terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Deus está no Comando de tudo


"DEUS ESTÁ NO COMANDO DE TUDO" 

A Orientação que o Presidente da IMMB(Reverendo Tetsuo Watanabe) dirigiu aos participantes do Culto de Gratidão de Maio/ 2005 no Solo Sagrado de Guarapiranga, teve como tema o “Controle do Gá”. Agora gostaria de falar sobre como controlar o Gá. Em  seus Ensinamentos, Meishu-Sama fala a respeito de diversas formas. Ele disse que é preciso ter Gá e, ao mesmo tempo, não pode ter Gá, tendo Gá, basta não deixá-lo prevalecer. Em relação á doença, Meishu-Sama orientou que as pessoas de caráter dócil curam-se com mais facilidade, enquanto que nas pessoas que têm Gá forte, a doença tende a se prolongar. 
Por isso, o melhor mesmo é tornar-se dócil. 
Entretanto, percebo que muitos messiânicos talvez usem essa palavra sem saber o seu verdadeiro significado. 
Realmente, a palavra Gá, não tem uma tradução direta. Tem pessoas que falam que é egoísmo, outras falam que é ego. Usam muito: “ele soltou o Gá”. Até criaram uma palavra gazulo para aquele que tem Gá forte. Mas hoje eu quero deixar bem claro qual é o verdadeiro significado do Gá. O Gá é uma visão subjetiva, pois a pessoa acredita que tudo o que está pensando seja correto. Isso é que é o verdadeiro Gá. Portanto, é preciso abandonar a visão subjetiva e criar uma segunda pessoa para olhar objetivamente para si mesmo. Isso é muito importante para todas as pessoas, que acham que não são tão inteligentes assim demonstra seu Gá pela teimosia. 

No meu caso, sei que é pela teimosia. E os senhores? Quero perguntar: Quem acha que está conseguindo controlar seu Gá pode levantar a mão? Pouca pessoa não é? Talvez só 10% A maioria não levantou por que não sabe como controlar, não é? Querem saber como fazer? Um dia, um membro perguntou a Meishu-Sama sobre qual o método mais prático para controlar o Gá. Então, ele respondeu: É bom pensar sempre: Vou controlar o meu Gá. Vou controlar o meu Gá. È importante repetir sempre esse desejo, para criar a vontade de querer controlá-lo. Esse é o melhor método. Porque o Gá está dentro de cada um. 

Outras pessoas não podem controlá-lo por você. Cada um tem de controlar seu próprio Gá. Os senhores acham que é difícil pensar sempre assim? Se acharem difícil, vou citar novamente Meishu-Sama. Ele ensina também que, para controlar o Gá, basta ter a consciência de que Deus está no comando de tudo. Se pensar que é você que está fazendo tudo, como: “Eu é que pensei, eu é que me planejei eu que fiz... nunca vai conseguir controlar o seu Gá. Por isso tem de ter a consciência de que Deus está no comando de tudo. Eu sei que pensar assim, do fundo do coração, não é nada fácil. Mas, nunca podemos desistir de pensar dessa maneira. Isso é que é o caminho do verdadeiro Espiritualista, que acredita na existência de Deus em qualquer circunstância. 

Mas existem muitas pessoas que acham que não tem nenhum Gá. Quem pensa assim muitas vezes é possuidor de verdadeiras Montanhas de Gá. Como não percebe que têm, nem se esforça para controlar. Isso é um grande problema, porque uma pessoa assim vive impondo o seu Gá á vontade incomodando todo mundo durante a vida inteira. Por isso para controlar o nosso Gá, precisamos primeiro reconhecer a sua existência dentro de cada um de nós. Muitas vezes, querendo ensinar a doutrina, há pessoas que, sem querer, ficam impondo seu ponto de vista, fazendo os outros se sentirem inferiores. 

Dessa maneira não dá para encaminhar ninguém. A melhor forma para encaminhar ou ensinar alguma coisa é deixar que cada um perceba , desperte, sinta por si mesmo. A fé nunca deve ser imposta. Tem de deixar nascer dentro do coração de cada um. Meu pai sempre ensinava: “Não queria vender, faça com que as pessoas queiram comprar”. 

HÁ DOIS BONS MÉTODOS PARA CONTROLAR O GÁ 

1 REPETIR SEMPRE: 

Eu quero controlar o meu Gá, para ganhar força para alcançar esse objetivo”. 

2.Ter a consciência de que Deus está no Comando de tudo. 

Eu acho que está maneira de pensar também pode ser utilizada dentro do relacionamento familiar no ambiente de trabalho, em todos os tipos de relacionamento humano. Na prática do johrei, quando não surge um resultado satisfatório é porque não deixamos Deus atuar. A pessoa se esquece de onde vem a Luz e, sem querer deixa entrar a sua força pessoal. 

Meishu-Sama orientou que é preciso tirar a força do braço e do seu sentimento, deixando sempre Deus atuar, como na oração “Seja feita vossa vontade”... O Verdadeiro Espiritualista sabe controlar o seu GÁ e deixa a Vontade Divina prevalecer, porque sabe entregar seus problemas nas mãos de Deus. Para quem agem assim os resultados sempre são positivos, porque ele tem a consciência de que Deus está no Comando de Tudo. 

Em meio aos confusos dias atuais, o objetivo da nossa religião é realmente salvar as pessoas e construir o Paraíso Terrestre. Isto porque possuímos o johrei método peculiar que revela a existência de Deus. Diante do atual crescimento da nossa igreja é preciso que, mais uma vez, nos conscientizemos da importância do johrei, bem como da verdadeira salvação e do mistério da existência de Deus. Tendo o johrei como eixo principal, devemos levar essa expansão a todas as camadas sociais dos outros países, a despeito das barreiras idiomáticas. 

Por causa da Cultura materialista que permeia toda a sociedade contemporânea, muitas pessoas desconsideram ou até mesmo dês prezam a existência de Deus, vivem perdidas e levam uma vida animalesca. Também não se preocupam em buscar a essência do ser humano, ou seja, o que devem fazer já que receberam a dádiva de viver neste mundo como devem viver e qual é a sua missão. 

Obviamente qualquer pessoa, quando jovem, pelo menos uma vez sofre com a sua maneira de viver, sente-se perdida, idolatra alguém ou almeja algo. Surgem os seguintes sentimentos: ”Quero levar uma vida boa, de alto nível, Quero ser feliz, Quero ter posição mais elevada que os outros. Quero ser bem sucedido, Quero ser poderoso”. Ora são desejos simples, ora são complicados e até vulgares. Qualquer jovem, sem exceção, nutre os mais diversos tipos de sonhos. 

A certa altura, busca referência nas palavras e atos de santos ou de personalidades históricas, na filosofia ou na religião. Questiona: “Afinal, o que é Mundo Ideal, Paraíso, Mundo de Miroku, Agricultura Justa, etc.? e busca a elevação como ser humano. Porém muito jovens, embora tenham definido seus objetivos no meio do caminho se desesperam, desistem, perdem a auto-estima e a autoconfiança e se corrompem. 

Este também passa a ser o caminho da ruína. Isso não ocorre somente com os jovens. Como é grande o número de pessoas que tentam justificar sua própria falta de estudo e esforço transferindo para os outros a responsabilidade pelo seu fracasso! Simplesmente culpam a sociedade, as pessoas, a época que ainda não chegou e, no âmbito familiar, culpam os pais, os irmãos, o marido, a esposa. Nesses casos, a pessoa acaba desistindo da sua condição como se humano. Como a cultura materialista da atualidade influi fortemente nessa tendência, é evidente o aumento de pessoas que vivem á margem da sociedade. 

São exatamente essas pessoas, destituídas da qualificação como autênticos seres humanos, que negam veementemente a existência de Deus. Aqueles que não procuram conhecer a existência Divina são tolos e dignos de pena. Por outro lado nem mesmo o Deus Pai, citado por Cristo, ou as Divindades Búdica tiveram facilidade para provar a existência das Divindades. É preciso salientar que os ensinamentos tradicionais eram demasiado sublime e inacessível ás pessoas comuns. 

Deus está no controle de tudo! Ele conhece cada lágrima que já rolou do canto dos seus olhos, ele sabe que talvez, você quisesse ter olhos de outra cor. Deus ouve sim, todas as orações. Mas ele os responde de modo sábio! Deus tem o controle de tudo! Tenha sempre essa certeza no seu coração. 



(Revmo. Tetsuo Watanabe) 
Presidente da Igreja Messiânica Mundial 
Fonte: Jornal Messiânico – Abril/Maio - 2005

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Vastu Vidya


Vastu Vidya


"A Arte Indiana de Organização dos Ambientes" 

· VASTU VIDYA literalmente significa a "Ciência de Morar Bem". Procura alinhar os locais onde moramos e trabalhamos com a energia do Cosmo e também nos coloca em harmonia com o mundo que nos cerca. Enraizado na tradição Hindu, datada de milhares de anos atrás, acredita-se que o VASTU VIDYA seja o ancestral do FENG SHUI, com uma grande flexibilidade na aplicação de seus métodos, independentemente de ser aplicada em uma kitnet, mansão ou empresa. · Aplicando o Vastu em sua propriedade Ao aplicarmos o Vastu em nossa residência, criamos um ambiente saudável, estabelecendo um equilíbrio harmonioso entre o ambiente externo e o interno. A bússola é um objeto fundamental na aplicação do Vastu, levando-se em consideração o norte magnético. 

