MEISHU-SAMA DITAVA COM ALEGRIA
Os artigos publicados no Jornal “Eiko” (Glória) e na Revista “Tijô – Tengoku” (Paraíso Terrestre) eram ditados por Meishu-Sama todas as noites, mais ou menos a partir das vinte e quatro horas. Ele o fazia com muita alegria. Em apenas uma hora chegava a ditar com facilidade doze ou treze folhas de papel, de modo que os artigos sempre estavam acumulados.
Um dia, Meishu-Sama chegou a dizer: ”Os artigos estão sobrando demais. Por isso aumentou a circunscrição das páginas do Jornal “Eiko” a fim de que se possa colocar o maior número de palavras. Essa recomendação nos deixou perplexos. Ás vezes ele recebia pedidos de artigos, feitos por Jornais de religiões novas e redações de Revistas, Eram pedidos desagradáveis, porque determinavam o tema e o número de páginas. Apesar disso, ao ser solicitado, Meishu-Sama com muito prazer dizia: “Ah, é? Então “vamos escrever” e imediatamente, começava a ditar, demonstrando muita alegria.
(Um Servidor) – Pág.(70)
A Expressão mais simples e Clara Possível
O número de textos que Meishu-Sama nos deixou em forma de Ensinamentos é muito elevado. Ele sempre os elaborava por meio de ditados e depois ele mesmo os corrigia e revisava várias vezes, bastante preocupado com o modo de expressão, para que os fiéis pudessem compreender melhor suas palavras. Revisava-os até encontrar a forma mais simples e clara possível. Houve ocasiões em que chegou a modificar a redação do Ensinamento mais de vinte vezes. Além disso, ainda fazia com que eu, que o servia na anotação do ditado, lesse esses textos e desse a minha opinião sobre o seu conteúdo. Perguntava-me: “Será que dá para entender o sentido? Será que, usando essas expressões, os fiéis irão compreender? E você, o que acha? “Ele procurava ouvir a crítica até de pessoas como eu.
Certa vez, quando havia pouco tempo que eu recebera a missão de fazer a leitura de textos durante as entrevistas, li um “Suntetsu” que, embora tivesse conteúdo humorístico, não divertiu muito os fiéis, porque eu ainda não tinha muita prática. Após o término da entrevista, Meishu-Sama mais do que depressa me chamou e disse: “Eu escrevi aquilo pensando em divertir os fiéis; entretanto, por causa da sua má leitura, eles nem sequer riram. É lamentável, mas como você é principiante não tem jeito.
Entretanto, procure melhorar a leitura daqui por diante. Ensinou-me, então a dar várias pausas necessárias e a fazer a entonação dos sons finais. Após vários ensaios com ele, disse-me: “Está bem melhor. Continue assim”. E me ouvia rindo tanto, que chegava a ficar com lágrimas nos olhos.
(Um Servidor) – Pág.(71/72)
Fonte: Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil) Vol. III
Edição (Fundação Mokiti Okada – M. O. A)
2. Edição: julho/1986 – São Paulo/SP.
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