quinta-feira, 18 de junho de 2015

REALIDADE DISTANTE

REALIDADE DISTANTE

Sonhei que sonhava...

Tudo era, então, risonho e doce encantamento, onde a dor e o sofrimento, a tristeza e a maldade se diluíram, quais bolas de sabão ao sabor do vento, em primavera cantarolante. Os rios encachoeirados douravam-se sob o sraios de permanente luz e os homens, em bandos gárrulos, exaltavam o amor.

Havia, em toda parte, a fraternidade sem suspeita e o serviço sem remuneração. A poesia do bem recitava os versos de enternecimento com que as criaturas melhor se entendiam e completavam. Recordei-me da guerra e do ódio, das pestes e dos suplícios. Mas ninguém me pode responder, quando interroguei os felizes habitantes desse Paraíso.

Todos eram jovens e sábios com a idade dos tempos vencidos, além dos tempos a vencer... Nem sombra ou mácula encontrei em parte alguma e dei-me conta de que as claridades que fulguravam em todo lugar nascima em toda a parte, sem extinguir-se em noite de triunfo mentiroso.

Sonhei que sonhava com o porvir, quando o Carro do Rei da Juventude e da Paz rasgará a estrada do infinito no rumo do semfim.Amado Rei, porquem anelo, sempre sonhei contigo, porém hoje sonhei que sonhava. A Realidade chegou e dispertou-me, dizendo-me, em canção de esperança: Ama e aguarde! Amanhã já não sonharás por que o teu sonho já será. 


Divaldo Pereira Franco 
(Médium)


Do Livro: Estesia – Pág. 17/18/19
Pelo Espírito: Rabindranath Tagore
Fonte: Livraria Espírita Alvorada – Editora
Livro: Estesia – 2. Edição – revisada – 1987/Tiragem – 10.000 exemplares

Círculo de Leitura Espírita
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