Dentre os itens que são analisados, podemos citar: localização do terreno (frente para o sul/norte/leste/oeste/sudeste/sudoeste/nordeste/noroeste) posição da entrada e cômodos principais, tipo e formas de construção, etc.
As cores também são aliadas do Vastu. É uma ferramenta muito importante, pois equilibra o ambiente, emocionalmente e fisicamente. Do ponto de vista visual, as cores podem alterar tamanhas e formato de um cômodo, devendo, portanto, tomar o cuidado em sua aplicação. Exemplo: em um cômodo pequeno, uma cor clara dá a ilusão de maior espaço. De uma maneira geral, o Vastu recomenda a utilização de cores suaves, correspondentes ao Sattva* por toda a casa, promovendo a harmonia. Algumas dicas: 

· Verde e azul - tons da natureza - refrescam o ambiente e acalmam. Transmitem vibrações tranqüilas e pacíficas, recomendando-se o uso em salas de estar e banheiros. 

· Amarelo - estimula o sistema nervoso e as atividades cerebrais - recomenda-se o uso em locais de trabalho: escritório, biblioteca, etc. 

· Violeta - aumenta a introspecção e afasta a depressão - ideal para uma sala de meditação 

· Vermelho - cria uma atmosfera de calor, conforto, sensualidade e desejo- pode se aplicado em quarto de dormir e na cozinha (na forma de alguns azulejos). 

O quarto de dormir, na filosofia Hindu, deve ser cuidadosamente planejado, pois a noite é o momento de se desligar das preocupações e dos problemas diários. A qualidade do sono é muito mais importante do que a quantidade, sendo o sono ininterrupto essencial à saúde. O Vastu cria um ambiente em que a pessoa se sentirá relaxada, dormindo profundamente. Para tanto, leva-se em consideração certas localizações que propiciam o sono tranqüilo mais do que outras, inclusive a direção da cama. Ex.: de acordo com o Vastu, a cabeça corresponde ao norte. Se, ao dormir, você está com a cabeça voltada para o norte, os dois pólos se repelirão afetando a circulação sangüínea e perturbando o sono (a médio/longo prazo causando problemas de saúde). Ideal: dormir com a cabeça para o leste ou sul. 

· Vantagens de se aplicar o Vastu no Ambiente Empresarial 

A implantação do Vastu, em empresas, propicia uma melhora significativa em seu desempenho. Isto por que: 

· Melhora as relações humanas; 

· Adéqua o "layout" da empresa de forma a valorizar pontos estratégicos e facilitar o rendimento da equipe; 

· Elimina pontos nocivos à saúde de seus funcionários; 

· Na fase de pesquisa pela localização ideal para a montagem de sua empresa, o Vastu leva em consideração: ponto, ramo de atividade, perfil do público-alvo, materiais (pisos, etc.), entrada principal, recepção, escritório administrativo, sala de reuniões, cores dos principais ambientes, data propícia à inauguração, etc. 

· É extremamente discreto, praticamente imperceptível aos olhos dos visitantes do imóvel. 



Fonte: Consultores Holísticos Associados – Campinas /SP. 
(www.figueiraconsultores.com/vastuvidya.htm) 




FITOTERAPIA


      

FITOTERAPIA A CURA PELAS PLANTAS 

A Fito terapia – Uma antiqüíssima arte de cura baseada no uso das plantas vem se propagando a passos largos por todo o mundo, seguindo uma tendência global de buscar não apenas o bem-estar físico do ser humano, mas também o mental e espiritual. Há milênios os chineses descobriram que a natureza é capaz de fornecer todos os meios para a cura de uma enfermidade. Em suas constantes pesquisas, os estudiosos orientais da Antiguidade conseguiram catalogar uma infinidade de ervas com diferentes efeitos sobre o organismo que, além de fornecerem meios ideais de cura, também se revelaram muitos eficientes para prevenir doenças, aumentar a resistência física, melhorar a saúde e prolongar o tempo de vida das pessoas. 

Historicamente, alguns nomes se destacaram no campo do fito terapia, como Huan Dinei Gin.(por volta de 770 a.c) responsável pela elaboração da Teoria das Ervas, que determinou a existência de quatro propriedades e cinco sabores. Por volta de 168 a. c Dien Su conseguiu registrar a existência de 52 patologias, elaborando 280 formulas para seus respectivos tratamentos. 

As origens do fito terapia na China remontam há mais de três mil anos, e até hoje seus princípios são usados em 70% dos tratamentos médicos holísticos. Os 30% restantes optam por outras formas de terapia, como a acupuntura, massagem e as artes marciais. A relação dos Chineses com as terapias conhecidas no ocidente como alternativas tem sua razão de ser. As chamadas medicinas orientais estão vinculadas a grandes tradições e, por isso, não costumam encontrar respaldo nos critérios científicos ocidentais. 

Elas foram concebidas sob outra forma de se produzir conhecimento, outro olhar, outro pensar. Durante os últimos 30anos, a ótica oriental sobre as doenças tornou-se bastante popular no mundo inteiro. Na última década em especial, a fito terapia chinesa teve uma propagação única nos principais países do ocidente devido á sua competência no tratamento das enfermidades, exaustivamente comprovada ao longo dos séculos, obtendo aprovação dos setores mais resistentes do pensamento biomédico. 

TRADIÇÃO E EQUILÍBRIO    

É importante salientar que existe uma diferença básica entre as medicinas oriental e ocidental. Na medida em que as antigas tradições do mundo foram se organizando, elas formaram um corpo de conhecimentos baseado no empirismo e na lógica mítica, catalogando as observações baseadas na experiência de vida e no sagrado. É por essa razão que as terapias tradicionais chinesas têm um alcance maior em sua visão de ser humano e dos processos de saúde e adoecimento algo que q medicina ocidental, baseada numa lógica mecanicista reducionista, não consegue vislumbrar. A medicina tradicional chinesa entende as manifestações de sintomas como uma complexa maneira do ser, se comunicar, envolvendo processos orgânicos, psicológicos e energéticos. 

Segundo os chineses, a saúde vem com o equilíbrio dos cinco elementos do corpo (fogo, terra, metal, água e madeira). Essa forma de entender a natureza humana teve início há cinco mil anos, quando o Imperador Huang Ti, considerado o pai da acupuntura, criou um sistema segundo o qual tudo o que existe no universo pode ser dividido em cinco grupos. Cada um desses grupos é regido por um elemento, do qual toma emprestada a energia característica. Assim, tudo o que se relaciona ao elemento madeira gera crescimento e regeneração; o que se relaciona ao fogo traz vitalidade; o que diz respeito ao elemento terra propicia poder de concretização; o que se relaciona ao metal favorece a capacidade de se comunicar; por fim, o que está relacionado á água nutre e conserva. Huang Ti dizia que o homem é uma réplica do universo, portanto, suas emoções e físico também contêm essas cinco energias. Cada órgão do corpo humano está relacionado a um elemento da natureza, e as energias desses elementos percorrem vários caminhos que a medicina tradicional chinesa chama de meridianos. 

COMPLEMENTO ALIMENTAR 

Na medicina tradicional chinesa, os fitoterápicos não são considerados medicamentos, mas complementos alimentares, atuando de maneira efetiva nas disfunções e desequilíbrio energéticos do corpo humano. As ervas são classificadas de acordo com suas características (frio, calor, morno, fresco e neutro) sabores (azedo, doce, amargo, acre, salgado e neutro0 e canais de atuação (coração, baço, pulmão, rins e fígado). 

As fórmulas específicas são prescritas de acordo com o desequilíbrio energético e a desarmonia entre os órgãos vitais, conforme as necessidades de cada indivíduo. A mesma fórmula pode ser utilizada para tratar doenças diferentes com os mesmos sintomas. Tradicionalmente, a maioria dos compostos herbários tem sido prescrita na forma de chás. Como os chás tomam bastante tempo no seu preparo, seu uso tornou-se inconveniente. Graças ao avanço tecnológico, hoje em dia as fórmulas chinesas são apresentadas na forma de extratos secos e puros, facilitando muito a sua utilização. 

A fito terapia não deve ser confundida com a homeopatia, como ocorre algumas vezes. Pela evolução da química tornou-se possível sintetizar os princípios ativos das plantas, e isso acabou fazendo com que as mesmas fossem deixadas de lado. Os medicamentos homeopáticos não se originam apenas de extratos vegetais, mas também de minerais, produtos químicos, farmacêuticos e biológicos, assim como material patológico animal e vegetal. Todos os componentes na natureza, desde a pequena bactéria até o nobre ouro, podem servir de matéria prima para o medicamento homeopático. 

CONQUISTANDO SEU ESPAÇO   

Por muito tempo, no Brasil, as plantas medicinais foram ignoradas ou desprezadas pelas camadas mais eruditas da população. Seu uso era considerado anticientífico, uma prática de curandeirismo e muitos chegavam a dizer que elas eram tão eficaz como água com açúcar. As camadas menos favorecidas, por outro lado costumavam ter mais plantas seu único, ou quase único recurso terapêutico, entre outras razões, pela facilidade de acesso e custo do tratamento. Mas tratavam a questão com tanto fanatismo encontrando efeitos milagrosos que não existiam que acabavam contribuindo para aumentar seu descrédito entre os mais esclarecidos. 

À volta por cima das plantas surgiu como conseqüência lógica de um movimento global de retorno á natureza. Esse movimento eclodiu em muitos países nas últimas décadas como reação aos abusos no emprego de produtos químicos e substâncias sintéticas pela medicina tradicional. Tanto na alimentação como nos medicamentos, as pessoas passaram a buscar alternativas de tratamento que levaram a descoberta da terapia natural, do poder curativo das plantas e da agricultura biológica. Mesmo as grandes empresas da área farmacêutica e química têm procurado mais informações sobre as plantas e realizado experiências nesse sentido. 

