sábado, 7 de março de 2015

ESPIRITUALIDADE

Serenidade Sempre

Todo homem sábio é sereno.

A serenidade é conquista que se consegue com o esforço pessoal, passo a passo.

Pequenos desafios que são superados, irritações que conseguimos controlar; desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada são todas experiências para a aquisição da serenidade.

Um espírito sereno é aquele que já se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida.

A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os que estão à volta. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.

O homem que consegue ser sereno já venceu grande parte da luta.

Assim, não permita que nenhuma agressão exterior lhe perturbe, causando irritação e desequilíbrio.

Procure manter a serenidade em todas as realizações.

A sua paz é moeda arduamente conquistada, que você não deve atirar fora por motivos irrelevantes.

Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, que jamais se perdem, e sempre seguem com você.

Quando esteja diante de alguém que engana, traindo a sua confiança, o seu ideal, procure manter-se sereno.

O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.

No seu círculo familiar ou social, você sempre irá se defrontar com pessoas perturbadas, confusas e agressivas.

Não se desgaste com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Elas são um teste para sua paciência e serenidade.

Procure manter-se sempre em contato com o alto, através da prece e em contato consigo mesmo, buscando continuamente compreender as situações que a vida lhe apresenta, enxergando-as como oportunidades, e não como crises.

Quem consegue manter a serenidade diante das pequenas dificuldades que surgem, vence mais facilmente os grandes desafios.

O homem sereno consegue viver mais feliz, pois nada parece afligi-lo a ponto de faze-lo desistir dos sonhos que traçou para si mesmo.

O homem sereno jamais busca resolver suas questões através de comportamento violento, e por isso há mais paz em sua vida.

A serenidade que Jesus mantinha em seu coração era algo sublime.

Poucos eram aqueles que não se emocionavam em sua presença, pois esta virtude se exteriorizava pelo olhar tranqüilo e profundo, irradiava pelo semblante carinhoso e pacífico; emanava pelas palavras ditas com tanto amor, que pareciam beijar e abraçar aqueles que as ouviam.

Poucos foram aqueles que não tiveram seus olhares inundados, por estarem na companhia do espírito mais sereno que já esteve na face da terra.


Divaldo Franco

Autor: desconhecido



Poema da Gratidão 

Senhor, muito obrigado, pelo que me deste, pelo que me dás! 

pelo ar, pelo pão, pela paz! 

Muito obrigado, pela beleza que meus olhos vêem no altar da natureza. 

Olhos que contemplam o céu cor de anil, e se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil! 

Pela minha faculdade de ver, pelos cegos eu quero interceder, por aqueles que vivem na escuridão e tropeçam na multidão, por eles eu oro e a Ti imploro comiseração, pois eu sei que depois dessa lida, numa outra vida, eles enxergarão! 

Senhor, muito obrigado pelos ouvidos meus. 

Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do salgueiro, a dor e as lágrimas que escorrem no rosto do mundo inteiro. 

Ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro na praça a cantar. 

A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não se esquece nunca mais. 

Diante de minha capacidade de ouvir, 

pelos surdos eu te quero pedir, pois eu sei, que depois desta dor, no teu reino de amor, eles voltarão a ouvir! 

Muito obrigado Senhor, pela minha voz! 

Mas também pela voz que canta, que ensina, que consola. 

Pela voz que com emoção, profere uma sentida oração! 

Pela minha capacidade de falar, pelos mudos eu Te quero rogar, pois eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também cantarão! 

Muito obrigado Senhor, pelas minhas mãos, mas também pelas mãos que aram, que semeiam, que agasalham. 

Mãos de caridade, de solidariedade. Mãos que apertam mãos. 

Mãos de poesias, de cirurgias, de sinfonias, de psicografias, mãos que numa noite fria, cuida ou lava louça numa pia. 

Mãos que a beira de uma sepultura, abraça alguém com ternura, num momento de amargura. 

Mãos que no seio, agasalham o filho de um corpo alheio, sem receio. 

E meus pés que me levam a caminhar, sem reclamar. 

Porque eu vejo na Terra amputados, deformados, aleijados...e eu posso bailar!!... 

Por eles eu oro, e a ti imploro, porque eu sei que depois dessa expiação, numa outra situação, 

eles também bailarão. 

Por fim Senhor, muito obrigado pelo meu lar! 

Pois é tão maravilhoso ter um lar... 

Não importa se este lar é uma mansão, um ninho, uma casa no caminho, um bangalô, seja lá o que for! 

O importante é que dentro dele exista a presença da harmonia e do amor! 

O amor de mãe, de pai, de irmão, de uma companheira... 

De alguém que nos dê a mão, nem que seja a presença de um cão, porque é tão doloroso viver na solidão! 

Mas se eu ninguém tiver, nem um teto para me agasalhar, uma cama para eu deitar, um ombro para eu chorar, ou alguém para desabafar..., não reclamarei, não lastimarei, nem blasfemarei. 

Porque eu tenho a Ti! 

Então muito obrigado porque eu nasci! 

E pelo teu amor, teu sacrifício, tua paixão por nós, 

Muito obrigado Senhor! 

Divaldo Franco / Amélia Rodrigues 


Autor:Desconhecido 












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