segunda-feira, 17 de junho de 2013

Solo Sagrado de Atami/Japão - Junho de 2013















(Local onde o Kyoshu-Sama utiliza para fazer suas dedicações. Atami/Japão) 

(Chegada de Kyoshu-Sama no Solo Sagrado de Atami para realização do Culto do Paraíso/Junho de 2013)



 Johrei Center da Cidade de Fukuroi-shi /Japão










 Johrei Center da Cidade de Hamamatsu-shi /Japão











(Altar de Kyoto /Solo Sagrado Messiânico do Japão/ A Terra da Tranquilidade)

(Márcio Mancini Alves na dedicação de arroz/Japão)




Fotos enviado por: Márcio Mancini Alves 
Messiânico /Brasileiro
(Montador da Suzuki Motor)
Iwata/Japão
Fotos do Culto do Solo Sagrado de Atami/Japão
Junho/2013

CONTOS E LENDAS



Que traje você está usando?

Era uma vez um médico que conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância. 
Os uniformes do médico e do enfermeiro eram parecidos... 
Uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta: 
- Vocês sabem onde está o médico do hospital? 
Com tranqüilidade, o médico respondeu: 
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil? 
Ríspida, ela respondeu: 
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico? 
Mantendo-se calmo, contestou: 
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la? 
- Como? O senhor? Com essa roupa? 
- Ah, senhora! Desculpe-me. Pensei que a senhora estivesse 
procurando um médico e não uma vestimenta... 
- Oh desculpe, doutor! Boa tarde. É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico... 
- Veja bem as coisas como são - disse o médico - a roupa parece não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um "boa·tarde". 
Como se vê... um dos mais belos trajes da alma é a educação... 
Muitas pessoas procuram uma companhia pela aparência, pela roupa, ou mesmo pelo que a pessoa pode lhe oferecer, e esquecem que a riqueza de uma pessoa, com certeza esta em um lugar que ninguém (a não ser o sentimento) pode perceber.... 

Autor: Desconhecido



Tudo é uma questão de Atitude

Jerry era o tipo de pessoa que você adoraria detestar.Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha alguma coisa positiva pra dizer.Quando alguém lhe perguntava como ia, ele respondia: Melhor do que estou só se fosse dois!

Ele era um gerente ímpar porque tinha vários garçons que o seguiam para qualquer restaurante que fosse. Os garçons acompanhavam Jerry por causa de sua atitude. Ele era um motivador nato.

Se um empregado estava num dia ruim, Jerry lhe mostrava como olhar para o lado positivo da situação.

Observando seu estilo, fiquei muito curioso. Então, um dia, procurei pelo Jerry e lhe disse: - "Não consigo entender isso! Não dá para ser uma pessoa positiva o tempo todo. Como você faz isso?” 

Jerry respondeu: - "Cada manhã eu acordo e digo para mim mesmo: Jerry, você tem duas escolhas hoje:

Você pode optar por passar o dia bem humorado ou mal humorado. Eu escolho passar bem humorado.

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher entre ser vítima ou aprender com a nova situação. Eu escolho aprender.Cada vez que alguém vem se queixar, eu posso escolher entre aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Eu escolho mostrar o lado positivo da vida.” 

- OK está certo, mas não é assim tão fácil, eu protestei.

- "É sim, Jerry disse: A vida é toda feita de escolhas. Quando você elimina todo o lixo, cada situação se torna uma escolha. Você escolhe como reagir em cada situação. Você escolhe como as pessoas vão afetar seu humor. Você escolhe se vai estar de bom ou mau humor. O cerne da questão é: Como viver sua vida é, única e exclusivamente, escolha sua."

Passei a refletir sobre o que o Jerry havia dito. Logo depois disso, saí do ramo de restaurantes para iniciar meu próprio negócio. Perdemos contato mas, freqüentemente, eu pensava nele quando tinha uma escolha a fazer na vida, em vez de reagir. Muito ano mais tarde soube que Jerry havia cometido um erro que jamais deve ser cometido num restaurante: certa manhã ele esqueceu a porta dos fundos aberta e foi surpreendido com um cano de revólver na cabeça e três ladrões armados. Tentando abrir o cofre, as mãos de Jerry tremeram de nervoso, deixando escapar a combinação. Os bandidos entraram em pânico e atiraram.

Felizmente Jerry foi encontrado a tempo de ser rapidamente levado ao hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, Jerry recebeu alta, ainda com fragmentos de bala em seu corpo.

Encontrei-o aproximadamente 6 meses após o acidente. Quando lhe perguntei como estava, ele respondeu: "Melhor do que estou, só se eu fosse dois! Quer ver minhas cicatrizes?" Preferi não ver, mas perguntei o que passou pela sua cabeça no momento do assalto.

- "A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta dos fundos", Jerry respondeu. "Depois, deitado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas:Podia escolher viver, ou escolher morrer. Escolhi viver".

- Você não estava assustado? Você desmaiou? Perguntei.

Jerry continuou: - "Os paramédicos foram ótimos. Eles não paravam de dizer que eu ia ficar bom. Mas quando eles me levaram para o centro cirúrgico, vi as expressões nos rostos dos médicos e das enfermeiras, e aí fiquei realmente assustado. Eu podia ler em seus olhos 'Ele é um homem morto! ' Eu sabia que tinha que agir rápido.” 

