terça-feira, 3 de outubro de 2017

ESPIRITUALIDADE / MENSAGENS

Mensagem – Tradução


Meus Amigos: 

Saudações de Paz,

O homem da tecnologia e da cibernética, malgrado as conquistas logradas, não alcançou a esperada felicidade. Há conforto para alguns, porém multiplica-se a miséria em muitos. Há abundância em poucos e escassez na expressiva maioria.

O malogro das velhas religiões é evidente, incapazes de sustentar a fé e a paz nos corações humanos. Ao espiritismo cabe este ministério: uma ciência experimental que oferece, através dos fatos probantes da imortalidade, uma filosofia comportamental que se estrutura na mais sólida ética moral, que é o respeito e o amor de Deus, á vida e ao próximo como a si mesmo.

Fraternalmente,

Bozzano

(Tradução de Franco Vaselli)


Fonte: Livro: Seara do Bem 

Fonte: Divaldo Pereira Franco por Diversos Espíritos 

Psicografia do Médium: Divaldo Pereira Franco

Centro Espírita Caminho da Redenção

Rua: Jayme Vieira Lima N.104 – Pau da Lima 

Salvador/BA. CEP: 41.235-000

Livraria Espírita Alvorada - Editora / 1984 /2. Edição

TELEFAX: (71) 3409-8312/13





Triunfo da Vida 


O exagerado Culto aos Mortos é tão pernicioso para os Espíritos, quanto o da personalidade aos vivos. Herança atávica das culturas primitivas é uma forma de tornar suportável a ausência dos seres amados que a desencarnação arrebatou do convívio físico. 

Desde o velório ao embalsamamento, quando tal ocorre, ás cerimônias fúnebres e destas ao sepultamento com a agravante da construção de túmulos pomposos e monumentos de arte para os despojos cadavéricos, toda uma engrenagem complicada e inócua para o desencarnado se faz movimentar, mais para agradar aos desejos e caprichos dos que ficaram, que ,propriamente, em favor do bem e da paz de quem partiu. 

Reminiscência do egoísmo que tudo compele para si e para os seus, embora ninguém e coisa alguma, a outrem, realmente, pertença, mistifica-se a realidade da morte com os contributos, as fórmulas e as usanças humanos que nada mais conseguem fazer, além de iludir aqueles que os promovem. 

Há quem contraia dívidas e envolva-se em problemas dispensáveis, a fim de dar “sepultamento condigno” aos seus afetos, complicando o próprio futuro, de certo modo, porém, auto promovendo-se e realizando-se mediante esse mecanismo de transferência. 

Não cessam aí as preocupações com os chamados extintos. Elas prosseguem, através das cerimônias religiosas, vazias de conteúdo e ricas de forma; das visitas ás tumbas que são sempre adornadas das homenagens á memória e á personalidade das evocações laudatórias e dos exagerados comentários sobre as virtudes e os predicados, de quem, possivelmente, não viveu além dos limites dos próprios interesses ou passou desconsiderado por aqueles mesmo que ora o exaltam. São esses de certo modo, fenômenos de evasão emocional dos homens, evitando analisar e compreender o inevitável fator biológico da morte orgânica, que temem e detestam. 

Utilizando pelo medo da desencarnação ou vitimados pela saudade exagerada dos que se transferiram do corpo, os homens, desarmados espiritualmente para adaptar-se a uma ou outra circunstância, evitam penetrar no conhecimento da vida além túmulo, embora, na maioria dos casos, estejam vinculados ao Espiritismo, numa qualquer das suas várias correntes. 

Por esses dramas, o da consciência aturdida e o da ignorância sobre a vida espiritual, respondem o formalismo religioso e a sua ortodoxia, ricos de rituais e cerimônias complexos e esvaziados de esclarecimentos e iluminação das mentes. É certo que não se justificando essa forma de Culto aos Mortos, venha-se atingir uma conduta de indiferença, que poderá ser confundida com a ingratidão. A lembrança carinhosa e a saudade nobre emitem ondas de ternura e vibrações de afeto que alcançam os que desencarnaram, sensibilizando-os, tanto quanto a oração intercessora, a ação da beneficência pensando neles os estimulam ao crescimento espiritual ou os despertam para a realidade em que estagiam. 

Também amam e sofrem as emoções daqueles de quem se separaram fisicamente, os Espíritos Afetuosos. A morte a ninguém liberta dos sentimentos cultivados, proporcionando, quase sempre, recrudescimento deles ao mesmo a liberação das formas do relacionamento emocional. Graças a isso, de acordo com as circunstâncias, prosseguem em convivência psíquica com os familiares e amigos, os desafetos e adversários. Morrer não significa apagar a consciência, anular a memória, destruir os sentimentos. 

Assim, morrer, nem sempre é liberar, porquanto se prossegue além da morte conforme se viveram antes, vinculados aos mesmos interesses e impressões, necessidades e anseios. Não são, portanto, úteis, aos que desencarnam os tributos aos seus despojos corporais. Merece que se tenha em mente, em relação aos desencarnados, a oportuna e clara referência do ser angélico ás mulheres que foram visitar Jesus no sepulcro, levando-lhe ungüentos e pejadas de saudades: “Ele não está aqui!” Logo depois, refletindo toda a sua grandeza, eis aparecendo a Maria de Magda La, reafirmando o triunfo da vida sobre a morte, em excelsa imortalidade. 

Bruxelas, Bélgica, 02.11.1983 

(Aristides Spínola) 

Fonte: Livro: Seara do Bem 

Fonte: Divaldo Pereira Franco por Diversos Espíritos 

Psicografia do Médium: Divaldo Pereira Franco 

Centro Espírita Caminho da Redenção 

Rua: Jayme Vieira Lima N.104 – Pau da Lima 

Salvador/BA. CEP: 41.235-000 

Livraria Espírita Alvorada - Editora / 1984 /2. Edição 

TELEFAX: (71) 3409-8312/13 












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