sábado, 22 de novembro de 2014

UM MINUTO QUE SEJA É IMPORTANTE PARA MIM

Um minuto que seja, é importante para mim 

Meishu-Sama era extremamente rigoroso no que se referia ao horário das entrevistas realizadas em sua casa. Um minuto de atraso era motivo de severa repreensão. Numa dessas oportunidades, eu não percebia que meu relógio estava atrasado. Assim, quando lá cheguei e uma servidora me perguntou a que horas era a entrevista respondeu-lhe: Não se preocupe, ainda faltam cinco minutos. Na hora exata fui conduzido á presença de Meishu-Sama.

Posteriormente, chegou ao meu conhecimento que a servidora fora repreendida. Como Meishu-Sama não me repreendera no momento, fiquei sem compreender sua atitude. Hoje, entretanto, creio que ele deve ter pensado: Você devia ter confiado no relógio da casa. Se a pessoa lhe falou que ainda faltavam cinco minutos, porque não lhe disse que na verdade só faltavam dois ou três? Depois desse fato, ainda voltei a me atrasar, certo dia em que pedi uma entrevista junto com um fiel. Eis o que Meishu-Sama disse nessa oportunidade: Como é que uma pessoa que tem a missão de orientar pode atrasar-se para um compromisso? Não acha que é falta de consideração com a pessoa que chegou no horário combinado? Eu também tive de ficar esperando para iniciar a conversa. Ensinou-me também: Uma pessoa de sua posição sempre deve comparecer aos compromissos antes da hora marcada.

A respeito de horário, ele ainda me ensinou em outra ocasião: As minhas tarefas diárias estão distribuídas por horas. Portanto, qualquer atraso desequilibra-as totalmente. Um minuto que seja é importante para mim.

Shibutyo – (Um Dirigente do Templo Filial) – Pág.(42 a 43)

Se a Pessoa vem a mim com Sinceridade

Por volta de 1954, o Proprietário de uma Loja de Utensílios, embora houvesse calculado o tempo necessário, chegou atrasado a um compromisso com Meishu-Sama. Devido á demora do trem. Ele veio correndo, quase sem fôlego, mas atrasou-se cinco minutos. Meishu-Sama, sempre adiantava seu relógio cinco minutos.

Além disso, começava a preparar-se com mais cinco minutos de antecedência. Como a pessoa houvesse chegado atrasada não quis recebê-la de forma alguma, mesmo tomado conhecimento do motivo do atraso. Disse o seguinte: Se a pessoa, ciente do quanto sou atarefado vem a mim com sinceridade não digo nada caso ela atrase cinco ou dez minutos. Mas quem é verdadeiramente sincero, sai de casa prevendo um possível atraso de dez minutos ou até mais. Por isso, vamos marcar novo encontro. Nesse dia, aquele senhor fez umas três tentativas para ser recebido: nada conseguindo, teve de ir embora.

(Um Servidor)

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O. A 
2. Edição/Julho/1986 – vol.III – São Paulo/SP.

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