Razões pelas quais você
deve amar seu corpo como ele é
Quando você começa a amar o seu corpo, independente do seu porte físico, você fica mais positiva, deixa o medo de lado, começa a ver coisas além das aparências e se torna até uma pessoa mais profunda.
Ele é o seu maior patrimônio, seu cartão de visitas para o mundo, seu passaporte para o prazer, a saúde e a felicidade. Por isso, nada mais esperto do que cuidar muito bem do seu corpo. Adote pensamentos e atitudes que vão transformar o modo como você trata dele e prepare-se para se apaixonar por você. Em vez de querer ter o que não possui, concentre-se em suas virtudes, desfrute do que é e do que tem e verá como se sentirá muito melhor. Veja a seguir algumas das razões pelas quais deve amar seu corpo como ele é!Ele é único e exclusivo.
Seu corpo é seu, exclusivo, peça única, não tem fôrma igual. Mesmo que alguém tente ser igual a você ou você igual à outra pessoa, essa será uma tarefa impossível, seja por fora, seja por dentro. Esse já é um ótimo motivo para você amar o seu corpo, o maior presente que a natureza te deu. Cada parte dele, desde o formato dos seus pés à cor dos cabelos, tudo é exclusivamente seu. Atrairá as pessoas e situações positivas. A energia muda quando você se ama e aceita seu corpo com ele é. Essa sensação natural de autoaceitação não somente serão benefícios para seu interior, mas também atrairá situações e pessoas positivas para sua vida.
Se desejar constantemente ser o que não é e desvaloriza seu corpo, isso é transmitido aos demais. Se quer uma mudança, deve começar por si mesma. Saudará a luz da sua sensualidade A energia essencial do nosso interior é a energia sexual. Quando se sente confiante, segura e ama seu corpo como é, estará dando ao seu corpo afrodisíaco naturais: oxitocina e dopamina, que nutrem e aumentam o sentido da sensualidade e da sexualidade.
Essa confiança e essa segurança aumentarão seu desejo e ajudará que se torne uma amante apaixonada. Poderá combater a depressão. A depressão aparece porque nos alimentamos constantemente com pensamentos negativos. por isso, quando aceitamos e amamos nosso corpo, tendemos a rodearmos de energia positiva que afirmam que somos seres maravilhosos com muito para dar. Aprender a amar suas virtudes e seus defeitos permitirá se afastar de lugares negativos e dos sentimentos depressivos que só consegue-te autodestruir.
Sua saúde melhorará,quando aceita e ama seu corpo, se preocupa mais em se manter saudável, nutrido e em bom estado. Isso gera um estilo de vida saudável com alimentos nutritivos, descanso adequado e exercícios. Se gostar do seu corpo, cuidará mais dele e isso serão benéficos para sua saúde no geral. Sentir-se-á mais confiante. As pessoas que se sentem incomodadas com seu aspecto, agem e se relacionam diferente daquelas que tem uma imagem saudável de si mesma. Quando se ama e respeita seu corpo, se sentirá cômoda, relaxada e confiante. Você pode ser sua pior crítica, mas também pode fazer os melhores elogios. Concentre-se no positivo, goste do seu corpo e deixe de lado seus pensamentos destrutivos.
Será mais feliz!
A principal razão para amar o seu corpo como é, é que se sentirá mais feliz ao fazer isso. Será positivo em muitos aspectos, estará mais conectada consigo mesma, transmitirá segurança e confiança aos demais, terá uma energia positiva que atrairá grandes situações, terá mais possibilidades de encontrar o amor ou bons amigos e desfrutará de cada momento. Como pode ver amar seu corpo terá grandes benefícios não só visuais como em sua vida também. Deixe a positividade fazer parte de você começando a se aceitar como é.
O Abandono que não se
esquece
Quantas vezes, ainda que na presença de alguém, sentimo-nos sozinhos e abandonados? Quantas vezes, diante de um atraso, sentimos verdadeiro pânico? Quantas vezes nos desesperamos diante da possibilidade da pessoa amada nos deixar? Quantas vezes buscamos motivos, sem perceber, para terminar um relacionamento, por puro pavor de ser abandonado? Por que será que algumas pessoas só atraem relacionamentos em que são abandonadas? E você, em algum momento sofreu algum abandono? Vamos refletir um pouco sobre isso.
