segunda-feira, 2 de maio de 2016

BOLINHA DE PAPEL



 
Bolinha de Papel

Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu Professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo: Amasse-a! Com medo, obedeci e fiz com ela ua bolinha. Agora voltou a dizer-me, eixe-a como estava antes. É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de dobras.

Então, disse-me o Professor:

O coração das pessoas, é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados. Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais.

Alguém disse, certa vez:

“Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio”.

Autor: Desconhecido

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