terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Supremo Deus governa cada instante da nossa Vida


O Supremo Deus governa cada instante da nossa Vida


Felicitações a todos pelo Culto do Natalício de Meishu-Sama! Com imenso e profundo respeito, digo-lhes que o Supremo Deus está vivo e que todos os seres criados recebem dele o sopro da vida e levam uma existência com entusiasmo. Foi ele que gerou todas as coisas. Sem exceção, somos todos seus filhos.
Na dimensão chamada vida, o objetivo da criação e fazer de nós, verdadeiros filhos, messias que realmente conhecem e servem ao Pai da vida. Para a realização deste propósito, acredito que o Supremo Deus preparou todas as partículas divinas no Mundo Celestial, utilizando o espírito da palavra chamada messias, e deixou-as unidas a ele. Por conseguinte, nós, seres humanos, portadores da partícula do espírito do Supremo Deus, recebemos o divino propósito de nascer novamente como seus verdadeiros filhos. Sem reconhecer que o Supremo Deus é o Pai da nossa vida e da vida de todas as coisas, a humanidade ignorou-o e permaneceu no mundo da noite, coberto pela escuridão. 

O Supremo Deus, com seu infinito amor, perdoou a humanidade e, realizando uma grande mudança, chamada “Transição da Noite para o Dia”, recebeu a todos nós no mundo do dia, totalmente novo, em que brilha radiante luz. O mundo criado pelo Supremo Deus, tanto o céu como a terra, está envolto em luz e profundamente preenchido por sua alegria. Como o Supremo Deus nos ama, ele nos guia, o tempo todo, para que sua alegria se torne nossa. Meishu-Sama percebeu dentro de si a realização do grande perdão chamado “Transição da Noite para o Dia”, passou a servir tal como ordenava a Vontade Divina e chegou á convicção de que renascera como uma existência uma com o Supremo Deus. É por isso que digo: Messias Meishu-Sama, verdadeiro filho do Supremo Deus, sustentáculo a ser herdado e transmitido por nós e por nossos descendentes.

Unidos a este Meishu-Sama, estamos sendo criados junto com toda a humanidade, antepassados e demais seres para nascermos novamente. Agradeço do fundo do coração a permissão de podermos louvar o Supremo Deus, que se encontra junto a Meishu-Sama, e de podermos orar para que o propósito Divino se realize. Agradeço aos messiânicos o empenho em aprender e praticar, diariamente os ensinamentos de Meishu-Sama visando ao aperfeiçoamento individual e á transformação do seu meio em paraíso exercitando, diligentemente, o amor altruísta a partir de pequenas práticas. Por meio dos aprendizados adquiridos a partir das inúmeras experiências vividas na prática do dia a dia, os senhores estão aprofundando a relação de reciprocidade com Meishu-Sama e fortalecendo e tornando cada vez mais consistente a ligação que os une ao Supremo Deus. E isso tem têm sido um grande estímulo e alegria para mim. Também agradeço de todo coração, o empenho de todos na construção do Solo Sagrado o protótipo do Paraíso Terrestre.

A esse respeito, no Solo Sagrado de Atami foi iniciada a obra de restauração do Palácio de Cristal a última edificação feita por Meishu-Sama em sua vida terrena. Ela é muito significativa e motivo de grande alegria, pois representa uma nova etapa na construção do Solo Sagrado. Ao mesmo tempo em que estou orando para que as obras de restauração sejam concluídas sem obstáculos, gostaria de lembrar as palavras de Meishu-Sama que refletem seu sentimento por este prédio: “O Palácio de Cristal não pertence exclusivamente a nós. Desejo que um maior número de pessoas se deleite com este lugar apreciando daqui a maravilhosa vista da natureza concedida por Deus”. Oro para que, com a conclusão dessa restauração, todos aqueles que visitarem o Palácio de Cristal possam sentir alívio e tranqüilidade em seus corações. Da mesma maneira que as obras de restauração do Palácio de cristal começarão as obras de conclusão do Shunjû-na, a vila Primavera- Outono, do Solo Sagrado de Quioto. 

