sábado, 7 de março de 2015

TESTE DE OBEDIÊNCIA

Teste de Obediência

Quando eu já tinha adquirido certa experiência na tarefa de anotar o que Meishu-Sama ditava, recebi um ensinamento a respeito da obediência. O fato ocorreu numa ocasião em que eu passava a limpo os originais já corrigidos por Meishu-Sama. Havia uma letra errada, em determinada frase, mas transcrevi-a da mesma maneira. Vou explicar porque agi assim.

Uma vez, quando eu estava passando um livro a limpo creio que era o livro intitulado “O Tratamento da Tuberculose pela Fé”, escrito por Meishu-Sama, encontrei no prefácio a palavra “Shinka”. Recorri ao dicionário e encontrei o termo “Shinka, mas a segunda letra era diferente da que Meishu-Sama tinha usado; além disso, seu significado era “valor real”, o que absolutamente não cabia na frase. Continuei procurando, mas não consegui encontrar a palavra Shinka escrita com as letras que Meishu-Sama usava. Pensando que talvez ele tivesse feito confusão, peguei o texto e perguntei-lhe receoso.” Meishu-Sama, nesse texto está escrito Shinka, mas o Senhor não teria confundido com a palavra que significa “valor real”? Nesse caso, a segunda letra “está errada”. Não, a letra está certa. Eu não quis dizer “valor real”, e sim “resultado real”, disse Meishu-Sama. E me repreendeu: “De qualquer forma, limite-se a passar a limpo como eu escrevi; estou criando uma nova civilização, por isso uso neologismo que não constam no dicionário. Aliás, vocês pronunciam a palavra johrei constantemente como se fosse uma palavra muito comum, mas esse termo não consta em nenhum dicionário, sabia”?

Em vista disso, na segunda vez que o fato ocorreu, apesar de ter anotado o erro, reproduzi exatamente o que Meishu-Sama escrevera. Momentos depois que lhe entreguei o artigo ele me chamou e, sorrindo disse: “A verdade é que dessa vez eu quis ver até que ponto você está obedecendo aquilo que eu lhe disse quando me perguntou o significado da palavra “shinka”. Premeditadamente empreguei uma palavra errada. Fiz um teste para ver se você passaria a limpo obedientemente ouviria retrucar, dizendo que a palavra estava errada. Como você deixou do jeito que eu escrevi, está aprovado”. Essas palavras fizeram com que eu me sentisse bem pequenino. 

(Um Servidor) - Pág. 73/74

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
(Tradução aprovada pela Igreja Messiânica Mundial do Brasil)
Edição da Fundação Mokiti Okada M.O. A – São Paulo/SP.
Vol.III – 2. Edição / Julho/1986



Solicite johrei á qualquer Hora

Na casa de Meishu-Sama, entre homens e Mulheres, havia sempre quatorze ou quinze dedicantes que junto a ele, serviam na Obra Divina de diversas formas. Meishu-Sama começava a trabalhar muito cedo, só terminando ás duas horas da madrugada; nesse espaço de tempo, as pessoas que o serviam tinham que trabalhar arduamente, num ritmo intenso. Assim sendo, algumas recebiam purificações.

Todos os dias, numa hora pré-estabelecida, Meishu-Sama ministrava johrei nos dedicantes que estivessem purificando e que, por meio do encarregado, tivessem feito a solicitação antecipadamente. Esses pedidos geralmente eram feitos pelo encarregado durante a primeira refeição da manhã. Se ele dizia a Meishu-Sama; “Fulano ministre johrei hoje”, ás dezessete horas essa pessoa podia ir receber johrei. (isso, mais ou menos em 1953)

Observando o estado da pessoa, se a purificação era pequena Meishu-Sama lhe ministrava johrei rapidamente, em dois ou três minutos. Entretanto, ouvi dizer que nas pessoas que se encontravam em estado grave ou naquelas cujo sofrimento era intenso, Meishu-Sama ministrava johrei durante longo tempo. Parecia, portanto, que a duração do johrei dependia do estado das pessoas.

Havia dedicantes que, embora estivesse em purificação, não se apercebiam disso. Muitas vezes, notando o estado de algumas delas, de manhã, na hora do cumprimento diário, Meishu-Sama lhes dizia: Você está com fisionomia abatida. Como se sente? “Parecia que nessa tarde, ministrava-lhes johrei. Segundo também ouvi dizer, estava determinado que, quando alguém se sentisse mal, deveria solicitar johrei a qualquer hora; tratando-se de um mal- súbito, podia-se fazer a solicitação mesmo que Meishu-Sama estivesse em pleno serviço. Assim, nos casos em que não se podia deixar a pessoa sem receber johrei, Meihu-Sama tirava alguns minutos do seu tempo especialmente, para ministrá-lo. 

Parece que algumas pessoas chegaram a recebê-lo três vezes por dia de manhã á tarde e á noite não obstante a sobrecarga de tarefas de Meishu-Sama.

Shibutyo – (Um Dirigente do Templo / Filial) – Pág. (77/78)



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