- O que você fez? Perguntei.

- "Bem, havia uma enfermeira enorme, me fazendo perguntas," disse Jerry. "Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Sim, respondi. Os médicos e enfermeiras pararam de trabalhar e ficaram esperando pela minha resposta. Respirei profundamente e gritei: a balas!. Num tom mais alto que suas risadas eu lhes disse:

- "Estou escolhendo viver! Operem-me como a um vivo e não a um morto. "

Jerry viveu graças (a Deus, claro, e) à habilidade dos médicos, mas também por causa de sua incrível atitude. Com ele aprendi que a cada dia temos a escolha de viver plenamente.

Tenha atitudes positivas, viva com fé e otimismo, e a vida vai ter outro brilho para você. 

Autor: Desconhecido



ESCORPIÃO 


Monge e Discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O Monge correu pela margem do rio,meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
quando o trazia para fora, o bichinho o picou e devido a dor , o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então á margem pegou um galho de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio colheu o Escorpião e o salvou. Voltou o Monge e juntou-se aos Discípulos na estrada . Eles haviam assistido á cena e o receberam perplexos com a situação.

Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Deixava que se afogasse!
Seria um a menos! Veja como ele respondeu á sua ajuda!
Picou a mão que o Salvara! Não merecia sua compaixão!
O Monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

Autor: Desconhecido
















CRÔNICAS

MEDINDO AS RIQUEZAS DO SER HUMANO!

“Tenho a intenção de processar a Revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.

Mas eu não sou mencionado na revista. E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não? vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha vida; filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.

Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo. Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa). Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso. Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.

Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito. A onde haver riquezas maiores do que a minha? Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta?"

E você, como se considera? Rico ou pobre? 
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é... DINHEIRO.



Autor: Armando Fuentes Aguirre (Catón)
Enviado por: Rivaldo Cavalcanti

Site: http://www.velhosamigos.com.br







FICAR VELHO É BOM PARA A MÃE DOS OUTROS 

Disseram-me que o envelhecer nos permite a calma e a paz para cumprir a frase acima. Droga nenhuma! Primeiro, a aposentadoria é pouca e você tem que continuar a trabalhar para melhorar a pipoca. Depois vem a condução. Você fica exposto no ponto do ônibus com o braço levantado esperando que algum motorista de ônibus te dê uns 65 anos. Olha... a analise dele é rápida. Leva uns 20 metros e, quando pára,tem a discussão se você tem mais de 65 ou não. 

No outro dia entrei no ônibus e fui dizendo:- "Sou deficiente”. O motorista me olhou de cima em baixo e perguntou:- " Que deficiência você tem? "- " Sou broxa! "Ele deu uma gargalhada e eu entrei. Logo apareceu alguém para me indicar um remédio. Algumas mulheres curiosas ficaram me olhando e rindo... Eu disse bem baixinho para uma delas: - Uma mentirinha que me economizou R$ 1,50, não fica triste não. Bem... Fui até a pedra de o Arpoador ver o por do sol. Subi na pedra e pensei em cumprir a frase. Logicamente velho tem mais dificuldade. 

Querem saber? Primeiro, tem “sempre alguém que quer te ajudar a subir:” Dá a mão aqui, senhor! "Hum, dá a mão é o cacete, penso, mas o que sai é um risinho meio sem graça. Sentar da pedra e olhar a paisagem. É, mas a pedra é dura e velha já perdeu a bunda e quando senta, sente os ossos em cima da pedra, o que me faz ter que trocar de posição a toda hora. Para ver a paisagem não pode deixar de levar os óculos se não, nada vê. 

Resolvo ficar de pé para economizar os ossos da bunda e logo passa um idiota e diz:- "O senhor está muito na beira pode ter uma tontura e cair.” Resmungo entre dentes: ... "só se cair em cima da sua mãe"... Mas, dou um risinho e digo que esta tudo bem. Esta titica deste sol esta demorando a descer então eu é que vou descer meus pés já estão doendo e o sol nada. Vou pensando - enquanto desço e o sol não - " Volto de metrô é mais rápido."Já no metrô, me encaminho para a roleta dos idosos, e lá esta um puto de um guarda que fez curso, sei eu em que faculdade, que tem um olho crítico de consegue saber a idade de todo mundo. Olha sério para mim, segura a roleta e diz:- "O senhor não tem 65 anos, tem que pagar a passagem. 

"A esta altura do campeonato eu já me sinto com 90, mas quando ele me reconhece mais moço, me irrompe um fio de alegria e vou todo serelepe comprar o ingresso. Com os pés doendo fico em pé, já nem me lembro do sol, se baixou ou não se dane. Só quero chegar a casa e tirar os sapatos. 

Lá estou eu mergulhado em meus profundos pensamentos, uma ligeira dor de barriga se aconchega... Durante o trajeto não fui suficientemente rápido para sentar nos lugares que esvaziavam... Desisti... Lá pelo centro da cidade, eu me segurando, dei de olhos com uma menina de uns 25 anos que me encarava... Senti-me o máximo. Aprumei-me todo, estufei o peito, fiz força no braço para o bíceps crescer e a pelanca ficar mais rígida, fiquei uns três dias mais jovens. Quando já contente, pelo menos com o flerte, ela ameaçou falar alguma coisa, meu coração palpitou. É agora... Joguei um olhar 32 (aquele olhar de Zé Bonitinho) ela pegou na minha mão e disse:- “O senhor não quer sentar? Parece-me tão cansado?” 

