domingo, 1 de janeiro de 2017

O BEM É A DOSAGEM CERTA

O BEM É A DOSAGEM CERTA


Durante os trabalhos de caligrafia, ao preparar a tinta, Meishu-Sama me disse, certa vez, que se eu conseguisse prepará-la na dosagem certa, já podia ser considerado um perito. Mas isso não é tão fácil como pensamos.

Só de mergulhar o pincel na tinta, Meishu-Sama já conseguia saber a densidade do carvão, dizendo: “Está ótimo ou Está um pouco fraca”. Quando “estava forte, ele dizia: Água quente”, e quando fraca: “Carvão”.

De acordo com o que falava, eu apreensivo, pensando: “Colocando tudo isso; será que não ficará fraca ou forte demais?” Entretanto, quando Meishu-Sama dizia “Está bom”, infalivelmente, a tinta estava no ponto ideal. Meishu-Sama nos ensinou: “O bom é conseguir a dosagem certa. Vocês não a conseguem porque tendem sempre ao extremismo”. Presumo que, através dessas palavras, ele nos estava ensinando a sermos obedientes.

(Um Servidor) – Pág. (15)



A Visão Precisa de Meishu-Sama

Certa ocasião cortou e preparou o papel para Cali grafar a palavra “Hikari” (LUZ) de acordo com o tamanho determinado por Meishu-Sama. Entretanto, após dois ou três dias, na hora de Cali grafar, ele, mal se sentou e disse: ”Parece que estas folhas de papel estão menores que a medida que lhe dei outro dia”.

Certo de que havia cortado no tamanho exato, disse-lhe que assim havia feito. Mas depois, fui medir novamente para tirar a dúvida e constatei que, realmente estava menor cerca de um centímetro. Assim sendo, fui imediatamente pedir-lhe desculpas. Creio que, enquanto cortava em grande quantidade, sem perceber, fui diminuindo o tamanho. Porém, o que me surpreendeu foi a perspicácia de Meishu-Sama, que só dever de relance já constatou aquela pequena diferença na medida do papel.

(Um Servidor) – Pág. (15/16)



Está Servindo Demais 

Não me lembro em que ano este fato aconteceu, mas recordo que certa Casa de Difusão fez um pedido de vinte mil caligrafias. Na ocasião, Meishu-Sama conseguiu concluí-las dentro de um mês, aproximadamente. Como essa atividade era feita todas as noites, com intensos trabalhos de preparação, mesmo não sendo encarregado de esse servir, decidi auxiliar para que se pudesse entregar toda aquela quantidade dentro do prazo.

Então, certo dia, Meishu-Sama chamou-me atenção: “Você está servindo demais”. Entretanto, eu não conseguia entender porque não podia dedicar desse modo. Prosseguindo, ele me disse: “Falando assim acho que você não entende. Os meus auxiliares para o trabalho de caligrafia já foram definidos. Se não faz está dedicação, aquelas pessoas tornam-se ainda mais negligentes e, caindo pouco a pouco, não serão salvos. Para mim, é doloroso ver essas coisas. Portanto, por favor, pare. Ao mesmo tempo em que me senti surpreso, verifiquei a minha falta de perspicácia nesse ponto. 

(Um Servidor) – Pág. (16)


Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição Fundação Mokiti Okada – M.O.A – São Paulo/SP.
1 . Edição/ agosto/ 1986 – IMMB/ vol.5
Igreja Messiânica Mundial do Brasil – IMMB



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