No que diz respeito á fito terapia ocidental, especificamente a brasileira, ela vem conquistando uma grande credibilidade e ganhando a confiança dos que procuram tratamentos á base de ervas o que também motiva investimentos crescentes nas pesquisas desse segmento. Em algumas prefeituras brasileiras já estão sendo desenvolvidos trabalhos de base tendo a fito terapia como alternativa de tratamento. A fito terapia pode tratar desde uma simples cólica intestinal até distúrbios ginecológicos. Ela tem resultados muito eficientes na asma, bronquite, rinite, palpitação, vertigens, estados pré e pós-operatórios, além de ser um ótimo instrumento na prevenção de doenças e manutenção da saúde. 

No entanto, ao contrário do que algumas pessoas pensam os fitoterápicos têm contra-indicação , sim. Seu uso indiscriminado pode levar a uma intoxicação e até as lesões severas. As ervas medicinais são vendidas em muitos locais. Os fitoterápicos brasileiros, por exemplo, podem ser adquiridos em casas de produtos naturais, além de farmácias, drogarias e farmácias de manipulação. Já os produtos chineses só podem ser encontrados em pontos de venda específicos, uma vez que o diagnóstico é personalizado e seu uso depende da avaliação criteriosa de um fito terapeuta. O futuro do fito terapia parece bem promissor. Tanto que hoje cada vez mais clínicas e escolas vêm se empenhando na difusão desse conhecimento milenar, e universidades e hospitais têm ministrado cursos nessa área em vários pontos do país. 




Fonte: Revista/Sexto Sentido 
A Revista do Novo Milênio – n.12 
junho /2000- São Paulo/SP. Pág.(30 a 32) 
(Instituto Citrino Oriente) 
Rua: Dr. César, n.319 –cj.01 – São Paulo /SP. 
Fone: (11) 6959-7752 





















As Mulheres Guerreiras


     AS MULHERES GUERREIRAS

Uma das lendas mais persistentes da humanidade fala sobre as Mulheres Guerreiras, que teriam vivido na região do Mediterrâneo e emigrado para a América. Existem inúmeros sinais de sua passagem por aqui, inclusive no Brasil. 
Sempre que lemos os lindos e relatos antigos que falam das guerreiras amazonas, pensamos nos indícios da existência e presença dos vikings no Novo Mundo. Mil anos antes de Colombo, os vikings já andavam por aqui, e alguns livros de história já admitem isso. O filho de Cristovão Colombo escreveu, em suas memórias, que o navegador foi á Bretanha antes de empreender a viagem ao Novo Mundo, com certeza á procura de informações muito preciosas sobre a navegação de Atlântico. Estamos a um passo da origem das lendas sobre homens brancos, barbados, altos e fortes que a bordo de navios sem remos andaram por aqui muito antes do que nos conta a História. 

Nas sagas dos navegadores, relatados oralmente durante séculos sejam de origem norueguesa, celta, normanda, grega ou correlata, há inúmeros alusões á presença desses navegadores nas Américas. Todos os relatos, desde os mais antigos até os de 50anos atrás, indicam sempre a presença de mulheres masculinizadas, bravas guerreiras que, sem escrúpulos com os homens, só os utilizavam para preservar a espécie. Desde a época da Grécia antiga, segundo a mitologia, surgem lendas que chegaram até nós sobre ilhas onde só haviam mulheres governadas por mulheres, que se defendiam sozinhas dos homens que as incomodavam (Ilha de Lesbos) Era descendente de Ares Deus da Guerra e da ninfa Harmonia. 

Também se fala que teriam vivido na região do rio do “Ponto”, em algum lugar da Ásia Menor. Além de lutarem sozinhas, e bem, cuidavam de seus filhos e é lógico que as meninas recebiam uma atenção especial, pois eram elas que continuariam a luta das mais velhas. Usavam elmo, couraça e espada, cavalgavam com notável habilidade e eram temidas no manejo do arco e flecha. Dedicavam-se á guerra, á caça e, segundo a lenda grega, amputavam o seio direito para melhor manejar o arco. Daí vinha o nome amazonas, que em grego significa sem seios (amazón, do prefixo grego a=não, e mazós =seio) Mas disso ninguém tem certeza, pois são poucas os que as viram e sobre viveram para contar a história. 

GUERREIRAS 

Segundo se diz, a amazonas era guerreiras que se estabeleciam em espécies de repúblicas femininas situadas, inicialmente, na região do Cáucaso, e depois na Capadócia, ás margens do Rio Termodonte. A amazonas venerava Ártemis, com quem se identificavam e cujo culto foram as primeiras a introduzir na sociedade da época. A Deusa portava um arco de prata e era acompanhada por um alce e uma matilha de lobos, chamada de alani. Ártemis costumava proteger os puros e inocentes, as mulheres maltratadas. Ela era protetora dos jovens, da fertilidade feminina, etc. 

Essas guerreiras tiveram participação em diversos episódios da mitologia grega, sempre se distinguindo por seu espírito rebelde, por sua grande coragem e beleza. Na guerra de tróia, colocaram-se ao lado dos troianos contra os Gregos. Durante uma batalha, Pentessiléia uma das rainhas que a amazonas teve travou uma luta corpo a corpo com Aquiles. O combate foi feroz e equilibrado, até Pentessiléia tombar ao chão. Quando Heracles (Hércules), em um dos seus trabalhos, arrebatou o cinturão da rainha Hipólita e sua irmã Antíope foi raptada por Teseu a amazonas invadiu Atenas em represália, onde foram aniquiladas. 

Uma versão da história afirma que essa derrota foi à causa delas emigrarem para além-mar, na foz de um grande rio. Tróia sempre foi um posto comercial, e com certeza os marinheiros que lá aportavam traziam notícias e conheciam novas terras. Teria sido nesse momento que elas se mudaram para a Amazônia? Diz à lenda que muitas sobreviventes atravessaram o Oceano Atlântico e formaram uma civilização nas florestas abundantes da América do Sul. Quem sabe? A elas é atribuída a fundação de cidades como Mitilene e Éfeso. Suas casas eram feitas de pedra, e eram muito sólidas e fortificadas. As aldeias eram cercadas por muros altos e resistentes. As sagas, referências e histórias, se consideradas isoladamente, não são prova de grande coisa, as quando reunidas e comparadas constituem um acervo de evidências impressionante. 

AS ORIGENS 

Como seria preciso um espaço muito grande para estabelecer uma análise profunda do assunto, vai nos limitar ao essencial. Na época, em toda a região do Mediterrâneo, duas grandes forças emergentes se destacavam: os gregos e o outro povo, que podemos chamar de hyksos, povo de reis pastores, extremamente guerreiros, citado em obras antigas. Os hyksos chegaram a ocupar toda a região dos Bálcãs, chegando até os Alpes, na Europa, e aonde hoje se situam o Irã, Iraque, e a Turquia, região que na época se chamava Anatólia. Não tinham tradição de navegação, ao contrário dos gregos, que com suas conquistas acabaram por agregar em sua cultura os grandes navegadores e construtores de barcos da época. 

Na verdade, essas tradições se matem até hoje, com a Grécia como uma grande potência da marinha mercante mundial. Desde o início, essas grandes potências entraram em choque na luta pela hegemonia do comércio na região (Tróia /Grécia). Os livros do período já falam de mulheres que se isolavam em altas montanhas, ilhas afastadas ou florestas inexpugnáveis. As histórias das mulheres guerreiras do Amazonas datam de 570 a 580 d.c; isto é, anterior ao descobrimento oficial do novo mundo. Bem antes disso, como já disse, diversas tradições nos fala das sacerdotisas que moravam em ilhas isoladas no Mediterrâneo (ler Virgílio: Eneida; Heródoto: Epítetos; Homero: Ilíada e a Odisséia) que, em alguma época muito remota, emigraram ou foram incorporadas por outras culturas. Na Antigüidade, se o poder mágico feminino fosse considerado necessário para a vitória, sempre encontramos referências á participação de mulheres nos exércitos. Os gregos nos contam em suas sagas que essas mulheres emigraram para novas e abundantes terras além das colunas de Hércules (Gibraltar). 

Será que emigraram e vieram mesmo para a Amazônia? Estranha lenda de índios brasileiros nos conta sobre deusas que lhes trouxeram o arco e a flecha; uma tribo de deusas, formada exclusivamente por mulheres altas, brancas e com longos cabelos trançados até a cintura, que andavam quase nuas pela floresta. Eram consideradas guerreiras belicosas, exímias pescadoras e caçadoras. Formavam uma sociedade auto-suficiente e eram chefiadas por uma rainha. O homem era apenas tolerado em sua sociedade uma vez por ano, para cumprir o papel de reprodutor. Esses encontros aconteciam sempre no mês de abril, durante a lua cheia. 

Os homens eram raptados das aldeias ou da beira dos rios, e os que lhes davam filhas recebiam um amuleto de boa sorte como retribuição, como penhor de felicidade eterna: O muiraquitã, feito de um material esverdeado em forma de pequenos animais. 

