Reverendo Masayoshi Kobayashi (Presidente da Igreja Messiânica Mundial – Izunome)
Atami, 01/01/2016 – Japão
Praticando intensamente o Johrei e a Gratidão, vamos edificar lares felizes, abençoados e plenos
MENSAGEM DE ANO-NOVO
Reverendo Masayoshi Kobayashi
Presidente da Igreja Messiânica Mundial – Izunome
Feliz Ano-Novo a Todos!
Quero manifestar minha imensa gratidão pela permissão de iniciarmos mais um ano, abençoados pela Luz do Supremo Deus e Meishu-Sama e pelas orações de Kyoshu-Sama, nosso Líder Espiritual.
Tendo como objetivo: “Desejar nascer de novo como filho de Deus e ser uma pessoa que salva outras pessoas”, gostaria que todos nós retornássemos ao espírito inicial, vivenciando a fé no cotidiano, aprendendo com os ensinamentos de Meishu-Sama e com as orientações de Kyoshu-Sama. “Vamos ampliar a quantidade de lares felizes, abençoados e plenos, por meio do Johrei e da gratidão”, é o nosso lema.
Rememorando a história da nossa Igreja, há 80 anos, em 1936, um ano após fundá-la com o nome de “Dai Nippon Kannon Kai”, Meishu-Sama viu-se obrigado a dissolvê-la devido à perseguição das autoridades e à proibição de realizar tratamentos terapêuticos, enfrentando uma situação muito difícil. Contudo, seu desejo de salvar o mundo e a humanidade não diminuiu de forma alguma. Voltado para o futuro e com o intuito de edificar os alicerces da Igreja em seus primórdios, Meishu-Sama seguiu adiante, desenvolvendo discretamente a Obra Divina, de maneira bem particular.
Se compararmos aquele tempo com o atual, nós, que vivemos hoje, temos garantido o direito de professar e difundir livremente a nossa fé. Como somos afortunados por termos nascido nesta época! Eu gostaria que a gratidão por esse fato renovasse nossas energias para servir e dedicar no dia a dia.
· Ser uma pessoa que participa e contribui para a criação e construção de um mundo melhor
Nessa época do ano, todos gostamos de ouvir histórias alegres, próprias de um novo ano. Entretanto, se olharmos o mundo à nossa volta, constataremos que uma grande instabilidade começa a se instaurar tanto no âmbito das relações internacionais como também dos sistemas sociais.
No Japão, por exemplo, a taxa de juros vem sendo mantida, há anos, num nível próximo a 0% e, na União Europeia, surgem países com índices de juros negativos, que desvalorizam as poupanças. O economista japonês Kazuo Mizuno, professor titular da Universidade Nihon, declara que este fato é uma evidência de que o capitalismo – o sistema que, por mais de 400 anos veio sustentando a “modernidade” –, está aproximando-se de seu fim.
Meishu-Sama previu que surgiria uma sociedade que não se baseia nem no capitalismo nem no socialismo. Hoje, no mundo, vemos nascer pessoas que vislumbram o futuro “pós-capitalismo” com toda seriedade. Nesse contexto, se, por um lado, podemos ver a esperança, por outro, infelizmente, ainda vemos muitas tragédias, frutos das guerras e do terrorismo.
Na mitologia japonesa, narrada no livro Kojiki, existe uma passagem interessante. Quando o deus Izanagi fugiu do Reino dos Mortos, perseguido pela deusa Izanami, ele bloqueou o caminho dela, deixando-a presa naquele mundo. Enfurecida, ela gritou: “Matarei mil pessoas do seu mundo por dia!” Ao que ele retrucou: “Se for assim, criarei condições para que mil e quinhentas nasçam todos os dias!” Trazendo isso para nossa realidade, podemos dizer que, se existem atividades que promovem destruição e massacres, precisamos ser aqueles que contribuem e participam de obras de construção que promovem a vida. Este é o meu desejo.
