sábado, 22 de julho de 2017

EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (PORTUGAL)


A preocupação em resolver os problemas, o apego de querer ministrar johrei nas pessoas e encaminhar à família a fé, só traz sofrimento.”

O meu nome é Maria Luísa Garcia de Oliveira e Almeida, sou membro há 21 anos e dedico na cidade de Torres Novas/ Núcleo de Johrei do Ribatejo/ Portugal.

Desde que me tornei messiânica, me empenho nas dedicações no Johrei Center, ministrando Johrei e encaminhando pessoas a partir de minha casa, mas nunca tive a aprovação do meu marido. Tivemos diversos conflitos por causa da Igreja e por isso, em 2014, como estava desempregada, decidi parar com as dedicações no Johrei Center, vindo só no Culto Mensal da Sede e apenas receber pessoas em casa para ministrar Johrei.

Relatando ao Presidente da IMMP a dificuldade que tinha de fazer meu marido aceitar a Igreja, recebi a seguinte orientação: “Você agora não fala mais nada para o seu marido, fica calada para ele não se sentir pressionado. Faz a sua dedicação oculta sem que o seu marido se sinta pressionado para aceitar a Igreja Messiânica.” No mesmo dia coloquei a orientação em prática, ou seja, recebia as pessoas em casa mas não chamava o meu marido para receber Johrei. Aos poucos, ele começou a aceitar melhor minha dedicação e até disse que poderia receber as pessoas, orar, fazer Flores de Luz mas que o deixasse no canto dele. Entretanto, as pessoas começaram a deixar de vir as reuniões de Johrei o que me entristeceu um pouco, mas continuei sendo obediente a orientação recebida.

Em janeiro de 2015, o centro de emprego manda-me para fora de Torres Novas para trabalhar em um Centro Comercial. Iria receber o salário mínimo e com as despesas de deslocação e alimentação me sobraria 100 €, mas não podia recusar aquele trabalho senão cortavam-me o subsídio de desemprego.

No trabalho deparo-me com um local muito sujo, onde estão três pessoas a trabalhar, sem parar, 12 horas por dia. Pensei comigo: “Isto está nojento, mas se Meishu-Sama me colocou aqui, não posso revoltar-me. Tenho a missão de fazer Limpeza Espiritual neste lugar.” O contrato era de 6 meses e se uma das partes não ficasse satisfeita, nos primeiros 3 meses, poderia rescindir.

Comecei logo no primeiro dia a fazer Limpeza Espiritual e a encaminhar todos os antepassados que estavam relacionados com aquela situação e que estavam ligados a todas as pessoas dali para serem salvos.

No segundo dia, já o salão se apresentava mais limpo e as próprias clientes já notavam a diferença dizendo: “Isto está muito bonito. Vocês têm cá uma pessoa nova?”.

Ao fim de um mês de Limpeza Espiritual, a patroa e uma funcionária começaram a entrar em conflito. Quando uma estava comigo, no meu turno, reclamava da outra. Eu ouvia, encaminhava e sempre fazia a Prática do Sonen. Além de reclamar comigo, também falava mal da patroa para os clientes. Eu só ouvia e fazia a Prática do Sonen. Certo dia, ofereci Johrei a minha patroa e também à funcionária mas não aceitaram. Senti que não era para forçar e por isso, pus em prática a orientação que havia recebido do nosso Presidente; não insistir, dedicar ocultamente através da Limpeza Espiritual, da Prática do Sonen e da Flor de Luz. Fiz também uma Ikebana para o balcão da receção, objetivando a felicidade de todas as pessoas que entrassem no salão.

Passados dois meses, o conflito entre ambas aumentou, a minha situação financeira piorou, pois nunca recebia a tempo e horas e acabei ficando sozinha no trabalho devido a intervenção cirúrgica que a patroa e a colega tinham para o mesmo mês.

Relatei a situação ao meu orientador que pediu para não desistir, pelo contrário, continuar com as minhas práticas entregando tudo para Meishu-Sama e confiar. Se o mínimo eram três meses de contrato deveria cumprir.

Quinze dias depois dessa conversa, inesperadamente recebo uma proposta para trabalhar em Torres Novas e abrir um espaço por minha conta num Centro Clinico de Bem Estar e Saúde, onde há várias valências médicas, terapêuticas e estéticas. Só faltava um cabeleireiro. Quem me convidou, já conhecia o meu trabalho e disse-me que as pessoas que cortam o cabelo comigo sentem-se calmas, tranquilas e que precisavam de alguém assim no Centro Clínico.

