domingo, 19 de janeiro de 2014

ARTESANATOS EM MADEIRA ORIENTAL






































Fonte: artesanato em madeira - Publicações  de Artesanato e Cultura 
Site: www.artesol.org.br


CRÔNICAS

A Importância das Emoções 

Que importância tem as emoções? Somos realmente capazes de compreender o que sentimos todo o tempo? Bem, se não somos capazes (e não somos mesmo), teríamos muito a ganhar, se aprendêssemos no cotidiano a estar mais em contato com as nossas emoções.

Muitas vezes, por medo da dor que os nossos sentimentos possam nos causar, não fazemos isso. Negamos o que sentimos e ainda procuramos passar uma imagem para nós mesmos e para aqueles que nos cercam de que está tudo bem conosco e de que somos auto-suficientes. Na verdade, as emoções são nossa forma própria e única de percebermos o mundo que nos cerca. Cada um de nós, portanto, é tudo aquilo que vivenciou, acumulando experiências pessoais que vão fazendo nossa história e traçando nosso desenvolvimento. Por isso, estar em contato com o que realmente sentimos nos possibilita compreender como somos e como reagimos ao mundo. Ocorre que, como ninguém se sente totalmente seguro (cada um de nós se sente vulnerável, de uma ou de outra forma), procurou, desde cedo, ocultar nossa fragilidade de nós mesmos e dos outros. Assim, nos privamos de desfrutar de muito do que a vida nos oferece. Aceitando a própria vulnerabilidade, estaremos muito mais abertos e sensíveis às possibilidades que a vida nos oferece. Isto vale tanto para nos entristecermos quanto para nos alegrarmos. É claro que é difícil suportar tal condição de abertura às emoções que a vida nos oferece. Por medo das dores que outros possam nos causar, nossa tendência é, logo após a infância, abandonarmos essa postura de abertura e adotarmos outra, defensiva. Pensamos estar assim nos protegendo por antecipação, antes de nos arriscarmos a deixar que os outros possam nos magoar. Os laços afetivos são apenas superficiais, por medo de abandono ou de rejeição. E, assim, vamos vivendo nossa "vidinha". Mas o que seria necessário para interromper este processo que tanto limita nossa existência? Uma espécie de crença básica em nossa força interior é fundamental de se adquirir. Algo que nos faça saber, a cada um de nós, que não abandonaremos nosso próprio eixo, aconteça lá o que nos acontecer. 

Podemos nos entristecer, nos exaltar ou até mesmo nos desesperar; mas é preciso que acreditemos em nossa capacidade de regeneração para que nossa fragilidade nos pareça aceitável, apenas parte de um todo maior. Aceitar nossa condição humana e não exigir que sejamos perfeitos ajuda bastante, pois só nos dando o direito de sermos nós mesmos (dentro da nossa melhor forma) nos afastará da sensação tão comum de que estamos "blefando" e de que, a qualquer momento, descobrirão nosso imperfeito eu e nos rejeitarão. Se pararmos de tentar esconder nossa vulnerabilidade, nos permitiremos sentir a dor das experiências negativas (frustrações, perdas, etc.) e passaremos a aprender e a amadurecer com elas. Vamos nos perceber nas experiências, tentar observar nossos erros e aprender com eles. Este é o processo que nos fortalece ao longo da vida e nos ajuda a não repetir os mesmos equívocos. A negação da dor em nossas experiências, infelizmente, interrompe todo este processo natural de aprendizado. Além disso, se a pessoa não conseguir vencer suas defesas, ela irá conduzir sua vida para onde suas defesas a conduzirem, e não para onde seus verdadeiros sentimentos a conduziriam.

Para concluir, é preciso lembrar que a pessoa que é imune à tristeza também é imune à verdadeira alegria. Deixa então escapar a possibilidade de estabelecer uma relação mais vigorosa e intensa com o mundo, o que torna a vida mais desfrutável e prazerosa.

Autora: Simone Sotto Mayor



Radio da Vovó 

Se contarmos, hoje, aos nossos netos, como foi nossa infância ela achará que fomos crianças desinformadas e infelizes. ”Sem televisão e computador (nas suas diversas apresentações), como alguém poderia sobreviver?” - certamente todos os nossos jovens geniozinhos da Informática não conceberão um absurdo destes. 

