quarta-feira, 4 de julho de 2012

Por que a gentileza faz bem?


Porque a Gentileza faz bem?



Muito do que torna a vida mais difícil uma batidinha no carro, uma porta que alguém não segurou quando você passou se deve á falta de consideração. Imagine só como seria o mundo se todos fossem uns poucochinhos mais gentis. Ao tentarmos entrar numa rua movimentada, por exemplo, alguém nos cede a passagem. No supermercado, você deixa alguém apressado entrar na sua frente na fila do caixa.
No metrô lotado, você se levanta para dar lugar a quem parece cansado. Uma nova teoria, chamada “sobrevivência do mais gentil”, diz que foi graças á gentileza que a espécie humana prosperou. O professor Sam Bowles, do Instituto santa Fé, nos Estados Unidos, analisou sociedades antigas e verificou que a gentileza era componente fundamental de sobrevivência das comunidades. Grupos com muitos altruístas “tendem a sobreviver”, diz ele. “Os altruístas cooperam e contribuem para o bem-estar dos outros integrantes da comunidade”. Isto quer dizer que temos em nós a capacidade de ajudar os outros, principalmente os que nos são próximos, a fim de garantir nossa sobrevivência.

Dar e Receber

A pesquisa demonstra que a gentileza também pode nos deixar mais feliz. A Professora Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, pediu aos participantes de um estudo que praticassem ações gentis durante dez semanas. Ela verificou que a felicidade aumentou no período do estudo, embora houvesse um senão: quem teve atitudes de gentilezas variadas segurar a porta aberta para um estranho passar, lavar a louça do colega de quarto registrou nível bem mais alto de felicidade, mesmo um mês depois do fim do estudo, do que quem repetiu o mesmo ato vária vezes. Não faz diferença em termos de felicidade se ajudamos um ente querido ou um estranho, mas o resultado pode ser diferente. 
“O ato pequeno e anônimo faz com que a gente se sinta uma pessoa muito boa” diz a Professora Lyubomirky. Assim pagar um café para um estranho pode levantar o astral por algum tempo, mas auxiliar um vizinho idoso a fazer compras talvez ajude a melhorar de fato um relacionamento. A gentileza nos faz bem de outras maneiras. O professor Stephen Post, autor: de “Why Good Things Happen to good People” (Porque coisas boas acontecem a pessoas boas), examinou os índices de que ser gentil faz bem á saúde. Um estudo com 2.016 freqüentadores de igrejas verificou que os que ajudavam os outros regularmente tinham mais saúde mental e menos depressão.
Outros estudos constataram que as pessoas solidárias têm menos probabilidade de sofrer de doenças crônicas, e seu sistema imunológico tende a ser melhor. “Existe uma relação direta entre bem-estar, felicidade e saúde nas pessoas gentis”, diz Post. A gentileza talvez ajude a regular as emoções, o que causa impactos positivo sobre a saúde. Se nosso instinto biológico automático do tipo “lutar e correr” ficar ativo demais por causa do estresse, o sistema cardiovascular é afetado e a imunidade do corpo enfraquece. “E difícil ficar zangado, ressentido ou amedrontado quando se demonstra amor altruísta pelos outros”, afirma Post.   

Pode ser Difícil

A gentileza pode ser uma virtude, mas isso não quer dizer que seja fácil. Diego Villaveces decidiu realizar atos aleatórios, inspirado por alguém que “teve uma vida dificílima, mas, apesar disso, conseguiu manter a generosidade para com os outros”. Villaveces deu entradas de cinema, vales-refeição e livros os estranhos nas ruas, mas provou algumas reações esquisitas. “Algumas pessoas se mostraram muito perplexos”, diz ele. “Muita gente fica sem graça ao receber presentes de estranhos. Algumas chegaram a devolvê-lo, dizendo que não queriam minha generosidade. Tive de aprender a aceitar e respeitar isso”.
A cada ato gentil que pratica. Villaveces entrega á pessoa um cartão, em que pede que ela também faça uma boa ação para outra pessoa. Decidi que queria fazer algo mais pela humanidade, afirmei. “A gentileza pode criar uma onda significativa de mudanças á nossa volta.” “Ele criou um site para acompanhar o progresso dos cartões, mas admite que, até agora, a resposta tem sido modesta”. Pensei que seria mais fácil levar os outros a participar, mas isso também faz parte do desafio, eu o aceito.
Em 1968, os pesquisadores Bibb Latané e John Darley descobrirm um fenômeno conhecido como “efeito do espectador”: quando alguém precisa de ajuda num lugar público, a probabilidade de ser ajudado é menos quanto mais gente houver em volta. Os pesquisadores acreditam que o efeito surge porque todo mundo imita o comportamento da maioria e pressupõe que algum outro assumirá a responsabilidade. Nas cidades grandes, as pessoas também não se sentem seguras para interagir com estranhos.

