sábado, 6 de julho de 2013

A Formação mais Elevada do Espírito

A Formação mais Elevada do Espírito

Fui convidada pelo Fundador a visitar a Sede da Igreja de Gora no ano de 1951, ou seja, há 13 anos. Dois Jornalistas me acompanharam. Sua figura ainda está gravada claramente em minha memória.
Parece mentira que 13 anos já se passaram desde aquele dia. Fomos levados a uma sala tranqüila no solar, que se localizava na parte mais elevada do terreno. Da janela, odiamos ver o amplo jardim gramado, decorado com rochas de formas pitorescas e diversas árvores de belos galhos. O ar também era extremamente puro e, para uma pessoa que vinha de Tóquio, uma cidade “empoeirada”, tinha-se a impressão de estar no Paraíso.

O Fundador nos recebeu vestindo um quimono bem casual. Considerando o fato de que era respeitado praticamente como um “Deus Vivo” pelos fiéis, ele não possuía qualquer afetação ou ostentação, pelo contrário era muito acessível e transparecia ser uma pessoa do povo. Contudo, havia algo em seu olhar que o tornava diferente de todos: era uma mistura de vigor, luz e ausência de egoísmo. Fomos fartamente servidos com diversos doces e frutas, que na época, eram considerados raros. Ou seja, fomos recebidos com a maior cortesia. Ele mesmo não se servia, somente bebia chá verde- o mais simples de todos e não chás caros como o Gyokuro. Apesar de magro, ele era ainda bastante forte, percebendo-se sua energia só de olhar. Não aparentava nenhum sinal de idade avançada – mas o fato de não ter se servido deixou-me intrigada. Diante disso, perguntei, sem a menor cerimônia: ”Porque o senhor também não se serve”? Eu carrego a Igreja sobre os ombros. Meu corpo não pertence a mim. Por essa razão, acostumei-me a não comer nada fora do horário das refeições; respondeu tranquilamente.

Comer coisas gostosas, experimentar sabores raros estes são alguns dos grandes prazeres para nós mortais. Acredito que o Fundador não era uma exceção; porém, ele tinha tomado a forte decisão de se controlar rigorosamente. Por trás das restrições que impôs a si mesmo, estava o nobre sentimento de que seu corpo já não lhe pertencia, de que sua própria vida havia sido entregue aos membros e se tal sentimento não existisse, certamente, não seria fácil controlar-se desse modo. 

Um detalhe expressa toda sua vida cotidiana já não era vida de um individuo. Sem sombra de dúvida, ela era vivida em favor dos fiéis, em prol da igreja. Deixando um pouco estas coisas de lado, lembro-me que o tema da conversa foi do início ao fim, obras de arte antigas. Na ocasião, o museu de arte já estava quase pronto e, após ter nos mostrado tudo pessoalmente, o Fundador dispôs na sala de visitas várias peças de cerâmicas históricas, permitindo-nos apreciá-las livremente. 

Fiquei extremamente impressionada com seu profundo amor pelas obras de arte antigas, bem como com seu vasto e profundo conhecimento no ramo, o qual sem sombra de dúvida, não fora adquirido em pouco tempo. Se fosse fruto de estudos superficiais, realizados com o intuito de impressionar como Fundador de Religião, em algum momento, suas deficiências acabariam vindo á tona, o que não aconteceu. Ao contrário, ele respondia a todas as nossas perguntas com enorme clareza. Diante disso, tive certeza de que seu conhecimento fora acumulado ao longo de muito tempo. Todavia, o caminho trilhado pelo Fundador até o presente não deve ter sido tão fácil, que lhe permitisse simplesmente ficar apreciando obras de arte antigas.

Quando penso que ele chegou até este ponto, apesar de sua dura rotina, concluo que ele era realmente um grande homem, que passou por uma reparação rigorosíssima, se quer imaginada pelas pessoas comuns. Emocionei-me profundamente quando descobri, nessa ocasião, o equilíbrio entre a religião e a Arte, a Integração do Bem e do Belo,e a maravilhosa formação mais elevada do espírito.

