EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (ÁFRICA)
Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Moçambique em fevereiro de 2007, por intermédio de alguns membros que faziam a Marcha da Flor de Luz no portão da Igreja. A partir do momento em que recebi a Flor de Luz, senti uma forte vontade de entrar para a Igreja, onde passei a cumprir as Práticas Básicas da Fé e vi minha vida transformar-se.
Certo dia, enquanto marchava na casa dos membros e frequentadores, encontrei-me com um amigo que não via há bastante tempo. Parando para conversar, ele começou a me contar as dificuldades que vinha enfrentando no seu lar. Falou que andavam muito desesperados devido à doença da sua esposa, que sofria com dores por todo o corpo e com um constante mal-estar e que, apesar dos vários tratamentos médicos, a sua saúde não se restabelecia. Diante dessa situação, o casal buscou a solução na medicina tradicional, nos curandeiros e maziones, onde foram submetidos a consultas e certos tratamentos que incluíam banhos com sangue de galinha misturado com ervas e raízes.
Mesmo assim, nada adiantou e até piorou a situação, pois a dada altura, já não tinham mais fundos para os tratamentos. Não vendo outra saída, meu amigo decidiu levar a esposa para a casa de sua mãe e ficou com os filhos, que passavam muitas necessidades, fome e nem sequer tomavam banho.
Ouvi atentamente a Reflexão Profunda do meu amigo, que estava muito abalado e com lágrimas nos olhos, e disse a mim mesmo: “Eu preciso, como instrumento do Messias, ajudar o meu amigo a sair desse sofrimento”. Assim, pedi-lhe que fôssemos imediatamente à sua casa fazer oração, ao que ele aceitou. Lá fizemos juntos a oração e ministrei Johrei nele e em seus filhos.
Dois dias depois, retornei à sua casa junto com uma irmã, que tem marchado comigo, para dar assistência religiosa. E assim fizemos todos os dias. Quando ministrávamos Johrei, fazíamos a Prática do Sonen, encaminhando todos os antepassados ligados aos sofrimentos pelos quais passavam e pedíamos que ele mentalizasse a esposa, para que ela também pudesse receber a Luz do Messias.
Com a contínua assistência religiosa, certa noite, a esposa de meu amigo ligou para ele, afirmando que já não tinha nenhuma dor e que se sentia completamente curada. Disse também que pretendia voltar ao lar e cuidar da família. Meu amigo ficou completamente surpreso.
No dia seguinte, quando chegamos à sua casa, meu amigo, a esposa e os filhos estavam bem e felizes. Ela estava saudável, os filhos bem alimentados, limpos e, de tanta alegria, só gritavam: “Chegou o tio Deus...”
Nesse momento, não me contive de tanta emoção e caíram lágrimas de alegria em minha face por ver a actuação do Messias Meishu-Sama em nossas vidas. Bastante emocionada, a esposa só agradecia por toda aquela transformação e veio fazer a sua Reflexão Profunda comigo. Contou que há muito tempo não conseguia conceber, pois bastava engravidar para, em seguida, a gestação ser interrompida. Porém, pela permissão de Deus e do Messias Meishu-Sama, com o recebimento de Johrei, ela ganhou a permissão de conceber e está com uma gravidez normal, na qual se sente muito bem.
A condição financeira do meu amigo também vem melhorando, podendo atender muitas necessidades familiares. Pelas mudanças em suas vidas, o meu amigo e a esposa ingressaram na Fé messiânica, estão a cumprir com as práticas básicas e são candidatos à próxima outorga. Por estes milagres ocorridos na família do meu amigo, eu e a irmã fizemos o nosso donativo de gratidão e continuamos a acompanhá-los.
Com esta experiência aprendi que o Messias Meishu-Sama quer nos utilizar a qualquer momento e que somente fazendo as outras pessoas felizes é que caminhamos para a felicidade.
É de salientar que antes de intensificar a ministração do Johrei, andava muito preocupado com os meus afazeres e objectivos, principalmente com a conclusão da minha casa, e sempre que tentava arranjar algum dinheiro para a obra, não conseguia e muitas vezes fracassava. Mas a partir do momento em que comecei a cuidar das pessoas, aprofundando na dor e no sofrimento delas, ganhei a graça de receber o valor que me permitiu concluir a obra.