NO BRASIL 

A amazonas sempre esteve associada aos muiraquitã ou baraquitã pequeno objetos talhados em pedra verde e cujo tamanho varia de quatro a seis cm. A lenda nos lembra que, em noites de lua cheia, a amazonas extraía as pedras ainda moles do fundo de um lago sagrado, dando-lhes então a forma que desejavam antes que estas ficassem duras ao serem expostos ao ar. O certo é que desconheço a existência de jazidos de jade no Brasil ou em outro país americano, mesmo que em algumas regiões da Serra da Preguiça sejam encontradas jazidas de nefrita, uma variedade de jade. Mas não sabemos de ninguém que tinha trabalhado esse material. Para o nosso grande historiador brasileiro Aurélio M. G de Abreu, autor de diversos livros, as amazonas extraíam a pedra bruta com que confeccionavam o muiraquitã de um lago considerado sagrado, chamado jaciuaruá (yaciuaruá), ou seja, Espelho da lua talvez no vale do jamundá, no estado do Pará. 

O Curioso é que até hoje acreditamos que a nefrita tem poderes medicinais muito úteis para curar doenças dos rins. Tive a oportunidade de ter em minhas mãos um muiraquitã, que foi dado de presente ao Presidente Getúlio Vargas. As histórias também confirmam que a amazonas viviam em uma região situada entre a cidade de Manaus e Santarém, por onde corre o rio Jamundá. Foi exatamente nessa região que em 1542, uma expedição comandada por Francisco de Orellana (1490/1546) navegando pelo complexo Maranon-Solimões/Amazonas, deu de cara com essas bravas guerreiras. As fantasias dos bravos navegadores medievais eram povoadas de figuras prodigiosas, que tinham raízes na mitologia da Arcádia e do Lácio. Assim, as mulheres guerreiras que Francisco de Orellana disse ter enfrentado na confluência do grande rio com o rio Madeira, se confundem com a lenda da Iara, a deusa das águas ou mãe das águas, e traduz a relação do caboclo ribeirinho com as mulheres que ali habitavam bem antes deles, o que confunde todos com outras lendas e histórias. 

Os colonizadores que trouxeram lembranças do além-mar formaram um novo ambiente cultural, e as lendas sobre a amazonas da Grécia transformaram os descendentes dos vikings nestas últimas. O Barão de Santana Neri, escrevendo sobre o folclore brasileiro, descreve a Iara como uma mulher branca, de olhos verdes e cabeleira loura com conceitos pesquisados nos estados do Pará e Amazonas. Diz ainda que sua beleza física, seus métodos de sedução, seus modos de luta, suas armas e vestes seus palácios e jóias lembram e revelam sua origem estrangeira, visto que os moradores locais desconheciam esses valores. O mito da Iara pode ser reconhecido em valores de outras culturas, como as Mitológicas Nereidas da Grécia e, na Alemanha a Nórdica Loreley e os Valquiírias. 

OS EXPLORADORES 

Voltamos á coincidência entre as lendas e as histórias que os vikings e seus descendentes trouxeram para o Brasil. Tivemos uma expedição que em outubro de 1637, comandada por tal de Pedro Teixeira, a mando da Coroa Portuguesa, partiu de Guru pá com o intuito de explorar o rio amazonas, que era dominado por mulheres guerreiras. Essa expedição, que podemos considerar como a maior até então, constava com 47 grandes canoas 70 soldados e 1.200 índios. O intuito era chegar á região das minas de prata do Peru via Oceano Atlântico e reivindicar sua posse para a Coroa Portuguesa, com a cidade de Belém como seu portão de entrada. Alcançaram a cidade de Quioto em 1638 tomando posse das terras. 

Essa expedição foi descrita no livro Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas, editado em Madri em 1641. Além de contar todos os pormenores da viagem, também relata o descobrimento de inscrições muito antigas em forma de cruzes e desenhos geométricos. Imediatamente, o governo da Espanha mandou queimar toda a edição, mas essa medida não impediu que a expedição de Pedro Teixeira fosse usada pela Coroa Portuguesa para reivindicar a posse da Amazônia peruana. Cristovão Colombo mencionou, mais de uma vez, a existência de uma tribo de mulheres guerreiras nas Antilhas e em 1493, imaginava estar ancorando na Ilha da Mulher que, segundo Marco Pólo, ficava no Oceano Índico, da qual ouvira falar com o nome de Ilha do Matrimônio, ou atual Ilha de Martinica, onde viviam mulheres com suas armaduras de cobre. 

Walter Raleigh, poeta inglês, estadista e explorador, confirmam a existência de amazonas nas Guianas. Francisco Cortés, em 1524 foi avisado para que ficasse atento ás amazonas que provavelmente ali viviam, ao explorar a costa do México. Em 1545, Francisco Orellana resolveu retornar á Amazônia, dessa vez no comando de 500 homens, mas não conseguiu o seu intento, falecendo na foz do grande rio. Há pouco tempo atrás, foi lançado um filme contando a história do cineasta da selva e um livro de fotografias obtidas nos anos 50 pelo famoso fotógrafo brasileiro Eduardo Barros Prado, trazendo imagens de mulheres que ele afirma serem descendentes das amazonas. Estavam enfeitados com desenhos que lembram cruzes semelhantes ás encontrado nos documentos vikings, e seus cabelos eram presos para cima, dando a impressão de estarem trançados e presos em coque. 

Também segundo alguns autores a amazonas representam a época histórica em que o matriarcado reinou na humanidade e o mito também é representado como a transição do matriarcado para o patriarcado, já que a amazonas sempre foram vencidas e domadas. Durante muitos anos, e até hoje, exploradores procuram essas ferozes guerreiras e uma cidade mística aqui, no Brasil, a qual pode chamar de El Dorado. Mas tudo continua no nosso folclore, rico em lendas e cheio de verdades. 

(Ubiratan Schulz) 



Fonte: Revista /Sexto Sentido N. 22 – junho/2001
Editora Mythos – São Paulo/SP.
Site: www.mythosditora.com.br
Pág.(13/16)

Bonsai

   BONSAI

A Arte e a Filosofia do Bonsai são criação única e exclusiva da Natureza. Antes dos primeiros observadores humanos, a Natureza vem recheando nossos caminhos de belíssimas árvores miniaturizadas.

No Extremo Oriente, por razões filosóficas e religiosas, há maior contemplação do Mundo que nos cerca e maior meditação sobre os fenômenos naturais, por menores que sejam. Logicamente, teriam que ser monges budistas os primeiros a transportar para a habilidade humana, essa Arte tão fascinante.

Parece-nos irrelevante, neste contexto, discutir quem primeiro fez esta transposição. Chineses e Japoneses devem ter chegado quase juntos na apreciação e execução da Arte. Embora raramente mencionados, os Coreanos também são precursores nesta transposição. A nosso ver, os Japoneses merecem o nosso reconhecimento por terem aberto ao mundo ocidental as técnicas da Arte.Ou seja, fizeram com que enxergássemos aquilo que diariamente não vemos,embora exemplares existam em abundância.. 
Pela sistematização da Arte do Bonsai por povos orientais, ela traz consigo conotações das filosofias religiosas praticadas, há muito tempos, naquelas regiões.

Assim, surge, por exemplo, o conceito "Bonsai-do" A palavra do (pronuncia-se dô), em japonês e chinês significa direção, caminho, trajeto, como primeira acepção. A palavra é associada, ainda, a karate-do, ju-do, Aiki-do.Assim "Bonsai-do" significaria, ao pé da letra, direção, trajeto do Bonsai. Mas sua interpretação é mais profunda. Significa caminho para o interior do "EU", pela Arte do Bonsai, ou seja, circunspecção através da concentração mental ao se trabalhar um Bonsai.

O Bonsai é, na realidade, a única Arte com quatro dimensões, comprimento, largura, altura e a própria Vida. Alguns colocam o Tempo como a quarta dimensão, uma vez que os Bonsais variam com ele. Todavia, o conceito de Tempo apenas tem significado quando há Vida. No livro "A vida secreta das plantas", de Peter Tompkins e Christopher Bird, experiências científicas mostram que as plantas reagem muito bem na presença de pessoas que normalmente cuidam delas e falam com elas, e muito mal com as que as maltratam, ou abusam delas sem razão de ser. Diz o livro que plantas, não lenhosas e, portanto flexíveis, chegam a direcionar seus ramos para as pessoas consideradas boas e a afastá-los das ruins. Tenho exemplares, que eu podo, utilizando práticas naturais (mas que, no sentido estrito da palavra, corto), que me propiciam beleza, flores e frutos, há mais de trinta anos.Podemos dizer que "Bonsai-do" é uma terapia mental que praticamos através da Arte.                

Durante muito tempo, a Arte do Bonsai era praticada pelos Samurais, para amenizar o lado guerreiro, feroz, do seu ofício. Hoje, no Japão, o currículo dos policiais inclui alguma prática de Jardinagem, também por esse motivo. A concentração exigida pelo trabalho consciente com um Bonsai afasta, por um tempo, suas preocupações com outros problemas, que, muitas das vezes, se resolverão naturalmente com o seu trabalho e seu cuidado, sem angústia, porém. Inúmeras vezes, ao final de uma sessão de trabalho com Bonsais, afloraram à minha mente soluções para outros problemas, geradas pelo meu Subconsciente, enquanto o Consciente estava ocupado.

A Arte do Bonsai, como a Arte da Marcenaria (novamente as árvores), que exigem concentração no que vai ser feito, medição repetida do que pretendemos fazer e o uso das mãos conjugadas a um planejamento cerebral, pode se constituir uma alternativa de terapia ocupacional. Se cortarmos errada uma táboa de madeira, ou indevidamente um galho do seu Bonsai somente através de artifícios grosseiros poderá reaproveitá-los.

