣). Boa parte dos japoneses procuram ir no dia primeiro de janeiro, embora não seja uma regra.

Outros preferem ir nos dias que se seguem após o Ano Novo, até o fim do Oshougatsu, até para evitar as grandes filas e multidões que se formam nos Santuários e Templos durante essa importante época do ano.

Mas para que os japoneses vão aos Santuários e Templos no Oshougatsu? Simples, para pedir aos deuses por sorte, conforto e saúde para o ano novo que vai entrar. Durante o Hatsumode é muito comum ver mulheres e homens em trajes típicos japoneses, como quimono e hakama, embora não seja uma regra.

Joya no kane



No dia 31 de dezembro à meia-noite, o Ano Novo é recebido pelo Japão com 108 badaladas à partir dos sinos dos Templos Budistas em uma cerimônia chamada como Joya no Kane.

Mas porque 108 badaladas?

Segundo a tradição budista, o número faz referência aos 108 pecados existentes no Homem. O soar das 108 badaladas, para a maioria dos japoneses, até mesmo os não budistas, significa uma forma de purificação e de saudar o Ano Novo que está chegando.

Omikuji (おみくじ)


Nos templos é comum as pessoas comprarem o Omikuji , uma espécie de oráculo, onde ficam espalhados em uma caixa e que são escolhidos aleatoriamente. Nesse papel vem escrito a sorte da pessoa que escolheu. Existem 12 diferentes destinos possíveis disponíveis, variando do muito bom a muito ruim. A tradição manda que depois de ler sua sorte, as pessoas amarrem o papel da fortuna em paus, cordas, galhos de árvores, etc em algum lugar no terreno do santuário. Por isso que encontramos centenas e até milhares de papeis pendurados nos galhos das árvores próximas aos templos.

Otoshidama (お年玉)



Otoshidama é uma tradição de Ano Novo que as crianças adoram. Mas também não tem como não gostar, afinal elas recebem dinheiro dos pais e parentes, dentro dos tradicionais “envelopes decorados“, conhecidos também como “pochibukuro” ou “Goshugi bukuro”. A quantidade de dinheiro dado depende da idade da criança, mas geralmente é dado o mesmo valor se houver mais de um filho, para que ninguém se sinta menosprezado.

Susuharai e Osouji (limpeza de fim de ano)




No Japão, faz parte da tradição, praticar Osouji e Susuharai, ou seja, fazer uma verdadeira faxina em casas, santuários ou empresas. Para o povo japonês, é primordial começar o Ano novo com tudo limpo, afinal, limpeza lembra purificação e esse processo muitas vezes se inicia com um mês de antecedência. Esse é o momento para trocar os tatamis, papeis de paredes das casas, das divisórias ou das portas corrediças. As fábricas e empresas também convocam os funcionários para formar um mutirão para fazer o ousouji, dar uma geral, jogar fora tudo que for velho, quebrado e inútil, para que o novo ano comece com tudo limpo e em ordem.





O Susuharai é um ritual de limpeza parecido com o Osouji. A ideia é varrer para fora das casas, empresas, templos e qualquer outro lugar toda a poeira, sujeira, impureza, fuligem. Acredita-se que dessa forma, estaremos varrendo as manchas físicas e espirituais do ano que está por acabar, para então entrar no Ano Novo com o ambiente purificado e com boas energias.

Susu harai é muito mais do que uma simples higiene. Significa purificação e desapego às coisas velhas e inúteis. Portanto, é o momento para jogar água em tudo, limpar todos os cantinhos da casa esquecidos durante o resto do ano e também jogar fora tudo que não for usar e que está encalhado pelos cômodos da casa.

Nengajo (Postais de Ano Novo)


Se no Brasil, temos o costume de mandar cartões de Natal e Ano Novo, no Japão, os costume é mandar Nengajo, uma espécie de cartão postal, (hagaki) com uma ilustração, que pode ser desde personagens japoneses como o símbolo zodíaco do ano que vai entrar, como exemplo, 2016 é o ano do macaco, portanto é comum encontrar Nengajo com esse tipo de ilustração como abaixo:



Cultura Tradicional

Autora: Silvia Kawanami 
29/12/2011

O ANO NOVO NO JAPÃO COMIDAS DO OSHOUGATSU


O Ano Novo no Japão – Comidas do Oshougatsu

Sabemos o Oshougatsu é uma das maiores celebrações no Japão, com uma série de ricas tradições, costumes, rituais, jogos e como não poderíamos deixar de mencionar, a culinária tradicional do Oshougatsu também é diferenciada e rica em alimentos que segundo as superstições japonesas, trazem boa sorte, saúde, longevidade e prosperidade. Conheça os principais alimentos que fazem parte do Ano Novo do povo japonês.

Kagami mochi (镜饼)




O Kagami Mochi é uma decoração especial do Ano Novo japonês para trazer boa sorte e prosperidade no ano novo. É composto por dois bolos de arroz ( mochi ) de diferentes tamanhos, o menor colocado sobre o maior, e um Daidai (um tipo laranja amarga japonesa) colocado na parte superior.

Uma explicação do nome é que a forma dos dois mochi é similar à forma dos espelhos (kagami), antigos, redondos e de cobre, utilizados durante o Período Muromachi. Além disso, o espelho, juntamente com a espada e a joia é um dos três objetos sagrados na religião xintoísta.

A escrita kanji para dadai é 代々, e pode significar “geração em geração”, assim o Dadai simboliza a continuidade das gerações e da vida longa, enquanto o mochi simboliza o ano passado e o ano que vem. Assim, o Kagamimochi simboliza a continuidade da família ao longo dos anos.

O Kagami Mochi é mantida até o início de janeiro, quando, no dia 11, (ou no segundo sábado ou domingo de janeiro) é feito um ritual chamado Kagami Biraki (a abertura do espelho), o primeiro ritual importante depois do Ano Novo.