A minha vida vem se transformando a cada dia que passa, graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama. Por isso, o meu compromisso é participar da formação dos 100 mil membros convictos em África e me aprofundar na assistência religiosa, debruçando-me na dor e no sofrimento das pessoas para que se tornem felizes. Encaminhei 30 pessoas, das quais 15 tornaram-se membros da Igreja e também tenho uma Horta Caseira.
Agradeço a Deus e ao Messias Meishu-Sama por seguir este Caminho da Salvação.
Muito Obrigado.
Felipe Matsimbe
Junho/2012- África
Johrei Center Igreja Messiânica Mundial de Moçambique
Johrei Center Igreja Messiânica Mundial de Moçambique
EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (ÁFRICA)
Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Moçambique em 2006, quando uma amiga pediu-me, por telefone, para pesquisar sobre o Johrei. Ela me falou que era algo bom para o espírito e que eu devia experimentar. Prontamente, para a satisfação de minha curiosidade, associada à busca de paz de espírito procurou a Igreja, onde atualmente dedico como encarregado de Agricultura Natural.
Em Junho deste ano, no prosseguimento às marchas de horta caseira, em que me limitava a fazer hortas em vasos nas casas de membros e freqüentadores, tomei a ousada decisão de aprimorar um pouco mais em matéria de Agricultura Natural e saltar do vaso para a terra firme, com o objetivo de difundir os Ensinamentos de Meishu-Sama através da Agricultura Natural. Iniciei a difusão de porta em porta em dois bairros, onde verifiquei que quase todas as casas tinham hortas, contrariamente às casas onde antes tinha que fazer a Agricultura Natural nos vasos. Esse fato levou-me a pensar numa forma de levar a essas pessoas a Agricultura Natural.
Percebi que quase todas as hortas tinham em comum o uso de estrume animal, agrotóxicos e inseticida. Assim, decidi mostrar às pessoas os malefícios que advêm da utilização do estrume animal, agrotóxicos e inseticidas na agricultura. Passei a explicar que o uso desses produtos representa um desrespeito às leis da natureza e que parte dos problemas que se observam na saúde resulta da alimentação sem energia vital, resultante dos métodos que empregavam.
Nisso todos concordavam e faziam acréscimos. Como forma de criar mais impacto na mensagem, passei a dizer às pessoas que usavam estrume que estavam, na verdade, a comer fezes de galinha. O efeito era bombástico, pois faziam uma expressão de nojo, recobravam a consciência de esse erro alimentar e resolviam entrar em harmonia com a grande natureza. Depois, pelo método de Agricultura Natural, eu ensinava como produzir alimentos saudáveis.
As pessoas ficavam admiradas ao observar a sua volta as providências da natureza, ao constatarem que folhas e capim podem se transformar em material útil para a agricultura e que, no entanto, eles acabavam por queimar tudo, degradando ainda mais o solo.
Eu também mostrava às pessoas que comprar estrume animal era o mesmo que comprar doenças, além disso, ele deixava o ambiente todo mal cheiroso. Junto fazíamos os cálculos de quanto a família gastava a comprar estrume animal e agrotóxicos e concluíamos que aquele valor poderia muito bem ser usado para cobrir outras pequenas grandes necessidades familiares.
Após a vinda do Presidente Mundial, Revmo. Tetsuo Watanabe, em Agosto de 2011, intensifiquei as dedicações tendo como foco a Agricultura Natural. O Presidente Mundial orientou no culto do dia 23 em Maputo: “Meishu-Sama ensinou que um dos caminhos para se fazer difusão mundial é começar pela Agricultura Natural” (…). Disse também que era seu desejo “levar a salvação para toda a África, por meio da Agricultura Natural, erradicando completamente a miséria, a doença e o conflito, ensinando cada família a se tornar auto-sustentável. Falou ainda que “todos os messiânicos precisam fazer o máximo esforço para desenvolver a Agricultura Natural em Moçambique” e nos passou a meta de implantar 10 mil hortas até Dezembro de 2011.