O contato de um grande número de pessoas com a beleza o vigor emanados do Solo Sagrado fará com que, sem se darem conta, elas se recordem do Solo Sagrado eterno que existe dentro de seus corações e se sintam revigoradas. Meishu-Sama certamente ficará muito feliz ao ver isto acontecer. Desejo que essa alegria de Meishu-Sama se torne a nossa alegria e a de todos os seres. Precisamos dedicar com gratidão e esperança, como se fôssemos seus braços e pernas, na Obra Divina de construção do Solo Sagrado. 

O primeiro poema do culto de hoje foi:

“Eu, apenas eu, recebi do Supremo Deus a missão de salvar o mundo”.
Creio que Meishu-Sama compôs um poema como este porque chegou á convicção de que se encontrava na posição de servir ao Supremo Deus, cumprindo sua missão enquanto partícula divina, ou seja, na posição de salvador. Gostaria agora de refletir sobre qual seria nossa relação com Meishu-Sama, que afirmou ser o único que recebeu está missão. Acredito que nós estamos incluídos na idéia do “apenas eu” de Meishu-Sama. Ao mesmo tempo, ele, que disse “apenas eu”, encontra-se no centro da consciência de cada um de nós. Isto é o que significa estar unido a Meishu-Sama num só corpo. Dentre outros poemas que expressam seu sentimento, Meishu-Sama escreveu: 

“Cumprindo o designo de Deus, eu, no momento Presente
 Estou salvando todos os seres “viventes”. 

A expressão “momento presente”, á qual Meishu-Sama se refere, seria distinta do “momento presente” quer estamos vivendo? O tempo chamado eternidade pertence ao Supremo Deus. Nela, ele uniu e governa o “momento presente” de Meishu-Sama e o “momento presente” de cada um de nós. Ele governa cada instante da nossa vida. Todos os acontecimentos, tanto os do passado quanto os do futuro que se aproxima, estão ligados ao momento presente de cada um e, no centro dessa noção de “momento presente” se encontram Meishu-Sama e o Supremo Deus. 
Se conseguirmos encaminhar e entregar todas as coisas, inclusive o passado e o futuro, no centro do “momento presente”, não conseguirão perdoar e salvar a nós mesmos, servindo á obra que traz perdão e salvação para todos? É fundamental não nós perdermos do ponto central da nossa consciência e estarmos cientes de que, por meio da expressão “eu, no momento presente”, utilizada por Meishu-Sama, o Supremo Deus está nos fazendo lembrar que estamos unidos a ele e que, mesmo não sendo perfeitos, enquanto partículas do seu espírito constituíram o eixo central que, junto com Meishu-Sama, serve na posição de salvar.
Dessa maneira, enquanto partícula do espírito do Supremo Deus encontrou na posição de servi-lo. Contudo, não é só isso: recebemos um corpo que acompanha nossa consciência/sentimento. 

O segundo poema do culto de hoje diz:

“Pensando na felicidade de ter sido salvo, empenho-me, de coração em retribuir a graça que me foi concedida”.

Quando penso na felicidade de ter sido salvo, empenho-me de corpo e alma para retribuir essa graça. Mais do que isso, não consigo ficar sem fazê-lo. Será que este não seria o significado desse salmo? Este poema me faz pensar que, por meio dele Meishu-Sama está expondo seu mais sincero sentimento enquanto pessoa posicionada do lado de ser salva, como portadora da partícula divina que não consegue mais viver sem servir á Obra de Deus de compartilhar esta salvação com um maior número de seres. Por essa razão, quando Meishu-Sama afirma que somos a síntese de incontáveis antepassados, creio que ele está se referindo ao indivíduo que serve ao Supremo Deus na posição de receber a salvação junto com todos os seres. Será que não recebemos o corpo material, que acompanha nossa imatura e imperfeita consciência/sentimento, para que possamos junto com toda a humanidade, com todos os antepassados, enfim com todos os seres, servir á divina tarefa de agradecer as graças, receber e compartilhar a salvação? Nosso dever mais importante, como seres que receberam a partícula divina, é servir sem nos esquecermos de que devemos fazê-lo junto com todos os outros.

