segunda-feira, 17 de junho de 2013

Nosso Johrei é o mesmo ministrado por Meishu-Sama



Nosso Johrei é o mesmo ministrado por Meishu-Sama



Felicitações a todos pelo Culto do início da Primavera!

Com imenso e profundo respeito, digo-lhes que o Único e Supremo Deus é a nossa vida e, com toda certeza, está vivo dentro de nós. Ainda no Céu, que é a origem de todas as coisas. Ele concedeu á humanidade e a toda a criação o sopro de sua eterna vida. Portanto, antes mesmo de nascermos no Plano Terrestre, já tínhamos recebido este sopro, com a vida, a consciência e a alma do Supremo Deus; e nossa existência continua, agora e sempre, a recebê-lo.

Deus comanda a respiração. Prosseguir recebendo o Sopro Divino significa retornar a ele e servi-lo com tudo o que existe. Apesar de ter sido Deus quem instalou dentro de nós sua consciência, acabamos nos apropriando dela como se pertencesse a nós. Mesmo assim, ele nos perdoou e realizou a Transição da Noite para o Dia, pós-transição. Ele é repleto de vida e a tudo vivifica. Além disso, Deus fez Meishu-Sama renascer como modelo para nós e nos uniu a ele. Por este motivo, o ar que respiramos é o mesmo ar inspirado e expirado por Meishu-Sama, que nasceu novamente como verdadeiro filho de Deus, como Messias. 

Sendo assim, como pessoa ligada a Meishu-Sama, quero oferecer a Deus, que se encontra junto dele, minha mais sincera gratidão pela permissão de estarmos sendo agraciados com o sopro que nos fará renascer juntamente com toda a humanidade, Antepassados e demais seres da criação. Sou ainda imensamente grato pelo fato de nos messiânicos continuarem esmerando-se, mais que no ano passado, na prática do amor altruísta, no cultivo do sentimento de gratidão e na dedicação incansável as atividades relacionadas aos três pilares da salvação. Tudo isto com o intuito de, através de suas atitudes cotidianas, levar a salvação de Meishu-Sama ás pessoas que estão á sua volta, tornando-se, para tanto simpáticos e pioneiros da salvação.

Os inúmeros relatos de fé que chegam a mim, descrevendo as circunstâncias nas quais os senhores vivem o dia a dia, me proporcionam vários aprendizados. Um deles refere-se ao seguinte ponto: quando, através de uma experiência vivida aprendemos algo, por mais modesto que seja, precisamos saber que este aprendizado não pertence somente a quem viveu a experiência. A razão disto é que só temos a permissão de compreender algo novo porque estamos sendo utilizados por Deus e Meishu-Sama juntamente com um grande número de pessoas.

Além disso, costumamos ter a sensação de que somos o centro de tudo quando estamos sendo utilizados por Meishu-Sama. Porém, ele utiliza pessoas que á primeira vista não se destacam muito ou que, normalmente, jamais ocupariam o centro do palco. Corrigindo e suprindo imperfeições que nós, sozinhos não percebemos ele as utiliza. É ele que prepara todas as situações e que também cuida do desfecho, realizando a vontade de Deus. Sendo assim, não podemos determinar o bem e o mal ou os méritos e os deméritos de alguém com base em sua atuação que se mostra diante de nossos olhos. Não importa o que nos pareça, precisamos reconhecer que todos estão sendo, igualmente, utilizados por Meishu-Sama. Sendo isto, pois a Vontade Divina devemos agradecer. 

Outra coisa. Os senhores estão se dedicando á prática de levar amor ao próximo, ou seja, estão exercitando o altruísmo. Devemos nos lembrar, contudo de que o verdadeiro amor de Deus já existe dentro de nós mesmos e também das pessoas que são alvo da nossa prática. Este amor Divino é o desejo de Deus de fazer de nós seus filhos. Como o Supremo Deus, que habita nas outras pessoas, é exatamente o mesmo que habita em mim, quando penso no próximo e decido realizar alguma prática altruísta, primeiramente, eu deveria voltar-me para o Supremo Deus dentro de mim e, juntamente com Meishu-Sama, reconhecer a existência do seu amor, comunicando-lhe: “Senhor, lembro-me, agora, que vosso amor já se encontra dentro desta pessoa”. Creio que esta atitude mental é uma importantíssima Prática do Sonen. 

Hoje, gostaria também de tratar de outro assunto. Estamos iniciando uma nova primavera. Creio que, assim como todas as coisas que ganham nova vida com a energia desta estação, nós também precisamos nos tornar um novo ser humanos. No ensinamento “Sejam homens do presente”, Meishu-Sama orienta: “O homem deve progredir e elevar-se continuamente, sobretudo aqueles que possuem fé”. E ainda. “Observemos a Natureza. Ela procura renovar-se e progredir constantemente, sem um minuto de interrupção. É natural que os homens também devam evoluir continuamente, seguindo o exemplo da Natureza”. Referindo-se á própria pessoa, prossegue: “Neste sentido, eu mesmo faço esforço contínuo para elevar-me e progredir cada vez mais: este mês, mais do que no mês anterior; este ano, mais do que no ano passado”. Para concluir, afirmou que o progresso e a elevação da alma são indispensáveis. 