Durante o ritual, o kagami mochi é quebrado, com a mão ou com um martelo. Jamais deve-se usar uma faca pois isso significaria cortar os laços familiares. Os pedaços do mochi é cozido, levando o nome de shiruko e durante a cerimônia ingere-se o kagamimoshi ou abre-se um barril de saquê (Zouni).

Mochi ( 餅 )


Apesar de ser um alimento consumido no ano todo, ele é amplamente consumido durante as cerimônias do ano Novo, cerimônias e casamentos. No Japão, muitas pessoas fazem o mochi em suas próprias casas com uma máquina de mochi ou máquina de fazer pão.

Mochi é um bolo de arroz, levemente doce e glutinoso e segundo a tradição, deve-se oferecer aos deuses antes de serem consumidos no Oshogatsu. Essa tradição se originou de uma lenda chinesa, que diz que quem comer mochi no Ano Novo, estará comendo o espírito do arroz, enriquecido pelos deuses.

O processo para fazer o mochi é um tanto complexo. Um dia antes, ele deve ser deixado de molho, para que no dia seguinte seja sovado por duas ou mais pessoas. Durante o sovamento, deve-se ir acrescentando água para umedecer a massa. Depois de pronto, é preciso dar forma ao mochi. O formato depende de cada região, em Tóquio por exemplo, é comum o mochi ter o formato cúbico. No entanto, a superstição manda não fazer mochi no dia 29 de dezembro, pois pode trazer má sorte. Isso porque, o “Mochi” soa como a palavra para “ter” e 9, “ku” soa como a palavra “problema”. Durante o Oshougatsu, ocorre o festival do Mochitsuki, onde o mochi é preparado e distribuído para o público. A data do festival, depende de cada local, mas geralmente ocorre no terceiro dia de janeiro.

Amazake (甘酒)



Amazake é uma bebida tradicional, feita de arroz fermentado, levemente adocicado, espessa e de baixo teor alcoólico. É também conhecida como saquê doce e é muito comum encontrar essa bebida nos templos durante o Hatsumode, podendo ser servido como bebida, sobremesa, lanche ou até molho para salada.

Como o Ano Novo no Japão é em pleno inverno, o Amazake é servido quente e com um pouco de gengibre ralado, o que ajuda os frequentadores dos Santuários a se esquentarem. Além de ser muito nutritivo, os japoneses acreditam que essa bebida cura até ressaca.

Toshikoshi Soba (macarrão de trigo sarraceno)




Este macarrão que tem essa coloração cinza escuro e com um sabor forte é feito com trigo sarraceno. Segundo a tradição japonesa, comer soba noodles na véspera do Ano Novo, especialmente durante a virada, traz longevidade e também é uma forma de se despedir do ano velho e saudar o ano novo, portanto é um prato importante durante o Reveillon japonês.

Osechi-ryouri (お節料理)



Durante os três primeiros dias do ano (sanganichi), os japoneses costumam comer Osechi. São alimentos dispostos artisticamente em uma caixa de madeira laqueada e decorada (juubako), geralmente de forma quadrada ou redonda.

O Osechi é comprado em lojas de departamentos especializados e tem como objetivo dar um descanso para as donas de casa, ficando assim, isentas dessa função. O Osechi é servido frio e cada prato tem um significado para trazer sorte e prosperidade.

Alguns itens de alimentos que fazem parte do Osechi:




kazunoko (ovas de arenque), simboliza a fertilidade e prosperidade.
Kobumaki (Alga Kobu ou kombu enrolado) é consumida para trazer a felicidade no novo ano.
Datemaki (omelete) simboliza sabedoria e sucesso acadêmico.
Takenoko (broto de bambu), tem o mesmo significado do kazunoko, ou seja, simboliza a fertilidade e a prosperidade.

Ozoni (お雑煮)





Ozoni é uma sopa que serve como acompanhamento do Osechi, e segundo a tradição, atrai sorte. O jeito de preparar, depende de cada família, mas geralmente vai mochi (bolinho de arroz) e outros itens como vegetais, frango,frutos do mar, kamaboko (pasta de peixe cozido no vapor), gomame (peixe seco “caramelizado” no molho de soja doce), kuromame (feijão preto cozido), kuri kinton (castanhas em purê de batata doce) entre outros.

Otoso ( 屠蘇)


Otoso é um vinho adocicado de arroz e segundo a tradição japonesa, fazer um brinde (kampai) com essa bebida durante a virada do ano, traz sorte e também tem o poder de exorcizar os maus espíritos.





Autora: Silvia Kawanami

Cultura Tradicional
31/122011






Osechi Ryori – A Primeira Refeição do Ano Novo

O significado por trás do Osechi Ryori


O Ano Novo é uma data muito especial para as famílias japonesas. Na verdade, o Ano Novo japonês compreende os três primeiros dias, chamados de Sanganichi. Segundo a tradição, não se pode cozinhar nada durante esses dias, por isso as famílias consomem bentôs especiais chamados de “Osechi Ryori” (御節).

A tradição do Osechi Ryori teve início no período Heian (794-1185) tornando-se uma comida típica do Oshougatsu no Japão. Os alimentos são colocados artisticamente em uma caixa de madeira laqueada e decorada chamada Jubako. Como não pode cozinhar nada no Ano Novo, toda a preparação é feita na véspera do Ano Novo.

Mas eles também são vendidos em lojas de departamentos especializados e com a correria do dia a dia, muitos optam em compra-los prontos para o consumo. Os preços podem variar muito, mas custam em média Y10,000 (com a quantidade suficiente para alimentar uma família por pelo menos três dias).

