EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(ÁFRICA)
Sou Ministro Assistente e dedico atualmente como Chefe de Região das Províncias do Sul de Angola.
Em 9 de dezembro de 2010, desloquei-me para a Província da Huíla, fazendo trânsito em Benguela com os missionários que se encontraram a fazer difusão nessas províncias e em Namibe. À noite, nosso Presidente nos ligou para saber se tínhamos chegado bem, ao que lhe respondi afirmativamente. Em seguida, perguntou-me quantos Johrei havia ministrado naquele dia. Arranjei uma boa desculpa e lhe respondi: “Sensei, hoje viajei”. E continuou: “Quantos Johrei ministraste no autocarro?” Já envergonhado, contei-lhe que apenas tivera ministrado no motorista. Assim, ele me orientou a aprofundar no Johrei, não importa o lugar onde estejamos e lhe agradeci do fundo do meu coração.Porém, aquilo me fez refletir muito. Pensei em todas as viagens que já havia feito sem ter aprofundado no Johrei e assumi o compromisso de aprimorar nessa prática.
No dia seguinte, continuamos nossa viagem para a Huíla. Quando nos preparávamos para a saída de Benguela, fomos interpelados pela polícia e cada passageiro teve que abrir as bagagens para averiguação. Todavia, a mala onde eu levava os Ohikaris e as fotos de Meishu-Sama estava fechada com cadeado e havia me esquecido as chaves em casa. Dessa forma, um dos agentes me disse que minha mala ficaria na posse da polícia e que não poderia mais viajar. Comecei a dialogar com ele, o que despertou a atenção dos presentes. Ao me perguntar o que levava na mala, respondi-lhe que era o retrato do Messias Salvador da Humanidade. Então, ele me disse que queria ver aquele Messias. Foi quando alguém correu para o carro dele e trouxe um alicate e uma chave de fenda. Ao romper-se o cadeado, aumentou o aglomerado de pessoas como se alguém as tivesse chamado. Finalmente abri a mala e pude mostrar para todos o retrato do Messias Meishu-Sama. Também pedi perdão ao Messias porque realmente aquela multidão faz parte dos 100 mil que ainda não consegui encaminhar.
Ao subirmos para o autocarro, verifiquei que uma das passageiras estava embriagada e levava em suas mãos mais seis cervejas. Logo, começou a insultar o motorista e a disparatar todos os passageiros. Todos queriam bater nela. Lembrando-me da orientação do nosso Presidente em aprofundar no Johrei em todos os lugares e momentos, pedi ao Messias Meishu-Sama que me utilizasse como instrumento para ministrar Johrei nos passageiros. Dirigi-me para a senhora que estava embriagada e lhe pedi: “Por favor, posso fazer-lhe uma oração?” Ela olhou para mim e me perguntou se poderia fazer a oração mesmo com a cerveja na mão.
Respondi-lhe que cada um fizesse a sua parte, eu ministaria o Johrei e ela continuaria a beber a sua cerveja. E assim aconteceu. Como eu estava de pé e a senhora na primeira cadeira ao lado do motorista, todos os passageiros puderam assistir ao Johrei.
Passados cinco minutos, a senhora dormiu profundamente. Porém, continuava com a cerveja na mão e balançava para o lado do colega que constantemente se esquivava para não se molhar com a cerveja. Queria tirar a lata de sua mão, mas verifiquei que a segurava firmemente. Ali compreendi que o problema já não era dela, mas sim, dos seus antepassados. Fiz a primeira prática do sonen, tentei tirar a cerveja, mas continuava firme em sua mão. Fiz a segunda e nada. Ao fazer a terceira prática do sonen, ela libertou a cerveja.
A senhora que estava ao seu lado perguntou-me: “Pastor, como se chama a Vossa Igreja?” Respondi-lhe: “Igreja Messiânica Mundial de Angola”. E continou: “É verdade que a vossa Igreja chama os mortos?” Esclareci que não, que oramos para os nossos entes queridos que foram nossos avós, pais, tios, irmãos, que contribuíram para o nosso nascimento, educação, formação, deixaram-nos casas e outros bens materiais. Naquele momento, ela começou a chorar e me disse que era verdade o que acabara de falar, pois eles eram oito irmãos e ela era a única que estava viva. Também me falou que era vizinha do Johrei Center de Benguela e que estava disposta a ingressar na nossa Igreja. Assim, trocamos telefones para mantermos contacto.
Da mesma forma, o jovem que estava ao seu lado com a perna quebrada num acidente, chamou-me e disse que queria falar comigo. Em seguida, a senhora que estava embriagada puxou-me pela mão e me falou: “Senhor Pastor, a primeira pessoa que recebeu Johrei aqui neste autocarro fui eu, por isso, também devo ser a primeira a ser ouvida, depois, será a vez dele. Ao sentar-me, ela fez a reflexão profunda e me pediu um cordão para também poder ministrar Johrei. Então, disse-lhe que o cordão não é dado, mas adquirido por gratidão. Por isso, orientei-a que primeiro frequentasse a nossa Igreja, para depois receber o cordão, como acontece com todos os messiânicos. Depois, fui ministrar Johrei no jovem que também fez a sua reflexão profunda. Com isso, todos os passageiros começaram a pedir Johrei e se houvesse qualquer situação de desavença, chamavam-me: “Pastor…”
No regresso de Lubango para Benguela, peguei um táxi Land-Cruiser com bancos corridos, de forma que ficamos uns defronte aos outros e bem apertados. Todos resmungavam, pois cada banco tinha capacidade para cinco pessoas, mas levava uma a mais. Como não havia entendimento, perguntei a cada passageiro qual era a sua religião. Verifiquei que todos eram crentes, então, propus que fizéssemos a oração do Pai Nosso. Quando terminamos, o motorista arrancou o carro, ministrei Johrei em todos os passageiros e a viagem correu bem.