Fator Reconfortante 

Nada do que foi dito aqui explica porque somos gentis quando queremos ser. Rebecca Egan, 34 anos, fez um dos maiores sacrifícios possível por alguém que amava: doou um rim ao pai, de 57 anos. “Foi uma das decisões mais fácil que já tive de tomar”, revela. Foi um profundo ato de gentileza, mas que ela sente que faria só para um ente querido. “ao mesmo tempo, doar o rim ao meu pai ajudou outras pessoas, por que papai saiu da lista de espera de doadores e alguém pode ocupar o seu lugar”. 
O pai de Rebecca talvez possa agradecer á gentileza pela gentileza da filha. Um estudo de 2005 da Universidade Hebraica, em Israel, descobriu um vínculo entre a bondade e o gene que libera a dopamina neurotransmissor que proporciona bem-estar. A  pesquisa de Alan Luks, publicada em 1991 no Livro “The Healing Power of Doing Good”(o poder curativo de fazer o bem ) verificou que as pessoas que tinham atitudes gentis descreviam ter uma sensação física. Muitos disseram sentir-se mais cheios de energia, mais calorosos, mais calmos e com, mas amor-próprio, fenômeno que ele chama de “a onda de ajuda”.

Passe á Frente

“Que importância tem se a gentileza é egoísta?”. Pergunta a escritora Catherine Ryan Hyde. Seu livro “Pay it Forward” (Pague depois) conta a história de um garoto angustiado que decide começar a pagar todas as boas ações que recebe praticando três boas ações a outras pessoas. O livro se transformou em filme e provocou um movimento de gente dedicada ao bem na vida real. A iniciativa ilustra como a gentileza pode ser verdadeiramente altruísta: estranhos ajudam estranhos sem expectativa de ganho pessoal. Ryan Hyde diz que não importa o que motiva as pessoas a doar; o que importa é que decidiram doar. “Se tanto quem ajuda quanto quem é ajudado sente-se bem, parece-me um exemplo em que todos saem ganhando. Não há jeito errado de fazer uma gentileza”.

De Graça

A gentileza tem outra semelhança com a felicidade: não pode ser comprada. Segundo o Professor Sam Bowles, os economistas costumam cometer o erro de achar que todos são inerentemente egoístas e que só fazem algo bom em troca de recompensa financeira ou para evitar multas. Mas o relatório de Bowles, publicado em 2008 na revista “Science”, mostra o comentário. 
A pesquisa acompanhou seis creches que começaram a cobrar multa dos pais que se atrasavam para buscar os filhos. Depois das multas as incidências de atraso dos pais duplicaram. Um estudo semelhante também verificou que a probabilidade de mulheres doarem sangue é menor se forem pagas. Bowles acredita que ficamos ressentidos com a idéia de que nossos princípios possam ser comprados: preferimos fazer boas ações de graça. ”Ser gentil nos dá prazer”, diz.

Sementinhas

Um dos sinônimos de bondade é humanidade. Em essência, a bondade e a gentileza são o reconhecimento do fato de que todos são humanos, o reconhecimento de que estamos juntos. “Muito do que faz a vida valer à pena depende de que pelo menos alguns de nós sejamos altruístas de vez em quando”, diz Bowles. “não podemos enfrentar problemas como a mudança climática global, a disseminação de doenças e a violência mundial apelando apenas para o individualismo”. A boa notícia é que é fácil aprender a ser gentil. “Basta praticar mais atos de gentileza do que estamos acostumados, e de forma regular; por exemplo; cinco atos de gentileza toda segunda-feira”, diz Sonia. 


Texto condensado de artigo publicado por (Claire Buckis na edição de abril – 2009)
Da Revista “Seleções Reader’s Digest”.


Fonte: Revista Izunome
N.19 – Agosto/2009 – São Paulo/SP.
Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Site: www.messianica.org.br






Quiromancia Védica

O Monge, filósofo e quiromante Krishna Kishora fala sobre a quiromancia, considerada na índia uma importante arte, praticada em conjunto com a Astrologia. É tida como uma das principais portas para o autoconhecimento. 

(Krishna Kishora)
A Origem da quiromancia é incerta. Aparecem vários relatos de sua existência nas diferentes grandes culturas, tanto do oriente Médio quanto do extremo oriente. De todos os povos, o que mais aprimorou seu estudo foi o indiano. Na tradição da índia, todo tipo de conhecimento surge nos livros sagrados, os “Vedas”. Por isso, o conhecimento nele contido é chamado de “Védico”.