· A prática do Johrei que vivifica a si e ao próximo
Nas Reminiscências sobre Meishu-Sama¹, há um episódio no qual o narrador conta que, certa vez, num encontro com Meishu-Sama, um dos participantes perguntou qual era a diferença entre as célebres espadas de Masamune – conhecidas como “espadas que protegem a vida” –, e as famosas “espadas que matam”, de Muramasa.
Meishu-Sama respondeu: “Todas as obras consideradas notáveis estão impregnadas do espírito do autor. As espadas do artesão Muramasa eram mais letais porque foram feitas com o pensamento: ‘Vou fundir uma espada para golpear as pessoas’; já as de Masamune, que amava a paz, foram fabricadas com o pensamento: ‘Desejo fazer uma espada para proteger as pessoas.’ Como são pessoas notáveis, a força espiritual delas é bem maior do que a das pessoas comuns.”
Para finalizar, Meishu-Sama acrescentou: “O mesmo acontece com a palavra ‘Hikari’, que caligrafo. Quando a escrevo, a vontade de Deus de salvar a humanidade dos sofrimentos com Sua luz fica impregnada nesta palavra através de mim.”
Mesmo bastante atarefado, Meishu-Sama sempre tirava um tempo para ministrar Johrei aos dedicantes. Certo dia, porém, ele chamou a todos e, fazendo uma alusão à espada de Masamune, disse: “Eu já entreguei a cada um de vocês ‘a espada de Masamune’. Fazer com que ela reluza ou fique sem brilho, depende exclusivamente de cada um.”²
Sem nos esquecermos, por um segundo sequer, que, por intermédio de Meishu-Sama, o “Ohikari”³ que cada um de nós recebeu está impregnado da venerável vontade de Deus de salvar a humanidade, e agradecendo pela permissão de servir à Obra Divina através da ação do Johrei – o poderoso instrumento espiritual que vivifica as pessoas –, vamos servir de corpo e alma à sua prática diária.
Outra coisa que eu gostaria de reconfirmar junto aos senhores é que a Agricultura e a Alimentação Natural bem como as atividades artísticas também são meios que Meishu-Sama nos ensinou para purificar nosso espírito e nosso corpo. Portanto, creio que, num sentido amplo, elas também devam ser vistas como uma forma de Johrei. Além disso, a prática intensiva do Johrei no lar e o sentimento de gratidão por poder participar dessa obra de salvação são a chave para alcançarmos a permissão de estabelecer um lar feliz, abençoado e pleno. São também a base para nos elevarmos à condição de “pessoas que salvam outras pessoas” e, ainda, o caminho seguro para correspondermos à vontade de Meishu-Sama.
Orando de coração pela felicidade de todos os senhores e pelo sucesso de suas atividades, encerro minha saudação desejando-lhes um Feliz Ano-Novo.
¹“O pensamento determina o bom ou mau uso das coisas”, Reminiscências sobre Meishu-Sama, volume 4.
²“Fazer uma espada reluzir ou deixá-la sem brilho, depende de cada um”, Reminiscências sobre Meishu-Sama, volume 2.
³Medalha da Luz Divina.
Chamo-me Alfredo Jamba Bernardo, tenho 53 anos de idade, sou frequentador e dedico no Johrei Center do Zango, em Luanda. Conheci a Igreja Messiânica no dia 4 de Julho de 2015, por intermédio de um membro dedicante da nossa igreja. Os motivos que estivaram na base do meu encaminhamento foram doenças e conflitos no trabalho.
Quanto à doença, tudo começou com uma alergia, e ao passar do tempo transformou-se em pequenos furúnculos, que se alastraram pelo corpo todo e deitavam muito líquido, isso durante 30 anos. Para solucionar esse problema, procurei hospitais onde fui submetido a vários exames médicos, cujos resultados eram sempre negativos e os médicos apenas alegavam que era um problema genético. Desta feita, receitavam-me pomadas, mas nem com isso obtive os resultados desejados.
Concernente aos conflitos laborais, estes surgiram devido ao excesso de bebidas alcoólicas que ingeria. É de salientar que antes de ir ao serviço, tinha de ingerir dois copos de vinho, e quando chegasse a hora do almoço, procurava casas de bebidas e ingeria novamente. Isso se tornou uma rotina, até que certo dia os meus colegas resolveram fazer uma queixa aos meus superiores. Assim, fui chamado de imediato e fiquei penalizado durante duas semanas sem trabalhar.