Outro termo ligado à Arte do Bonsai é "Chizen ou Shizen". Significa harmonioso, natural.As artes orientais transmitem harmonia, naturalidade.O Bonsai e o Ike-bana são exemplos. A primeira trata de vegetais vivos, com raízes, a segunda de partes cortadas de vegetais, sem raízes. Ambas devem transmitir a sensação de harmonia, de equilíbrio e de naturalidade com o seu ambiente.
Para tratarmos nossas arvoretas visando tal harmonia, temos que estar harmônicos conosco. Antes de iniciar algum trabalho de Bonsai, procure a tranqüilidade, respire pausadamente e afaste outros pensamentos. Concentre-se no que vai fazer.A busca da harmonia interna é outro aspecto de terapia desta Arte Milenar.
Lembre-se de que algo vivo preciso e depende do seu cuidado e do seu carinho.

É comum, no Japão, dizer-se que um Bonsai é iniciado por alguém, cujo filho continuará o treinamento, para ser apreciado pelo neto. Se conseguirmos que nossos filhos e netos amem essa Arte e sejam hábeis no seu treinamento e apreciação, estaremos sempre perpetuados na memória deles. Seremos imortais, à medida que nossos Bonsais sejam apreciados ou cuidados por terceiros, com a lembrança de quem o iniciou. Façamos o máximo, para que tais lembranças sejam boas.

Em resumo, o respeito pela Vida, a paciência em esperar que seus Bonsais respondam aos seus cuidados, a concentração quando for cuidar de cada um deles, a busca da harmonia interna através do contato com Bonsais, trarão a você, sem dúvida, melhores condições de paz interior conseguem mesmo e com seus semelhantes.                                   

Entendemos que profissionais devidamente habilitados para tal fim, podem e devem sistematizar um programa de terapia ocupacional com o auxílio da Arte do Bonsai, para a recuperação de pacientes. Os conceitos de Vida, Harmonia, Equilíbrio, Beleza e Naturalidade formam a essência de um trabalho desse tipo.

                               



Escrito por: Administrator
Por: Fabian Kussakawa do Miagui Bonsai
http://www.kazaviva.com/principal/artigos-interessantes/61-a-arte-e-a-filosofia-do-bonsai






ORIGAMI

 Origem/Origami

Origem da Palavra Origami Origami: Arte de dobrar o papel.
A origem da palavra é japonesa: Ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar; kami, deriva do desenho de seda e significa papel e espírito de Deus. Ao juntar ori com kami a pronúncia fica ”Origami” ORI KAMI

História

Segundo estudiosos, a origem do Origami é tão antiga quanto à origem do papel. O papel surgiu na China, em 105 a.C. para substituir a seda que era usada para escrever. T´Sai Lun (administrador do palácio do imperador chinês) foi o responsável por essa descoberta, ele misturou panos, redes de pesca e cascas de árvores. No império chinês essa técnica virou segredo e foi guardada por muito tempo. Somente no século A VI chegou ao Japão, por intermédio dos monges budistas chineses, mas só a nobreza tinha acesso, pois era considerado um artigo de luxo, usado em moldes de quimonos e em festas religiosas (Shino).
O origami foi introduzido nessas festas:

Nos casamentos eram feito copos de vinho tinto, dobrados em papel, com borboletas, representando a união dos noivos;

· Os diplomas eram dobrados de maneira especial, e se abertos não podiam voltar a ser fechados sem que fossem feitas novas dobras;

· Os samurais se presenteavam com o “Noshi”, que são pedaços de papel dobrados em forma de leque, amarrados com tiras de carne seca.

Entre 1338 e 1576 o papel se tornou mais acessível e os adornos usados distinguiam as classes sociais. As figuras criadas eram passadas, oralmente, de mãe para filha e somente as dobraduras mais simples eram trabalhadas.
                                             

 o      
Os primeiros livros de Origami surgiram no período de 1603 a 1867, mas o primeiro com instruções foi “Como Dobrar Mil Tsurus” - Senbazuru Orikata, em 1797. A partir daí o origami tornou-se uma forma de arte muito popular. O livro “Kan No Mado”, publicado em 1845, incluía cerca de 150 modelos de origami, dentre eles o origami de sapo. Este é o marco do cresimento do Origami como atividade recrativa no Japão. Akira Yoshizawa é o pai do Origami Moderno, ele inventou osSímbolos usados nas atuais instruções passo-a-passo, para ele o Origami é uma filosofia de vida. Depois da invenção do papel o mais importante para o Origami é o Sistema Yoshizawa – Randlett, 1956, pois ele permite a difusão internacional das diversas criações. No Japão o sapo representa o amor e a fertilidade; a tartaruga, a longevidade e o tsuru (ave-símbolo do Origami), também conhecido como grou ou cegonha, significam boa sorte, felicidade e saúde. Na Espanha a arte de dobrar papel chegou com os Mouros, do Norte da África, no século VIII, mas só eram criadas figuras geométricas porque a religião proibia a criação de formas animais. Da Espanha, entrou na Europa com as rotas comerciais marítimas e tempos depois chegaram aos Estados Unidos. Reza a lenda que quem fizer mil tsurus, desejando algo, terá sucesso.

Fonte: (www.comofazerorigami.com.br/)


sábado, 7 de janeiro de 2012

Aromaterapia

 AROMAS QUE CURAM                 

A aromaterapia, praticada há milhares de anos é, tal como o seu próprio nome indica uma terapia que cura através dos aromas – aromas 100% naturais, extraídos de flores, raízes, folhas, sementes, ervas, madeiras e resinas, e transformados em óleos essenciais que são utilizados na prevenção e no tratamento de doenças físicas e psicológicas. 

AS RAÍZES 

Parte integrante da medicina alternativa, a aromaterapia existe há mais de seis mil anos, tendo sido ativamente praticada nas antigas civilizações da Grécia, Roma e Egípcio. Aliás, o médico egípcio Imhotep recomendava o uso de óleos com fragrâncias no banho, nas massagens e, claro, no embalsamento dos mortos. O pai da medicina moderna, Hippocrates, seguiu os mesmos princípios e reza a história que terá realizado fumigações aromáticas para travar a praga em Atenas. Porém, o declínio do Império Romano levou ao desaparecimento destes conhecimentos aromáticos, que voltaram a dar que falar e cheirar por volta do ano 1000 d.C. na Pérsia. Nesta altura, os árabes iniciam a prática de destilação e o estudo das propriedades terapêuticas das plantas volta a ganhar força. Graças às Cruzadas, estes saberes regressam à Europa e, já em 1200 d.C. se produzia, na Alemanha, óleos essenciais com ervas e especiarias provenientes de África e do Extremo Oriente. Quando a América do Sul foi invadida pelos Conquistadores, a descoberta de novas plantas medicinais e óleos aromáticos foram impressionantes e a verdade é que também no Continente Americano os índios nativos passaram a ser conhecidos pela confecção de bálsamos e poções à base de plantas medicinais. Apesar desta prática consistente, foi apenas no século XIX que os cientistas europeus decidiram dedicar-se ao estudo dos efeitos destes óleos essenciais no homem. A palavra “aromaterapia” é uma invenção do químico francês René Maurice Gattefosse que, em 1910, descobriu os poderes curativos do óleo de lavanda quando se queimou no seu laboratório de perfumes e, procurando um alívio imediato, mergulhou a mão num recipiente com óleo de lavanda. O alívio da dor foi imediato e o processo de cicatrização rápido, indolor e sem marcas posteriores. A partir daí dedicou a sua vida ao estudo dos poderes curativos dos óleos essenciais, tendo realizado vários tratamentos de êxito nos hospitais militares durante a I Guerra Mundial, experiências essas que documentou em diversos livros. Hoje em dia, a busca de uma forma de vida natural, com a mente, corpo e espírito em equilíbrio, aumentaram a procura da aromaterapia. 

SENTIDO DE OLFATO 

Um dos cinco sentidos, o nosso poder de cheirar é, em si só, extremamente potente, com efeitos curiosos. Por exemplo, certo aroma pode despertar memórias de infância bem guardadas ou o cheiro de determinado alimento pode abrir o apetite a uns ou provocar náuseas a outros. Quando inalamos óleos essenciais, as nossas células olfactivas são estimuladas e esse impulso é encaminhado para o sistema límbico – o centro emocional do cérebro – ligado à memória, à respiração, à circulação sanguínea e às hormonas. Na aromaterapia, as propriedades, a fragrância e os efeitos dos óleos essenciais estimulam estes diferentes sistemas. Da mesma forma que a ligação estreita entre o olfacto e o cérebro desencadeia um efeito indireto no sistema imunitário, que potencia a capacidade do corpo se sarar a si próprio. Enquanto medicina holística, a aromaterapia é uma forma de auto-cura porque incentiva o equilíbrio interno do organismo, mas também se manifesta ao nível físico uma vez que os óleos essenciais são conhecidos pelas suas poderosas ações revigorantes, antioxidantes, antibacterianas, antivirais, anti-fungos, anti inflamatórias, ansiolíticas e anti-espásticas. 

BENEFÍCIOS FÍSICOS, EMOCIONAIS E ESPIRITUAIS 

Escolhidos os óleos essenciais apropriados (sendo, por isso, importante procurar sempre um profissional de aromaterapia), os benefícios são mais que muitos e sentem-se a diversos níveis. 

· Mente – tratamento de cansaço mental, stress, tensão, certas fobias, insonias e outras perturbações do sono; aumento dos níveis de concentração, memória e produtividade. 