Mas existem alguns caríssimos, feitos por chefs famosos. Estes podem custar, duas ou três vezes mais. Uma coisa a se notar no Osechi é que a apresentação é muito importante. O equilíbrio entre o sabor, aroma, cores e a delicadeza de como cada alimento é embalado, faz dessa refeição, uma verdadeira arte.

Os alimentos presentes no Osechi Ryori são basicamente os mesmos em todo o Japão, com sutis diferenças regionais que são refletidas na doçura, salinidade, aroma, etc. E boa parte dos alimentos são secos ou contem uma grande quantidade de açúcar ou vinagre para que possam durar por O Osechi Ryori é sem dúvida a refeição mais importante do ano e como tudo no Japão, essa refeição é carregada de simbolismo. Até a forma de degustá-lo é feito de maneira especial, já que são usados hashi com extremidades arredondadas. E cada alimento traz um significado diferente.

Que tal conhecermos o significado dos principais alimentos presentes no Osechi Ryori, a primeira refeição do ano de um japonês?


1. Kuromame (soja preto)
Simboliza boa saúde.

2. Kazunoko (ovas de arenque)
Simboliza fertilidade e prosperidade.

3. Tazukuri (anchovas secas)
Simboliza fartura.

4. Goubo (raiz de bardana)
Simboliza saúde e prosperidade.

5. Datemaki (omelete doc com pastae de peixe ou camarão)
Simboliza sabedoria e sucesso acadêmico.

6. Kouhaku kamaboko (bolo de peixe japonês)
Simboliza sorte e pureza.

7. Kuri Kinton (purê de batata doce e castanhas)
Simboliza fortuna e prosperidade.

8. Yakizakana (peixe grelhado)
Simboliza sucesso e riqueza.

9. Ebi (Camarão)
Simboliza longevidade e renovação da vida.

10. Subasu (raiz de lótus)
Simboliza as expectativas sobre o futuro.

11. Kouhaku namasu (conserva de daikon e cenoura)
Simboliza um bom presságio.

12. Nishiki tamago (Ovo cozido a vapor)
Simboliza riqueza.

13. Surume (lula seca)
Simboliza festa, celebração.

14. Konbu Maki (arenque seca envolto em alga)
Simboliza felicidade e sabedoria.

15. Satoimo (inhame)
Simboliza uma oração para as crianças.

16. Kuwai (raiz da planta Sagittaria)
Simboliza uma carreira de sucesso.

17. Otafuku mame (feijão largo)
Simboliza fortuna.

18. Hoshigaki (Caqui seco)
Simboliza vida longa

19. Takenoko (broto de bambu)
Simboliza fertilidade e prosperidade.

20. Daidai (laranja japonesa amarga)
Simboliza fertilidade. 


Cultura Tradicional

Autora: Silvia Kawanami
31/12/2014
Culinária no Japão













O ANO NOVO NO JAPÃO (AMULETO DO OSHOUGATSU)

Amuleto do Ano Novo no Japão

Os Japoneses são muito supersticiosos e portanto é comum ver à venda nos templos durante o Oshougatsu, todos os tipos de talismãs e amuletos, para dar sorte, felicidade e prosperidade no ano novo. Alguns são colocados em frente às portas ou no interior das residências, outros para serem colocados dentro dos carros, na carteira ou até pendurado no celular.

Amuletos da Sorte

Os tamanhos também são variados, desde os minúsculos até os maiores, que podem ser colocados em uma parede, em frente às casas, na varanda ou em cima de um móvel. Veja alguns exemplos!
Shimekazari (Shimenawa)

Um exemplo de amuleto usado no Oshougatsu é o Shimekazari (Shimenawa), feito de corda trançada ou torcida de palha de arroz, em diversos formatos, tamanhos e decorações artesanais variadas. As dobraduras (origamis) também fazem parte da decoração, como o shide, um papel dobrado em zigue zague, lembrando um leque e o heisoku, um tipo de dobradura com papel washi.

Outros itens que podem decorar o Shimekazari é o Dadai, uma laranja japonesa amarga, que também significa ao povo japonês, algo como “de geração em geração”. A lagosta, outro item que ilustra o Shimekazari, é um símbolo da velhice (porque o corpo da lagosta está inclinado como o corpo de um homem velho).

Os galhos de pinheiro são símbolos de poder e longevidade, porque são verdes o tempo todo e os folhas de samambaia são símbolos de esperança e desejo de ter uma família feliz, passando de geração para geração. Os japoneses costumam colocar o Shimenawa em suas varandas ou portas de entrada, como forma de afastar o mal, livrar-se das impurezas, purificar o lar e trazer boa sorte para a família. É comum ver esse amuleto também em Santuários Xintoístas, com o intuito de manter os maus espíritos longe ou em tamanhos menores, feitos especialmente para pendurar no retrovisor da frente do carro.

Omamori 




Omamoris são amuletos feitos com pedaços de papel onde aparece o nome de uma divindade, normalmente um dos Shichi Fukujin (sete deuses da felicidade) ou uma oração, visando proteção, prosperidade, felicidade ou mesmo a realização de algum desejo. Normalmente este pedaço de papel é dobrado e colocado em pequenos saquinhos vermelhos, gatinhos da sorte ou mesmo amarrados em árvores.

Kadomatsu 

Kadomatsu é uma decoração típica japonesa para o Ano Novo e significa literalmente “portão de pinheiros”. Geralmente, os japoneses colocam o Kadomatsu em pares, representando masculino e feminino em ambos os lados da porta em frente a casas e empresas.

São colocados após o Natal e ficam até o dia 7 de janeiro e o objetivo dele é muito mais do que uma peça decorativa. O bambu representa força e crescimento, enquanto os ramos de pinha simbolizam vida longa. O arranjo é para trazer sorte à casa, acolher os espíritos dos ancestrais ou o Kami da colheita.