O que é abandono? É o sentimento de desamparo, falta de cuidado, sentir-se sem proteção, sentir-se sozinho, não querido, não amado, não aceito, preterido, desprezado discriminado, humilhado. Como não sentir dor? Quem já passou, sabe o sofrimento que provoca. Mas depende principalmente da história de vida de cada um. Quem vivenciou um ou mais abandonos durante os primeiros anos de vida, irá lidar de maneira muito diferente de quem nunca passou.
O sentimento de abandono pode ser gerado pela perda causada pela morte ou separação, principalmente, se havia dependência por aquele que se foi. Também pode ser gerado pela rejeição. Quando falo de abandono, não me refiro aos casos em que uma criança é literalmente abandonada por seus pais, a quem se espera ser amada e cuidada, mas aquelas que são abandonadas através da negligência de suas necessidades básicas, da negligência afetiva, da falta de respeito por seus reais sentimentos, do controle excessivo, da manipulação pela culpa, ainda que ocultos, durante a infância. Crianças abandonadas, psicológica ou realmente, entram na vida adulta com uma noção profunda de que o mundo é um lugar perigoso e ameaçador, não confiando em ninguém, porque na verdade não desenvolveu mecanismos para confiar em si mesma.
Sente-se abandonado quem não se sentiu amado e isso pode ser sentido antes mesmo de nascer, ainda no útero materno. Pais que rejeitam seu filho durante a gestação podem deixar muitas seqüelas, em nós, adultos. Toda criança fica aterrorizada diante da perspectiva do abandono. Para a criança, o abandono por parte dos pais é equivalente à morte, pois além de se sentir abandonada, ela mesma aprende a se abandonar. E sabemos que nem todos os pais estão preparados para ter um filho, isso acontece nos dias de hoje, imagine muitos anos atrás.
O abandono está diretamente relacionado com situações de rejeições registradas na infância e que podem se potencializar quando se vivencia outras situações de rejeição, perda e/ou abandono. Podemos sim, reprimir, fugir desses sentimentos, mas raramente conseguimos lidar sem sofrimento diante de qualquer possibilidade de abandono. O medo da rejeição leva à necessidade insaciável de segurança, aquela que não recebeu dos pais e, como conseqüência, irá buscar insistentemente o afeto no outro, até que a relação se torna insuportável e termina. A obsessiva solicitação, a desconfiança, o ciúme, acabam sufocando o parceiro que põe fim à situação.
Cada vez que vivencia uma situação de perda e/ou rejeição irá reviver toda a emoção da dor original do abandono. Isso nos explica porque é preciso buscar as causas da dor causada pelo abandono, que em geral foi registrada nos primeiros anos de vida, e ao longo do tempo, vão se somando. Quem viveu o abandono durante a infância, pode sentir um medo incontrolável de ser deixado, procurando evitar a todo custo ser abandonado novamente. Ou ainda, poderá buscar inconscientemente, ou seja, sem a percepção da causa, parceiros que a abandonam, recriando assim a mesma situação que viveu em sua infância. É o que chamamos de repetição de padrão. Muitas vezes ficar só, para quem sofreu abandono em sua história de vida, pode ser uma defesa para evitar o abandono, gerando um conflito constante entre a necessidade de ser cuidado e o medo de ser abandonado, de novo e de novo. Pode ser considerada também uma autopunição, por não se sentir merecedor de ser amado. Afinal, se fosse merecedor de amor não teria sido abandonado.
Rosemeire Zago é Psicóloga clínica CRP 06/36.933-0, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Estudiosa de Alice Miller e Jung aprofundou-se no ensaio: `A Psicologia do Arquétipo da Criança Interior´ – 1940.
A base de seu trabalho no atendimento individual de adultos é o resgate da autoestima e amor-próprio, com experiência no processo de reencontrar e cuidar da criança que foi vítima de abuso físico, psicológico, e ainda hoje contamina a vida do adulto com suas dores.
Email: r.zago@uol.com.br
Site: www.portalangels
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