· Corpo – as propriedades antibacterianas dos óleos essenciais auxiliam na cicatrização de feridas externas; atuam no melhoramento da circulação sanguínea, na drenagem linfática e na eliminação das toxinas do corpo; tratamento de doenças de pele, perturbações digestivas, desequilíbrios hormonais, dores musculares e de articulações; aumento dos níveis de energia e bem-estar geral. 

· Estado emocional – os óleos essenciais também podem funcionar como um antidepressivo potente, ajudando a acalmar e a aliviar estados de nervosismo, tristeza, pânico, ansiedade e de depressão; aumento dos níveis de auto-estima e de autoconfiança. 

· Estado espiritual – a aromaterapia também é utilizada para aumentar os níveis de consciência, percepção e de comunhão com forças maiores, sendo ainda parte integrante na prática da meditação. 

ÓLEOS ESSENCIAIS 

Os óleos essenciais utilizados na aromaterapia são extraídos de plantas, flores, raízes, folhas, sementes, ervas, madeiras e resinas e, posteriormente misturados com outras substâncias – caso do óleo, álcool ou loção – o que permite a sua utilização de forma prática. Executado por profissionais especializados, o método de extração é um processo moroso e caro: são necessários 100 quilos de pétalas de rosas para produzir 5 colheres de chá de um óleo essencial! Um processo que também encarece o produto final, no entanto, e como se utilizam poucas gotas de cada vez e os efeitos são altamente eficazes, o investimento é considerado válido. 

Utilizados a solo ou misturando mais que uma variedade, os óleos essenciais estão divididos em três categorias, ou seja, conforme as suas “notas” ou índice de evaporação. 

· Óleos de nota elevada – os mais estimulantes e revigorantes, têm um aroma forte, mas o seu perfume dura apenas entre 3 e 24 horas. Alguns exemplos incluem: basílico, bergamota, salva, coentro, eucalipto, laranjeira-amarga, hortelã-pimenta e tomilho. 

· Óleos de nota média – atuam ao nível das funções corporais e metabólicas e, embora menos potentes, a sua fragrância só evapora passados 2 ou 3 dias. Alguns exemplos incluem: erva-cidreira, camomila, funcho, gerânio, hissopo, junípero/zimbro, lavanda e alecrim. 

· Óleos de nota baixa – o seu aroma doce e calmante tem efeitos relaxantes no corpo e é a fragrância que mais tempo dura, até uma semana. Alguns exemplos incluem: cedro, cravinho, gengibre, jasmim, rosa e sândalo. 

APLICAÇÃO 

Na aromaterapia, os óleos essenciais têm múltiplas aplicações: 

· Externa – aplicado directamente na pele (diluído ou não), tratam feridas superficiais ou problemas de pele, activando, em simultâneo, os receptores térmicos do corpo, matando micróbios e fungos. 

· Interna – ingerido através da diluição em água ou adicionado à alimentação, activam o sistema imunitário. 

· Massagem/Banhos – largamente associados às massagens e banhos de aromaterapia, nestes casos os óleos essenciais são inalados, mas também são absorvidos pela pele, entrando no sistema circulatório que os transporta para os órgãos e restantes sistemas do corpo. 

· Difusão no ar – queimados como incenso ou colocados em recipientes ao ar livre, os óleos essenciais são captados pelas células olfactivas e direccionados para o sistema límbico. 

A AROMATERAPIA É SEGURA? 

Enquanto tratamento 100% natural, a aromaterapia só poderia ser segura, no entanto, existem sempre algumas precauções que não devem ser descuradas, nomeadamente se é um principiante neste género de tratamentos. Antes de procurar a aromaterapia, informe e peça a opinião do seu médico de clínica geral. A aromaterapia não deve ser praticada por mulheres grávidas (alguns óleos como junípero, alecrim e salva podem provocar contracções uterinas); por crianças com menos de 5 anos (são muito sensíveis aos óleos); por pessoas com doenças crónicas; por pessoas com problemas de pulmões como asma, alergias respiratórias ou doença pulmonar crónica (podem causar espasmos respiratórios). 
Salvo indiciação específica, os óleos essenciais não devem ser ingeridos; e deve evitar o contacto com os olhos e a boca estando sempre atento a qualquer sinal de reacção alérgica. 


Fonte: bemtratar.com/artigos/aromaterapia-aromas-que-curam

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Okazaki Ume Matsuri

Flores de Ameixas do Japão














Fonte: Fotos: Alexandre Mauj Imamura
Site:lostenjapan.portalnippon.com
(Todos os direitos reservados)
(É proibido a cópia ou publicação sem permissão do autor) 

O Alvorecer da Nova Era

Monumento da IMM no topo do Monte Nokoguiri, local onde, no dia 15 de junho de 1931, Meishu-Sama acompanhado por 28 discípulos, recebeu de Deus a Revelação sobre a Transição da Era da Noite para a Era do Dia, que começava a se processar no Mundo Espiritual. A inscrição "Tenkei Reiseki" significa "Marco da Revelação Divina".


O ALVORECER DA NOVA ERA 

A partir do dia 4 de fevereiro de 1928, o fundador, que, através do transe de 1926, se conscientizara da sua importante missão de salvar o mundo, solidificou a decisão de dedicar-se de corpo e alma á Obra Divina. Três anos mais tarde, em meados de maio de 1931, ele recebeu a seguinte ordem de Deus: “No dia 15 de junho, vá ao Templo Nihonji, no monte Nokoguiri, situada em Boshu, no Estado de Tiba”. Imediatamente, iniciou os preparativos para seguir a Vontade do Altíssimo. O administrador do Templo era o bonzo zen Sogaku Harada; o bonzo responsável era Jossetsu Tanaka. Por coincidência, este e Seitaro Shimizu, discípulo do Fundador, eram amigos íntimos. Por isso, Shimizu foi incumbido de fazer os preparativos para a viagem. 

VISITA AO TEMPLO 

A programação de dois dias consistia em hospedagem no Templo, na noite do dia 14 de junho; na manhã seguinte, apreciação do nascer do Sol, no topo do Monte Nokoguiri; após o desjejum, no regresso da escalada, a realização de uma sessão de poesia. Os aspirantes a acompanharem o fundador eram vinte homens, entre os quais dois fotógrafos, e oito mulheres, perfazendo um total de vinte e oito pessoas. Na época, seus seguidores não chegavam a quarenta de modo que os participantes da peregrinação perfaziam mais da metade deles. 

No dia 14 de junho o Fundador, acompanhado de Yoshi, sua esposa, saiu do Shofu-So, em Omori, para ir á Estação Ryogoku, local de encontro com as demais pessoas. Os trinta partiram no trem das dezesseis horas, conforme estava programado. No trem, O Fundador fazia as pessoas rirem com suas graças, e os diálogos afluíam seguidamente. Da estação Hota o grupo seguiu, de táxi, em direção á casa de chá situada no sopé da montanha. Daí subiu pela escadaria de pedra com a ajuda de uma lanterna de papel, preparada de antemão. Quando chegaram ao Templo Nihon-ji, localizado no meio Don Monte Nokoguiri, já eram mais ou menos dez e meia da noite. 

Ás três horas da manhã do dia 15, como não conseguia dormir tranquilamente, o Fundador levantou-se. Logo em seguida toda a comitiva, de lanterna na mão, partiu pelo escuro caminho, ainda úmido pelo orvalho da noite, rumo ao topo da montanha. Quando lá chegaram, o céu começava a clarear. Felizmente, o tempo estava bom. Da névoa da manhã, pouco a pouco, surgia a grandiosa paisagem: o mar de Bosso, as montanhas das redondezas e os dez estados da Região Kanto, que podem ser divisados ao mesmo tempo. Era um cenário de beleza inexprimível. 

Em direção ao Sol, que se levantava, rompendo o alvorecer, a comitiva, liderada por Meishu-Sama, entoou em voz alta a oração “Amatsu-Norito”. Não há adjetivos que possam qualificar a sensação sublime e misteriosa experimentada naquele momento. Todos, emocionados, entoaram a oração com profundo respeito. Naquele instante, o Fundador teve uma misteriosa sensação espiritual e sussurrou para si mesmo: “Algo misterioso ocorreu”. Ele parecia ocultar alguma coisa no fundo de seu coração. 

Deixando o topo da montanha, a comitiva empreendeu a descida. No meio do percurso, sob a luz bem clara da manhã, viram uma estátua budista muito estranha. Quando eles subiram estava escuro, de modo que não puderam vê-la. Era uma estátua sem cabeça. Ao vê-lá, o Fundador associou a ela a misteriosa sensação experimentada no topo da montanha. Compreendeu então que, no mundo budista, estava se processando uma grande mudança. 

Os integrantes da comitiva retornaram ao templo Nihon-ji, depois de tomarem o café da manhã todos juntos, tiraram uma foto de lembrança, em frente ao prédio principal. O Fundador e sua esposa, Yoshi, tiraram outra, em frente ao prédio Donkai, templo budista construído abaixo do prédio principal do templo. Motokiti Inoue, um dos acompanhantes do Fundador, assim registrou suas impressões: “Nós não tínhamos condições de penetrar na parte mais profunda daquele acontecimento divino, mas foram dois dias paradisíacos, repletos de extasiante emoção, de alegria inigualável”. Essa viagem, envolvida numa atmosfera solene e artística, deixou uma lembrança inesquecível no coração dos participantes, independentemente da misteriosa revelação. 

