domingo, 6 de novembro de 2016

Culto Mensal de Agradecimento e Culto ás Almas dos Antepassados Solo Sagrado de Guarapiranga/SP. 02 de Novembro/2016

Culto Mensal de Agradecimento e Culto ás Almas dos Antepassados
2 de Novembro/2016 – Solo Sagrado de Guarapiranga/SP. 
Rev. Marco Antonio Baptista Resende


Bom-dia a Todos!

Os senhores estão passando bem? Estão Felizes?

Eu também estou muito feliz!O culto de hoje está sendo transmitido via satélite para todo o Brasil. Então, vamos enviar um caloroso bom-dia aos que estão participando conosco deste momento tão especial.

Bom-Dia!!!

Também estamos recebendo caravanistas do exterior. São 29 messiânicos, representando sete países: Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Chile, México, Estados Unidos e Canadá.

Sejam Bem-Vindos ao Solo Sagrado!

Sinto-me profundamente agradecido a Deus e a Meishu-Sama pela permissão de poder servir à Obra Divina com as senhoras e os senhores e de realizar este Culto às Almas dos Antepassados.

É um momento muito importante para reconfirmarmos nossa ligação com os nossos antepassados e, juntos, tomar a firme decisão de segurar a mão de Meishu-Sama e seguir seus passos, agradecendo o perdão e o Paraíso que Deus já nos concedeu.A vida após a morte sempre foi um mistério para a humanidade. Aprendemos que nossos antepassados estavam mortos e que apenas suas lembranças continuavam vivas. Por esse motivo, surgiu o nome “Dia de Finados”. Finado significa “aquilo que teve fim”, que “acabou”.

Essa situação se estendeu por milhares de anos, mas graças a Meishu-Sama, que reconheceu Deus e toda a Sua Criação vivos dentro de si, hoje, compreendemos que os antepassados também estão vivos em nós e são as nossas raízes, e juntos, antepassados e descendentes, estamos servindo a Deus no estabelecimento do Paraíso Terrestre.

Contudo, até hoje viemos acreditando que era o nosso Eu que realizava e resolvia as coisas sozinho; mas, na verdade, Deus, Meishu-Sama e nossos antepassados estão vivenciando nossas atitudes, pensamentos e emoções. Creio que o reconhecimento e agradecimento a essa relação eterna é a maior alegria que podemos dar a Deus, a Meishu-Sama e aos nossos antepassados.

Foi isso que pudemos confirmar, ouvindo a experiência da senhora Maria Aparecida. Emocionei-me quando ela disse: “Agradeço profundamente a Deus e a Meishu-Sama por não desistirem de mim e, em especial, ao espírito de minha sogra por ter trabalhado intensamente para que eu voltasse para a Igreja Messiânica. Hoje, tenho certeza que estamos, juntas, servindo à Obra Divina”.

Parabéns, Maria Aparecida! Continue firme em sua missão! E, assim como Deus e Meishu-Sama não desistiram de você, por favor, não desista de ninguém! Hoje, eu gostaria de falar um pouco mais sobre o quanto “reconhecer” e “agradecer” a existência de Deus é fundamental na vida do ser humano.

Meishu-Sama nos ensina que a gratidão é o sentimento que nos liga diretamente a Deus, não é isso?

Contudo, precisamos saber que, sem reconhecimento, não há gratidão. Se observarmos bem o nosso dia a dia, veremos que temos muitas coisas para agradecer.

Diariamente, nós nos encontramos com muitas pessoas, deparamo-nos com muitas situações, mas nem sempre prestamos atenção à importância em nossa vida.

Uma vez que não percebemos o que está ocorrendo à nossa volta, não conseguimos agradecer por tudo que foi preparado para nós.

E por falar em atenção, os senhores perceberam que temos novas árvores aqui no templo? Temos mais bancos também!