Olha ficar velho é bom para a mãe dos outros. 



Autor: Jorge Reigada - O Velho Aprendiz


Enviado por Wanda Cotelo
Fonte: http://www.vivamaisviva.com/2009/11
Site: http://www.velhosamigos.com.br







O RAUL 

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul. Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque a Pena fazia tudo sozinho. 

Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim. Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse o Raul já estava providenciando, antes que a Pena concluísse a frase. Deu no que deu. A Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. 

No dia da formatura, o diretor da escola chamou a Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino’. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena? O Raul. 

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali pareciam discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito. Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. 

Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta... E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer. 

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-Presidente de recursos humanos da empresa do Raul. 

E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ELE ENTENDIA DE GENTE! 

Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: "Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo". 

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal competência dele. 

"Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes". 



Autor: Max Gehringer – CBN


Enviado por: Elenita Pedrosa / Spartaco Massa
Site: http://www.velhosamigos.com.br




Momento de Reflexão

A Balsa

Na história da Humanidade encontramos acontecimentos que nos levam a profundas reflexões. Em 1816, uma fragata francesa encalhou próximo à costa do Marrocos. Não havia número suficiente de botes salva-vidas. Os restos do navio foram a única balsa que manteve vivas 149 pessoas. A tempestade os arrastou ao mar aberto por mais de 27 dias sem rumo. A dramática experiência dos sobreviventes impressionou a um artista. Theodoro Gericault realizou um estudo substancial dos detalhes para produzir a pintura. Ele entrevistou os sobreviventes, os enfermos e, inclusive, viu os mortos. Horrorizado, reproduziu a íntima realidade humana nesta situação. 

Seu quadro, intitulado "A balsa de Medusa", retrata não somente o naufrágio do navio "A Medusa", ocorrido no dia 2 de julho de 1816. Retrata um acontecimento que comoveu a França e trouxe repercussões que tocaram o mais profundo da alma humana. Na pintura, podem-se ver as diferentes atitudes humanas que se manifestam nos momentos cruciais da vida. Alguns dos sobreviventes se apresentam deitados, em total abandono, sem reação alguma. Parecem simplesmente aguardar a morte inevitável. Outros se mostram desesperançados, alheios aos demais. O olhar distante, perdido no vazio demonstra que perderam a vontade de viver e de lutar. Um punhado deles, no entanto, mantém a esperança acima de tudo. Tiram do corpo as próprias camisas e as agitam com violência, fixando um ponto no horizonte, como se desejassem ser vistos por alguma embarcação, por alguém. 

O curioso, entretanto, é que embora eles balancem com constância as vestes brancas ao vento, não há nenhum navio à vista. Nada que indique que eles serão resgatados. A balsa é como o planeta Terra. Os tripulantes são a Humanidade e as atitudes que cada um toma diante da vida. Podemos ser como os desesperançados, quando atravessamos situações difíceis e nos decidimos a simplesmente nos entregar sem luta alguma. Podemos estar enquadrados entre aqueles que acreditam que não há solução e, assim, também não há porque se esforçar para melhorar o estado de coisas. Podemos também ser dos que duvidamos de tudo e todos. Ou, finalmente, podemos ser aqueles que mantemos a esperança acima de tudo. Os que nos esforçamos para chegar à vitória, embora ela pareça estar muito, muito distante. 

Afinal, decidir pela vitória em toda circunstância que a vida nos coloca é atitude de esperança Quando os problemas se multiplicam no norte da vida e os desafios ameaçam pelo sul, as dificuldades surgem pelo leste e os perigos se multiplicam no oeste, a esperança surge e resolve a situação. Mensageira de Deus torna-se companheira predileta da criatura humana, a serviço do bem. É a esperança que, ante os quadros da guerra, conclama ao trabalho e à paz. Em meio ao inverno rigoroso, inspira coragem e aponta a estação primaveril, que logo mais explodirá em cor, perfume e beleza. Nunca te afastes da Esperança!

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita com base em texto recebido pela Internet, sem menção a Autor. Cap. 19 do livro Perfis da vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Guaracy Paraná Vieira, Ed. Lea

Fonte: Momento de Reflexão
Site: www.reflexao.com.br






A cada mil Lágrimas 


Em caso de dor ponha gelo 

Mude o corte do cabelo 

Mude como modelo 

Vá ao cinema. Dê um sorriso 

Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo 

Se amargo foi já ter sido 

Troque já esse vestido 

Troque o padrão do tecido 

Saia do sério, deixe os critérios 

Siga todos os sentidos 

Faça fazer sentido 

A cada mil lágrimas sai um milagre... 

A cada mil lágrimas sai um milagre... 

A letra da belíssima canção de Itamar Assumpção e Alice Ruiz é inspiradora. 

Fala-nos de como encarar as dores do mundo com inteligência, com coragem e com estilo. 

Inteligência de quem vê na dor oportunidade de mudança e aprendizado. 

Coragem de quem aceita mudar. 