No entanto, meus carinhos leitores informatizados, nossa geração legou para a de vocês um embrião valioso, marcado por letras e números incompreensíveis para os leigos. Eram os prefixos das estações de rádio e que ainda perduram. Lembro-me de apenas um: PRF9 – Rádio Difusora de Porto Alegre.e portando-me à Capital gaúcha, no final dos anos 40 tínhamos as rádios: Difusora, Farroupilha e Gaúcha – hoje pertencente ao grupo RBS. 

A Rádio Farroupilha ficou muito marcada na minha lembrança pelo seu famoso Grande Teatro Farroupilha, que produzia peças radiofônicas de autores brasileiros, inclusive locais, ou adaptava obras internacionais, que eram apresentadas em três tempos, nas noites de domingo. 

Cândido Norberto, Walter Ferreira, Tânia Maria, Alice Aveiro, Peri e Estelita Bell (que migraram para o Rio de Janeiro), Cláudio Real e outros tantos, que não recordo os nomes faziam as famílias interromperem os serões para acompanhar os enredos dominicais. Havia, também, as novelas que hoje são chamadas de minisséries. As músicas apresentadas nesses rádios espetáculos eram de compositores brasileiros e gaúchos, quando o tema era do Rio Grande do Sul. 

No humor, nos divertíamos muito com “Os Serões de Dona Generosa”, uma sátira da família, onde despontava o “negrinho” Cláudio Real (na verdade, Fábio Rocco, amigo da nossa família). O programa contava as “gags” criadas para divertir os serões da hilária senhora, com direito a um gago, um moleque que aprontava revelando as fofocas da patroa, um padre e uma empregada que era orientada a “atrasar” o café com bolinhos e o doce, que nunca eram servidos, para o pessoal ir embora sem comer nada. O bordão era: “Bernardina, traz o doce (ou café)...” e a tal Bernardina jamais aparecia. 

O Rádio era o único veículo popular que havia naquele tempo e não era muito acessível, numa época em que não havia crediário. Quem quisesse comprar qualquer coisa precisava ter o dinheiro na mão. Um aparelho transmissor, nos anos 40, era artigo quase que de luxo, quase como o refrigerador. Meu pai adotivo, Carlitos, certa vez conseguiu um aparelho e o levou para casa. Era uma caixa grande, com a tal “olho mágico”, na realidade o dial com as configurações das emissoras e outros detalhes que nem lembro mais. 

Quando o Repórter Esso fazia seu famoso toque de caixa, a criançada já sabia que deveria fazer o máximo silêncio para os grandes ouvirem as notícias do Brasil e do mundo. Naquele tempo, as notícias da guerra ou do pós-guerra chegavam com um atraso que ninguém podia evitar, pois as comunicações estavam no início. 

Minha avó Mimo, além do Repórter Esso, acompanhava, durante a semana, em dias alternados, as novelas radiofônicas pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e Tupi, de São Paulo. Eram apenas 15 minutos e, geralmente, à tardinha. Atores que a televisão apresentou, muitos anos mais tarde, como Gianfrancesco Guarnieri, Mário Lago, Vida Alves, Paulo Gracindo e outros eram remanescentes da Era do Rádio. 

As novelas tinham uma força muito grande e seus títulos marcantes, como “Esmeralda do Vale das Sombras”, “O Despertar da Montanha”, “O Peso de uma Consciência” e a mais extensa e complexa: “Ana Maria”. Essa última era muito interessante. Narrava a história de uma jovem interiorana que se apaixona (e é correspondida) por Carlos Machado, filho do Coronel Machado, caudilho da cidade de Machadópolis. O enredo contava casos de amnésia, dupla personalidade, racismo e muito amor. 

O patrocinador da novela era o Leite de Magnésia Phillips e, mesmo sem precisar, Vó Mimo comprava os vidros do laxante, pois enrolado no frasco vinha o mapa da cidade de Machadópolis, que mostrava todos os pontos citados, como as casas dos personagens, praça, igreja, enfim tudo detalhadamente. Acredito que nunca mais o Laboratório Phillips vendeu tanto... 

Fazendo o seu delicado crochê minha avó acompanhava os quinze minutos diários na Rádio Nacional e sofria ou se alegrava com a saga da pobre heroína até que, sem mais, nem menos, a novela sumiu. Acho que isso aconteceu, se não estou enganada, depois do patrocínio do Leite de Magnésia pois algum tempo depois, a Tupi anunciava a “volta de Ana Maria”, sem interrupções, com outro patrocinador. Coisas do merchandise... 