A composição do Kadomatsu é da seguinte forma: A parte principal é composto por três hastes de bambu de tamanhos diferentes, sendo que o do meio é o mais alto, representando o céu, o mais baixo, representa a terra e o de tamanho médio representa a humanidade.

O Daruma Dolls



O Daruma Doll é um espécie de amuleto da sorte japonês e é muito comum ser dado de presente às pessoas próximas. São feitos artesanalmente de papel machê e oco por dentro. É comum ser encontrado na cor vermelho, mas existem Daruma de outras cores também. A região dos olhos é branco, pois quem ganhar o amuleto deve preencher o olho esquerdo ao fazer um desejo e somente pintar o olho direito, caso o desejo seja atendido. Eles são um presente comum para novas empresas, políticos durante uma campanha, ou para os alunos antes de um grande teste. Cada um têm um kanji diferente ou caracteres chineses para diferentes ocasiões, mas são frequentemente associados com a frase “nanakorobi yaoki“ 七転び八起き que se traduz “Caia 7 vezes, mas levante 8”. Isso significa basicamente que nunca devemos desistir, não importa quantas vezes você cai. Você pode comprá-los em qualquer lugar, até em 100Y Shop. Para saber mais sobre o Daruma, 

O Manekineko



O Manekineko (招き猫) é com certeza um dos amuletos de sorte mais conhecidos no Japão. São chamados de Gatos da Sorte, da Felicidade e da Fortuna. Geralmente são feitos de cerâmica ou porcelana japonesa e o principal objetivo é atrair sorte e fortuna às vidas das pessoas e aos estabelecimentos comerciais.Além de ser um ótimo souvenir para dar de presente no Ano Novo, podemos encontrar o Manekineko em tamanhos e cores variadas, na frente das fachadas de empresas, lojas, shoppings, pachinko, etc.

Uma das principais características do Manekineko é sempre estar sempre sentado e com uma patinha levantada na altura da orelha. Segundo dizem, quando a patinha levantada é a esquerda, significa que é para chamar clientes e fazê-los gastar mais na loja. Se a patinha levantada é a direita, é para atrair sorte e dinheiro.

Pode-se ainda encontrar os gatinhos com as duas patinhas levantadas. Estes por certo é o melhor de todos! O Manekineko também pode ser encontrado na forma de cofrinhos, chaveiros, penduricalhos para celular, entre outros objetos.



Cultura Tradicional

Silvia Kawanami
30/12/2011

DECORAÇÕES DURANTE O ANO NOVO JAPONÊS

O Simbolismo do Kadomatsu



O Simbolismo do kadomatsu no Japão


Uma das decorações que mais aprecio durante o Ano Novo japonês é o Kadomatsu (門松). Trata-se de uma decoração que consiste em um arranjo com hastes de bambu, ramos de pinheiro e ramos de ameixeira. Esta decoração é colocada sempre aos pares em frente às casas e/ou estabelecimentos comerciais para trazer sorte.

Mas o simbolismo do Kadomatsu, vai muito além de ser apenas uma peça decorativa. Significa literalmente “Portão de Pinheiros” e serve supostamente para acolher temporariamente os espíritos ancestrais ou toshigami (Kami do Ano-Novo). Assim como no Ikebana, cada elemento deste arranjo possui um significado especial.



A parte principal do kadomatsu consiste em três hastes de bambu em tamanhos diferentes e com as extremidades cortadas em diagonal. Essas três hastes representam do maior para o menor: O céu, a humanidade e a terra. O bambu é o principal elemento deste arranjo por ser símbolo da força e flexibilidade.

Já os ramos de matsu (pinheiro japonês) representam a constância e a longevidade e os ramos da ameixeira representam a pureza e o novo. Todos esses elementos são amarrados com um cordão de palha e segundo a tradição xintoísta, ajudam a trazer saúde, sorte e prosperidade no Ano Novo.

Eles são colocados aos pares para representar o feminino e o masculino. São colocados alguns dias após o Natal, por volta do dia 28 de dezembro e são retirados no dia 7 de Janeiro, onde são levados a um santuário xintoísta para serem queimados em uma cerimônia para libertar o toshigami.




O kadomatsu é uma tradição que remonta ao período Edo (1600-1868), e de lá pra cá algumas coisas mudaram, embora o significado continue basicamente o mesmo. Antigamente, cada família preparava seu próprio kadomatsu, mas hoje, com a correria do dia a dia, é comum comprá-los já prontos.


Durante o Período Edo era comum as pessoas pedirem por boas colheitas no próximo ano, mas obviamente que atualmente isso mudou, já que a grande maioria da população não trabalha mais na zona rural. De qualquer maneira, é uma decoração muito bonita e especial nessa época do ano.


Cultura Tradicional - Autora: Silvia Kawanami / 29/12/2014







DEVEMOS AGRADECER A TUDO E A TODOS

DEVEMOS AGRADECER A TUDO E A TODOS 


Numa de suas Palestras, o Mestre disse: “Doença é luxo: todo descontentamento ou insatisfação é luxo”. Essas palavras calaram fundo em meu coração. “E verdade” pensei “, como posso dar-me ao luxo de ficar doente ou deixar-me levar por sentimentos pessoais e nutrir descontentamentos e insatisfações, numa hora como esta, em que devemos pensar no bem de todos”? Refletindo assim, extinguiram-se instantaneamente os descontentamentos que eu mantinha em relação aos outros e que ás vezes surgiam em minha mente.

Mesmo durante uma tempestade, ou em dias de intenso calor, posso conversar e rir com meus amigos e conhecidos numa convivência harmoniosa e feliz. Só isso já constitui uma grande felicidade. Temos também amigos e parentes que nos amam sinceramente.As felicidades são incontáveis. Se, apesar disso, ás vezes surgiam insatisfações em mim, é porque minha mente ainda era muito pequena, muito mesquinha, muito individualista.