Estilo de quem sofre e ainda consegue sorrir, chorar, sem perder a linha, sem perder o passo. 

A dor chega sem aviso, de cara cruel, como um monstro invencível e desproporcional ao nosso tamanho. 

Chega destruindo tudo... E tudo parece o fim. 

Mas não... Descobrimos que ela ensina, orienta, cuida. 

É o cinzel que esculpe que talha que faz o bloco amorfo de mármore se transformar em estátua, em obra de arte. 

A dor é o convite à mudança de hábitos, de pensamento, de rumo, talvez. 

Trocar o vestido da alma é renová-la. Mudar o padrão de seus tecidos é não permanecer preso às mesmas idéias, aos mesmos vícios. 

É necessário deixar a vida fazer sentido. 

Uma vida sem sentido é quase como uma escuridão. Nada se vê, nem a si próprio. Nada se encontra, pois não se sabe onde está e onde se deve chegar. 

E o milagre após as lágrimas é tantas coisas!... 
O milagre de se encontrar, de ver a si mesmo com suas forças e fraquezas, mas sem máscaras, sem ilusões. 
O milagre de perceber que se está melhor, que as feridas cicatrizam sempre, e que ali a pele se torna mais resistente. 

O milagre do recomeço, de nascer de novo, de se dar nova chance. 

O milagre de descobrir os amores ao redor, e quanto prezam por nós; de descobrir aqueles que nunca nos abandonam, não importa o que aconteça. 

O milagre de saber que a vida procura nos levar sempre para cima, para diante, e nunca para trás, e a dor é lei de equilíbrio e educação. 

A cada mil lágrimas sai um milagre. 

O sofrimento, muitas vezes, não é mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas. 

Mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso. 

Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo. 

Mas, somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos. 


Redação do Momento Espírita, com base na letra da música Mi lágrimas, de Itamar Assumpção e Alice Ruiz e pensamentos finais. Extraídos do cap. XXVI do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. FEB 

Momento de Reflexão






A chama da Alma 

Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam. Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca. Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais. 

Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos. Ao chegar a frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu: "Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo." Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante. O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou: "Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?" 

O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu: "Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada." Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: "Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam." 

"Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário." O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida. O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras. Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras. 

Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade. Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação. É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que lhe orientará a vida. Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam positivamente a sociedade onde vivem. 

Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: como desejamos que fossem os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados como o sábio. 

Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de texto da obra A paz começa com você, Ed. Gente, autoria de ODonnel, e cap. 3 da obra Momentos de Consciência, de Divaldo Pereira Franco 


Momento de Reflexão
Site: www.reflexao.com.br 




A Esperança


Há dias que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vislumbramos mais saída. Não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta. Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante, e estamos sem possibilidade de alcançá-los. Parece mesmo que o outono da existência fez com que secassem as nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse das nossas mãos todos os sonhos acalentados. 

A morte vem e arrebata os afetos da nossa alma deixando-nos o coração dilacerado. Sentimo-nos perdidos. Não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos. Sentimo-nos como uma árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver. É a desesperança. 

De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de brotos verdes, e logo estão cobertas de folhas e flores. O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil. É a esperança. Os entes caros, que nos antecederam na viagem de retorno à Pátria Espiritual, um dia estarão novamente junto aos nossos corações saudosos, num abraço de carinho e afeição. Tudo em a natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida. 

Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios. Nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma. 

Jesus, o Sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças. 

Exemplificou-a nos Seus ditos e feitos. Enfim, toda Sua mensagem é de esperança. 

Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, busquemos o nosso Amigo Maior, Jesus, através da oração. 

Predispondo-nos pela prece, a ajuda chegará certamente, como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntimas do nosso ser, dando-nos alento e tranqüilidade. 

Se a desesperança acercar-se de nós lembre o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave. 

Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos? 

Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos? 

Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao jugo da mentira, da ambição desmedida, do pessimismo, das queixas sem fim... 

Ou talvez a desesperança resulte da nossa própria insensatez, carregando o pesado fardo dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância, dos vícios de toda ordem, e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros destroçando-nos as forças. 

Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em Deus, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção. 

A esperança deve ser uma constante em nossas vidas. 

Esperança de melhores dias; 

esperança de realizações superiores; 

esperança de paz. 

Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar. 

Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho. 

O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou: 

Que bom que o ladrão não me furtou a lua! 

E sorrindo, pôs-se a meditar. 

Desesperar, nunca! 

Redação do Momento Espírita com base na introdução do livro Momentos de esperança, do Espírito Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Ed. Leal. Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. FEB 


Fonte: Momento de Reflexão 

Precisamos ser Universais

Precisamos ser Universais

Doravante, as pessoas precisam ser universais. A propósito disso, existe uma história interessante. Lego após a segunda Guerra Mundial, um ex-militar veio a mim muito nervoso e, com expressão de ressentimento, falou: “Não entendo de modo algum o motivo da rendição dos japoneses. É realmente algo inadmissível”. Impressionado por eu não ter dado importância ás suas palavras, perguntou: “O senhor é Japonês?” “Respondi”: “Não”. Ele ficou muito espantado e, trêmulo, insistiu: Qual é a sua nacionalidade?”Eu disse: “Sou Universal”. Ouvindo isso, o ex-militar ficou confuso e pediu que eu me explicasse melhor. O que vou escrever a seguir tem por base a explicação dada naquela oportunidade.