Voltando ao humor, nos anos 40/50, as Rádios Nacional eTupi despontavam com programas inesquecíveis – alguns deles chegando à televisão e fazendo história. Considero a dupla Lauro Borges e Castro Barbosa, com sua variada PRK-30 precursora de Chico Anísio, o qual, sem dúvida, foi o maior humorista do mundo, em todos os tempos. Embarcando nas memórias de Adolpho Adduci, sobre a PRK-30, transcrevo o que ele escreve: 

“Pela poderosa onda da Rádio Nacional do Rio de Janeiro chegava um programa chamado PRK-30, transmitido a todos os lares brasileiros, todas as sextas-feiras às 20h30min, apresentado pelos humoristas Lauro Borges e Castro Barbosa, que nos alegrava. Os dois humoristas faziam mais de 20 tipos: imitavam correspondente internacional, calouros, cantores, contavam piadas, notícias e faziam trocadilhos. 

Era como se estivéssemos ouvindo, nos dias de hoje, uma rádio pirata. Havia o locutor Otelo Trigueiro (Lauro Borges) que, com sua voz melodiosa, fazia o "Boa Noite" em tom poético com os seus momentos românticos, havia também o Megatério Nababo de Alicerce (Castro Barbosa), a fadista Maria Joaquina Dobradiça da Porta Baixa que gostava de cantar "A Sapinha da Lagoa" - A sapinha da lagoa quando canta, faz choraire, a sapinha da lagoa faz choraire... Oh! Minha senhora parece que o disco está arranhado ou a senhora ficou gaga... O Português bigodudo e muitos outros personagens. 

As propagandas que faziam durante o programa eram inventadas por eles, me lembro: "a e i o urso - o melhor calçado da praça...", "Milharal, milharal, é melhor e não faz mal - Café Milharal. Moído na cara do freguês...". "Se os seus mamões estão caindo... Use Mamoex.", numa referência ao Mamex, o silicone da época, e muitas outras que me fogem da memória. Eles faziam sátira das novelas e eu ficava ouvindo; não só eu como toda minha família em torno do rádio e dando muita risada, o início era aberto com "Ao abrir esta suave gongada, entra no ar, como se fosse uma barbuletinha dourada, a PRK-30"!, pena que nos dias de hoje não exista mais esse tipo de programa; fez tanto sucesso que ficou no ar por mais de 20 anos sempre dando muita audiência. Lauro Borges e Castro Barbosa eram geniais. Autor: Adolpho Adduci” 

Já nos anos 50, em Porto Alegre, a Rádio Farroupilha apresentava um programa de “trovas gauchescas” - em nível de desafio – no auditório da Sociedade Espanhola, na Rua Andrade Neves. Eram cantadores famosos que vinham de vários pontos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e algumas vezes as trovas ficavam ofensivas e dava briga, de verdade. Mas, sempre havia um mediador para acalmar as coisas... 

Também dessa época o divertimento das segundas-feiras, na Rádio Gaúcha, um grupo de humoristas fazia um comentário sobre os jogos de futebol do final de semana, através do “Campeonato em Três Tempos”, com a almejada “Miss Copa” (Lourdes Rodrigues), Walter Broda, com sotaque alemão representava o Grêmio; Pinguinho(Internacional); Paixão Côrtes (Guarani, de Bagé) e outros atores cada um representando um time gaúcho. O bordão de Côrtes era: “perdemo do jogo, mas ganhemo no pau...”pois sempre dava pancadaria quando o jogo era em Bagé. 

A televisão chegou e diminuiu um pouco a nossa imaginação, pois já recebíamos tudo lindamente “empacotado”. Foi-se a ilusão de que uma linda voz pertencia a um belo galã. A chuva é chuva de verdade, ou cênica, mas é água mesmo. A velha sonoplastia deixou de ser uma arte, pois a moderna nos traz os sons naturais em pen-drives fáceis de lidar. 

A magia terminou, mas não dispenso meu querido rádio de cabeceira e ainda ouço alguns programas saudosistas, teimosamente produzidos por queridos saudosistas persistentes. 


Autora: Ivonita Di Concílio/2013

























MOMENTO DE REFLEXÃO/ MENSAGENS

A Arte de Ouvir 

Ela era uma senhora solitária envolta no luto da dor, desde que o marido morrera. Vivia só, na grande casa do meio da quadra. Casa com varanda e cadeira de balanço. Todas as manhãs, o entregador de jornais, garoto de uns 10 anos, passava pedalando sua bicicleta e, num gesto bem planejado, atirava o jornal nos degraus da varanda. 