Desse modo, trazemos em nós, simultaneamente, duas posições. A de quem se encontra na condição de salvar e a de quem se encontra, junto com todos os seres, na condição de ser salvo. Isto significa que cada um de nós é dotado de um eixo vertical central; e no plano horizontal de largura. A forma “su” desenhada por Meishu-Sama expressa essas duas posições que trazemos. O ponto no centro do círculo representa o ponto que se encontra no centro da nossa consciência e simboliza nossa posição de salvadores, por sermos partícula do espírito do Supremo Deus.  

O círculo em torno do ponto simboliza nossa posição de recebedores da salvação junto com todos os seres, pois somos também recipientes (da partícula divina). Podemos dizer que este círculo representa o corpo material que traz consigo nossa consciência/sentimento. Estas duas posições não são distintas, são unas. O Supremo Deus preparou partículas do seu espírito chamados alma e criou o corpo físico junto com a consciência/sentimento como o recipiente que recebe e abriga sua partícula, utilizando ambos, corpo e alma, como se fossem uma coisa só. Não existimos, neste exato instante, graças á união do corpo e da alma? É por isso que podemos servir á atuação do izunome o centro que uniu o vertical e o horizontal.

Meishu-Sama também escreveu o seguinte poema:

“Sou homem e não sou homem
Sou Deus e não sou Deus
Fico a refletir sobre “mim mesmo”.


Creio que o sentimento expresso por ele neste poema é resultado da sua compreensão acerca das duas posições que existiam dentro dele. Meishu-Sama serviu humildemente ao Supremo Deus e, até hoje, continua nos guiando de acordo com a Vontade Divina, porque conseguiu perceber estas duas posições dentro de si. O Supremo Deus as utiliza como se fossem uma só: a de salvar, que é inerente á partícula divina, e a de ser salvo, que é intrínseca ao recipiente dessa partícula. Com relação a isso, gostaria de refletir 

sobre o terceiro poema do culto de hoje: 

“A fé pode ser resumida em uma única palavra: Makoto”.
Qual “seria a melhor maneira de compreendermos o significado da expressão: resumida em uma única palavra: makoto”? O Supremo Deus, por intermédio de Meishu-Sama, está nos mostrando sua existência e semeando em nós o sentimento de fé. A Fé é algo que recebemos do Supremo Deus. Cada um de nós, por meio dos Ensinamentos de Meishu-Sama, despertou para o sentimento de fé que sempre existiu dentro de nós. E estes ensinamentos se constituem por meio das palavras. As palavras existem junto com as idéias e vice-versa.

Quando digo “palavras”, estou me referindo também aqueles que contêm idéias que não podem ser expressas por meio da voz, da escrita etc. As palavras possuem espírito. A origem e o centro do espírito das palavras é o próprio Supremo Deus. Será que, em última instância, Meishu-Sama não teria utilizado a palavra makoto para se referir ao Supremo Deus e representá-lo?

Dessa maneira, por intermédio dos ensinamentos de Meishu-Sama, ou seja, pelo espírito das palavras, que pertencem ao Supremo Deus, estamos sendo unidos a ele. As palavras são do Supremo Deus. No entanto, até hoje, cada um de nós as utilizava como se nos pertencessem e, por meio deles, viemos empenhando-nos para compreender os ensinamentos, pregá-los e convencer o outro. Creio que, se tivermos percebido que estávamos utilizando as palavras como se elas nos pertencessem, devemos comunicar nosso sentimento a Meishu-Sama, pedir-lhe perdão e restituí-los ao Supremo Deus. Como todas as coisas e as circunstâncias existem junto com as palavras, “devolver as palavras ao Supremo Deus” significa retornar para junto dele. Será que não precisamos devolver as palavras ao Supremo Deus para que, a partir de agora, ele as utilize como sua própria palavra e, pelos ensinamentos de Meishu-Sama, possa expandir nossa compreensão e conhecimento? Será que não devemos orar desejando que as práticas diárias, desenvolvidas com base nos ensinamentos, tenham energia e correspondam á vontade do Supremo Deus?