Comuniquei tudo para Meishu-Sama, entreguei a decisão em Suas mãos e orei: “Se for bom para Deus e para os outros, ficarei feliz. Já não sou eu que peço, já passei essa fase, entrego, confio e já está!”.

Dias depois uma amiga telefona-me e pergunta-me como estou. Eu relato-lhe a situação que estou vivendo no trabalho e a proposta que me fizeram para abrir meu próprio negócio.

Ela, que tinha recebido uma herança dos pais, disse que me emprestava o dinheiro para dar início ao meu próprio negócio caso eu desejasse e só precisaria começar a devolver-lhe a partir de Agosto. Aceitei a oferta de imediato pois senti que era Meishu-Sama abrindo-me as portas e decidi avançar com o negócio.

A minha patroa e a minha colega regressaram bem das cirurgias e terminado os 3 meses, terminei também o meu trabalho lá.

Dentro daquela importância que minha amiga me emprestou, fiz uma gratidão especial, paguei a primeira renda da loja, comprei os produtos que precisava, fiz a reserva da viagem ao Solo Sagrado do Brasil e ainda pude participar do Seminário para Auxiliares de Família no Porto.

Quando fui fazer o pagamento inicial para a Caravana ao Brasil comuniquei ao ministro que agora não teria mais problemas em ministrar e falar do Johrei a qualquer hora, sem o receio que a patroa não vá gostar, pois agora a patroa sou eu!

Já ministrei Johrei à proprietária do salão, ao genro e a uma cliente. Gostaram tanto que agora dizem para as pessoas que, além de cortar cabelo, também podem receber Johrei. Inclusive a Flor de Luz foi tão bem aceite que a dona da loja e essa cliente se comprometeram a oferecer as flores sempre que for preciso.

Apesar de ainda não haver clientes fixos e ter muitos compromissos para acertar, sinto-me tranquila e com a certeza de que Deus e Meishu-Sama estão a guiar-me.

Outra graça que recebi foi a maior aceitação de meu marido pela minha dedicação. Atualmente ele leva-me ao Núcleo de Johrei do Ribatejo e até se antecipa perguntando-me sempre a que horas precisamos lá estar.

Aprendi que Deus está sempre no comando de tudo, que a preocupação em resolver os problemas, o apego de querer ministrar Johrei nas pessoas e encaminhar a família a fé, só traz sofrimento. Meishu-Sama orienta que aquele que pratica a fé e não é feliz, a causa está infalivelmente no seu espírito. Quando eu mudei meu sentimento tudo mudou.

Comprometi-me a intensificar a Flor de Luz e fazer a expansão da Obra Divina em Torres Novas, a partir do meu local de trabalho de forma alegre e sem apego.

Muito Obrigada!

Maria Luísa Garcia de Oliveira e Almeida

Núcleo de Johrei do Ribatejo/Portugal
Culto do Paraíso
Igreja Messiânica de Portugal
06/2015







EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (PORTUGAL)


Expansão da Obra de Meishu-Sama sem Convencionalismos.


O meu nome é Sandra Peixoto Gonçalves, sou membro há 15 anos e neste momento, dedico como missionária do Johrei Center do Porto.

Ao longo do tempo de membro tive diferentes dedicações, empenhando-me sempre nas orientações de cada ano. Mas quando me informaram que se iria dar início à formação de Auxiliares de Família, eu relutei em participar, justificando-me por diversas vezes. Na realidade, eu não queria fazer a formação, pois não estava alinhada com o sonen de expansão da IMM em Portugal. Nessa altura, dedicava como plantonista há muitos anos e estava bem acomodada e quietinha no meu canto.