A esse respeito, eu gostaria de contar uma experiência que acabei de viver: desde o ano passado, eu vinha pensando sobre como poderíamos aumentar as flores no Solo Sagrado. Nessa busca, conversei com muitas pessoas, e elas me disseram que a floração das cerejeiras, dos ipês e das azaleias daqui era um pouco limitada.

Pensei que o problema pudesse estar no clima ou no jeito como foram plantadas. Cheguei até a pensar que, talvez, fosse melhor substituí-las por outras árvores…

Então, eu soube que o problema não era o clima, pois temos ipês, cerejeiras e azaleias florindo em vários pontos de São Paulo. Por exemplo, no Parque do Carmo e na cidade de São Roque, existe até o Festival das Cerejeiras.

Eu ficava pensando: “Se elas florescem em outros lugares, aqui, deveriam estar florindo! Por que será que elas não estão florescendo?”

Encaminhei essa dificuldade a Meishu-Sama e pedi que ele me mostrasse um caminho. E não é que, este ano, os ipês e as cerejeiras responderam com uma belíssima floração?

Eu coloquei um pé de primavera, todo florido, ao lado de umas azaleias que há muito tempo não davam flores. Vocês acreditam que as azaleias também floresceram? Parece até que não queriam perder para a primavera. Elas ficaram lindas!

Realmente, eu levei um susto e fiquei muito emocionado com a resposta que recebi de Meishu-Sama através dessas plantas.

Mais uma vez, confirmei que, realmente, só de reconhecer uma situação e conduzi-la a Meishu-Sama, recebemos respostas maravilhosas.

Quando as árvores floresceram, eu ficava em frente a elas, admirando suas flores, e parece que eu podia ouvi-las, alegres e radiantes, dizendo: “E agora, Marco? Você não acreditava em nós, não é? Nós damos flores, sim. Estamos aqui, floridas. Você é que não nos observava…”

Essa resposta da Natureza me impressionou profundamente, e a partir desse momento, com os demais reverendos, tomamos a decisão de iniciar uma grande dedicação de plantio de árvores no Solo Sagrado, com os messiânicos.

Com o apoio de ministros e membros, começamos a procurar por mudas de árvores que conseguissem adaptar-se e crescer no nosso Paraíso.

Então, fui a São Roque ver a florada das cerejeiras. O lugar é muito bonito, e eu fiquei ainda mais entusiasmado. Lá, conheci o Sr. Manoel, que cuida de mais de 400 cerejeiras.

Quando perguntei a ele se poderia nos fornecer algumas mudas, ele respondeu que, para este ano, só teria umas vinte. Como eu precisava de um número bem maior de mudas, confesso que fiquei um pouco desanimado com a resposta.

Tentei convencê-lo de todas as formas, mas ele estava irredutível. Então, convidei-o para vir ao Solo Sagrado, conhecer o local onde elas seriam plantadas, pois percebi que ele tinha uma grande preocupação com o tratamento que as pessoas dão às suas mudas.

Ele agradeceu o convite, mas disse que não poderia, pois andava muito ocupado. Eu insisti, e ele aceitou. No dia marcado, ao chegar ao Solo Sagrado, ele ficou encantado e comentou: “Então é aqui que as minhas tão adoradas mudas serão plantadas?”

Dias depois, recebemos uma ligação dele: “Se for para plantar nesse lugar tão maravilhoso, posso disponibilizar 600 mudas para vocês”.

Realmente, quando as pessoas entram em contato com o Solo Sagrado, desperta nelas o desejo de servir a Deus! Foi assim que conseguimos as primeiras mudas para iniciar esta dedicação de ampliação do projeto de paisagismo.

Nosso objetivo é que, até o final de 2017, as famílias messiânicas plantem cerca de 5 mil mudas de diversas espécies.

Começamos a dedicação e, em meio a toda essa movimentação de plantio, outro dia, fui surpreendido por mais uma notícia maravilhosa.

Os responsáveis pela manutenção dos jardins, pela primeira vez, se deram conta de que, ao pé de cada cerejeira antiga do Solo Sagrado, havia muitas mudinhas, bem pequenas, de novas cerejeiras.