REVELAÇÃO DO ALVORECER DA NOVA ERA 

Durante os três dias que se seguiram ao dia 15 de junho, ocorreram fenômenos misteriosos. O Fundador surpreendeu-se ao constatar que todos eles tinham relação com o acontecimento divino vivenciado no Templo Nihon-ji, e mostravam seu destino e a transformação do mundo. Assim, atirou-se á solução desse mistério com grande interesse. Relacionando os fatos misteriosos que aconteceram após a visita ao templo, o Fundador apreendeu o significado oculto dos fatos iniciados com o acontecimento ocorrido no topo do Monte Nokoguiri, dias atrás a percepção espiritual que ele tivera significava a Revelação Divina sobre a transição da Era da Noite para a Era do Dia. Assim, ele conscientizou-se ainda mais de que sua missão era divulgar amplamente a chegada do Mundo do Dia e construir uma nova civilização. 


(Extraído do Livro Luz do Oriente – Vol.1) 
Igreja Messiânica Mundial do Brasil 





JOHREI                 

Johrei é uma palavra criada por Meishu-Sama com a junção de dois ideogramas da língua japonesa que significam JOH = purificar e REI = espírito. Assim, ele denominou o método de canalizar com as mãos, a intangível, infinita e poderosa energia que, pela sua origem e benefícios é considerada Luz Divina. A felicidade ou a infelicidade depende do nível espiritual de cada um. Quanto mais impurezas espirituais e físicas o homem acumula, mais pesado fica o espírito, decaindo nas camadas do mundo espiritual onde a luz é escassa. O johrei purifica as impurezas do homem e possibilita que ele se eleve espiritualmente para os níveis onde a Luz é intensa. A Luz é a fonte da saúde, da sabedoria e da felicidade. 

Assim explica Meishu-Sama: ”A pregação das doutrinas religiosas agem do exterior para a alma. Mas o ato purificador do johrei projeta a Luz Espiritual diretamente na alma, despertando-a instantaneamente. Os que ingressam, alcançam rapidamente uma percepção superficial e, em seguida uma percepção mais profunda. Além de superarem suas próprias tragédias, tornam-se aptos, também, a eliminar as tragédias alheias”. 

Alguns Benefícios do Johrei: 

*Desperta o homem para a existência do Criador 

*Fortalece-o para que ele possa ultrapassar os desafios da vida 

*Torna-o saudável física e espiritualmente 

*Torna-o mais sereno e pacífico 

*Eleva a sua inteligência e a sua personalidade 

*Expande a sua aura, protegendo-o dos infortúnios 

*Possibilita-lhe perceber melhor a abundância e as oportunidades, propiciando a sua prosperidade. 

*Fortalece o sentimento de gratidão e o altruísmo. 

O QUE É O JOHREI? 

Johrei é o método de canalização da infinita energia vital do Universo para o aperfeiçoamento espiritual e físico do ser humano, restaurando a sua condição original, a sua verdadeira saúde prosperidade, paz e nobreza de sentimentos. 

COMO ELE ATUA? 

As invisíveis, mas poderosas ondas de luz que irradiam durante o johrei, eliminam as impurezas impregnadas no ser humano, revitalizando sua força natural de recuperação, também chamada de força curativa natural. 

POR QUE O JOHREI É DIFERENTE? 

Todas as práticas energéticas que objetivam restaurar a força curativa natural do ser humano usam uma energia que imanam do próprio praticante, o que restringe a sua ação devido ao limite da condição humana. Porém, como o johrei não utiliza a força humana, e sim a energia vital do universo, potencializada por Meishu-Sama, pode ser praticado indefinidamente e, o que é melhor, quanto mais se pratica, mais energia se recebe. 

COMO O JOHREI É MINISTRADO? 

Uma sessão de johrei dura, geralmente, quinze minutos. Dependendo da necessidade, o tempo de duração pode ser prolongado.A pessoa que direciona a energia é chamada de ministrante, e a distância entre está e a que recebe o johrei é de trinta centímetros a um metro.Inicialmente, o johrei é ministrado na parte frontal do recebedor e, depois nas costas. 

QUEM PODE MINISTRAR JOHREI? 

Todas que tenham experimentado o johrei até sentir o seu resultado e após a conclusão de um curso para receber o Sagrado Ponto Focal – “OHIKARI”; poderão ministrar johrei para qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer lugar. 



Fonte: Revista Johrei Center 
(Publicação do Departamento de Expansão da Igreja Messiânica Mundial do Brasil) – São Paulo/SP.
Edição: SG comunicação Ltda. 
Site: www.messianica.org.br





ESTABELECIMENTO DO JOHREI (1* FASE) 

Depois de ter recebido a Revelação Divina, o Fundador, solidificando ainda mais a sua convicção e compenetrando-se profundamente do sentimento de missão, empenhou-se em salvar as pessoas do sofrimento que as afligia. O núcleo e também a força motora dessa salvação foi o johrei, que passou por diversas modificações até ser estabelecida a sua forma definitiva. 

A fonte do poder manifestado pelo Fundador foi-lhe atribuída por Deus na Revelação de 1926. Desde então, ele teve de percorrer um longo caminho, á procura de uma forma para manifestar esse poder de salvação. Através de experiências e da Providência Divina, foi arquitetando e intuindo diversas formas, avançando cada passo com firmeza. Esse era o caminho que Deus lhe reservara. No período inicial por volta de junho de 1930 de acordo com os registros feitos por Shinjiro Okaniwa, que servia ao lado do Fundador, o johrei começava com a entoação da oração “Amatsu-Norito” em seguida, depois de uma reverência com as mãos unidas, pressionava-se a região enferma com os dedos, passava-se nela a palma da mão e, por fim, soprava-se o local. Um pouco mais adiante, por volta de 1932, estendia-se a palma da mão em direção da pessoa e entoavam-se em silêncio, três vezes, a oração da contagem dos números sagrados. 

Outra forma consistia em escrever-se no ar, com o próprio dedo, a certa distância da pessoa: “Que esse interior seja purificado”, e outras palavras desse gênero. Ás vezes utilizava-se, paralelamente, o poder do Espírito da Palavra. Por exemplo: no caso de uma pessoa com dor de cabeça, falava-se: “Dor de cabeça, deixe esta criatura”, e dava-se um sopro. Além destes, empregava-se também o seguinte método: depois de se fazer a prece com as mãos unidas, levantava-se a mão em direção da pessoa e, ao mesmo tempo, dava-se um sopro, que era a materialização da ação do Deus da Purificação, o qual exorciza e purifica os crimes e pecados. 

Mais tarde, o Fundador disse: “Tempos atrás, quando eu curava doenças e me perguntavam com quem eu aprendera aquilo, eu respondia: Aprendi com a Grande Natureza. O meu professor é, em primeiro lugar, a Grande Natureza, e em segundo, o doente. Aprendi muito “na prática da cura de doenças”. Através da ministração diária do johrei em grande número de pessoas portadoras das mais diversas enfermidades, O fundador concentrando o seu pensamento na figura e na ação da Grande Natureza, esforçou-se em empregar as Leis do Céu e da Terra naquele ato sagrado, onde foi introduzindo uma atitude muito natural do homem: colocar a mão no lugar dolorido. Baseava-se em que a mão é o lugar onde o homem consegue concentrar melhor a sua vontade e também no fato de que, quando sacudimos alguma coisa, manifesta-se um poder espiritual. 

É incontestável que isso se liga ao “Tamafuri” (sacudir um espírito destruído, fazendo-o renascer), mencionado nos livros clássicos. Assim, somando diversas pesquisas, buscando conhecer a Vontade Divina e fazendo-o passar por inúmeras modificações, o Fundador estabeleceu, em maio de 1934, a forma do johrei atribuído por Deus. Entretanto, na época, o método ainda não tinha esse nome. Até aquela data, chamava-se “tinkon”; depois, recebeu o nome de “shijutsu” (Técnica de Aplicação) Posteriormente ao Primeiro caso Tamagawa (Antes da Segunda Guerra Mundial, por duas vezes em 1936 e em 1940 o Fundador prestou depoimento na delegacia de Tamagawa por suspeita de ter infringido as Leis da Medicina. Em 1936, ficou preso durante dois dias, e em 1940, durante três. Esses acontecimentos são conhecidos, respectivamente, como Primeiro e Segundo caso Tamagawa). 

Quando o Fundador reiniciou suas atividades, em outubro de 1937, passou a ser chamado de “Tiryo” (tratamento) Após a Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1947, o Fundador instituiu a “Nipon Kannon Kyodan” (Entidade Religiosa Kannon do Japão), e o método recebeu o nome de “Okiyome” (purificação). Só meses mais tarde seria chamado de johrei. Na época em que se desenvolvia o estabelecimento do método do johrei, ocorreu o seguinte episódio: Certo dia, quando Yoshihide Takei, diretor da filial situada na cidade de Omiya, no Estado de Saitama, visitou o Fundador, este lhe disse: “Sr. Takei, hoje eu vou permitir que o senhor aplique uma vez o tratamento através do Espírito da palavra experimente”. 

Naquele exato momento, Tomozo Hida, amigo de Takei e dono de uma loja de saquê em Assa-gaya, no Distrito de Suguinami, Tóquio veio receber johrei em virtude de uma forte dor de barriga. Imediatamente, Takei lhe disse: “Sr. Hida, deite-se aí. Hoje quem vai lhe fazer o tratamento sou eu”. E, fazendo-o deitar-se, aplicou o método purificador que recebera. Primeiramente, disse: ”Dor de barriga, deixe o Sr. Hida”, depois, soprou o local enfermo e, timidamente, perguntou: “como está?” o comerciante ficou bastante surpreso ao constatar que a dor que sentia ainda há poucos instantes atrás passara sem deixar o menor vestígio. 