É errado distinguir um ser do outro os identificando como japonês chinês ou de outra nacionalidade qualquer. Os japoneses daquela época agiam assim. Tendo vencido as guerras contra a China e a Rússia, começaram a se orgulhar, por se verem incluídos entre os países de primeiro plano. Não só julgaram como também fizeram os outros julgar que o Japão era um País Divino, todo especial. Tais pensamentos acabaram por gerar a Segunda Guerra Mundial. Por idênticos motivos, passaram a desprezar os outros povos, como se estes fossem meros animais, pondo-se a matar pessoas com a maior naturalidade e a invadir as outras nações como bem entendiam. No final, entretanto, acabaram recebendo uma lição, sendo derrotados. A verdade é que enquanto cada povo tiver o pensamento de que, se o seu próprio país estiver bem, não interessa como estejam os demais, será impossível consegui-se a paz mundial.

Poderemos entender isso melhor imaginando, por exemplo, um conflito entre dois estados do Japão. Como o problema ocorre dentro de um mesmo país, tratando-se, portanto, de conflito entre irmãos é lógico que será fácil resolvê-lo. Logo, basta aplicarmos esse conceito em amplitude mundial. É como diz o famoso poema do Imperador Meiji: “Na era em que consideramos todos os povos irmãos inclusive os de além-mar- porque as ondas e os ventos se enfurecem? É exatamente isso. Se todos pensassem assim, se a humanidade tivesse esse sentimento amplo, amanhã mesmo estaria concretizada a paz no mundo. Todos os países formariam uma só família não havendo motivo para guerras.

Pensamentos egocêntricos que levam as pessoas a formar grupos que, dizendo-se defensores de determinada ideologia ou pensamento, consideram os demais como inimigos não só geram erros para a Nação, como também constituem um obstáculo para a paz mundial. Com base no que estou dizendo, é preciso que pelo menos todos os japoneses, em comemoração á assinatura do Tratado de Paz, tornem-se universais, libertando-se do pensamento amplo, irrestrito. Doravante, entre os pensamentos que dominam a humanidade, este deverá estar á frente de todos, pois o mundo inteiro precisa de pessoas que pensem assim. O assunto muda um pouco, mas também no que se refere á religião o comportamento deve ser o mesmo já está fora de época criar alas dentro de uma religião ou de uma seita.

Modéstia á parte, a nossa igreja não é assim. Ela não os proíbe contatar com as outras religiões. Ao contrário, esse contato é até motivo de alegria para nós, visto que pacifista, ela tem por objetivo harmonizar toda a humanidade, fazendo dos seres humanos uma só família. Sendo assim, consideramos todas as religiões como companheiras e queremos dar-lhes as mãos, caminhando lado a lado com elas. 

(03 de Outubro de 1951)


Fonte: Livro/ Alicerce do Paraíso
(Ensinamentos de Meishu-Sama)
Tradução: Fundação Mokiti Okada – M.O. A
14. Edição – São Paulo /SP.
Site: www.messianica.org.br






Dinheiro mal ganho Dinheiro mal gasto

Há um antigo ditado que encerra uma grande verdade “Dinheiro mal ganho, Dinheiro mal gasto”. Vou interpretá-lo espiritualmente. Existem vários tipos de investimentos, como a Bolsa de Valores, o aumento ou a diminuição do preço das mercadorias as apostas em corridas de cavalos, etc. De todos eles, o mais representativo é a Bolsa de valores, e por isso vou me deter em sua análise. Na época em que eu era agnóstico, lancei mão desse investimento. Durante alguns anos vendi e comprei ações, mas acabei tendo um grande prejuízo. Naturalmente, esse também foi um dos motivos que me levaram a entrar, para a vida religiosa.

Além disso, os conhecimentos que adquiri sobre o lado espiritual da questão, mostraram-me que jamais se deve fazer tal tipo de investimento. Gostaria, portanto, que as pessoas interessadas na Bolsa de Valores não deixassem de ler este artigo. È costume dizer-se que, na Bolsa de Valores, cem pessoas perdem para uma lucrar, e é exatamente assim. Não existe, entretanto uma só pessoa que, tendo-se tornado multimilionária da noite para o dia, consiga conservar essa fortuna por muito tempo. Além disso, quem tem grandes ganhos é quem, mas perde; quanto mais a pessoa lucra, é como se em seu caminho existisse um precipício a esperá-la. Espiritualmente, a explicação é a seguinte: A grande maioria das pessoas que perdeu na Bolsa de valores sente-se decepcionada, inconformada, querendo de qualquer jeito recuperar o dinheiro perdida. Conseqüentemente, esse ressentimento converge para a pessoa que lhes sugou o dinheiro, mas como não sabe quem é, nem onde reside, acaba convergindo naturalmente para a Bolsa de Valores e se acumula nas notas de dinheiro. 