Enquanto estava a caminho de casa, repentinamente, apareceu o irmão que me encaminhou, mandou-me parar o carro e pediu-me boleia. Depois que subiu, começamos a conversar e, no decorrer da conversa, apercebi-me que a sua mão estava direccionada ao meu lado. Assustado, questionei: “O que o senhor está a fazer em mim?” Em resposta, explicou-me que estava a fazer uma oração denominada Johrei e, de seguida, começou a falar da igreja e contou a sua experiência de fé. Ouvindo aquelas palavras, me acalmei, relatei as minhas dificuldades e no final do Johrei senti o corpo muito aliviado, como se tivesse tirado um grande peso de cima de mim.
Foi assim que conheci a Igreja Messiânica, onde fui recebido pelo plantonista que, depois de ouvir-me, orientou-me as práticas básicas da igreja:
Receber 10 Johrei por dia;
Manter a flor de luz em casa;
Fazer a prática do Sonen diariamente;
Ler os ensinamentos de Meishu-Sama;
Peregrinar aos locais de maior luz.
Cumpri com as orientações sem nenhuma dificuldade, e duas semanas depois fui chamado no serviço e voltei a trabalhar.
A experiência de fé que passo a relatar para os irmãos está relacionada com a limpeza e o donativo especial de construção para a segunda etapa da escola agrícola.
Depois que comecei a trabalhar, o tempo para dedicar tornou-se bastante apertado. Com isso, decidi fazer uma programação diária, passei a participar no desafio das cinco horas no Johrei Center, e posteriormente ia trabalhar. Aos sábados, fazia plantão na nave. É de salientar que no dia do meu plantão desenvolvia varias actividades, tais como: limpeza, marcha nas casas de outros frequentadores e montagem de hortas caseiras. Como fruto dessas dedicações, ganhei a permissão de receber a visita da encarregada da Rede da Salvação e a sua equipa, com o objectivo de fazer a limpeza profunda em minha casa. Depois desta, tive a graça de receber o meu salário, de onde materializei o dízimo e o donativo de construção, movido pela orientação de participar na construção da segunda etapa da escola agrícola.
Depois da materialização do mesmo, obtive as seguintes graças:
Os furúnculos que me assolavam durante 30 anos e o problema do alcoolismo foram ultrapassados. Hoje, o cheiro de bebidas alcoólicas me causa náuseas. Os conflitos no trabalho também foram ultrapassados e a harmonia voltou a reinar no local de serviço. Sinto-me renovado, como se tivesse nascido de novo.
Há um ano que sentia câimbras e fortes dores nos ossos, purificação esta que me levou a procurar por tratamentos médicos, mas sem solução. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, após ter-se feito a limpeza profunda em minha casa, e ter materializado o donativo de construção da 2ª etapa da escola agrícola, a purificação foi ultrapassada consideravelmente.
Com todas essas graças, materializei o donativo de ingresso na fé e o de outorga.
Com essa experiência de fé, aprendi que, cumprindo as orientações superiores, conseguimos ultrapassar as barreiras que enfrentamos no dia a dia. Aprendi ainda que a obediência e a humildade são as chaves para nos ligarmos a Deus e ao Messias Meishu-Sama.
Meu compromisso é tornar-me membro ainda este mês e encaminhar também outras pessoas que se encontram a sofrer. Por permissão de Deus e do Messias Meishu-Sama, faço o dízimo, donativo de construção e tenho a horta caseira.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão que me concederam de conhecer este maravilhoso caminho da salvação. Agradeço também ao irmão que me encaminhou e aos seus antepassados, por terem sido utilizados como instrumento para o meu encaminhamento.
A todos que atentamente ouviram o meu relato de fé, os meus sinceros agradecimentos.
Luanda, aos 18 de Agosto de 2015
Alfredo Jamba Bernardo
Luanda/África
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