Devia envergonhar-me de nutrir descontentamentos e insatisfações, por menores que fossem. Quanto mais desejamos “ a máxima felicidade para o maior número de pessoas”, maior deve ser nosso empenho em rejeitar energicamente o apego a questões pessoais insignificantes. Se cada membro da família pensar no bem da sociedade, se cada ser humano pensar no bem da humanidade; enfim se cada pessoa abandonar o individualismo e procurar resolver a questões visando ao bem do “todos os conflitos deste mundo tem suas causas no apego das pesspas a si mesmas a seus sentimentos pessoais em detrimento do geral, do todo.

Cada um de nossos atos deve visar ao bem geral. Isto é, noque quer que façamos, não devemos ter em mente nossa própria conveniência , mas sim a felicidade geral do lar, da sociedade e a humanidade. Precisamos manter sempre firmes a convicção e a consciência de que cada um de nós pertence ao todo, e nortear nossa vida cotidiana baseados nessa convicção. 

Este é o correto modo de viver. Foi justamente quando refletia profundamente nesses aspectos, que me chegou ás mãos uma revista, onde um articulista escreve: “Na fábrica onde eu trabalho, ouvi algo interessante numa das Palestras dirigidas as operários. 

Foi dito que, nesta vida, o valor das pessoas é medido pelo seu espírito de dedicação. Devemos perguntar a nós mesmos se estamos doando-nos e dedicando-nos realmente e, se tivermos dívidas, devemos medir o nosso espírito de dedicação”. Um outro artuculista escreve com palavras veementes: “Estamos numa época em que é preciso viver com todas as forças, em meio á tempestade que assola o mundo. 

Precisamos, daqui para a frente, ir cultivando uma nova maneira de viver e umanova mentalidade, adequadas a esta época. Somente aqueles que vivem com esforço sincero para melhorar são dignos de admiração. Uma vida bela, digna de admiração, é a vida dedicada ao amor. Vida dedicada ao amor é a vida empenhada na “doação de si mesmo”. Vida empenhada na “doação de si mesmo” é a vida dedicada ao trabalho em benefício de todos”. 

Abandonar o egoísmo e trabalhar em benefício de todos este é, sempre o caminho certo. Esta deve ser a atitude natural das pessoas, mesmo quando o mundo não atravessa uma época de crise. É inadmissível esquivar-se de tomar essa atitude, argumentando: “Não vou fazer isso porque não me agrada”, “Isso é incompatível com meu gênio”. “Não é do meu gosto”etc. Mesmo um determinado gesto no dia a dia de uma pessoa, quando praticado com a mente voltada para o bem do todo, move os outros e faz com que a vida deles seja mais feliz. 



De: O Livro da Mulher, 5. Ed. Pp.(126/130)

                          (Teruko Taniguchi)

Revista Seicho-no-ie - Ano: XXXI – N. 368 – Março /2016 









MOMENTO DE REFLEXÃO/MENSAGENS

A COR DA VIDA


Cada pessoa enxerga(observa) a vida de uma cor. Todos nós temos uma visão da cor da vida a partir das cores. Para algumas pessoas, a vida está sempre azul, para outras bem clara ou escura e para outras tem um brilho cintilante ou cor de rosa para algumas. Cada pessoa visualiza a cor da vida através da cor do seu estado de Espírito do Momento.

Autora: Mensageira da Luz  

Salvador,27/01/2011

(Todos os Direitos Reservados)

(É proibida a cópia ou publicação sem permissão do Autor) 



A OPÇÃO DA SIMPLICIDADE



Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas. 

Acham que tem compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno. 

Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade. 

Viver com simplicidade é uma opção que se faz, muitas das coisas consideradas imprescindíveis 

Á vida, na realidade, são supérfluas. 

A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si. 

Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima. 

Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs. 

De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio? 

Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser. 

Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semena. 

É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade. 

O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele. 

A pessoa simles não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções. 

Ela experimenta a alegria de ser, apenas. 

Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância. 

Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida. 

Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer. 

A Simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial. 

Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete... 

Tudo isso compõe a simplicidade do existir. 

Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz. 

Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta. 

Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso. 

É bom eimportante trabalhar, estudar e aperfeiçõar-se. 

Progredir sempre é uma necessidade humana. 

Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades. 

Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a penas. 

As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde. 

Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam. 

As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles. 

Preste atenção em como você gosta seu tempo. 

Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas pesos desnecessários em sua existência. 

Experimente desapegar-se dos excessos. 

Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver. 

Pense Nisso! 











O BEM É A DOSAGEM CERTA

O BEM É A DOSAGEM CERTA


Durante os trabalhos de caligrafia, ao preparar a tinta, Meishu-Sama me disse, certa vez, que se eu conseguisse prepará-la na dosagem certa, já podia ser considerado um perito. Mas isso não é tão fácil como pensamos.

Só de mergulhar o pincel na tinta, Meishu-Sama já conseguia saber a densidade do carvão, dizendo: “Está ótimo ou Está um pouco fraca”. Quando “estava forte, ele dizia: Água quente”, e quando fraca: “Carvão”.

De acordo com o que falava, eu apreensivo, pensando: “Colocando tudo isso; será que não ficará fraca ou forte demais?” Entretanto, quando Meishu-Sama dizia “Está bom”, infalivelmente, a tinta estava no ponto ideal. Meishu-Sama nos ensinou: “O bom é conseguir a dosagem certa. Vocês não a conseguem porque tendem sempre ao extremismo”. Presumo que, através dessas palavras, ele nos estava ensinando a sermos obedientes.