Meishu-Sama também escreveu o seguinte poema:

“Certamente será amado por Deus aquele que se empenha fervorosamente, carregando consigo uma grande esperança”.
Para mim, ter uma “grande esperança” significa conseguir ter a esperança de que, seja como for, se tornará um verdadeiro filho de Deus, que consegue manter o sentimento/pensamento ligado a ele, pois sabe que dele recebeu a vida como filho, mesmo que seja, hoje, um grande teimoso, um pobre de espírito ou um grande sofredor. Foi para isso que Deus, com seu grandioso perdão, uniu cada um de nós a Meishu-Sama. Agradecendo por estarmos sendo criados e educados  por meio de inúmeras experiências, gostaria  de poder servir juntamente com todos os senhores sem nos envaidecermos ou nos menosprezarmos, mas levando uma grande esperança no coração.

O Culto do Natalício de Meishu-Sama, realizado hoje, é uma importante cerimônia litúrgica de encerramento deste ano. Creio que, na celebração do seu Natalício, nenhum presente poderia alegrar mais a Meishu-Sama do que nós mesmos, exatamente como somos. Se reconhecermos sinceramente que Deus é o Pai da nossa vida e comunicarmos, sem relatar, este fato a Meishu-Sama, que foi quem nos fez compreender isso, estará inteiramente presentes dentro do sentimento comunicado. Para Meishu-Sama, seria uma grande alegria receber de nós este presente.

Encerro minhas palavras orando para que, por intermédio dos senhores, as bênçãos que se encontram junto ao Messias Meishu-Sama possam ser compartilhadas com a humanidade e todos os demais seres. Oro também para que o novo ano, que estamos para adentrar, seja um ano repleto de esperança tranqüilidade e radiante luz.

Agradeço de todo meu coração por poder louvar ao Supremo Deus que está vivo por toda eternidade junto com todos os senhores.

Muito Obrigado!



Culto do Natalício de Meishu-Sama
Orientação de kyoshu-Sama (Yoiti Okada – Líder Espiritual da Igreja Messiânica Mundial – IMM).
Templo Messiânico do Solo Sagrado de Atami /Japão
22/23 de Dezembro 2010



Fonte: Revista Izunome
N.38- Fevereiro/2011 – São Paulo/SP.
Igreja Messiânica Mundial do Brasil – (IMMB)


2 comentários:

  1. “Sou homem e não sou homem
    Sou Deus e não sou Deus
    Fico a refletir sobre “mim mesmo”. NO meu ponto de vista MEISHU SAMA referiu-se na partícula divina que todos temos , todos somos DEUSES, temos que refletir também...

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  2. Olá, Julio!

    Você tem razão, quando diz que também somos Deuses. Nós somos filhos do Criador do Supremo Deus. Por isso temos a Partícula Divina ou Centelha Divina doada por ele.Que é a nossa Alma.

    Em relação ao Ensinamento de Meishu-Sama - O Salvador - Jornal Eiko N.155 - "Estado de União com Deus" - (07/05/52) Pão Nosso de Cada Dia - pág.57/58 - Ensinamentos de Meishu-Sama.

    "Sou homem e não sou homem.
    Sou Deus e não sou Deus. Fico a refletir sobre mim mesmo"....

    Quando Meishu-Sama, dizia na época(sou homem) era por que ele tinha o corpo físico, que o prendia a terra cumprindo a sua missão de (homem).

    No Dia 15 de Junho de 1931 quando recebeu a revelação Divina, soube que tinha dentro do seu Ventre a "Bola de Luz"( a forma original do espírito é em forma circular, forma de Bola) ou seja o "Espírito de Deus".Que habitava dentro dele. Era o verdadeiro "Estado de União com Deus".

    Meishu-Sama, nesse momento, passa a refletir que não era mais um ser humano (homem) e sim o próprio Deus.Quando Meishu-Sama, ascendeu ao Mundo Divino, passou a ser o Supremo Deus.passou a ser "Uno com Deus.

    Pois não mais existia o corpo físico como empecilho para o "Estado de União com Deus". Por isso o Dilema de Meishu-Sama.

    "Sou homem e não sou homem.
    Sou Deus e não sou Deus".

    Beijos de Luz!

    Galdina

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