Com estas experiências, aprendi que os 100 mil que precisam ser salvos estão em todos os lugares onde estamos e passamos. Porém, com humildade, precisamos pedir ao Messias que nos utilize como seus instrumentos.Meu compromisso é continuar aprofundar no Johrei em todos os lugares onde o Messias me enviar e em todas as pessoas que eu tenha permissão.
Agradeço do fundo do meu coração ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama por me utilizarem como instrumento nesta grandiosa Obra Divina. Agradeço igualmente aos meus superiores pela confiança que me depositam.
Antonio Bento Carlos
Igreja Messiânica de Angola/África
20/12/2010
EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(ÁFRICA)
Chamo-me Santa Pedro, tenho 45 anos e conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em outubro de 2005, por intermédio de meu esposo, Julião José de Almeida, membro do Johrei Center Viana Vila, em virtude de doenças constantes de meus filhos e conflitos familiares.
Meu filho primogênito padecia com infecção pulmonar há um ano, os outros tinham dificuldade para assimilar a matéria escolar e, o caçula, ainda tinha diarreias constantes, quase partindo para o mundo espiritual.
Sempre que conseguíamos uma residência para morar, depois de dois a três meses, acabávamos regressando para a casa de minha sogra, onde ficamos por 23 anos. Vivíamos em constantes conflitos com ela e com os cunhados e até mesmo era acusada de querer matar o meu esposo. Há muito tempo, arrastava este carma de ser a bruxa para todos e fui devolvida para a casa dos meus pais. Por insistência de minha família, com a saída do inquilino, voltei para minha residência.
Foi neste calvário que meu esposo falou-me da Igreja Messiânica e, no Johrei Center, fui recebida pelo plantonista, que me escutou atentamente e me deu as seguintes orientações:
- Receber 10 Johrei por dia;
- Assistir aos Cultos matinais e vesperais;
- Manter a Flor-de-Luz em casa;
- Encaminhar pessoas na porta da unidade;
- Peregrinar aos locais de maior luz, Sede Central e Polo de Agricultura Natural.
Não tive dificuldade para realizar estas práticas, pois frequentava uma congregação religiosa, exercendo a função de Diaconisa, portanto, já tinha certa compreensão espiritual. Ao encaminhar 50 pessoas na porta da unidade, notei que os problemas de saúde de meus filhos desapareceram e os conflitos familiares diminuíram consideravelmente. Em dezembro do mesmo ano, tornei-me membro com o compromisso de salvar muitas pessoas. Em quatro meses, com a permissão de Deus e Messias Meishu-Sama, abri o Núcleo de Johrei Bairro Esperança 2 em minha casa, tendo formado 43 membros.
Vivo há 28 anos com meu esposo sem que o mesmo tivesse realizado os deveres, tivemos 7 filhos vivendo fora de ordem. Nos encontros da coordenação, quando a Ministra Graça tocava nesse assunto, ficava nervosa e, em casa, falava para meu marido: “O que você está a pensar, na reunião, voltaram a falar sobre os casais regularizarem a situação marital. Qual é a tua decisão?”
Ele respondia com evasivas e, somente em 2008, apresentou a intenção de regularizar a situação com minha família, até que procurou minha mãe e lhe disse: “Vou pedir a sua filha em casamento”.
Em janeiro de 2010, recebeu a lista para a prepararação do evento. Depois disso, deixou de tocar no assunto, então, decidi encaminhar a situação com a Prática do Sonen, reconhecendo que aquele impasse era manifestação dos meus antepassados e agradecendo a Deus.
Porém, ele hesitou novamente e disse que só realizaria o pedido depois de reabilitar a casa toda. Fiquei nervosa e irritada, assim como meus filhos. Contudo, fui orientada a desapegar dos problemas não importando se fizesse o pedido ou não, mas que fosse feito o que Deus quisesse. Continuei com a prática de encaminhamento, entregando tudo nas mãos do Messias Meishu-Sama e realizei um donativo de gratidão.
Depois de recebermos a orientação para a dedicação de limpeza nas unidades e arredores, tive a intuição de que deveria aprofundar na limpeza profunda de minha casa para abrir meus caminhos, pois os antepassados estavam presos à sujeira e, no mundo espiritual, o pedido já havia sido realizado.
Dias depois, recebi a visita do responsável do Johrei Center e de cinco unidades ligadas que aprofundaram na limpeza da unidade e dos arredores, limpando a nave, o tecto, o quintal e as ruas. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, meu marido purificou com dor de dente e o pedido se concretizou uma semana depois da limpeza, em 27 de novembro, e o casamento foi marcado para março de 2011.
Com essa experiência aprendi que tudo são manifestações dos nossos antepassados e que esta situação rompeu o carma, pois nenhuma de minhas quatro irmãs tinha sido pedida em casamento antes. Mantendo a gratidão acesa no momento de desânimo, conseguimos romper barreiras e a prática da limpeza abre caminhos e ajuda a limpar as máculas espirituais da nossa linhagem. Como gratidão, realizei o Sorei-Saishi dos avós paternos e maternos, pois sinto que influenciaram muito na evolução de toda situação.
Meu compromisso é elevar a unidade para Johrei Center até dezembro de 2011, encaminhando muitas pessoas ao Paraíso.
Agradeço a Deus e ao Messias Meishu-Sama, aos meus antepassados, aos ministros, responsáveis, aos membros e frequentadores, em particular ao meu esposo, por ter me encaminhado, e à senhora Aolonia Matoso, por ter nos acompanhado pacientemente.
Santa Pedro
Igreja Messiânica Mundial de Angola/África
25/11/2010
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