Nunca errava. Paff! Era o sinal característico do jornal caindo no segundo degrau. Então, numa manhã de inverno, quando se preparava para lançar o jornal, ele a viu. Parada nos degraus da varanda, de pé, acenando-lhe para que se aproximasse. 

Ele desceu da bicicleta e foi andando em direção a ela. O que será que ela quer? - Pensou o garoto. Será que vai reclamar de alguma coisa? Venha tomar um café, falou a senhora. Tenho biscoitos gostosos. Enquanto ele saboreava o lanche que lhe aquecia as entranhas, ela começou a falar. Falou a respeito do marido, de suas vidas, da sua saudade. Passado um quarto de hora, ele se levantou, agradeceu e saiu. No dia seguinte e no outro, a cena se repetiu. 

O menino decidiu falar a seu pai a respeito. Afinal, ele achava muito estranho aquela atitude. O pai, homem experiente, lhe disse: Filho ouça apenas. A senhora Almeida deve estar se sentindo solitária, após a morte do marido. Deixe-a falar. Recordar os dias de felicidade vividos deve lhe fazer bem ao coração. É importante que alguém a ouça. Nos dias que se seguiram, nas semanas e nos meses, o garoto aprendeu a ouvir, demonstrando interesse em seus olhos verdes e espertos. Quando a primavera chegou, ela substituiu o café quentinho pelo suco de frutas. O verão trouxe sorvete.



Ao final, o entregador de jornais já iniciava sua tarefa pensando na parada obrigatória em casa da viúva. Habituou-se a escutar e escutar. Percebeu, com o tempo, que a velha senhora foi mudando o tom das conversas. Como a primavera, ela voltou a florir, nos meses que vieram depois. Quando o ano findou, o menino foi estudar em outra cidade. O tempo se encarregaria de lecionar mais esperança no coração da viúva e amadurecer idéias no cérebro jovem. Muitos fatores contribuíram para que o garoto e a viúva não tornassem a se encontrar. Contudo, uma lição o acompanhou por toda a vida. Ele nunca se esqueceu da importância de ouvir as pessoas, suas dificuldades, seus problemas, suas queixas. 

Lição que contribuiu também para o seu sucesso como esposo, pai de família e profissional. Saber ouvir é uma virtude. De um modo geral, nos cumprimentamos, perguntando uns aos outros, como está à saúde e a dos familiares. Raramente esperamos por uma resposta que não seja a padrão: Tudo bem. Normalmente, se o outro passa a desfiar o rosário das suas dores e a problemática da família, nos desculpamos apontando as nossas obrigações e quefazeres. Entretanto, quando nos sentimos tristes, desejamos ardentemente que alguém nos ouça, que escute a cantilena das nossas mágoas. 

Pensemos nisso! 

Mas pensemos agora, enquanto ainda nos encontramos a caminho com nossos irmãos, na estrada terrena.


Fonte: Redação do Momento Espírita, com base no texto O que aprendi com os vizinhos 
Seleções Reader´s Digest, de abril de 1999



Gotas de Amor 

Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças, cada vez que alguém a abria ou fechava. O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada. Com a passagem do médico, a porta rangia nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente. 

Aquela circunstância trazia ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos. Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou tranqüila e obediente. A lição é singela, mas muito expressiva. Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer. São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente. São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos... Entretanto, na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias. Basta que lembremos o recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda. Algumas gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas. Gotas de paciência no momento oportuno podem evitar grandes dissabores... Poucas gotas de carinho penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares. Algumas gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos. 

É com algumas gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados à sua guarda. São as gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando na manutenção da convivência duradoura. Nas relações de amizade, por vezes, algumas gotas de afeição são suficientes para lubrificar as engrenagens e evitar os ruídos estridentes da discórdia e da intolerância. Dessa forma, quando você perceber que as dobradiças das relações estão fazendo barulho inconveniente, não espere que o vizinho venha solucionar o problema. 

Lembre-se de que você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do óleo lubrificante do amor, útil em qualquer circunstância, e sem contra-indicação. Não são necessárias grandes virtudes para lograr êxito nessa empreitada. Basta agir com sabedoria e bom senso. Às vezes, são necessárias apenas algumas gotas de silêncio para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz. 