Neste ciclo de salvação pela Agricultura Natural, formei uma rede de salvação, agrupando dez membros de seis. A primeira dificuldade: não dispúnhamos de material para fazer as marchas de horta caseira. No entanto, sem desanimar, acreditamos na providência Divina e, de fato, quando iniciamos a marcha, onde entramos e fizemos hortas, encontramos enxadas, pá, ancinho, cata na e, na falta desses instrumentos, usamos paus para mexer a terra. Tivemos que nos adaptar, superar e improvisar, agradecendo sempre pelas condições existentes.
As nossas marchas tinham como foco levar Meishu-Sama através da horta às pessoas que ainda não o conheciam. Estabelecemos um calendário, onde definimos como meta fazer 500 hortas até o Culto às Almas dos Antepassados. Contamos que algumas hortas não seriam feitas pessoalmente por nós, mas pelas pessoas que aprenderam a Agricultura Natural conosco. Estabelecemos também distribuir 200 flores e nos comprometemos ainda em distribuir Ensinamentos de Meishu-Sama e a Prática do Sonen.
Antes de iniciarmos a dedicação, fazíamos a Prática do Sonen, oração e donativo, depois em grupos de duas pessoas, íamos de casa em casa. Às pessoas que aceitavam fazer a horta, dávamos o endereço da unidade da área onde dedicávamos, se não houvesse, fornecíamos o endereço do Centro de Aprimoramento e de um membro da área, que contatávamos, para dar continuidade ao trabalho.
Iniciamos a dedicação no dia 7 de Setembro. Aproveitando o feriado, fomos a um bairro onde fizemos cinco hortas, distribuímos Flores de Luz, Ensinamentos e a Prática do Sonen. Nas seguintes dedicações em outros bairros, conseguimos fazer 10, 20, 30 hortas por dedicação e, nessa subida gradual, chegamos a fazer 65 hortas. Agendamos todos os sábados, feriados e tolerâncias de ponto para a dedicação. Chegamos ao ponto de marcharmos duas e até três vezes em alguns bairros.
Nos casos em que as famílias não tinham espaço para a horta, mas mostravam interesse, ministrávamos uma breve aula de Agricultura Natural. Em alguns casos, encontramos pessoas que cultivavam sem usar adubo e estrume animal, incentivamos a aprofundarem e partilhar esse conhecimento, porque estavam no caminho certo. Ensinamos a ter gratidão pela terra e a mexemos para colocar nosso sentimento, porque a Agricultura Natural não é apenas a técnica. Envolve também o sentimento com que mexemos a terra e o respeito à natureza, pelo desenvolvimento de uma atitude ecológica, tendo em conta que a construção do lar de luz também se baseia na horta e na limpeza.
Tempos depois, percebemos que, em alguns casos, quando abordávamos certas pessoas dizendo que éramos missionários, elas não nos recebiam, mas quando dizíamos que queríamos partilhar um novo método de agricultura, elas ficavam interessadas. Depois fazíamos a horta e, gratas, as pessoas aceitavam receber Johrei, a Flor de Luz, os Ensinamentos, a Prática de Sonen e aceitavam o convite para conhecer a Igreja, que tem um método de cultivo paradisíaco.
À medida que marchávamos, ganhávamos mais entusiasmo e a certeza de que éramos capazes. Assim, tivemos a grande graça e permissão de comprar enxadas e outros materiais necessários. Marchando, percebemos que não devemos recear entrar em casa desconhecida, pois Deus e Meishu-Sama é que preparam as casas onde vamos entrar e dedicar. Foi assim que entramos em lares onde fomos bem recebidos, em casas de pessoas gravemente doentes e de membros afastados. Uma delas, ao explicarmos o que fazíamos, gostou e disse que podíamos fazer uma horta em sua casa.
Naquele momento, a amiga com quem conversava gostou de saber o que era a Agricultura Natural e a membro afastada comprometeu-se em fazer a horta em sua casa. Encontramos outro membro afastado que já não tinha a foto do Messias e há muito tempo não usava o Ohikari. Ela abriu-se e disse que se afastou da Igreja porque não suportou as purificações. No momento da nossa visita, ganhou forças para voltar a usar o Ohikari, que tinha guardado no fundo da mala, e prometeu participar do Culto às Almas dos Antepassados.