Com um respeito ainda mais profundo pelo Fundador, que havia conferido tal poder a Takei também decidiu dedicar-se exclusivamente á sagrada tarefa de salvar as pessoas através do Poder de Deus. Abandonando sua profissão de comerciante, tornou-se discípulo do Fundador e ofereceu uma devotada dedicação á Obra Divina na época em que o Mestre residia no bairro de koji. Naquela época o Fundador dedicava-se intensamente ao tratamento por meio do johrei, hospedando muitos doentes no shofu-so. Além disso, usava também seus filhos, nas experiências que fazia. Na ocasião, somando Kunihiro, nascido em 24de março de 1932, ele tinha seis filhos: três meninos e três meninas. A respeito desse tempo, Mihomaro, seu segundo filho homem, nos conta: “Na época em que residíamos em Oomori, havia lá muitos doentes em estado que requeria internação. Eram portadores de doenças mentais ou tuberculose, e nós convivíamos com eles. Meu pai, tomando-os como base de suas experiências, ministrava-lhes johrei todos os dias, fazendo várias pesquisas. Eu também tinha um organismo frágil e sempre recebia johrei. Paralelamente, meu pai fez experiências dando-nos de comer apenas legumes e verduras, a mim e a meus irmãos; dessa forma, ele comprovou como uma pessoa se torna forte e saudável com esse tipo de alimentação.

Parece que, através dos filhos, fez pesquisas que não poderiam ser feitas com pessoas que não fossem de sua família. Nessa época, fui acometido várias vezes de parotidite e sofri intensamente. Lembro-me de que ele fez uma experiência para saber o grau de diferença no processo da cura: não fazer nada, deixando a doença a cargo da natureza, ou ministrar johrei. Meu Pai também dava de comer aquele grande número de doentes, estudando bastante o cardápio. Por isso, a nós, crianças sadias não eram permitidas nenhum luxo, e só podíamos comer peixe de vez em quando. “Todos os dias chegavam muitos doentes, que ás vezes ocupava até o quarto das crianças, mas ele ministrava johrei nessas pessoas com todo amor”. 



ESTABELECIMENTO DO JOHREI (2* FASE) 

Assim, em contato com grande número de doentes e curando diversos tipos de enfermidades, o Fundador foi descobrindo, pouco a pouco, a forma de johrei que estava de acordo com a Vontade Divina. Ao mesmo tempo, descobriu a “Lei da Purificação”, profundamente relacionada com o Poder Divino do johrei. Deus lhe revelou que a doença, considerada por todos como algo terrível, na verdade é uma ação de limpeza do interior do corpo humano e, ao invés de ser prejudicial á saúde, é algo alentador, que torna o homem verdadeiramente saudável. A isso o Fundador chamou de “ação purificadora”. 

O homem, enquanto vive, acumula impurezas. As impurezas externas são retiradas com uma limpeza, como o banho, por exemplo; quanto ás interna, em princípio, deveriam ser expelidas por uma ação fisiológica. Entre elas, porém, existem partes que não conseguem ser expelidas, permanecendo no corpo. Quando esses resíduos atingem certo grau, começa uma ação eliminadora, com o trabalho do poder natural de cura que o próprio organismo possui. Esse processo é acompanhado de sofrimento. Eis a realidade do que se chama doença. Assim, a purificação é um processo da Grande natureza para aumentar a saúde, representando uma grande Bênção Divina. As impurezas do interior do corpo, em termos patológicos, são chamadas de toxinas, e em termos religiosos, máculas do espírito. 

A ação purificadora não surge apenas na forma de doença, mas também na forma de infortúnios, calamidades naturais etc. Tudo isso é uma ação purificadora, com o término da qual a situação será melhor que antes. A esse respeito, o Fundador explicou: “É ótimo que nos aconteçam coisas boas. Mas as coisas ruins ocorrem para a nossa purificação, e, quando esta tiver chegando ao fim,é óbvio que tudo será melhor. Por isso, tanto umas como outras são boas. Estou doente também. Essa é a verdadeira paz de espírito”. 

O johrei elimina as máculas espirituais, que são a causa fundamental de todos os sofrimentos, e acelera a ação purificadora. Como resultado, de acordo com a Lei do Espírito Precede a Matéria, se houver impurezas acumuladas no interior do corpo humano, o johrei as expelirá,amenizando o sofrimento causado por todos os tipos de problemas e conduzindo o homem á felicidade. Sendo assim o Fundador afirma: “O objetivo do johrei não é curar doenças. O johrei é um método criador de felicidade. Isto por que a doença também é uma purificação e sua origem é a ação eliminadora das máculas do espírito. Mas não é só. O johrei é uma ação que acaba com todos os sofrimentos do ser humano”. 

Até o início da Era Taisho, o Fundador contraiu diversas doenças; vitimado por tuberculose e tifo intestinal, esteve á beira da morte. Por isso, temia a doença, chegando mesmo a desejar ser amigo íntimo de algum médico. Entretanto, esse pensamento foi se modificando aos poucos, e mais tarde ele veio a experimentar verdadeiro horror pelas toxinas resultantes do uso de remédios acumulados. Além disso, desde que entrou para o Mundo da Fé, recebeu de Deus grande poder e inteligência, e seu pensamento em relação á doença sofreu uma modificação de cento e oitenta graus. 

“Sendo a doença 

Uma ação para purificar 

O corpo e a alma, 

Ela é a maior 

Bênção de “Deus”. 

“A ação que purifica 

As criaturas “possuidoras de muitas máculas é a tábua da verdadeira salvação”. 

Assim, nos poemas que compunha, o Fundador empenhava-se ativamente para a salvação do próximo. Na Era Taisho, como qualquer ser humano, ele deparava com muitos sofrimentos e, ultrapassando-os um a um, compenetrara-se na busca do que é a verdade na vida humana. Recordando o seu próprio caminhar, conscientizou mais uma vez de que as experiências por que passara era imprescindível para poder salvar as pessoas. Ele exprimiu o poder de salvação do johrei a Luz de Deus com a expressão “Radiação do Espírito Divino”.

Existe episódio que provam o grande poder espiritual do Fundador nessa época. Um deles aconteceu em agosto de 1929. Yamamuro, seu primeiro discípulo, que se empenhou no trabalho de difusão nas proximidades do bairro de Koji, localizado no centro de Tóquio, ficou espantado ao ver que o leque que lhe dera emitia uma Luz Espiritual, e imediatamente lhe relatou o fato, conforme já dissemos em páginas anteriores. No dia 04 de janeiro de 1934, aconteceu um fato interessante: depois de passar os três primeiros dias do Ano Novo muito atarefado o Fundador estava no jardim de sua casa, em Omori, empinando um papagaio que havia comprado no dia anterior. O grande papagaio com o desenho de Dharma ia subindo pelo límpido céu de inverno. 

De repente, olhando para o céu, Shinjiro Okaniwa, que ocasionalmente havia saído para o jardim teve uma surpresa: o papagaio, com um aspecto imponente, emitia raios de luz violeta para todos os lados, como acontece com os fogos de artifícios, num raio de mais ou menos 2 metros. Ele chamou todo mundo para ver, gritando bem alto. As pessoas ali reunidas disseram que, ao contemplar aquela luz, chegaram a estremecer emocionadas com a sua magnificência. Nisso, o Fundador disse a alguém: “Segure um pouco, que eu vou ao toalete,” e entregou o cordão do papagaio a essa pessoa. A maravilhosa luz apagou-se instantaneamente. Entretanto, quando ele retornou e pegou o cordão, novamente ela se expandiu no céu. Okaniwa, que estava ao seu lado, perguntou admirada a razão daquele fato misterioso. 

Muito tranquilamente, o Fundador respondeu-lhe: ”Não é nada de mais. A luz que se irradia do meu corpo, passa da mão para o fio e, chegando ao papagaio, não tem mais campo para ser transmitida. Começa então, a irradiar-se. É só isso”. E todos ficaram ainda mais admirados. Esse poder espiritual conferido ao Fundador por Kannon tinha profunda relação com o fenômeno da Transição da Noite para o Dia. Enquanto era Noite no Mundo Espiritual o Mundo Material também estava num período de trevas, como acontece á noite. Entretanto, assim como ao nascer o dia o Sol brilha intensamente, também o Mundo Espiritual fica todo iluminado. 

Conseqüentemente, á medida que a Transição avança nesse mundo, o poder de Deus aumenta cada vez mais e, obviamente, o fenômeno causará grande influência no futuro da humanidade. É que, na medida em que o Mundo espiritual se torna Dia e a luz aumenta o bem e o mal são focalizados pela luz do dia, sendo revelados nitidamente; chegou o momento em que as pessoas têm de purificar os pecados cometidos e lhes é exigidos que paguem por eles. A isso, Jesus Cristo referiu-se com as expressões “juízo Final” e “Fim do Mundo,” e Sakyamuni, com as expressões “Destruição de Buda” e “Destruição da Lei”. Essa verdade foi apreendida pelo Fundador com base na Revelação Divina e por isso é de uma natureza que supera explicações e compreensão teórica. 

Sagrado é o Deus 

Que com o nome da Kannon 

Salva “o mundo”. 

“Kannon, Messias, 

Miroku, Komyo Nyorai 

Os nomes diferem, 

Mas Deus “é um só”. 



Fonte: Livro/ Luz do Oriente (Biografia de Mokiti Okada) Vol. 1 
(Tradução Fundação Mokiti Okada – M.O. A – 3. Edição – São Paulo/ Abril/1999) 
Págs. (322 a330)