Analisando espiritualmente, no dinheiro que circula na Bolsa de valores imprime, nesse momento, a imagem do ódio do rancor do ressentimento de milhares de pessoas. Como essas imagens e as próprias pessoas prejudicadas estão ligadas por um ele espiritual, o desejo que elas têm de recuperar o dinheiro perdido continuamente esta puxando esse dinheiro. Por isso, ele nunca permanece muito tempo nos cofres da pessoa que o ganhou. Um dia, ele é puxado, e a pessoa sofre um grande prejuízo, ficando sem um vintém. Isso não ocorre apenas nos investimento, mas em tudo que se relaciona com dinheiro. Por exemplo: quando as riquezas são obtidas de forma ilícita; quando não se dá a alguém, intencionalmente e dinheiro que se deveria ter dado, quando não se paga uma dívida e em outras situações. Em tais oportunidades, a pessoa lesada fica furiosa, e , como no caso da Bolsa de Valores, aquele que a lesou fatalmente perderá dinheiro.


Outro fato que se precisa saber é que desde os tempos antigos, muitos prédios religiosos ficaram reduzidos a cinzas em conseqüência de incêndios. Parece impossível que templos relicários, santuários e outras construções realizadas com recursos puros sejam destruídos dessa forma. Mas existe motivo. É que, por ocasião de se angariarem fundos para construí-los, forçou-se a situação. Às vezes, determina-se uma quantia para os membros ou igrejas filiais, que são forçados a colaborar. Mas é uma atitude errada. Tratando-se de ofertas em dinheiro para a obra Divina, o correto é que a quantia seja determinada pela livre e espontânea vontade da pessoa. Só quando se faz uma oferta com alegria e satisfação é que o dinheiro se torna realmente puro. Outro fator importante é que as construções religiosas devem ser realizadas de acordo com a vontade de Deus; não se devem fazer coisas erradas, que as impregnem de máculas, caso contrário elas receberão o batismo do fogo. Voltando as caso da Bolsa de Valores, quando o objetivo não for o de lucrar comas cotações, trata-se de um bom investimento. Está muito certo comprar ações visando os juros, isto é os dividendos; não representa comprar nenhuma espécie de rancor. Pelo contrário, é um investimento muito útil ao desenvolvimento da indústria e deve ser bastante incentivado.

(25 de Junho de 1949)


Fonte: Livro / Alicerce do Paraíso
(Ensinamentos de Meishu-Sama)
14. Edição – São Paulo/SP.
Tradução: Fundação Mokiti Okada – M.O. A
Pág.: (301/302/303)
Site: www.messianica.org.br













A Respeito dos Sonhos

A Respeito dos Sonhos

Constantemente me fazem perguntas a respeito dos sonhos, por isso vou falar sobre esse tema. Talvez não haja uma só pessoa que não sonhe, ao dormir. Os sonhos podem ser de vários tipos: mensagens das divindades, avisos do Espírito Guardião, sonhos com pessoas nas quais nem pensamos sonhos que vêm a se concretizar de forma idêntica ou contrária ao que se sonhou etc.

A palavra “yume” (sonho) é resultado da condensação de “yumei”, palavra com que se designa o nebuloso mundo após a morte. Isso quer dizer que o espírito se liberta do corpo enquanto dormimos e vai para esse mundo nebuloso. Nessa ocasião, aquilo que temos no nosso subconsciente e os nossos desejos constantes aparecem nas formas mais variadas, sem sentido algum. Quando o espírito se evade para o Mundo Espiritual, fica ligado ao corpo pelo ele espiritual; quando a pessoa acorda, ela volta instantaneamente. A mensagem das divindades através de sonhos restringe-se ás pessoas que têm Fé. O Espírito Divino que é alvo de sua Fé dá-lhes avisos sempre que houver alguma necessidade.


Os avisos do Espírito Guardião aparecem geralmente sob forma de alegoria, precisando ser interpretados. Como já disse muitas vezes, o Mundo Material é um reflexo do Mundo Espiritual, onde tudo acontece primeiro. Por isso, nosso Guardião, que está neste último, utiliza-se dos sonhos para nos alertar. Os pressentimentos que temos comumente são avisos seus. Há alguns pontos que devemos esclarecer. Dizem que não sonhamos quando dormimos profundamente, mas é um engano. Naturalmente, quando estamos muito cansados, não sonhamos; no caso de sono não muito profundo, podemos sonhar. Contudo, não devemos nos preocupar com isso, pois se sonharmos mesmo nessa circunstância, é porque estamos realmente dormindo. Ás vezes eu até chego a sonhar durante um ou dois minutos quando converso com as pessoas, e também quando estou dormindo em pé, no ônibus, porém isso não quer dizer nada. 

As pessoas que sonham ficam preocupadas, achando que não são inteligentes, mas isso não é verdade. Eu por exemplo, quando era jovem, quase não sonhava, e acho que naquela época era menos inteligente do que hoje. 

(25 de janeiro de 1949)

Fonte: Livro/ Alicerce do Paraíso
(Ensinamentos de Meishu- Sama)
Tradução: Fundação Mokiti Okada – M.O. A
14. Edição – São Paulo/SP.
Pág.: (488/489)
Site: www.messianica.org.br



Cientistas japoneses criam Máquina que 'lê' Sonhos 


Decodificador reconhece imagens do sonho de voluntários ao interpretar atividade cerebral de cada indivíduo Pesquisadores japoneses conseguiram desenvolver uma máquina que decodifica sonhos. No experimento, foi possível predizer quais imagens eram sonhadas tendo como base apenas informações da tomografia computadorizada sobre a atividade cerebral. O procedimento para ler os sonhos envolveu várias etapas. Na primeira delas, cada voluntário monitorado por tomografia cerebral era acordado a cada vez que sonhava. Isto porque quando eram detectados, pela atividade cerebral, que os indivíduos estavam sonhando, eles eram despertados e orientados a relatar verbalmente os sonhos. Este procedimento foi repetido cerca de 200 vezes com cada um dos três voluntários durante um período de 11 dias. 

