Runas
Ultimamente as runas ganharam um status nos estudos místicos que as colocam em igualdade com os estudos cabalísticos do alfabeto hebraico. Contudo, essas letras, surgidas aproximadamente no século III a.C., são mais do que apenas um alfabeto mágico, mas também um oráculo poderoso.
(Alex Alprim)
O mistério das runas já se encontra no próprio nome, pois a palavra deriva do galês antigo, indo até as línguas anglo-saxão, significando “segredo” ou “sussurro”. No entanto, o conhecimento de seus reais significados era passado a partir das linhagens místicas das antigas sociedades mágicas. O estudo da “ciência” rúnica tem se destacado em diversos momentos nos últimos 150anos, seja pelas descobertas arqueológicas que desvendam alguns dos seus mistérios, ou pela grande quantidade de obras que versam sobre a sua força, mágica e talismânica. Os lingüistas conseguiram determinar alguns significados e derivações, baseados em duas principais obras encontradas nos poemas épicos islandeses, além de alguns trabalhos antiqüíssimos realizados por monges cristãos, que registraram o idioma rúnico e suas letras a fim de evitar o seu completo desaparecimento. Felizmente, essas iniciativas, unidas á arqueologia moderna permitiram traçar um ponto de partida que lançou uma luz sobra à magia e o oráculo rúnico.
O entendimento dos significados de cada letra e o seu uso revelou uma nova forma de interpretar a função d futhark (como se chama o alfabeto rúnico). Descobriu-se que cada uma das letras possuía um significado específico, assim como no hebraico antigo. Sendo assim, além do significado fonético, cada letra possui outro significado; por exemplo, a letra fehu significa “gado”, Isa é “gelo” ehwaz é “cavalo” e assim por diante. Dessa forma, qualquer povo do norte poderia entender mensagens escritas em rúnico. Entretanto, segundo os Eddas (poemas épicos islandeses) existe uma origem mística para as letras, que está ligada aos antigos deuses nórdicos.
Odin, o deus supremo do norte europeu, é considerado o grande descobridor das runas. Ele teria realizado um auto-sacríficio e conseguido as runas após ter passado nove noite pendurado de ponta-cabeça com uma lança transpassando o seu corpo, praticando jejum completo. Em um êxtase xamânico, ele compreendeu as runas e, por meio delas, tornou-se onisciente, conhecendo os desígnios do futuro para auxiliar homens e deuses. Este é o ponto que abordaremos: o uso das runas como oráculo.
A MAGIA RÚNICA
O historiador romano Tácito (120 d.c aproximadamente ) já narrava o uso das runas pelas nações germânicas, descrevendo como cortavam os galhos de uma determinada árvore, a maneira como marcavam as runas e suas predições. Grande número de armas nórdicas possui inscrições que clamam por forças místicas para vencer os inimigos e impedir que elas perdessem o fio ou se quebrassem. Também é comum encontrarmos citações nos diversos contos folclóricos da Finlândia, Noruega e Islândia sobre fatos históricos que teriam sido alterados pela utilização das runas.
O texto mais antigo que traz o significado de cada runa é o Runátal (Canção do Segredo) Nesse poema encontramos uma divisão de funções e de revelações ligados ao alfabeto rúnico de 23 letras (os alfabetos rúnicos possuem várias versões de: 18 22, 23,28 e 33 letras) Sendo assim, ele é a base para se compreender os significados ocultos das runas. Contudo, o Runátal é um texto que mistura o galês arcaico e a língua anglo-saxão primitiva que ainda traz fortes traços das línguas indo-européias primitivas, tornando sua tradução complexa e de difícil acesso. Mas os arqueolinguistas conseguiram chegar a alguns consensos e, por meio da comparação com escritos em vários monumentos e armas, deduziram parte dos significados literais de cada runa.
O ORÁCULO RÚNICO
Para usar as runas como oráculo, é possível adquirir-las (o mais fácil) ou confeccioná-las (o mais recomendado). Hoje existe um grande número delas no mercado. Se possível, adquira as runas feitas em material orgânico (madeira, sementes) e não as feitas com cristais, uma vez que as de pedra podem apresentar defeitos e ocasiona problemas na leitura rúnica.
Fonte: Revista/Sexto Sentido N.31
Mythos Editora – São Paulo/SP.
Site: www.mythoseditora.com.br
Elementos das Runas
Autor: Bernard King – Editora: Ediouro
O Jogo das Runas
Autor: Marijane Osborn/ Stella Longlard
Editora: Siciliano
Runas – Interpretação Simbolismo e Adivinhação
Autor: Anthony Clark / Tony Willis
Editora: Pensamento
A oração se comunica no sonho
Este fato ocorreu quando eu circulava, fazendo difusão pelos Estados de Mie e Shiga. Chegando á tarde na igreja, ainda antes do jantar, realizei uma aula de aprimoramento com os membros que haviam se reunido. Mas, pouco depois do início, fui acometido de intensa dor de cabeça e de barriga. Não existem palavras para descrever o que senti.
Como tinha vindo especialmente para ser o instrutor dessas aulas, meu desejo de disfarçar o mal-estar perante os presentes, era forte, mas o sofrimento ultrapassava o limite do suportável. Pedi licença para poder descansar em outro aposento. Sozinho, rolava e urrava de dores, e não pude deixar de chamar pelo Mestre. Meishu-Sama! Chamei já meio exausto. Nisso já estava dormindo. Aí vi a figura do Mestre, que surgia do outro lado do quarto. Aproximou-se de mim e, com um semblante cheio de compaixão, tocou em minha cabeça puxa esta purificando muito aqui me desse e continuou apalpando uma área de sete centímetros do topo da cabeça estava tão mole que parecia gelatina e eu sentia isso pelo toque da mão do Mestre.
É, está mal nesta região a voz agora parecia se distanciar. Nisso, toda a visão se diluiu. A minha dor já havia se tornado mínimo. Despertei. A barriga começou a ficar inchada, e fui depressa ao banheiro. Foi um dia muito satisfatório. Quando saí do toalete, já não sentia nem dor de cabeça, nem dor de barriga estava completamente normal. Quando se busca profundamente, até no sonho se consegue receber a Luz de Deus foi o que pensei muito admirado. Pude ver que não se passara tanto tempo desde que me retirei da aula. Voltei imediatamente e pude continuar minha missão. Após isso, ouvi várias vezes os membros dizerem que quando estavam sofrendo muito, sonhavam que estavam recebendo johrei comigo e só isso era suficiente para se sentirem aliviados.
Eu próprio tive várias experiências de que a oração se comunica no sonho e, através delas, senti que orar é a forma de poder se comunicar com Deus. Isso não se limita só a mim. É fato que os membros vivenciam sem número de vezes.
Fonte: Livro/ “Cem Estórias da minha Fé”
(Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
São Paulo/SP./ Volume: II
1 Edição/ Julho/1987
Pág.(124/125)
Igreja Messiânica Mundial do Brasil
(Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
São Paulo/SP./ Volume: II
1 Edição/ Julho/1987
Pág.(124/125)
Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Autor: Revmo. Katsuiti Watanabe
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