(Um Servidor) – Pág. (15)



A Visão Precisa de Meishu-Sama

Certa ocasião cortou e preparou o papel para Cali grafar a palavra “Hikari” (LUZ) de acordo com o tamanho determinado por Meishu-Sama. Entretanto, após dois ou três dias, na hora de Cali grafar, ele, mal se sentou e disse: ”Parece que estas folhas de papel estão menores que a medida que lhe dei outro dia”.

Certo de que havia cortado no tamanho exato, disse-lhe que assim havia feito. Mas depois, fui medir novamente para tirar a dúvida e constatei que, realmente estava menor cerca de um centímetro. Assim sendo, fui imediatamente pedir-lhe desculpas. Creio que, enquanto cortava em grande quantidade, sem perceber, fui diminuindo o tamanho. Porém, o que me surpreendeu foi a perspicácia de Meishu-Sama, que só dever de relance já constatou aquela pequena diferença na medida do papel.

(Um Servidor) – Pág. (15/16)



Está Servindo Demais 

Não me lembro em que ano este fato aconteceu, mas recordo que certa Casa de Difusão fez um pedido de vinte mil caligrafias. Na ocasião, Meishu-Sama conseguiu concluí-las dentro de um mês, aproximadamente. Como essa atividade era feita todas as noites, com intensos trabalhos de preparação, mesmo não sendo encarregado de esse servir, decidi auxiliar para que se pudesse entregar toda aquela quantidade dentro do prazo.

Então, certo dia, Meishu-Sama chamou-me atenção: “Você está servindo demais”. Entretanto, eu não conseguia entender porque não podia dedicar desse modo. Prosseguindo, ele me disse: “Falando assim acho que você não entende. Os meus auxiliares para o trabalho de caligrafia já foram definidos. Se não faz está dedicação, aquelas pessoas tornam-se ainda mais negligentes e, caindo pouco a pouco, não serão salvos. Para mim, é doloroso ver essas coisas. Portanto, por favor, pare. Ao mesmo tempo em que me senti surpreso, verifiquei a minha falta de perspicácia nesse ponto. 

(Um Servidor) – Pág. (16)


Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição Fundação Mokiti Okada – M.O.A – São Paulo/SP.
1 . Edição/ agosto/ 1986 – IMMB/ vol.5
Igreja Messiânica Mundial do Brasil – IMMB



EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(JAPÃO)



Bom Dia a Todos!

Parabéns pelo Culto de Gratidão Mensal!

Tive a permissão de encaminhar uma Amiga para a Obra Divina enquanto a minha filha estava purificando. Obrigada Meishu-Sama.Me chamo Tatiana Tiemi Hirose e sou membro da Igreja Messiânica a 4 anos e 8 meses.Durante esse tempo de membro, tive diversas purificações, mas a que ao meu ponto de vista considero como a maior e a que esta me ensinado muito é a que estou tendo com a minha filha. Quando ela nasceu teve que passar por algumas cirurgias e teve que ficar internada por um tempo no hospital nos primeiros meses de sua vida.

Fez diversos tipos de exames e descobriu-se que ela tinha sopro no coração. Nos primeiros exames feitos, foi constatado que o sopro era muito pequeno e que não teria necessidade de fazer uma cirurgia naquele momento, pois poderia ser que o sopro desaparecesse conforme ela fosse crescendo. A orientação do medico era de que fizéssemos alguns tipos de exames durante algum tempo para poder acompanhar o seu desenvolvimento e ver se o sopro fechava sozinho. Nossa esperança era de que o sopro fechasse. Passaram-se dois anos e em outubro de 2008, durante o exame de rotina, o medico disse que ela teria que ser operada por causa do sopro. Levamos um susto enorme, pois o medico nos meses anteriores sempre dizia que estava tudo bem e de uma hora para outra teria que ser operada, como isso aconteceu?!

Com calma o medico explicou o que havia acontecido. Ele disse que o sopro em si era muito pequeno, mas a sua localização estava em um lugar muito perigoso. Estava muito perto de uma das válvulas do coração e uma das portinhas da válvula estava entortando para dentro do buraco. Disse que a cirurgia não seria complicada.Nesse momento meu mundo desabou... Não sabia o que pensar nem o que fazer... Só chorava e pensava como poderia ajudar a minha filha nesse momento.A primeira coisa que fiz foi avisar ao Ministro Sandro o que havia acontecido. Ele me orientou que a Melissa recebesse bastante johrei e que quando eu fosse ministrar johrei nela, pedisse permissão a Deus e Meishu-Sama, para que tirasse todo o meu apego por ela para que os seus antepassados recebessem muita luz.

Neste mesmo mês comecei a ir quase todos os dias no Johrei Center. Assim que acabava o meu serviço, ia buscar minha filha no hoikuen e ia para la. Foi assim ate o dia da operação. Durante esse tempo comecei a praticar mais o donativo e o fazia todas as vezes que ia ao Johrei Center, coisa que antes não fazia com tanta freqüência. Comecei a ler mais os Ensinamento também. O Ensinamento lia durante o tempo que tinha de descanso no serviço. Quando comecei a ir ao Johrei Center e a ler mais os ensinamentos, acabei despertando a curiosidade sobre a Igreja em uma moca que trabalha comigo.Por curiosidade ela me perguntou como era a minha religião e comecei a explicar. Ela acabou ficando tão interessada que passou a ir comigo ao Johrei Center para receber Johrei e a ler os Ensinamentos. Perguntei a ela o que ela estava achando da Messiânica e ela disse que estava adorando ir la e que estava se sentindo muito bem. Que ha algum tempo estava precisando procurar uma religião assim, onde se sentisse bem e a vontade.Fiquei tão feliz quando ela me disse isso! Pois vendo a felicidade dela já me deixava feliz também!