Mas o que significa “progresso e elevação da alma”? Meishu-Sama nos deixou claro que o “protagonista” da existência de cada um de nós não é a autoconsciência chamada “eu”, mas sim, a alma, que é a Partícula Divina, o próprio Supremo Deus; e este fato pode não ser nada cômodo para nós que pensávamos que o nosso “eu” era o principal. Tivemos, porém, a permissão de ser lembrados de que a expressão “progresso e elevação da alma” não significa o engrandecimento da existência chamada “eu”. Simboliza, sim, alegria de amar verdadeiramente a Deus, o Pai da Vida, de louvá-lo e de servir a ele e o brilho que a alma possui desde o início, recebendo o alimento e a educação necessários para renascermos como seus verdadeiros filhos.

Geralmente, somos tomados pelas preocupações com nós mesmos ou com as circunstâncias nas quais estamos envolvidos, ou ainda, pelo desejo de querer que nós e as outras pessoas nos tornemos melhores. Contudo, além de estarmos sendo criados e educados por Deus, fomos agraciados com a posição de serem seus servidores oficiais, o que significa que devemos, como intermediários, conduzir e entregar a ele tudo o que está ligado a nós. Esta é a essência do espírito altruísta. Com relação á posição de servidores oficiais, Meishu-Sama explica que não se trata de salvar as pessoas, erguendo-as de baixo para cima.

Pelo contrário, ensinamos que, assim como ele, devemos primeiramente nos tornar seres celestiais para, então, trazer as pessoas infelizes para a salvação: o que é uma característica da nossa igreja- uma religião paradisíaca e revolucionária. Elevar-se ao Paraíso significa lembrar-se de que você, originalmente, o habitava na condição de pessoa ligada a Meishu-Sama. Significa, igualmente, reconhecer que este Paraíso existe, ainda hoje, dentro de si, num determinado ponto no centro da consciência e que é preciso retornar a ele.

Tenho certeza de que, somente quando conseguirmos retornar ao Paraíso, levando conosco tudo o que se encontra ligado a nós seremos capazes de servir á obra de construção do Paraíso Terrestre- uma obra típica de uma religião inédita que marca época. Só conseguiremos isto se devolvermos, juntamente com Meishu-Sama, tudo a Deus fonte da salvação. Servir nesta nova etapa da obra divina é o caminho seguro para se elevar e progredir como fiel de Meishu-Sama. No dia a dia, quando ministramos johrei, é forte o desejo de querermos que as pessoas melhorem de modo que possamos percebê-lo. Por este motivo, freqüentemente, questionamos se o johrei funciona ou não; se temos ou não capacidade para ministrá-lo; se confiamos nele ou não.

Todavia, creio que eu estava me esquecendo do principal: o fato de que o johrei Obra Divina ministrado por Meishu-Sama é o mesmo ministrado por nós e que eu estava lidando com esta realidade de uma forma leviana. Se Meishu-Sama nos concedeu a permissão para ministrar o johrei e, assim como ele, servir a deus é porque por mais imperfeitos que sejamos ele perdoa nossos defeitos e nos consideram servidores do criador que se dedicam como mediadores para conduzir a tudo e a todos a Deus.

Desse modo, uma vez que recebemos a permissão para ministrar johrei, precisamos tomar à firme decisão de nos tornar, assim como Meishu-Sama, servidores de Deus convictos de que ele está vivo em forma de nossa vida. Seria justo dizer que ministramos johrei, mas que não conseguimos nos assemelhar a Meishu-Sama? Será que é correto simplesmente colocá-lo num pedestal, considerando-o um ser de outro mundo? Meishu-Sama dedicou-se e ainda se dedica, a Deus, depositando nele toda a confiança. Nós somos fiéis de Meishu-Sama. Ele é o nosso modelo e brilha constantemente no centro da nossa consciência. Portanto, ao longo deste ano, vamos nos dedicar com disposição e alegria, no progresso e a elevação da nossa alma, sem nos esquecermos de que formamos um só corpo com ele.

Encerro minhas palavras reafirmando que recebemos o eterno sopro divino e que fomos unidos a Meishu-Sama. Juntamente com toda a humanidade, ancestrais antepassados e a criação, louvemos por todo o sempre o Supremo Deus, que a todos salva e perdoa, e que tudo realiza.

Muito Obrigada

Culto do Inicio da Primavera – Saudação de Kyoshu-Sama
(04 de fevereiro de 2013 / templo Messiânico de Atami/Japão)

Fonte: Revista IZUNOME
N.63 – Março/2013 – São Paulo/SP.

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