domingo, 8 de março de 2015

MENSAGENS DE VIDAS PASSADAS

CURA ESPIRITUAL ATRAVÉS DA TERAPIA DE VIDAS PASSADAS

O Carma é uma Lei psicológica que atua primariamente no campo psicológico, sendo que as circunstâncias físicas são apenas o meio pelo qual a finalidade psicológica é alcançada. Um cidadão que no passado derramou sangue de muita gente com suas arbitrariedades, renasce com uma anemia irreversível. Como se vê, a finalidade do sofrimento não é punitiva, mas corretiva. O individuo que prejudicou o semelhante de maneira grave precisa sentir “na própria pele” a dor que o outro experimentou a fim de reeducar-se; e, quando novamente posto em situação em que tenha a oportunidade de reincidir, ele seja capaz de resistir aos seus impulsos. É a Lei, a ordem natural das coisas”. (Hermínio C. Miranda)

Ao trabalhar com a TVP (Terapia de Vida Passada) desde 1985, tratando de inúmeros pacientes com distúrbios psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (cuja causa não foi encontrada pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal (aqueles relacionamentos difíceis, dolorosos e truncados entre marido e mulher, pais e filhos, entre irmãos, etc.), constatei que a causa desses problemas pode advir de três fatores:

a) Interno (Intrapsíquico): Experiências traumáticas, mal resolvidas da vida atual (infância, nascimento, útero materno) ou muito mais precoce, em outras vidas;

b) Externo (Exteropsíquíco): Interferência espiritual (Obsessores) que costumam dificultar e impedir que o paciente regrida em seu passado e saiba a origem de seu problema, pois sabem que se o mesmo regredir, irá obter a sua cura;

c) Misto: Pode haver a combinação desses dois fatores na origem dos problemas. Em muitos casos, quando se elimina a interferência negativa dos espíritos obsessores na vida do paciente, através da ajuda das presenças espirituais amigas nas sessões de regressão, o mesmo rapidamente resolve os seus problemas. Apesar dos malefícios causados pela presença desses espíritos negativos na vida desses pacientes, é comum o total desconhecimento por parte desses pacientes da influência desses seres extrafísicos em suas vidas.

É impressionante a melhora significativa de suas vidas, quando esse fator externo (espiritual) é eliminado. Por outro lado, há casos em que mesmo eliminando essa interferência externa, a melhora desses pacientes não se dá de forma imediata, mas de forma gradativa, pois acabaram criando uma relação simbiótica parasitária com o seu obsessor, que vêm de várias encarnações passadas.

Osvaldo Shimoda 


VIDAS PASSADAS VIVÊNCIA REGRESSIVA

Muitos pacientes me perguntam o porquê de não conseguirem ver nada durante o processo regressivo. No final da sessão de regressão se sentem frustrados porque não conseguiram ver nenhuma cena de suas vidas passadas. A PNL (Programação Neurolinguística) explica o porquê disso.
Ela diz que o ser humano busca se comunicar entre si através de três canais:
a) visual, b) auditivo e c) sinestésico (sensações). 

Embora a maioria dos pacientes traga suas experiências de vidas passadas ativando sua memória visual, muitos as trazem de outras formas, isto é, usam suas memórias auditivas e sinestésicas (sensações) para recordar suas vivências passadas. 

Portanto, não conseguem ver nada durante a sessão de regressão porque sua memória visual é pouco desenvolvida. Daí explica o porquê de não conseguirem ver nada. Neste aspecto, nem todas as pessoas trazem lembranças de suas vidas passadas do mesmo modo. Cada pessoa vai vivenciar a experiência de regressão de uma ou de várias formas possíveis que passarei a explicar melhor: 

Vivência Visual: as experiências de vidas passadas são geralmente visuais. As experiências podem vir de forma nítida, vívida ou embaçada inicialmente e, no decorrer das sessões se tornam mais nítidas. Podem ainda vir de forma congelada (parada, como nas imagens do DVD quando a gente aperta o botão pause), de forma fotográfica, pictórica (quadro ou gravura) ou em movimento como quando a gente assiste aos filmes no cinema e na TV. Podem vir ainda em forma de flashses que, em muitos casos, persistem após o término da sessão de regressão; 