“Está vindo do céu! Eu vi algo como uma estátua de bronze, uma grande estátua de bronze”, relatou um do voluntário ainda sonolento. “A estátua de bronze estava em um pequeno morro. No pé do morro havia casas, ruas e árvores em perfeito estado”. 

Acorda e fala antes de esquecer 

Após relatos como este, um psicólogo entrava em ação e analisava a informação textual. Ele também criou 20 categorias visuais baseadas em semelhanças semânticas, criando um mapa com vetores que mostravam a presença ou ausência de cada categoria. Com as categorias estabelecidas, os pesquisadores selecionaram imagens na internet destas mesmas categorias. Numa segunda etapa do experimento, os pesquisadores mostraram as imagens para os voluntários enquanto eles tinham a atividade cerebral monitorada por tomografia. 

Os voluntários apresentavam a atividade cerebral parecida quando viam fotos semelhantes as imagens sonhadas. “O sonho é uma experiência visual e os padrões da atividade cerebral são muito parecidos quando processamos algo que vimos ou que sonhamos”, explica Yuki Kamitani do Laboratório de Neurociência Computacional ATR em Kyoto, no Japão e um dos autores do estudo publicado no periódico científico Science. 

Na terceira etapa do experimento, os pesquisadores criaram uma máquina, chamada de decodificador, que foi traduzia as atividades cerebrais durante o sonho em imagens. ”A máquina indicava pixel por pixel as informações relevantes dos sonhos”, disse Yuki. O pesquisador afirma, porém que ainda é muito difícil identificar os padrões diretamente do decodificador e também é muito difícil interpretar cada padrão. 

Modelo único de Cérebro 

Yuki afirma que cada pessoa tem um padrão cerebral diferente para processar as informações visuais. “A estrutura cerebral é diferente de pessoa para pessoa, mas quando examinamos áreas individuais no contexto visual percebemos que cada área era boa em decodificar conteúdos específicos caracterizados por similaridades semânticas. Parece haver a uma fronteira de especialização semântica em cada área”, disse. 



Fonte: As Informações são de Maria Fernanda Ziegler do IG
Postado, 04/04/2013
Site: odia. ig.com. br
Ciência e Saúde

 

 

 






A Causa da Pobreza

A Causa da Pobreza

O objetivo da nossa igreja é construir um mundo isento de doença, pobreza e conflito. Quanto ás questões relacionadas á doença, tenho a impressão de já tê-las examinado e explicado detalhadamente, sob todos os ângulos; não obstante, pretendo continuar dando esclarecimento a respeito, pois se trata da medicina indicada por Deus. Agora, porém, falarei sobre o problema da pobreza.

A pobreza é decorrente da perda da saúde. Contudo, existem outras causas importantes. Além de não poder trabalhar por causa da doença, a pessoa tem de gastar muito dinheiro com tratamentos médicos. Se for pouco tempo, ainda é suportável, mas quando a doença se prolonga por um longo período, acarreta desemprego. Assim, o sofrimento causado pela doença é acrescido das dificuldades financeiras, de modo que a pessoa, com seu sofrimento duplicado, ficam envolvidos pelas escuras nuvens da intranqüilidade em relação ao futuro, não conseguindo ir nem para frente nem para trás. Podemos dizer que esse sofrimento é um verdadeiro inferno. 

Por toda parte existem inúmeras criaturas em tal situação. Esses infelizes, ao conhecerem a nossa igreja, logo conseguem vislumbrar a luz da esperança em relação ao futuro e sair do inferno em que vivem, começando a ter uma vida alegre. São exemplos concretos, que podem ser vistos em quantidade nas Experiências de Fé. A maior parte dos casos de pobreza pode ser solucionada dessa forma. Mas, aprofundando um pouco mais, abordarei outro aspecto importante. Para tanto, relatei minha experiência sobre o assunto, com a qual desejo ensinar o segredo da solução definitiva do problema. 

Quando eu era jovem, apesar de ser ateu, sempre tive desejo de melhorar a sociedade. Achando que, para isso não havia meio mais eficaz do que uma empresa jornalística, fiz várias pesquisas e fiquei sabendo que, naquela época, precisaria de mais ou menos um milhão de ienes. Ora, em sou de família pobre e só pude me casar e ter um lar graças á pequena soma de dinheiro que me foi presenteada por meus pais. Abre então uma Lozinha de Miudezas a varejo a qual tinha uma largura de 2,70m. Como os resultados foram bons, em pouco mais de um ano comecei no comércio por atacado e, aproximadamente dez anos depois, era considerado um bem-considerado na vida; meus bens somavam o equivalente a cento e cinqüenta mil ienes daquela época (1919) Precipitando-me em consegui-lo a quantia necessária para a abertura da Empresa Jornalística, estendi demais a mão de modo que acabei falindo com dívidas até o pescoço. Conseqüentemente, tive de desistir da idéia de abrir a empresa. 