Dos diversos ramos da ciência, um deles se especializa nos astros, sendo conhecido como Jyotish (significando “luminária”, estrelas) O Jyotish Veda engloba a astrologia a quiromancia e alguns apêndices destas, como a gemoterapia, ciência das pedras preciosas. Portanto, a quiromancia védica é aquela ensinada de acordo com a tradição ditada nos vedas, à literatura sagrada dos hindus, concebida como Revelação de Deus. 

Sabe-se que a quiromancia ou quirologia formas pelas quais é conhecido o modo de abordar a ciência da leitura das mãos é tão antiga que se perde no tempo. Mia do que na história, suas origens têm de ser buscados na mitologia. O principio desse estudo é a visão dos principais astros do sistema solar, inclusive o Sol, nas diferentes regiões da palma e dedos das mãos.

A astrologia e a quiromancia têm a mesma análise das características que certos planetas exercem em todo ser vivo. Por isso, observando as mãos e seus acidentes de formação, chegamos ao mesmo ponto obtido no mapa astrológico em relação á análise da personalidade e ás principais previsões na vida das pessoas. Ambos as ciências não apenas se auxiliam como se complementam. A mão é um retrato do horóscopo natal, e, com o tempo, reflete as mudanças. Assim a região da palma da mão ou as linhas que correspondem aos planetas têm sua aparência realçada ou amenizada. A diferença a favor da astrologia é a ampla visão que a permite ser meticulosa na análise. Já na quiromancia, a previsão é sintetizada.


ATENÇÃO AOS DETALHES

Na quiromancia, ocorre uma simplificação dos sinais e, por conseguinte, ela tem uma dimensão menor em relação á astrologia. No entanto, isso não significa que seja de fácil interpretação: seus códigos são inferiores em número, mas com previsão muito exata, sem grandes variações de interpretação. O requisito essencial é conhecer a função de cada planeta, suas influências e variações nos fatos do cotidiano e nos traços de personalidade, que podem aparecer em sua versão forte, fraca ou suavizada. Cada um desses aspectos é observado, depois são analisados em conjunto para que cheguemos a uma conclusão lógica. 

Primeiro pelo processo analítico, e depois pelo dedutivo, atingimos a perspectiva adequada: a previsão lógica. Todo detalhe na forma das mãos, dos dedos, das unhas e da palma é importante. Cada região está sob influência de um planeta. Não há espaço vazio. Em toda parte, uma mensagem é encontrada. Como cada planeta tem a sua área de influência, os símbolos agem através deles, intensificando ou debilitando, alterando assim o resto do mapa. Cada dedo, e sua articulação na palma, representam um astro. Por exemplo: o indicador é relacionado a Júpiter; o do meio, a saturno; o anular, ao sol; o mínimo, a mercúrio; o polegar, metade relaciona-se a Vênus, e a outra metade a marte. 

As linhas também são parte da interpretação. Certamente, são os sinais mais meticulosos. É neles que mensuramos o tempo dos acontecimentos e as características dos fatos. Na Índia, é muito comum os astrólogos lerem o mapa astral ao mesmo tempo em que fazem a leitura das mãos. Da mesma forma, os quiromantes indianos fazem a leitura das mãos acompanhados do mapa astral. As mãos confirmam-se o mapa corresponde mesmo á pessoa. Como nem sempre temos à hora exata do nascimento,podemos, vendo a disposição, constatar se o ascendente corresponde. 

A quiromancia é uma grande ciência ainda não totalmente explorada. Desconhecemos todo o seu potencial, embora saibamos que seja uma grande porta para o autoconhecimento. É uma dádiva de seus termos esse carimbo em nossas mãos, podendo indicar e abrir os nossos caminhos na vida. A leitura pode ser feita antes de a criança sair do ventre (aos sete meses de gravidez), mostrando-nos que a vida é uma continuação, que todo o meio ambiente que nos rodeia logo ao nascermos é uma continuidade desse destino que se encaixa em nosso caminho. Todavia, nunca devemos esquecer a eternidade da alma. A vida é só uma passagem e a análise das circunstâncias atuais da vida é incompleta e insuficiente. 


PLANETAS BENÉFICOS 



A primeira coisa que se repara ao ler uma mão é o carma da pessoa. Isso possibilita observar uma regra básica, que permite saber a força dos planetas que indicam o punya que é o mérito, o que a vida atual traz como resultado de atividades virtuosas do passado, tais como a facilidade para obter as coisas.

Os chamados “Planetas Benéficos” são: júpiter, Venus, Lua, (quando cheia) e o Sol. Embora a astrologia este último seja considerada maléfica, devido ao seu aspecto destruitivo, na mão é ele quem dá a medida da satisfação; ou seja, é o indicativo da felicidade conquistada. Como sabemos, na antiguidade, a Lua e o Sol eram considerados genericamente como planetas.

