quinta-feira, 18 de junho de 2015

VENHA MESMO QUE SEJA ENGATINHANDO

VENHA MESMO QUE SEJA ENGATINHANDO


Em Maio de 1946, fui ao Hakone, onde passei muito mal, não conseguindo mais me locomover. Nessa ocasião, Meishu-Sama disse: “Deixem-no ficar hospedado na Casa dos Pássaros”(lugar de descanso para as pessoas que iam ao Solo Sagrado de Hakone).

Os sintomas da doença eram idênticos aqueles que eu jpa havia sentido anteriormente, quando fora desenganado pelos médicos. Como meu caso era muito grave, uma dedicante foi perguntar a meishu-Sama o que achava do meu estado. Ele lhe respondeu:”Na verdade,ele não tem mais cura; porém, como está servindo a Deus, não posso deixar que morra. Se ele morrer, vai me causar transtorno”. Nessa época, eu dedicava ofertando um pouco de arroz, e Meishu-Sama levou isso em consideração. No dia seguinte, mandou-me dizer: “Venha, pois vou lhe ministrar johrei”. Como eu estava muito mal, não tinha condições de ir até ele, de modo que pedi á pessoa que me trouxera o recado para dizer-lhe que eu não podia ir. 

Meishu-Sama, porém mandou-me dizer: “Venha, mesmo que seja engatinhando; se não vier até aqui, eu não ministrarei johrei em você”. Pensei:”Já que ele disse que só vai me ministrar johrei se eu for á sua presença, então irei”. E fui, com bastante esforço, descansando a todo momento, dando dois ou três passos, parando de novo, até chegar junto de Meishu-Sama e receber johrei: “Se estiver se sentindo mal, venha a qualquer hora”, disse-me ele antes que eu retornasse aos meus aposentos. 

Naquela mesma noite, ás duas horas da madrugada, senti-me tão mal que pedi á pessoa que estava cuidando de mim para que fosse solicitar a Meishu-Sama que me ministrasse johrei. Como ele mandou me dizer que fosse imediatamente mesmo sendo madrugada fui até os seus aposentos. Meishu-Sama estava escrevendo as letras da Imagem da Luz Divina. Assim que cheguei, parou de fazê-lo e começou a ministrar-me johrei. Quando terminou, disse-me: “Você deve estar com vontade de comer algo doce. Aqui tem de tudo. Peça o que quiser”. Assim dizendo, pegou um enorme “Manju” (doce japonês) e deu-mo. Nunca esquecerei como estava delicioso aquele doce. Durante o tempo em que estive de cama, Meishu-Sama tirava um pouco de cada prato de sua própria refeição e mandava para mim. Jamais poderei esquecer as inúmeras vezes em que recebi tanta delicadeza naquela oportunidade. 

(Um Ministro) – Págs. 98/99

Fonte:  Reminiscências sobre Meishu-Sama
(Tradução aprovada pela Igreja Messiânica Mundial do Brasil)
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O. A  - Vol.III
2. Edição/Julho/ 1986 – São Paulo/SP.






PORQUE NÃO SOLICITAR JOHREI ?

O fato que vou narrar aconteceu na ocasião em que levamos Meishu-Sama á estação ferroviária de Quioto, após a viagem missionária que ele realizou no outono de 1953. Sendo chamado por ele apresentei-me, perguntando-lhe: “O senhor deseja alguma coisa? “Ele respondeu: Não. É que, olhando-o casualmente,notei que você está abatido. Como fiquei preocupado, chamei-o para ver oque está acontecendo”. Tomado de surpresa, contei-lhe, em pocas palavras que estava purificando. Ele, então, me disse amavelmente:”Se está em purificação, não acha que não tem sentido você não solicitar que eu lhe ministre johrei? Logo que eu chegar em casa procure-me imediatamente”. 

Assim , pela primeira vez fui até o Hekuin-sô para receber de Meishu-Sama, um johrei individual; com uma única ministração, passou o mal estar que eu sentia na região do estômago. 

Shibutyo – (Um Dirigente do Templo Filial) – Pág. 100

Fonte:  Reminiscências sobre Meishu-Sama
(Tradução aprovada pela Igreja Messiânica Mundial do Brasil)
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O. A  - Vol.III
2. Edição/Julho/ 1986 – São Paulo/SP.


















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