Houve casos em que ao fazermos a horta na casa, surgia o interesse de quem passava que acabava nos pedindo para fazermos uma horta em sua casa também. Para lá nos dirigíamos. Foi assim que conseguimos chegar à casa de um chefe de quarteirão, cuja esposa era presidente de uma cooperativa agrícola.
Nosso sentimento ficava ainda mais forte quando grupos de crianças seguiam-nos em marcha para fazermos uma horta em suas casas. Elas nos ajudavam a arranjar matéria orgânica e cantavam conosco: “Deus é muito bom, Deus é muito bom, é bom, é bom, é bom”, tornando a dedicação um ambiente de festa.
De 7 de Setembro a 29 de Outubro, fizemos hortas em cooperativas, casas de secretários de bairros, casas de chefes de quarteirão, membros de cooperativas, de partidos, religiosos, maziones, curandeiros, entre outros. Das 200 flores que de início estabelecemos oferecer, dobramos e chegamos a 415 flores. Das 500 hortas que fizemos 200 estão ativa, algumas das quais já colhem frutos. Em alguns casos, quando regressamos às casas onde fizemos a horta, verificamos que mesmo sem termos deixado sementes, eles deram continuidade e plantaram, incluindo casos onde usamos vasos.
Alguns não deram continuidade, alegando que não ter sementes; outros plantaram, mas depois colocaram estrume animal; houve quem plantasse, mas depois colocou cerca para impedir o acesso de galinhas e pássaros. Outros ainda não plantaram, porque estavam à espera da chuva.
Ciente deste fato, certo dia, em conversa com um amigo pertencente a uma organização que reúne várias igrejas cristãs, ele contou-me que a sua organização estava a difundir a agricultura pela África Austral para erradicar a fome, usando um método de cultivo que designam de “Agricultura de Deus”. Depois de ouvi-lo, eu falei da nossa Agricultura Natural e os convidei para conhecerem o modelo de nossa sede em Marracuene.
Eles aceitaram na condição de primeiro visitarmos os campos de “Agricultura de Deus” que possuíam. Imediatamente, aceitei. Depois fomos à nossa sede. A delegação era composta por dois moçambicanos e um americano. Apreciaram o nosso modelo natural de cultivo e, pela primeira vez, todos eles provaram morango tirado diretamente da natureza, do nosso solo.
Com todas estas experiências, realmente aprendi que a prática da Agricultura Natural é o ensinamento vivo de Meishu-Sama e uma das maneiras de fazer a difusão dos Ensinamentos do Messias é levá-la às pessoas.
Hoje reafirmo o meu compromisso de fazer a expansão dos Ensinamentos de Meishu-Sama e formar lares de luz, tendo como palavra de ordem: AGRICULTURA NATURAL; AGRICULTURA NATURAL; AGRICULTURA NATURAL.
Agradeço ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama, Salvador da Humanidade, por me utilizarem como instrumento útil na obra de salvação da Humanidade junto com meus Antepassados. Aos Ministros, Professor Missionário, Membros e Freqüentadores: recebam, por favor, o meu KANIMANBO!
No final da visita, eles, que vinham com o interesse de nos ensinar seu método de cultivo, renderam-se às evidências e quiseram aprender a Agricultura Natural. Além disso, questionaram e criticaram o método que eles antes queriam nos ensinar. Posteriormente, ainda afirmaram que a Agricultura Natural, praticada pela Igreja Messiânica, é que é a verdadeira “Agricultura de Deus”.
Em todos estes casos, procuramos um aprendizado para continuarmos a fazer a difusão, agarrando-nos às palavras de Meishu-Sama: “A Agricultura Natural é fundamental para a melhoria do nível espiritual do ser humano, o que resulta na melhoria do seu nível material.”
Dílio do Rosário
Janeiro/2012 /África
Johrei Center Igreja Messiânica Mundial de Moçambique
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