sexta-feira, 1 de julho de 2016

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A Religião que propicia Graças Materiais possui a verdadeira Força de Salvação do Mundo


Modéstia á parte, em nossa Igreja ocorrem maravilhosas Graças Divinas. Na antiguidade surgiram religiões magníficas, e até hoje isso vem acontecendo. Entre elas, as três mais importantes o Cristianismo, o Islamismo e o Budismo e mais algumas já conquistaram suas respectivas posições. A maioria, porém, desde o início, sempre se ocupou unicamente da Salvação Espiritual.

A Igreja Messiânica Mundial ainda tem pouco tempo de vida, e, comparada com outras, é uma Religião pequena. Apesar disso, a rapidez de seu progresso pode ser considerada inédita e está sendo alvo de muita atenção, o que, ás vezes, até se torna um problema. Mas isso é um fenômeno transitório, uma das inevitáveis experiências pelas quais temos de passar. É uma questão de tempo; naturalmente, virá o dia em que, por opinião imparcial, será reconhecido seu verdadeiro valor. Como todos as religiões, nossa Igreja tem seus ideais, seus princípios religiosos, e vem se esforçando para progredir. 

Vou mostrar os pontos em que ela difere das religiões tradicionais, pois se não os conhecerem, não conseguirão compreendê-la verdadeiramente. A grande diferença é que nela ocorrem muitos benefícios materiais. Entretanto, as pessoas que se dizem entendidas no assunto acham que esse tipo de religião é de baixo nível e por isso não lhe dão atenção. Se pensarmos bem, encontraremos uma explicação para essa atitude. Atualmente, analisando as inúmeras religiões do Japão, constatamos que existem dois tipos: as que são populares e as que não o são. No princípio caso, por exemplo, a fé está voltada para este ou aquele ídolo ou Deus, e seus adeptos pessoas de baixo nível cultural, que nada entendem de teorias religiosas ou de filosofia tem um único objetivo: receber benefícios materiais.

Ora, do ponto de vista dos intelectuais, isso é tolice e não merece a mínima atenção. Assim, eles concluem que a busca desses benefícios é própria da fé de nível inferior. Por outro lado, valorizam as religiões que, não se importando com os benefícios materiais, colocam os princípios religiosos em termos didáticos, dotando-os de inteligentes razões. Se tais religiões tiveram uma longa tradição e durante esse tempo nela tiverem surgido grandes líderes ou sacerdotes de alta virtude, eles as valorizam ainda mais, considerando-as de alto nível. Em síntese, para os intelectuais o que vale é a força do nome e a tradição. A propósito disso, desejo expor minha sincera crítica.

Dos dois tipos de fé mencionados, o primeiro pode ser de baixo nível, mas a verdade é que ele está atingindo a massa popular mais do que podemos supor. Como as pessoas que o professam tem pouca cultura, não lhes interessam princípios nem teorias; elas vão de vez em quando á igreja, fazem pedidos de graça, dão uma esmola e se satisfazem com isso. Trata-se de uma fé muito simples, mas é indiscutível que impressiona bem e contribui para mudar o sentimento de outras pessoas. Se essas religiões acreditam no invisível, é porque tem uma visão espiritualista; portanto, elas contribuem de alguma forma para o bem social, mais do que aquelas que estão baseadas num sólido materialismo. Seus seguidores cultivam o bom sentimento de pedir ajuda a Deus, por isso não haverá motivos para que cometam, inescrupulosamente, os crimes horríveis a que ficam sujeitos os materialistas.

Quanto as segundo tipo de fé, diferentemente do primeiro, é seguido por pessoas que, acreditando somente no que vêem, desprezam aqueles que creem no invisível, considerando-os supersticiosos. Parece que, atualmente, a maioria pertence á classe dos intelectuais. Naturalmente, uma vez que são materialistas, eles acham que devem lidar com as religiões didaticamente; quando discutem sobre o assunto, não ficam satisfeitos se não o colocarem em termos lógicos e filosóficos. Por isso, a nosso ver, suas teses são superficiais, e as críticas que fazem á nossa igreja não passam de comentários malévolos. Para fazer a verdadeira análise de uma religião, é preciso penetrar nela profundamente, procurando averiguar seu conteúdo com os olhos bem abertos. Deve-se analisá-la livre de conceitos pessoais. Originariamente, a natureza de uma religião não está na sua forma, mas no seu conteúdo.Portanto, é necessário que os intelectuais mudem bastante suas atitudes críticas.

“De acordo com o exposto acima, criticar nossa igreja vendo apenas as aparências externas e classificá-la como religião vulgar por estar centralizada no recebimento de benefícios materiais, é uma grande leviandade ou descortesia. Enquanto se persistir nessa atitude, as críticas não terão nenhum sentido. Se fizerem uma profunda análise da Igreja Messiânica Mundial, compreenderão que ela não só e de caráter popular como teórico. Podemos dizer mesmo que é uma Ultra-Religião, inédita para a humanidade. E não é só isso. O que defendemos não se restringe apenas á Religião. Nosso objetivo é dar a mais alta diretriz ao campo da Medicina, da Agricultura, da Arte, da Educação, da Economia, da política, enfim, a tudo quanto diz respeito ao homem. Em suma:queremos colocar a Teoria em Prática, de maneira que a Fé seja vivida no nosso dia-a-dia”. 

                                        (Alicerce do Paraíso, Benefícios Materiais) 
                                                                        
                                                                          08/11/50

Fonte: Livro: “O Pão Nosso de Cada Dia”
(O Alimento Espiritual do Cotidiano)
Ensinamentos de Meishu-Sama 
Edição: Fundação Mokiti Okada – M.O.A 
6. edição – Outubro/2000 – São Paulo/SP.
Págs.: 65/66/67 
Igreja Messiânica Mundial do Brasil

Foto enviado por: Márcio R. Marques(Membro do JC São Bernardo /SP.)
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