sábado, 7 de fevereiro de 2015

VOCÊ É A MINHA CANETA

Você é a minha Caneta

Durante cerca de quatro anos, tive a permissão de anotar o que Meishu-Sama ditava. Nesse tempo, eu ficava admirado de conseguir escrever todos os caracteres, jamais sentindo dificuldades em anotar as palavras de Meishu-Sama. Quando ele ditava, minhas mãos se moviam instintivamente, como que obedecendo a uma ordem, e eu conseguia escrever com facilidade e de forma natural.

Feitas as anotações, no dia seguinte Meishu-Sama as corrigia e eu então passava a limpo. Nessas horas, vendo os originais que eu mesmo escrevia muitas vezes me admirava: “Puxa! Como é que eu soube escrever caracteres tão difíceis?” Mas, como essa auto-admiração se tornasse constante, acabei ficando pretensioso: “Não sou tão ignorante acho que fiquei mais inteligente!” pensando assim, eu me iludia redondamente”.

Um dia manifestou a Meishu-Sama toda a minha gratidão, dizendo-lhe: “Como eu trabalhava numa companhia de aviação, um ramo totalmente diferente do atual, fiquei preocupado, julgando não estar á altura da tarefa que o Senhor me deu. Mas estar conseguindo servir com alegria e sem dificuldade alguma. Eu mesmo estou admirado. Obrigado por ter me possibilitado ficar tão inteligente. Meishu-Sama replicou, cortando toda essa minha presunção:” Não é que você tenha ficado inteligente. Você é a minha caneta e por isso é como se eu é que estivesse escrevendo. Eis porque você consegue escrever com facilidade.

(Um Servidor) – Pág. (66/67)



Há Artigos até de Sobra

O atual Jornal “Eiko” (Glória) foi publicado pela primeira vez em marco de 1949, por iniciativa de Meishu-Sama. No início, e durante todo o tempo em que Meishu-Sama viveu, ele foi o Redator-Chefe, o repórter e o revisor desse Jornal. Ele próprio escrevia os artigos, revisava um por um aqueles que eram enviados pelos fiéis, assim como as Experiências de Fé, e dava todas as orientações. 

Mais ou menos á altura da publicação do trigésimo número, o Senhor K. (Ex-Gerente do Jornal “Yomiuri”, Filial de Singapura) responsável pela edição do nosso jornal naquela época, comentou: “Meishu-Sama vem escrevendo ativamente para o nosso Jornal, e nós preparamos cada número como que perseguidos pelo serviço. Entretanto, pela minha experiência e pelo senso comum, acho que os assuntos já devem estar prestes a esgotar. Mesmo que tudo continue bem, provavelmente não passaremos do número cinqüenta”.

Creio que esse comentário chegou aos ouvidos de Meishu-Sama, pois certa noite ele disse: “Esgotar, nada! Estou com artigos até de sobra”. E realmente não paramos no número cinqüenta, pois até a ascensão de Meishu-Sama continuamos recebendo artigos seus para todos os números do Jornal “Eiko” e da Revista “Tijô - Tengoku”. 

(Um Servidor) – Pág. (68/69)

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
(Tradução aprovada pela Igreja Messiânica Mundial do Brasil)
Edição da Fundação Mokiti Okada M.O. A – São Paulo/SP.
Vol.III – 2. Edição / Julho/1986

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