Pense nisso! 

Se uma pequena faísca pode desencadear um incêndio devastador, da mesma forma uma gota de amor pode evitar grandes catástrofes nos relacionamentos humanos. Dessa forma, vale a pena ficarmos atentos aos ruídos provocados pela discórdia, a fim de contribuirmos com algumas gotas de compreensão, no momento oportuno. E se você é daqueles que pensa que os pequenos gestos nada significam, lembre-se de que as grandes montanhas são constituídas de pequenos grãos de areia. 

Pense nisso! 


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 28 do livro Bem-aventurados os simples, pelo Espírito Valerium, psicografia de Waldo vieira Ed,Feb.




PROFECIA SOBRE UMA CRISE NACIONAL

PROFECIA SOBRE UMA CRISE NACIONAL 

Certo dia do ano de 1934, num dos Cultos regulares (Durante alguns anos após receber sua revelação e antes que fundasse a igreja, a residência de Meishu-Sama era utilizada como Sede provisória e ali ele realizava um Culto Mensal) Meishu-Sama fez uma profecia sobre a Segunda Guerra Mundial. Sabemos por experiência própria que tudo o que ele previu realmente aconteceu.

O ponto principal de suas palavras foi o seguinte: “Dia virá em que a Grã-Bretanha, os Estados Unidos da América do Norte, a França, a Rússia e a China constituirão uma aliança entre si contra o Japão. Como conseqüência disso, o Japão perderá a Coréia, Manchúria, a Ilha Sakhalin, Formosa e as Ilhas de Micronésia. Depois disso, o Japão não mais possuirá exército ou marinha. As classes privilegiadas, a aristocracia e os ricos sofrerão grandes dificuldades.

A crise Nacional está bem próxima, irromperá uma guerra entre o Japão e o resto do mundo, e passaremos por uma época de muito sofrimento. Será sem dúvida um período grave e tormentoso, em que o Japão ficará completamente isolado. É certo “que essa crise está se aproximando”. Era uma época em que o imperialismo dominava no Japão, sem qualquer oportunidade de penetração de outras idéias, de modo que Meishu-Sama falou sobre isso apenas com os amigos mais íntimos e de maior confiança. Se sua profecia houvesse sido contada ás autoridades governamentais, Meishu-Sama teria enfrentado mais problemas do que se possa imaginar. Dez anos mais tarde, contudo, a maior parte de sua profecia havia acontecido.

(Um Servidor)

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(40/41)






Meishu-Sama tinha Razão 

No final do mês de Julho de 1945, recebi um bilhete, que dizia: “Regresse á sua unidade no Regimento Utsunomiya no dia 15 de Agosto ás 13h00minhs”. Procurei imediatamente Meishu-Sama: “Não, você não deve ir” retrucou. Eu sabia que tinha que me apresentar, pois não havia alternativa, por isso falei categoricamente: “Nada posso fazer, tenho que ir!” Você vai se apresentar, Meishu-Sama respondeu, mas você não será necessário. Não entendi bem o que eu queria dizer. 

Ao meio-dia de 15 de Agosto, quando me dirigia á minha unidade, aproveitei para visitar um amigo. Quando entrei em sua casa, encontrei-o imóvel em frente do rádio ouvindo uma estação. Intrigado com o que pudesse ter acontecido perguntei o que se passava. Disse-me: “O Imperador em pessoa anunciou o fim da guerra”. Um pouco confuso fui ao Quartel do Regimento, conforme determinaram. Lá me informaram que como a guerra havia terminado não mais se fazia necessária minha apresentação, podendo assim voltar para casa. Logo que regressei, procurei Meishu-Sama para dizer-lhe que havia retornado. E Meishu-Sama: “Está vendo? Você não foi necessário afinal”. 

Ele sempre dizia: “Há um profundo significado em tudo que digo ou faço”. Pela primeira vez essas palavras soaram para mim e tocaram o fundo de meu coração. 

(Um Ministro) 

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) – Pág.(44/45)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 

QUATRO PESSOAS ESPERADAS

Quatro Pessoas Esperadas 

A Segunda Guerra Mundial terminou em agosto de 1945. Durante a guerra e mesmo depois dela, houve muita escassez de arroz. Estávamos cientes de que, em nossa Sede geral, onde muitas pessoas trabalhavam, havia grande falta de arroz. Morávamos em Nigata, distrito famoso pela produção de arroz de modo que não foi muito difícil conseguir suprimento para nós, e tudo fizemos para conseguir quantidades maiores para atender nossa Sede. 