Nesse tempo em que estávamos indo ao Johrei Center tive a oportunidade de conversar com os Ministros Ichikawa e Hatori, sobre o problema de minha filha. Orientaram-me também a ministrar bastante Johrei na parte dos rins dela, pois ele trabalha com mais forca para ajudar o coração. Tive a oportunidade também de conhecer alguns japoneses, que nos ajudaram muito ministrando Johrei.Em dezembro de 2008, foi marcado exame de cateter para saber a localização exata do sopro e como eles iriam fazer a cirurgia. Chegamos a ir ate ao hospital e ela teria que ficar internada durante uma semana para fazer o exame. Internou na segunda-feira e na quinta-feira o exame seria feito. Durante esses dias ministrei bastante johrei nela. No dia do exame, ela acordou tao bem, estava brincando bastante. 

Alguns minutos antes de ela ir para sala de cirurgia para fazer o exame comecei a ministrar bastante johrei e pedi a Deus e a Meishu-Sama que fosse feita a vontade Deles e que estava entregando nas Mãos Deles a purificação da minha filha. Minutos antes, ela começou a ficar meio febril e quando fomos medir a sua temperatura, ela estava com quase 39 graus de febre. Pensei comigo então, acho que não era para ser feito naquele momento, que isso aconteceu porque precisávamos de mais tempo. Outro exame foi marcado para 1 mês depois. Continuamos a ir ao Johrei Center e na data marcada para o outro exame retornamos ao hospital. Nesse dia não teve jeito, teve que fazer o exame. Mas se era da vontade de Deus, que fosse feito.

Minha esperança ainda era de que o medico viesse a falar de que não haveria necessidade de fazer a cirurgia. Alguns dias depois saiu o resultado e o medico disse que teria mesmo que fazer a cirurgia, não tanto pelo buraco, mas por causa da válvula, pois se deixasse daquele jeito poderia ser que mais para frente o problema pudesse aumentar e se tivesse que trocar a válvula seria pior para ela. Conversando como Ministro Sandro sobre tudo isso, disse a ele que a minha vontade era de que ela não operasse que continuasse a fazer os exames para acompanhar o desenvolvimento da válvula e que se não tivesse jeito mesmo operasse. Ai ele me disse que era para entregar nas mãos de Deus, mas que se uma pessoa da família é contra a não operar, então que seria melhor operar. Como na minha família só eu sou messiânica, fica um pouco mais difícil, então tive que entender e optar por operar.

No mês quatro desse ano ela foi internada para fazer a cirurgia. O medico havia dito que a cirurgia duraria em torno de 3 a 4 horas e que seria bem simples e que não precisávamos nos preocupar muito, pois daria tudo certo e o risco de complicação não seria tão grande. A cirurgia acabou sendo bem rápida e o medico disse que conseguiu diminuir o tamanho do corte. Logo que saiu da sala de cirurgia ela estava sedada, mas já estava querendo reagir, tentava falar e ficava mexendo as pernas querendo levantar. O medico disse que se ela estava assim é porque ela estava muito bem.

Sua recuperação foi tão rápida que em menos de 24 horas ela já pode sair da sala da UTI. Quando voltou para o quarto no primeiro dia ela dormiu o dia todo e no dia seguinte ela já acordou muito bem. Nem parecia que tinha operado, não reclamou de dor e já estava ate andando. Durante alguns dias ela não poderia ultrapassar o limite de comida e líquidos que ela poderia ingerir por dia. Seriam seis dias que ela teria que seguir essa tabela. Mas no terceiro dia ela acabou ultrapassando e a enfermeira preocupada avisou ao medico e ele acabou mudando toda a tabela que acabou ficando em um total de 4 dias.Em apenas 2 semanas ela já teve alta.

Todos ficaram muitos surpresos com a recuperação dela de tão rápida que foi. Acredito que tudo isso só ocorreu por causa do Johrei que ela recebeu durante todo esse tempo e pela dedicação dos membros.Durante esse tempo em que ficamos no hospital, tivemos a oportunidade de dedicar levando o johrei a uma menininha que também havia operado do coração. No começo ela estava tão abatida e a recuperação dela estava demorando um pouco. Mas depois que ela começou a receber johrei ela começou a melhorar. Fiquei tão feliz ao ver a sua recuperação e mais feliz em saber que o johrei a ajudou também.

Hoje penso se essa purificação da Melissa foi para ajudar a despertar a Fe em outras pessoas e a fortalecer ainda mais a minha. Pois se ela não tivesse passado por isso, não teria tido a oportunidade de encaminhar a minha amiga. Que indo comigo ao Johrei Center teve a oportunidade de fazer as aulas de iniciação e agora esta recebendo o Ohikari. Fiquei muito feliz ao saber dessa decisão dela. E sei que se tornando messiânica ela se tornara cada dia mais feliz e poderá encaminhar mais pessoas também!

Mesmo com essa purificação que passamos não posso me esquecer de sou messiânica e que o nosso objetivo e ajudar as outras pessoas, contribuindo a felicidade do próximo. Hoje vejo que tudo o que acontece conosco é para contribuir para o nosso crescimento. Aprendi também a agradecer mesmo estando passando por uma purificação difícil. Sou muito grata a Deus e a Meishu-sama por estarem me dando diversas purificações para que eu possa crescer cada vez mais.

Agradeço de coração ao Ministro Sandro, ao Ichikawa Sensei e ao Hatori Sensei. Agradeço também aos membros, aos meus pais e meus familiares e amigos que nos deram toda a assistência e nos ajudaram muito nesse momento. 

Muito, mais Muito Obrigada mesmo a Todos!

Tatiana Tiemi Hirose

2008
Nova Era Johrei Center/Japão





EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(JAPÃO)



Parabéns a Todos pelo Culto de Gratidão Mensal! 

