domingo, 19 de janeiro de 2014

UM MENSAGEIRO DE DEUS

UM MENSAGEIRO DE DEUS 

Certo dia no Outono de 1952, um Grupo de Ministros, no qual me incluía, foi inspecionar alguns lugares em Nara, que estavam para ser visitados por Meishu-Sama. O Santuário Kasuga estava no roteiro, assim dirigi-me para lá. Cheguei ao fim da tarde. De volta á nossa igreja, um dos Ministros que naquele dia trabalhava como guia, sugeriu uma visita a um local antigo, chamado Santuário da Kinryu, não muito afastado do caminho. Todos nós concordamos com a sugestão.

Andamos por um caminho estreito de folhas caídas e chegamos ao pequeno e modesto santuário. Ficamos surpresos ao ver que estava admiravelmente limpo. Olhando em redor, vimos uma jovem de aproximadamente, 20 anos de idade, trabalhando ativamente no restante da área. Sorrimos para ela, saudamo-la com uma reverência, depois dirigimo-nos ao Santuário e entoamos a Amatsu-Norito. Enquanto rezávamos, notamos que a jovem estava sentada no chão e curvava a cabeça. Parecia que estava em transe. Após rezar a Amatsu-Norito, aproximei-me dela, toquei-lhe o ombro e perguntei-lhe qual era o problema. Segundo contou ela e a família pertenciam a uma igreja espiritualista. Quando ela estava executando suas tarefas domésticas na manhã daquele dia, a jovem entrou em transe e recebeu a seguinte mensagem: “Um mensageiro de Deus breve visitará Nara, com a grande missão de salvar a humanidade. Para tomar as providências necessárias seus discípulos virão ao local nessa mesma ocasião para inspecionar certos lugares. Deverão visitar o Santuário de Kasuga na parte da tarde e, em seguida, o santuário de Kinryu. Pouca gente tem ido lá e o santuário precisa de limpeza. Vá lá e prepare-o”.

A jovem então acrescentou: “Esta é a razão porque limpei, aguardando a sua chegada”. Ficamos admirados por seu conhecimento da planejada visita de Meishu-Sama, fato que aquela altura, poucas pessoas sabiam. Ela sabia inclusive de nossa visita aquele pequeno Santuário mesmo antes que tomássemos qualquer decisão respeito. Sabia também, que Meishu-Sama era um mensageiro de Deus com a missão de salvar o mundo. Compreendemos novamente como tudo fazia parte do Plano de Deus, ocorrendo primeiro no reino espiritual e depois se refletindo no mundo físico. 

(Ministro Dirigente de uma Igreja Oficial)


Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(19/20)



A Percepção de Meishu-Sama 

Tive oportunidade de acompanhar Meishu-Sama diversas vezes quando ele realizou uma excursão religiosa ao Distrito de Kansai. Em cada ocasião que fui com ele, fiquei profundamente impressionado por sua percepção. Por exemplo, quando ele visitou os velhos templos de Kyoto, famosos pelas estátuas de Buda, ele passava rapidamente por aquelas que não tinham grande valor artístico, olhando-as apenas de relance. Quando, porém, deparava com uma verdadeira obra de arte, ele parava e a examinava avidamente, embora também não se detivesse por muito tempo. Penso que Meishu-Sama dava imenso valor ás inspirações de fundo espiritual que recebia nesses momentos.

Numa dessas excursões, visitamos o Templo Shinyakushi, em Nara. No interior do templo, Meishu-Sama começou a examinar as famosas estátuas das Doze Divindades. Logo, ele apontou uma dessas figuras e disse: “Esta é diferente”. Daquelas doze estátuas, onze foram consideradas tesouros nacionais, mas a décima segunda foi feita para substituir a original que se perdera. Embora se tratasse da primeira vez que as via e estivesse meio escuro no pátio, Meishu-Sama imediatamente verificou que essa era apenas uma réplica. Para Meishu-Sama seria provavelmente uma ocorrência sem maior importância, mas todos nós ficamos muito surpresos e impressionados com a sua percepção. 

(Um Ministro)

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP
Pág.(23)










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