Eles tomaram um susto e começaram a procurar nas outras árvores também. Perguntei a eles: “Vocês nunca tinham visto isso, ou foi a primeira vez que essas mudas cresceram”?

Então, meio sem jeito, o responsável pelo setor respondeu: “Reverendo, me perdoe, mas acho que não é a primeira vez, não. Provavelmente, essas mudas vêm brotando, todos os anos, há muito tempo. Como a nossa maior preocupação era não deixar o mato crescer, acabávamos passando a roçadeira em tudo. Estou muito envergonhado!”

E eu disse a ele: “Eu também estou!”

Depois, perguntei: “Quantas mudas vocês conseguiram?”

Ele respondeu, desconsertado: “Duas mil, de cerejeiras Okinawa, e mais mil de outras espécies. No total, já temos três mil novas mudas que estão crescendo! Daqui a um ano e meio, ou um pouquinho mais, elas já estarão prontas para serem plantadas”.

Esse fato me tocou profundamente e me fez refletir muito!

Entre outras coisas, fiquei pensando sobre o quanto, sem perceber, já cortei as “mudas” que a Natureza veio me oferecendo. Quantas vezes não consigo enxergar as bênçãos e proteção que Deus está me concedendo? Quantas vezes não percebo as pessoas que surgem à minha volta para que eu possa cuidar do seu crescimento e, mais tarde, ter a alegria de vê-las “florescer”, felizes?

Refleti também sobre a razão de termos recebido a permissão de despertar para a existência dessas mudas, que antes não percebíamos.Em outras palavras, senti que a movimentação que nasceu a partir de nosso sentimento em relação a elas é que despertou nossa sensibilidade para perceber o que estava ocorrendo com as árvores plantadas, há muito tempo, no Solo Sagrado.

Eu penso que, na vida, tudo é assim. Deus me concedeu Sua partícula divina, eu sei disso, mas apesar de Deus estar vivo em minha vida, durante muito tempo, sempre que eu orava, só conseguia imaginá-Lo separado, distante de mim. Eu não conseguia visualizá-Lo vivo no meu interior, atuando em minha vida.

Foi por isso que Deus nos enviou Meishu-Sama para nos ensinar a verdade de nossa relação com nosso Criador. Assim, seguindo os passos de Meishu-Sama, é que conseguiremos reconhecer e agradecer que nossa mente, nosso sentimento, ou seja, que nós existimos para sermos úteis a Deus em Sua Obra.

No mês de dezembro, celebraremos o Natalício de Meishu-Sama. Sem dúvida, esta é uma das datas mais importantes para nós, messiânicos.

No ensinamento de hoje, “Características da Salvação pela Igreja Messiânica Mundial”, Meishu-Sama afirma: “Para conduzir as pessoas ao Céu, é necessário que aquele que conduz, se eleve primeiramente, tornando-se um ente celestial. E, colocando uma escada do Céu até o Inferno, estender as mãos para puxá-las, degrau por degrau.” Meishu-Sama já colocou a escada ao nosso alcance. Os senhores e as senhoras já estão segurando esta escada? Ainda não? Já viram a escada? Já perceberam?

Assim, neste dia tão feliz do Culto às Almas dos Antepassados, unidos fortemente a eles, com uma das mãos, vamos segurar firmes a mão de Meishu-Sama e subir a escada da salvação que ele estendeu para nós.A outra mão, vamos estender às pessoas que estão passando por algum tipo de sofrimento e puxá-las para o Paraíso, conduzindo-as à salvação. Acredito que nosso comprometimento é o melhor presente que podemos oferecer a Meishu-Sama.

Desejo a todos uma ótima preparação para o Culto do Natalício e que, iluminados por Deus e Meishu-Sama, sigamos com muita alegria, paz e gratidão no coração.

Um Excelente mês e Boa Dedicação!

Muito Obrigado!




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