(Sachiko Ooba, Escritora/ 1951)



Fonte: Revista IZUNOME 
N.61 – Janeiro /2013 – São Paulo/SP.




Peixe faz bem á Saúde 

“Quantas pessoas conhecem realmente o sabor dos vegetais? Diríamos que pouquíssimas. Isso porque não há vegetais em que não tenham sido utilizados adubos químicos e esterco. Absorvendo esses elementos, os produtos acabam perdendo o sabor atribuído pelos Céus. Se, ao invés disso, fizermos com que absorvam os nutrientes da própria terra, eles manterão seu sabor natural e, portanto serão muito mais saborosos. Como aumentou o meu estado de felicidade após conhecer o sabor dos vegetais cultivados sem adubos”! 

(Alimentação com Energia Vital – Visão de Mokiti Okada/Pág. 35) 

Aqueles que já provaram alimentos produzidos pela Agricultura Natural sabem o quanto o quanto são saborosos. Quando acompanhados por uma boa receita que inclua peixes, podem ainda auxiliar na promoção da saúde. Os problemas cardiovasculares geram muitas preocupações. Saber evitá-los é fundamental. Vamos estudar um pouco a respeito do colesterol. 

O colesterol constitui a matéria-prima para a elaboração de sais biliares e hormônios esteróis: cortisol, estrógeno e progesterona. Ele é essencial para as membranas celulares de todos os tecidos animais e é o principal componente do cérebro e das células nervosas. O colesterol presente no sangue é uma somatória do colesterol endógeno (fabricado pelo organismo) e do exógeno (introduzido no organismo pela alimentação). O colesterol endógeno contribui com 70% do total e é produzido por intermédio das gorduras saturadas. 

É sintetizado e armazenado no fígado. O exógeno, introduzido no organismo através da alimentação, é composto por 30% nas frações totais. O mau colesterol é a fração LDL, que ao seu oxidado, obstrui as artérias e as veias. O bom colesterol é a fração HDL e ajuda a defender o organismo do entupimento. O Colesterol está presente nos alimentos de origem animal como os derivados do leite: a manteiga, o leite integral, todos os queijos, as carnes, os embutidos etc. Vale também ressaltar que, além de controlar as taxas de colesterol, o consumo de peixes duas vezes por semana faz normalizar a taxa de triglicéride sanguínea, quando acompanhado de uma dieta saudável , rica em verduras, legumes, cereais integrais e frutas. 



Merluza 

Existem espécies de merluza que vive nos Oceanos Pacífico e Atlântico e nos mares do Mediterrâneo. O mais comum em nossos mercados é a espécie Merluccuis hubbsi, que é pescado na Argentina. A merluza pode ser considerada nativa e/ou exótica, dependendo do local da captura. Geralmente, a congelada é oriunda de outros países sul-americanos e a fresca capturada em nosso litoral. Cerca de 80% da merluza capturada na Argentina é exportada para o Brasil e países da Europa, sendo comercializada sem qualquer tipo de processamento. No Brasil, a merluza se encontra em sobre pesca. É um peixe muito cobiçado pela indústria pesqueira, pois apresenta uma carne saborosa e é bastante apreciada por seu filé, de sabor suave, que harmoniza perfeitamente com alcaparras. 

Não é uma espécie cultivada. Os meses de maior oferta são fevereiro, março e outubro. Recebe diferentes nomes, dependendo do peso e do tamanho: os exemplares pequenos, entre 200 e 300 gramas, são chamados de “cariocas” os que pesam aproximadamente até 2 quilos, são conhecidos como “badejo” e, a partir de 2 quilos recebem a denominação “merluza”. 

(Consultoria de Francisco Ugayama, Engenheiro – Agrônomo Especialista em Aqüicultura) 

Fonte: Carneiro, Denise Madi – Entendendo a importância de o Processo Alimentar 
1. Edição – São Paulo/SP./2006 


Revista IZUNOME 
N.63 – março / 2013 












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