terça-feira, 15 de outubro de 2013

Minha Natureza

Minha Natureza

Já escrevi um artigo intitulado “Como eu me vejo”. Agora ao invés de me colocar na posição de terceiros, tentarei analisar-me de forma subjetiva, dando uma visão mais profunda de mim mesmo. Creio que, atualmente não existe uma pessoa tão feliz quanto eu, e por isso minha gratidão a Deus é constante e profunda. Mas qual será a causa da minha felicidade? De fato, eu não sou uma pessoa comum, sobretudo porque Deus me atribuiu uma grandiosa missão. Esforço-me dia e noite para cumpri-la, e todos os messiânicos sabem que, através dela, um incontável número de pessoas está sendo salvo. Entretanto, a felicidade tem um segredo fácil de ser praticado mesmo pelas pessoas comuns, ou melhor, por aqueles que não têm uma missão especial como eu.

Primeiramente, desejo abrir meu coração, mostrando aquilo que é uma tônica em meu íntimo. Desde jovem gosto de dar alegria ao próximo, a ponto de isso se tornar quase um “hobby” para mim. Sempre estou pensando no que devo fazer para que todos fiquem felizes. Quando acordo pela manhã, por exemplo, minha primeira preocupação é saber o estado de ânimo dos meus familiares. Se houver uma só pessoa mal-humorada, já não me sinto bem. Na sociedade acontece justamente o contrário: os subordinados é que se preocupam com o estado de ânimo dos seus superiores.

Como sou diferente, acho isso estranho e até fico um pouco desapontado. Por esse motivo, algo que me deixa muito triste é escutar gritos de raiva, lamentações inúteis e reclamações. Também me é difícil ouvir repetidas vezes um mesmo assunto. Minha natureza é sempre pacífica e alegre. O resultado do que acabo de expor é um dos fatores determinantes da minha felicidade. Por isso eu sempre afirmo: “Se não fizermos a felicidade do próximo, não poderemos ser felizes”. Acredito que meu maior objetivo o Paraíso Terrestre, estará concretizado quando meu estado de espírito encontrar ressonância e expansão no coração de todos os homens. 

Este artigo parece um auto-elogio, mas se, depois de sua leitura, ele puder levar algum benefício ás pessoas, ficarei satisfeito.

(30 de agosto de 1949)


Fonte: Livro/ Alicerce do Paraíso
(Ensinamentos de Meishu-Sama)
Tradução: Fundação Mokiti Okada – M.O. A
14. Edição – São Paulo/SP.
Pág.: (401/4020




ULTRA – RELIGIÃO 

Qualquer pessoa tomará por um sonho descabido o objetivo de a nossa igreja construir um mundo sem doenças, pobreza e conflitos, ou seja, o Paraíso Terrestre, que corresponde ao “Advento do Reino dos Céus”, pregado por Cristo ou a “Vinda do Messias” da religião judaica. Sakyamuni disse que, depois de sua morte, surgiria um mundo perfeito. Não afirmou, entretanto, que esse mundo perfeito. Não afirmou, entretanto, que esse mundo estivesse iminente; ou contrário disse estar infinitamente longe: 5.670.000.000 de anos. 

Todas essas profecias foram de grande utilidade. Se não louve referência a um plano de execução, devemos interpretar que ainda não era chegado o tempo, mas sabemos que a aceitação e a prática dos ensinamentos pregados pelas religiões antigas tornaram-se o alicerce das religiões atuais. Naturalmente, cada religião criou e divulgaram os seus protótipos, formas e métodos os adaptáveis aos diferentes povos e países. Evidentemente as religiões foram criadas sob o desígnio de Deus, para serem condicionados a determinadas épocas localidades, povos tradições, costumes etc. Graças a essa força, a cultura alcançou o deslumbrante progresso que hoje apresenta. Não fossem as religiões, o mundo estaria á mercê de Satanás, ou talvez, destruído. 

Ao refletirmos sobre esses assuntos, não podemos deixar de levar em consideração os grandes méritos dos fundadores de religiões. Todavia, embora estas últimas hajam evitado a destruição do mundo, é duvidoso que o seu poder seja eficiente para o mundo atual ou para o futuro. Isto porque a humanidade padece de um sofrimento infernal, o que comprova a deficiência das igrejas, as quais não conseguem conduzir os sofredores ao estado celestial. Só um número restrito de povos participa dos benefícios da civilização moderna. Presentemente, a humanidade carece muito do espírito de paz. 

Uma observação sobre o mundo atual faz com que as pessoas prudentes sintam a necessidade do aparecimento de uma grande luz que dissipe as trevas, isto é o poder salvador de uma Ultra-Religião. Nesse sentido, consciente da responsabilidade que lhe cabe como sendo esta Ultra-Religião, nossa igreja vem apresentando resultados surpreendentes. 

(20 de Julho de 1949) 



Fonte: Livro/ Alicerce do Paraíso
(Ensinamentos de Meishu-Sama) 
Tradução: Fundação Mokiti Okada – M.O. A 
14. Edição – São Paulo/SP. 
Pág.: (29/30) 



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