Vivência auditiva: certa ocasião uma paciente subitamente me interrompeu no inicio de seu processo de relaxamento me perguntando se eu tinha ouvido uma revoada de pássaros dentro do meu consultório (a sala estava silenciosa e era noite). Expliquei-lhe que não havia nenhum pássaro na sala e que na verdade ela tinha ativado a memória auditiva de seu passado, daí estar “escutando” as revoadas dos pássaros. Portanto, na vivência auditiva, o paciente escuta sons e barulhos de experiências de seu passado (sons da natureza). Muitos chegam a ouvir alguém chamá-los pelo seu nome na existência passada; 

Vivência Sinestésica (sensações órgano-sensoriais): O paciente revivência experiências de suas vidas passadas sentindo sensações físicas como calor, frio, paralisia no corpo, dores, odores, paladar e sentimentos (a pessoa pode chorar, gritar, contrair-se, revoltar-se, sentir raiva, medo, angústia, etc.). Em muitos casos, as dores são tão intensas e reais que é preciso fazer o retorno ao estado de vigília com mais cuidado para que as sensações não perdurem após a sessão de regressão; 

Vivência intuitiva: as lembranças chegam intuitivamente (o paciente tem a “impressão de”…), passando a ficar mais claras no decorrer da regressão. Na maioria dos casos, o paciente não vê nada de forma nítida, mas intui. É comum ele identificar uma pessoa da existência passada como sendo sua mãe, por exemplo, através do mesmo olhar (os olhos são o espelho da alma), do sorriso, do jeito de andar, etc. Os corpos físicos são diferentes, mas a alma, o espírito, é o mesmo; 

Vivência mista: ocorre quando o paciente regride de forma completa (quando há uma mistura das vivências anteriormente mencionadas). Ou seja, ele vê, ouve, sente e intui de forma intensa. Neste aspecto, existem três formas do paciente participar de seu processo regressivo: 

A) ATIVA: participa ativamente na sessão de regressão. Ele “entra” no filme, é o próprio protagonista do enredo; ele sabe que está revivenciando uma experiência de seu passado e jamais perde a consciência. Analogamente dizendo, é como você assistir um filme na TV e se emocionar, sentir as mesmas sensações físicas do personagem, como se fosse o próprio ator (atriz) do filme. Mas sabe que é apenas um filme e não uma realidade. Da mesma forma, o paciente sabe, tem consciência que está revivenciando uma experiência de seu passado; 

B) PASSIVA: o paciente regride de forma racional (retrocognição) como se estivesse assistindo um filme pela TV. É um telespectador recordando suas vidas passadas, mas sem se envolver emocionalmente; 

C) MISTA: pode regredir ativamente durante quase toda a sessão de regressão, mas, no final, ao revivenciar sua experiência de morte, revive de forma passiva, como um espectador. È evidente que essa forma de regredir é um mecanismo de defesa psíquica de não revivenciar experiências muito dolorosas. É uma forma de sua mente inconsciente poupá-lo de sentir novamente a experiência dolorosa de seu passado por não estar ainda preparado psicologicamente para suportar o impacto das experiências traumáticas de seu passado, causador de seu problema na vida presente. 

CASO CLÍNICO:

Agressão Física. Homem de 40 anos, solteiro. 

O paciente veio ao meu consultório por conta de seu quadro depressivo. Desde então tomava regularmente antidepressivo (lexotan), mas continuava vindo sempre a idéia de suicídio. Seu pessimismo era muito intenso, a libido inexistente (falta de apetite sexual). Antes de 1992, seu interesse sexual era normal, gostava de conversar, dançar, ouvir músicas. Ao me procurar estava totalmente retraído, não se emocionava mais, estava apático. Ao tomar moderador de apetite, desencadeou uma segunda crise depressiva em 2004. Desta forma, queria saber o porquê dessas crises de depressão, pessimismo e desinteresse pela vida. 

Ao regredir me relatou: “Estou vendo os meus pais. Eles são muito carinhosos. Meu pai está bem vestido, usa barba, eu o vejo em pé dentro de casa. Estou sentado no chão brincando, devo ter uns três anos. Minha mãe está sentada na cadeira. Ela é branca, cabelos pretos. Meu pai é alto, cabelos pretos e é moreno. Não vejo os meus irmãos”. 

Avance mais para frente na sua infância – peço-lhe.