Mesmo sem vontade, participei da formação. Quando estava a terminar, comecei a ter dificuldades para continuar no plantão pois o meu marido queria que deixasse de despender uma manhã inteira no Johrei Center. A pressão que o meu marido fez, para mim, já não era novidade, pois já tinha acontecido por diversas vezes. Certo dia comentei com o Ministro a situação que estava a passar, ao que me respondeu, que o meu marido estava a ser utilizado para que eu pensasse em mudar a minha dedicação. Lembro-me que furiosa, retorqui: “O meu marido sempre quis que eu não dedicasse. Vou fazer a vontade dele? Mas por acaso, o ministro está a tentar expulsar-me da minha dedicação?” Passado umas semanas uma membro que eu acompanho, assumiu o compromisso de dedicar, no mesmo horário do meu plantão. Assim, o Ministro informa-me que eu tinha todas as condições para iniciar o trabalho missionário fora do Johrei Center.Protestei com tudo e com todos especialmente com Meishu-Sama, pois não queria e não queria…. Mas por obediência, lá fui desapegando, encaminhando todos os meus antepassados aprisionados pelo preconceito, vergonha, medo, etc.

Assim, aos poucos adaptei-me à nova realidade, não sabia muito bem o que fazer, nem por onde começar. Eu estava à espera de outra forma de dedicar. Então pensei, vou abrir a minha casa para ter um núcleo de Johrei. Quando arranjei coragem de perguntar ao meu marido se ele permitia, ele negou-me veementemente. Nessa altura fiquei a pensar: “Mas porque é que as pessoas que acompanho abrem a porta e comigo é sempre tão difícil?”

Na minha reunião semanal com o Ministro, estava eu a comentar a posição do meu marido em relação a ter núcleo de Johrei em casa e recebo a seguinte orientação: “É porque tens de pensar nuns moldes diferentes, numa outra forma de expandir os ensinamentos de Meishu-Sama.”

Fiquei a pensar nessa orientação e pensei que a iria aplicar imediatamente no formato que Meishu-Sama desejava. Fui ao altar e comuniquei a Meishu-Sama que iria aproveitar o aniversário do meu marido para dedicar no servir aos convidados dele. Tenho a ressaltar que, tinha negado, muitas vezes, ao meu marido, festejar o seu aniversário em casa, pois seriam muitas pessoas, despesa e muito trabalho.

Bem, mudei a minha forma de pensar e minha atitude e o resultado foi que a minha casa parecia um verdadeiro Johrei Center. Grande parte dos amigos dele, receberam Johrei, uns pela primeira e meu marido, dizia para os amigos irem ter comigo. Um amigo dele só se ria e dizia que eu estava cheia de clientes. Como não conseguia transmitir Johrei a todos, Meishu-Sama ainda fez mais, uma amiga membro, telefona-me e acaba por vir lá para casa, ajudando-me a ministrar Johrei.

O aprendizado desta experiência é o seguinte: enquanto eu estava agarrada à “uma forma”, eu só conseguia originar conflito com o meu marido. A partir do momento, que aproveitei a oportunidade para servir os outros, gerou-se alegria e felicidade, tudo se tornou suave, sem qualquer tipo de impedimento e sofrimento.Este foi um dos milagres, mas concretizaram-se outras situações que na nossa vida estavam pendentes (Tínhamos uma torre de alta tensão à porta de casa que foi retirada logo após essa atividade.) originando uma onda de mudança, felicidade e de gratidão na nossa família.

O meu marido disse-me que iria agradecer a Meishu-Sama, com donativo. Eu respondi-lhe: “Isso é pouco e é o mais fácil para ti. Mediante a graça que tivemos, o esforço é fazer algo que nunca fizestes e tens dificuldade.” E assim, resolveu participar no Culto aos Antepassados levando toda a família, fazendo donativo de gratidão.

Para além destes milagres, também acrescento outro que para mim é o mais importante. Pela primeira vez, vou receber dois membros de fora que participam neste seminário, oferecendo jantar em minha casa e dando apoio a outro membro que disponibilizou sua casa para passarem a noite. Olhando para trás, este simples jantar jamais aconteceria, por serem pessoas do Johrei.

Materializei com donativo a minha gratidão, a Deus e a Meishu-Sama e aos meus antepassados que foram salvos com a minha transição das trevas para a Luz, ou seja, da minha atitude Shojo para Daijo.

Mais uma vez, renovo a minha vontade de servir na expansão da Luz de Meishu-Sama à sociedade, sem grandes convencionalismos.

Muito Obrigada!

Sandra Peixoto Gonçalves

Johrei Center do Porto
Culto Mensal/Portugal
Igreja Messiânica Mundial de Portugal
Seminário Nacional 2015
01/07/2015









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