domingo, 25 de maio de 2014

CONSAGRAÇÃO DE OHIKARI (LUZ DIVINA)

Consagração de Ohikari (Luz Divina) 

Ao meio dia, Meishu-Sama fazia consagração de Ohikari, sempre ouvindo, notícias pelo rádio. Nem sempre a consagração era a essa hora, mas infalivelmente no momento em que estivessem irradiando algum noticiário. Ele consagrava o Ohikari elevando-o á altura da testa. Dizia: “Bastaria eu escrever a letra, mas, como existe johrei, devo elevar ainda mais a energia transmitida no ato do johrei se tornava ainda maior.

Escrevendo seus manuscritos, conferenciando com visitantes e até mesmo consagrando Ohikari, Meishu-Sama ouvia noticiários. Ele dizia: “A cabeça e os ouvidos estão desocupados”. Fazia questão de ouvir os noticiários para compreender o significado dos acontecimentos do Japão e do mundo e de acordo com eles, desenvolver a obra Divina de construção do Paraíso Terrestre. 

Certo dia, Meishu-Sama conversava com um professor e ao mesmo tempo, ouvia rádio e fazia um trabalho. Num canto da sala um acompanhante ouvia a conversa sob enorme tensão. No meio do diálogo, Meishu-Sama disse ao interlocutor que, no rádio, estavam falando sobre determinadas coisas – “É?!... eu estava tão distraído!” disse o outro. O acompanhante que assistia á cena, ficou impressionado, pensando: ”Como Meishu-Sama é extraordinário! Consegue perfeitamente dedicar-se ao trabalho, ouvir o noticiário e, simultaneamente, manter uma conversa. Não pode ser um homem comum”. 

Meishu-Sama sempre dizia: “Trabalho dez vezes mais do que qualquer homem”. Neste aspecto, lembra o príncipe regente Shotoku, que ouvia dez pessoas ao mesmo tempo, coisa impossível para uma pessoa comum. Uma noite, Meishu-Sama ditava “Suntetsu” (texto breve e humorístico, de teor satírico) enquanto alguém lia para ele um artigo sobre Arte. A certa altura, um servidor veio pedir-lhe johrei. Ele ministrou-o sem interromper o que estava fazendo. Ações como essas seriam próprias de um homem comum?


Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP. 



Construção de Jardins Passeios – Apreciação Obras de Arte 

Meishu-Sama almoçava aproximadamente ao meio dia e meia. Após a refeição, quando não tinha visitas a fazer, conferenciava com Dirigentes da igreja ou pessoas ligadas á Arte. Ás vezes ministrava johrei nos Dirigentes ou pedia que lessem para ele os textos que havia ditado o relato de graças alcançadas pelos fiéis ou artigos enviados por outras pessoas.

Mesmo nos dias em que havia muito visitantes, Meishu-Sama encerrava as visitas impreterivelmente ás três horas da tarde. Chovesse ou ventasse, ia, então, inspecionar as obras da Terra Celestial- O Solo Sagrado de Atami, que estavam em pleno andamento. Não só nessas ocasiões, mas todas as vezes que saía, estava sempre acompanhado por Nidai-Sama. A construção dos jardins da Terra Celestial e da Terra Divina, o Solo Sagrado de Hakone- fosse uma árvore, um gramado, uma pedra logicamente obedecia á vontade de Meishu-Sama. Mas ele dava orientações, sobretudo em relação a pontos extremamente vitais. 

“Quando estou neste lugar- dizia as idéias geniais me vêm espontaneamente; por isso, ajo de acordo com essas idéias”. Isso não acontecia somente com a construção de jardins. Meishu-Sama executava tudo segundo os desígnios de Deus. Pode-se falar verdadeiramente em uma Fonte de sabedoria Divina. “Voltando da Terra celestial, quando o tempo estava bom, Meishu-Sama descia do carro e passeava pela cidade de Atami, andando a pé até o Hekiun-sô”. Quando não ia á Terra Celestial, passeava pelo jardim, levando consigo uma tesoura. Para esse passeio, reservava uma hora especial do seu dia atarefadissimo, incomum na vida de um homem qualquer. Isso era de real importância para descansar o cérebro de aquele ser tão extraordinário. 

Meishu-Sama sempre dizia: “Não devemos deixar que o trabalho nos perseguisse; nós é que temos de persegui-lo. E não devemos realizá-lo com sofrimento; se não trabalharmos alegremente, ele não terá nenhuma utilidade”. De fato, embora Meishu-Sama determinasse suas tarefas diárias com muito rigor, nunca mostrava um mínimo de aflição, executando-as cômoda e alegremente, toadas os dias. Sobretudo no verão, quando moravam em Hakone, Meishu-Sama tinha o hábito de passear pelos jardins, acompanhado de Nidai-Sama e de uma tia, num breve descanso após as refeições.

Nesses passeios, observava cuidadosamente os lírios, as azaléias, o “hagui”, os bordos, os musgos etc. Quando se encontrava com o jardineiro que cuidava dessas plantas, sempre lhe dirigia palavras impregnadas de amor: “Muito Obrigado”; seja qual for a árvore, mesmo pequenina, se a cuidarmos bem, logo se tornará uma bela árvore”. Ou comentava com Nidai-Sama, a respeito dos fiéis:”Como estará este jardim quando os fiéis vierem aqui? Será que, por ocasião da próxima visita, estará plenamente florido? Seria bom “se eles pudessem admirá-lo na época certa”. Poderíamos claramente compreender a admiração especial que Meishu-Sama tinha pelas obras de arte, ao termo contato com as obras-primas expostas no Museu de Hakone.

Aliás, em sua vida diária, ele estava em contato permanente com diversos objetos artísticos. Sua vida estava intimamente ligada á Arte. Durante seu breve descanso vespertino, arranjava tempo, a cada dois ou três dias, para mudar e apreciar as porcelanas, as estátuas e os quadros. Além disso, organizava e fazia pesquisas. De vez em quando visitava os museus de Belas-Artes e históricos de Tóquio, sendo um assíduo freqüentador de exposições. Meishu-Sama viajava duas vezes por ano á região Kansai na primavera e no outono. Um dos seus objetivos, ao realizar tais viagens, era captar as belezas da região. Se durante as entrevistas surgissem discussões sobre Arte, isso era motivo de grande alegria para ele. 

Após a construção do Museu de Belas-Artes, em Hakone, Meishu-Sama ia lá diariamente, mesmo em dias de chuva ou de vento, a fim de dar orientações sobre a exposição das obras. Preocupava-se com os mínimos detalhes. Antes de cada exposição fazia, no Solar da Contemplação da Montanha um minucioso estudo sobre as obras a serem expostas, preocupando-se com sua ordem, posição, harmonia com as demais obras etc. Nos dias em que não fazia visitas, ficava aproximadamente até ás cinco da tarde ditando ou corrigindo textos. Ás três horas, tomava um lanche leve (chá com doces), ouvindo notícias pelo rádio. Gostava muito de doces, que comia duas ou três vezes por dia, e dizia: “As pessoas saudáveis gostam de doces”. 

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP. 







Um comentário:

  1. Obrigado pois a cada dia que se passa aprendo mais sobre mim e os ensinamentos de Deus.

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