Na quiromancia, a Lua é o principal planeta, assim como a principal linha é a da cabeça. Isso por que a Lua representa à mente a capacidade mental, a inteligência, a memória receptiva, o aprendizado, o modo de pensar. A Lua também nos informa das facilidades da vida obtenção do recebimento. Se ela é forte em uma mão, não só as benções chegam à forma de conquistas materiais, como também a inspiração espiritual e o desenvolvimento psíquico são acentuados.

Júpiter é o segundo planeta em importância quanto ao carma. Ele ganha força a medida que se realiza atividades nobres, generosas e humanitárias. É por Excelência o planeta demonstrativo do punya, júpiter é a ética, a moral, a justiça, o principio filosófico, a espiritualidade e a religiosidade. 

Vênus é o planeta do amor, da compaixão, da bondade, da caridade, da amizade. Quando um indivíduo tem tendência espiritualista, esse planeta acentua a devoção, e mostra-se forte nas mãos. A leveza, o humor, a alegria de viver também são vistas em Vênus. 

O Sol indica o sucesso. Seu brilho mostra o destaque, a projeção o reconhecimento, fama, progresso, carisma, esplendor externo. Também está relacionado á felicidade adquirida á honra á veracidade, grandeza e magnanimidade, virtudes que iluminam o ser por dentro. Sua luz ilumina as metas, a origem da vocação e da inspiração criativa, as tendências vocacionais, o rumo a seguir, interna e externamente tanto em questões profissionais quanto nos valores de vida em geral.


PLANETAS MALÉFICOS 

Mercúrio é um planeta neutro, adaptando-se ao contexto do horóscopo. Pode ser benéfico ou maléfico conforme a associação de planetas; ou seja, pode apresentar uma forma de inteligência de fazer o bem e o mal. Por ele, se vê o aspecto da realização, lembrando que ser bem-sucedido não é o mesmo que estar realizado.

Saturno é o indicador do destino. Ele nos mostra os obstáculos e também inspira a responsabilidade para assumir o dever de enfrentá-los. É ele quem outorga a paciência e a temperança para continuar até o fim. Dá equilíbrio interior para agir com bom-senso, o esforço para a auto-superação e a independência mental para andar com as próprias pernas. 

Marte é o espírito de luta, determinação, perseverança, coragem poder, realismo, pragmatismo. Por sua influência, a pessoa põe os pés na terra, pois dá o desejo de materialidade necessário para se ter paixão pela vida para saber enfrentar os problemas e reagir levantando quando surgem as adversidades.


NÓDULOS E LINHAS 

Os astrólogos e estudiosos ocidentais nem sempre dão a mesma importância que os orientais aos nódulos lunares. Na astrologia hindu, eles têm o status de planetas e na, quiromancia ocupam o centro da palma da mão. Possuem um efeito oposto entre si,e os dois juntos falam do equilíbrio psíquico, da paz mental, da amplitude de conceitos, da firmeza de idéias, e das manifestações do inconsciente.

O Nódulo Norte – tem uma força hedonista, de fazer inconsequente sem limites e com apego. Seu efeito é entorpecente, ás vezes místico ás vezes vicioso. 

O Nódulo Sul – é austero desapegado. Sua influência leva á introspecção e á aceitação das perdas. Ás vezes místico, outras supersticioso, aí vemos a auto-sugestão e as somatizações.

A Linha de Vida – revela a constituição física em geral. Por ela vemos a resistência, a predisposição física, as possíveis datas ou épocas em que a saúde pode ser afetada por doenças ou acidentes, assim como uma provável longevidade. 

A Linha da Cabeça – é a mais importante, porque revela a capacidade, mental. É onde analisamos o tipo de mentalidade, a direção dos pensamentos, sua profundidade, a visão analítica, o controle mental, o temperamento, a dedicação e a auto-exigência intelectual. 

A Linha do Coração – fala sobre os afetos e a vida amorosa. Mostra como vão se manifestar os sentimentos, o que esperamos do outro, como lidamos com as relações, como será a vida sentimental, quando acontecerão os fatos mais importantes desta área e de modo mias amplo, como vemos a humanidade, os desejos em relação a ela o comprometimento e a postura social. 

A Linha do Destino – mostra o nível de obstáculos na vida e a força com que os enfrentamos, assim como a segurança, a auto-suficiência e a auto-afirmação na obtenção das metas. Esta, mais a Linha da Profissão (Mercúrio) e a Linha do Sucesso (Sol) nem sempre têm um traçado claro: algumas vezes existe mais de uma linha. São as que experimentam mais alterações.




Fonte: Revista Sexto Sentido N. 31 / 2002
Editora Mythos Ltda. São Paulo/SP.
Site: (www.kishora.hpg.com.br)
Fone: (11) 3862-73211 / 3862-1048 








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