Certa vez, conseguimos comprar um arroz próprio para ser moído com o qual fazíamos moti (bolinhos de arroz) para levar á Sede. Bem cedo, tomamos o trem para Atami, eu e mais três companheiros. Naquela época de difíceis condições, não havia trens expressos, de sorte que chegamos ao nosso destino depois de onze horas da noite. A princípio pareceu-nos que seria melhor dormir na estação e prosseguir pela manhã. Havia, contudo, desocupados pelas redondezas por isso concluímos que ali não era um lugar bom para pernoitar. Achamos melhor ir direto para a residência de Meishu-Sama. Assim que chegamos á porta, uma das servidoras abriu-a. Ela agradeceu-nos as caixas de bolos de arroz.

Fizemos menção de ir embora, dizendo-lhe que retornaríamos na manhã seguinte. “Por favor, fiquem conosco e durmam aqui; disse ela. Meishu-Sama falou-me, por volta das nove horas, que viriam que os convidasse a ficar. Preparamos camas para vocês”. Ficamos tão surpresos com isso que momentaneamente perdemos a fala, pois não havíamos avisado a Meishu-Sama sobre nossa vinda. Como pode ele saber? Até hoje não encontrei uma explicação.

(Ministro Responsável por uma Igreja Filial)


Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(32/33)


Uma Palavra Falada ao Acaso 

Aconteceu no verão de 1954, no Solar de Contemplação da Montanha, em Hakone. Meishu-Sama apontou para o lugar onde hoje está seu mausoléu e disse: “Não tardará muito para que esse lugar seja minha moradia definitiva”. Pensei que ele se referia a uma nova residência que ali pretendesse construir. Agora verifico que se referia á sua morte, da qual já deveria estar ciente naquela ocasião. Certa vez, Meishu-Sama disse: “Eu falo a verdade de maneira simples, concisa e direta. Por isso é que muitas vezes as pessoas não chegam a entender”. 

(Um Servidor Doméstico) 

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 
Pág.(35)

PROTEÇÃO ESPECIAL Á SEDE GERAL DA LUZ DIVINA

PROTEÇÃO ESPECIAL Á SEDE GERAL DA LUZ DIVINA 


No dia do grande incêndio em Atami, em 1950, Meishu-Sama deixou sua residência o mais rápido possível, enquanto as chamas ainda cobriam a principal parte da cidade, e dirigi-se á Sede Geral. Assim que chegou, conversou com os trabalhadores: “Este edifício não será atingido pelo incêndio”, disse textualmente. Depois que o incêndio terminou, a Sede geral da luz Divina estava intacta. Da mesma forma, foram salvos os móveis e outros objetos pessoais pertencentes ao proprietário de uma casa de venda de frutas do lado oposto da rua. Elas haviam sido levadas á nossa Sede. 

O proprietário da casa ficou muito feliz e comentou: “Agora, compreendo que proteção especial existe para a Sede geral da luz Divina!”.

(Um Servidor)


Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(28)




Meishu-Sama conhecia as Pessoas num Relance 

Por volta de 1938, Meishu-Sama costumava fazer Palestras especiais aos membros que houvessem terminado o Curso de Iniciação. Nessas ocasiões, transmitia Ensinamentos mais detalhados sobre o johrei e outros assuntos espirituais. 

Certa noite, cerca de dez pessoas se reuniu para ouvir uma de suas Palestras. O falecido Reverendo Shibui, na época um membro novo, teve permissão para assistir. Depois da Palestra, Meishu-Sama chamou-me. Queria saber a identidade do novo membro. Eu não o conhecia bem, a não ser o nome, profissão e a pergunta que formulara. Meishu-Sama disse: “Ele tem a mente brilhante. Estou certo de que ele será um instrumento eficiente no futuro”. Naquela ocasião, suas palavras não me impressionaram. Mais tarde, porém, compreendi como era aguda a percepção de Meishu-Sama, pois o Reverendo Shibui tornou-se um de nossos maiores Líderes. Ele encaminhou milhares de novos membros á Obra Divina. 