Desesperado, recorri á Religião. Durante mais ou menos vinte anos, passei por inúmeros percalços e dificuldades, tendo sofrido muito por causa de vultosas dívidas. Agora, entretanto, vejo que tudo isso constituiu a minha prática ascética. Em geral, os religiosos se isolam nas montanhas, banham-se em cascatas e fazem jejum, mas acho que a minha prática foi muito mais difícil e sofrida. E não foi apenas uma ou duas vezes que me vi afundando em problemas financeiros. Vou revelar a “Filosofia da Pobreza”, que adquiri nessa época através do Estado de Iluminação. Além da doença, a causa da pobreza são as dívidas. Cheguei á conclusão de que se não as contrairmos, jamais ficaremos pobres. Ora, quando se toma dinheiro emprestado, inevitavelmente chega o dia em que se tem de pagar a dívida. Entretanto, ainda que se disponha do dinheiro suficiente, geralmente a data determinada para o pagamento é adiada. Aí está o desencontro. Quando se faz uma dívida, correm juros todos os dias sem falhar um só atem que ela seja liquidada completamente. Por conseguinte, ainda que a pessoa tenha calculado um lucro considerável, subtraindo-se os juros, quase não haverá lucro.

Alem do mais, a dívida provoca uma constante intranqüilidade espiritual, e, nesse estado a inteligência se atrofia, sendo impossível surgirem boas idéias. As dívidas são a causa da maioria dos fracassos ocorridos na sociedade, e da maioria dos casos de pobreza. Eu, que despertei para essa realidade, sempre digo ás pessoas: “Se você tiver cem mil ienes, empregue num negócio apenas um terço dessa quantia, isto são trinta mil ienes”. Esse empreendimento, á primeira vista, parece pequeno, mas com o passar do tempo, tornar-se á grande. Caso haja um fracasso, a pessoa poderá começar tudo novamente, com outros trinta mil ienes e um novo método, pois já tem experiência do fracasso. É assim que a maioria começa a percorrer o caminho do sucesso. Ocorrendo outro fracasso, ainda restarão á pessoa os últimos trinta mil ienes; se ela fizer nova tentativa, é certo que desta vez será bem sucedida. A maior parte das pessoas, no entanto, se tiver cem mil ienes, começam empregando essa quantia toda; ás vezes até fazer empréstimo de mais cinqüenta mil. Assim, começam com cento e cinqüenta mil, o que é realmente uma aventura. 

Se o empreendimento falhar, é natural que elas recebam um golpe fatal, do qual nunca mais conseguirão se recuperar. Todavia, se as pessoas agirem como eu faço, haverá um superávit monetário. Por isso, quando aparecem negócios pouco dispendiosos ou de lucro certo, deve-se entrar logo em ação. Ao contrário, quando a pessoa está com todos os seus recursos empatados, muitas vezes pode surgir um imprevisto na hora do pagamento, obrigando-a a deixar passar o prazo determinado. Com isso, a confiança que depositaram nela diminui. Se há uma reserva de dinheiro, ela sempre pode cumprir com a palavra no prazo do pagamento e assim, ganhar maior crédito. É dessa forma que se obtêm grandes lucros. Darei maiores exemplos sobre o assunto. O principal motivo da derrota do Japão na última guerra foi à política de empréstimos. Parece que quase ninguém percebe esse fato, mas é preciso que se atente bastante para ele. 

Até o inicio da guerra, o Japão veio aumentando suas importações a cada ano. Como as dívidas se avolumavam, foi necessário fazer novos empréstimos para pagá-los. Com esses empréstimos, o país aumentou seu poderio militar, expandiu seu território e cada vez estendeu mais suas mãos para invadir outros países. Naturalmente, além de empréstimos externos, também se fizeram empréstimos internos, de modo que o Japão acabou expandindo a política das dívidas públicas até o fim dos limites. Os prejuízos que a Ferrovia Nacional está sofrendo, atualmente, também são heranças dessa política. Caso não a tivessem adotado, talvez não surgissem pessoas ambiciosos, ávidas de invasões. E mais: a cada ano o comércio aumentaria as exportações e sem dívida alguma, o Japão estaria numa ótima situação. Em conseqüência, a cultura de cunho pacífico expandir-se amplamente, a moral do povo se elevaria e seríamos uma nação feliz, invejada pelo mundo inteiro. Além disso, o país poderia importar com facilidade tudo quanto precisasse em matéria de alimentos, dando aos demais países uma sensação de paz e tranqüilidade em relação aos sue povo.

Como resultado, as nações possuidoras de grandes territórios receberiam com muito prazer os imigrantes japoneses, e tornar-se-ia desnecessário o controle da natalidade. Se a política de empréstimos de uma nação tem essas conseqüências, nos casos particulares acontece o mesmo. Acredito que, através de minhas palavras, compreenderam o método que deve ser empregado para solucionar o problema da pobreza. 

(30 de junho de 1949)


Fonte: Livro/ Alicerce do Paraíso
(Ensinamentos de Meishu-Sama)
14. Edição – São Paulo/SP.
Tradução: Fundação Mokiti Okada – M.O. A
Pág.: (292/293/294/295)
Site: www.messianica.org.br