Meu nome e Dirce Otsubo e gostaria de relatar as experiências que estou tendo na Prática da Fé. Há dezoito anos tive a permissão de receber o Ohikari, e no ano de 2002 tive a permissão de encontrar uma Igreja Messiânica em Gifu. Durante vários anos na Fe, apesar de estar dedicando bastante, eu estava dedicando sem muito sentimento, e isso acabava por criar conflitos dentro do meu lar. Eu sempre impunha o meu ponto de vista e não respeitava a opinião do meu marido, e isso foi criando um clima um pouco tenso. 

Existe um Ensinamento de Meishu-Sama onde Ele nos orienta que em dez situações devemos perder em nove, pois no final sairemos ganhando. O problema e que tenho muitas dificuldades para colocar esse ensinamento em pratica.Quando tivemos a permissão de mudar para Suzuka (a três anos atrás) tomei a decisão que iria mudar, que iria me esforçar para crescer na Fe, e aos poucos estou conseguindo dar seqüência nas praticas diárias. Como o ministro sempre nos orienta: quando uma pratica torna-se parte do nosso dia a dia, aumente mais uma. Faço diariamente oração, donativo de gratidão, pratica do sonen e johrei, leitura de ensinamento às vezes não faço. A partir desse ano comecei a me esforçar para que todas as vezes que for ao JC e onde quer que tenha altar, fazer donativo e, participar de todas as outorgas. 

Aos poucos percebo que meu sentimento esta mudando. Estou tentando sempre lembrar que o que eu acho certo para mim, pode não ser o certo para outras pessoas. Tenho aprimorado com freqüência, mas Graças a Deus e Meishu Sama consegui enxergar que aquelas situações vieram para meu crescimento e, no final senti ate gratidão pela pessoa que Meishu Sama utilizou para me aprimorar. Outra dedicação que esta me proporcionando crescer bastante é a Ikebana. No inicio não notei nenhuma diferença em minha postura, mas nos últimos três meses comecei a dedicar junto com a Claudinha, saindo para escolher as flores que seriam colocadas no Altar. Passei a ver do inicio ate o final dessa dedicação. Observando a maneira como a Claudinha manuseava as flores e isso acabou me contagiando. Outro dia estava muito cansada para fazer a limpeza de casa, e resolvi primeiro fazer um arranjo de Ikebana. Comecei a montar o arranjo e quando percebi o cansaço tinha desaparecido por completo. Os aprimoramentos para membros que estão sendo realizados no Johrei Center também estão me ajudando muito. O primeiro que participei teve como tema a importância do nosso sentimento em relação as varias coisas que vivemos durante o dia. 

No bate papo o meu par foi o Marquinhos, ai resolvemos falar de cada item, como a gente agiria e depois líamos o papel para ver onde a gente se enquadrava. Ouvindo o que eu estava falando, como pensaria ou agiria em certas situações, achei algo estranho, e fiquei vários dias pensativa, será que esta correto... e começou a ter mudanças em mim. Primeiro foi sobre relacionamentos, aprimoro bastante no serviço, e, acabo perdendo a paciência, resolvi que tinha que mudar, mesmo que fosse uma pequena coisa. Comecei lavando uns panos que usamos para limpar as pecas, cada mesa cuida dos seus panos. Peguei todos os panos da mesa do lado e lavei em casa, esfreguei com sentimento de pedido de desculpas com a falta de paciência (as vezes respondo brava) e agradecendo a Deus por ter colocado essa pessoa no meu caminho. Segundo foi com relação à purificação de saúde. Quando é relacionado a dor (parte ortopédica) eu costumava ir no medico para ter certeza que não era nada relacionado com osso, pois sempre escuto: se tem osso quebrado o johrei não vai curar, precisa ir no medico engessar...Ficava com dó do dinheiro que gastava para pagar a consulta e os remédios, mas depois pensava que era para purificar financeiramente. Sempre jogava os remédios e a purificação acabava passando com johrei. Ao me ouvir contar isso para o Marquinhos, comecei a pensar será que esta de acordo...eu mesmo comecei a achar esquisita essa atitude. Na semana seguinte comecei a purificar com dor no braço e às vezes só de movimentar um pouco, o braço estralava que dava até para escutar (parecia que estava quebrando algo). Não conseguia fazer quase nada com o braço esquerdo. O Emerson falou para irmos ao medico para ver se era problema no osso. Ai pensei vou gastar dinheiro, jogar os remédios fora e acabar ficando só com o johrei . Resolvi então não ir ao medico e o valor que gastaria fiz de donativo de gratidão, com o sentimento de realmente agradecer pela permissão de estar eliminando toxinas. A dor passou um pouco, mas não estou preocupada quando vai sarar, e a cada dia que passa aprendo mais, como por exemplo, não ficar reclamando que dói, as vezes quando me perguntam "e o braço?", faço ate brincadeira respondendo " esta aqui, Graças a Deus que não caiu..."Aos poucos estou conseguindo sentir que purificação é amor de Deus, a gente fala muito, mas quando cai a ficha, é um sentimento que não da para explicar. Percebi o quanto é importante participar das reuniões e aprimoramentos e quando não vou sinto realmente que estou deixando de aprender algo(sinto que estou perdendo). 

Gostaria de agradecer a DEUS E MEISHU-SAMA,por ter sido utilizada,juntamente com a dedicação dos demais membros,no encaminhamento de Maria Yagi,que recebeu o Ohikari nesta ultima outorga, foi muito gratificante ver seu empenho para ter a permição de ser outorgada,de querer ajudar outras pessoas ministrando o Johrei...Penso que foi por isso,que ela teve a permissão de vender os doces e salgados e,com isso conseguir o donativo do Ohikari. 

Obrigada a todas as pessoas que ajudaram. 

Agradeço muito a Deus e Meishu-Sama e as orientações do Ministro Sandro por esse importante aprimoramento. 

Muito Obrigada! 

Dirce Shizuka Otsubo 

13/09/2010 
Nova Era Johrei Center/Japão