segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Contos e Lendas




A Mãe do meu Amor 

Há muito tempo, uma menina chamada Lili se casou e foi viver com o marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou a não se entender com a mesma. As personalidades delas eram muito diferentes e Lili foi se irritando com os hábitos da sogra, que freqüentemente a criticava. 
Meses se passaram e Lili e sua sogra cada vez mais discutiam e brigavam. De acordo com a antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la em tudo. Mas Lili, já não suportando mais conviver com a sogra, decidiu matá-la, e para tanto foi visitar um amigo de seu pai. 

Depois de ouvi-la, ele pegou um pacote de ervas e lhe disse: 

- Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar de sua sogra, porque isso causaria suspeitas. Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenando sua sogra. A cada dois dias ponha um pouco destas ervas na comida dela. Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável. Não discuta, eu a ajudarei a resolver o seu problema, mas você tem de me escutar e seguir todas as instruções que eu lhe der. 

Lili respondeu: 

- Sim, Sr. Huang, eu farei tudo o que o senhor me pedir. Lili ficou muito contente, agradeceu ao Sr. Huang e voltou apressada à sua casa para começar o projeto de assassinar a sogra.Semanas se passaram e a cada dois dias Lili servia a comida "especialmente tratada" à sua sogra. Ela sempre se lembrava do que Sr. Huang tinha recomendado sobre evitar suspeitas e, assim, controlou o seu temperamento, obedeceu à sogra e a tratou como se fosse sua própria mãe. 

Depois de seis meses, a casa inteira estava com outro clima: Lili tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Nesses seis meses, não tinha havido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia muito mais amável e fácil de lidar. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a se tratar como mãe e filha de verdade. 
Então, um dia, Lili foi novamente procurar o Sr. Huang para pedir-lhe ajuda. E disse-lhe: 

- Sr. Huang, por favor, me ajude a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei. O Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça. 


- Lili, não precisa se preocupar. As ervas que eu dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela. Na China existe uma regra dourada que diz: "A pessoa que amam os outros também será amada". Na grande parte das vezes, recebemos das outras pessoas o que damos a elas. Por isso, tenha cuidado! Lembre-se: o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Por isso, veja lá o que você planta. 


Autor: Desconhecido 





A CORRIDA DOS SAPOS

Era uma vez uma corrida de sapinhos. Eles tinham que subir uma grande torre, e atrás havia uma multidão, muita gente para torcer por eles. 

Começou a competição. A multidão dizia: "Não vão conseguir, não vão conseguir!"... E os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que continuava subindo... 

Ai aclamava a multidão: "Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir", e os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que subia tranqüilo. 

Ao final da competição, todos desistiram menos aquele. 

Todo mundo queria saber o que aconteceu, e quando foram a perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, ficaram sabendo que ele era SURDO!!! 

MORAL DA HISTÓRIA: Quando você precisar fazer alguma coisa que exija sua coragem, não escute as pessoas que falam coisas negativas, pois se der ouvidos a elas, você não irá conseguir! 

Autor: Desconhecido




A Canoa 


Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava

As pessoas de um lado para o outro.

Em uma das viagens, ia um advogado e uma professora.

Como gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:

Companheiro, você entende de Leis?

Não. - Responde o barqueiro.

E o advogado compadecido:

É pena, você perdeu metade da vida!

A professora muito social entra na conversa:

Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?

Também não. - Responde o remador.

Que pena! - Condói-se a mestra - Você perdeu metade da vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro preocupado pergunta: 

Vocês sabem nadar?

Não! - Responderam eles rapidamente.

Então é uma pena - Conclui o barqueiro – Vocês perderam toda a vida! 

Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferente

Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato.

Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar...


Autor: Desconhecido

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