“Estou agora com sete anos. Estou com cabelo cortado, baixinho, uso topete. Visto uma calça com suspensórios, calço um sapato branco e meia branca. Eu sou feliz com os meus pais (pausa). 

Avance mais para frente nessa cena – peço-lhe.

“Meus pais me deixam na escola. É uma escola de padres, é na Bolívia. As carteiras são individuais, o professor é padre e deve ter uns 50 alunos. Estou vestindo uma calça azul, camisa e blusa branca. Era o uniforme da escola. Agora vejo um outro padre. Ele também é professor, só que de outra turma. Ele sentou-se do meu lado, ainda não começou a aula. Ele brinca comigo, fala em espanhol. Eu ainda não domino bem o idioma porque antes dos sete anos, minha família morava no Brasil, em São Paulo. Eu não entendi bem o que ele me disse e não gostei da brincadeira e lhe respondi de forma agressiva. Ele não gostou e foi se queixar para o meu professor. O professor me chamou e na frente de todos – meninos (as), torceu minha orelha e me encheu de bofetadas, e, em seguida, me mandou de volta à minha carteira. Ele falou: “Que isso sirva de exemplo para todos”! Eu estava atordoado, assustado, não estava entendendo nada. Achei que o meu professor iria apenas chamar a minha atenção, mas, ao invés disso, me agrediu brutalmente (paciente começa a chorar copiosamente). Meu rosto ficou vermelho, doía bastante. Ele deixou as marcas das mãos dele no meu rosto. Eu voltei para a minha carteira, não chorei. Os meus colegas estavam todos apavorados… Eu me senti sozinho, perdido, desamparado (chora intensamente). Estava me sentindo muito humilhado e com muita raiva”. 

Repita essa palavra (raiva) – peço-lhe.

“Raiva! (paciente grita várias vezes). Eu não contei para os meus pais o ocorrido porque me senti envergonhado pela humilhação que passei. Eu não entendi direito a brincadeira daquele padre; eu não falava direito o espanhol. Após esse incidente, eu sempre evitava o meu professor e aquele padre que brincou comigo. Após concluir o ensino fundamental, voltamos para São Paulo. Quando tinha 20 anos, voltei à Bolívia e fui procurar os dois padres. Infelizmente nenhum deles estava mais no colégio. Tinham sido transferidos para outro país. Eu só queria entender o que foi que aconteceu naquele dia. O mal-entendido que houve com aquele padre fez com que eu me tornasse uma criança séria, que não gostava de brincadeiras. Eu me fechei, ficava triste, não era de sorrir muito. Acho que me fechei de tal forma que acabei negando esse incidente, tanto é verdade que eu não me lembrava desse episódio. Só vim a lembrar agora na regressão de hoje”. 

Na regressão seguinte, pedi para que o paciente imaginasse um palco de um teatro.
– Imagine-se sentado na poltrona da 1ª fileira do auditório. O teatro está vazio. Imagine vendo aquele padre que brincou com você, no palco desse teatro. Focalize o holofote só nele e converse com ele (pausa). Pergunte-lhe por que ele foi queixar-se com o seu professor. Diga-lhe também que não entendeu as suas brincadeiras porque não dominava bem a língua espanhola. 

Ao perguntar ao padre, este lhe respondeu: “Na verdade, eu não sabia que você não entendia o espanhol. Eu achei que você estava sendo muito mal educado comigo, por isso me queixei com o seu professor. Mas, sinceramente, eu mesmo fiquei surpreso com a reação violenta dele. Achei que ele iria conversar com você, não esperava que ele fosse agredi-lo daquele jeito. Eu me senti culpado e constrangido com o ocorrido. Peço desculpas por ter provocado aquele incidente”. 

Paciente chora emocionado e diz: “Agora entendo o que aconteceu. Vejo que houve um mal-entendido de ambas as partes. Mas agora eu consigo te perdoar. Para mim ficou claro o que ocorreu naquele dia”. 

Após o diálogo, pedi para o paciente se despedir do padre. No final da sessão, o paciente me disse que na verdade sentia mágoa daquele padre e não de seu professor. Após passar por mais quatro sessões de regressão, o paciente me disse que não se sentia mais depressivo, se sentia mais solto, mais disposto e comunicativo. Estava motivado e esperançoso e já tinha planos para o seu futuro.
Demos por encerrado o nosso trabalho. 

Osvaldo Shimoda 
Site: www.portalangels.com.br





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