(Um Servidor) 

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(30)

VOCÊ NÃO PEDIU PERDÃO

Meishu-Sama viu o ressentimento dentro de minha Mente 

Certa vez ocorreu um fato que me causou muito ressentimento. Chegou a tal ponto que não pude mais conter-me e resolvi falar com Meishu-Sama. Com esse problema na mente, dirigir-me a Hekuin-So, residência de Meishu-Sama.

Ele estava sentado junto a uma pequena mesa no pátio. Cumprimentei-o ao tempo em que me sentava numa cadeira em frente a ele, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele começou a falar. “Você está com uma purificação na cabeça”, observou. Parecia que ele estava vendo dentro de minha mente, que estava cheia de ressentimento. Em seguida, ele ministrou-me johrei. Após dois ou três minutos apenas, ele disse; “Então! Como se sente? Acho que agora você está bem”. A verdade é que naquele curto espaço de tempo todos os meus pensamentos negativos desapareceram e senti-me completamente sereno. Meishu-Sama deve ter compreendido toda a situação, o que estava acontecendo comigo e porque eu me sentia totalmente infeliz.

Não pude pronunciar qualquer palavra e não tive necessidade de fazê-lo. Assim voltei para casa sem realmente haver contado sequer uma vez o meu problema. Renovou-se em mim a veneração por Meishu-Sama e pelo poder que possui de ver dentro da mente dos outros.

(Um Ministro Dirigente de uma Igreja Filial)


Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 
Pág.(25)


Os Retratos de Meishu-Sama não se Queimaram 

Em 1950, houve um grande incêndio em Atami. A cidade foi quase completamente destruída. Todo o Distrito de Shimizucho ficou reduzido a cinzas, com exceção de nossa Sede Geral. Esta ficou intacta, como Ilha isolada no mar da devastação. 

Os membros sentiram-se jubilosos e admirados ao verificar que os pinheiros distantes cerca de dois metros da entrada, ficaram chamuscados, embora o edifício não fosse atingido. Próximo ao portão, o pequeno prédio onde se editava nosso Jornal “Hikari” (Luz) foi incendiado. Quando realizávamos a limpeza do local, encontramos uma pilha de exemplares cobertos por cinzas, mas não queimados. Levantando-as, vimos que constituíam as primeiras páginas do primeiro número do “Hikari”, onde estava impressa uma grande fotografia de Meishu-Sama. Estas páginas não queimadas foram distribuídas entre os Ministros, cuja fé em Meishu-Sama foi intensificada por mais este fato. 

(Ministro Dirigente de uma Igreja Filial) 


Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(27)

UM MENSAGEIRO DE DEUS

UM MENSAGEIRO DE DEUS 

Certo dia no Outono de 1952, um Grupo de Ministros, no qual me incluía, foi inspecionar alguns lugares em Nara, que estavam para ser visitados por Meishu-Sama. O Santuário Kasuga estava no roteiro, assim dirigi-me para lá. Cheguei ao fim da tarde. De volta á nossa igreja, um dos Ministros que naquele dia trabalhava como guia, sugeriu uma visita a um local antigo, chamado Santuário da Kinryu, não muito afastado do caminho. Todos nós concordamos com a sugestão.

Andamos por um caminho estreito de folhas caídas e chegamos ao pequeno e modesto santuário. Ficamos surpresos ao ver que estava admiravelmente limpo. Olhando em redor, vimos uma jovem de aproximadamente, 20 anos de idade, trabalhando ativamente no restante da área. Sorrimos para ela, saudamo-la com uma reverência, depois dirigimo-nos ao Santuário e entoamos a Amatsu-Norito. Enquanto rezávamos, notamos que a jovem estava sentada no chão e curvava a cabeça. Parecia que estava em transe. Após rezar a Amatsu-Norito, aproximei-me dela, toquei-lhe o ombro e perguntei-lhe qual era o problema. Segundo contou ela e a família pertenciam a uma igreja espiritualista. Quando ela estava executando suas tarefas domésticas na manhã daquele dia, a jovem entrou em transe e recebeu a seguinte mensagem: “Um mensageiro de Deus breve visitará Nara, com a grande missão de salvar a humanidade. Para tomar as providências necessárias seus discípulos virão ao local nessa mesma ocasião para inspecionar certos lugares. Deverão visitar o Santuário de Kasuga na parte da tarde e, em seguida, o santuário de Kinryu. Pouca gente tem ido lá e o santuário precisa de limpeza. Vá lá e prepare-o”.

A jovem então acrescentou: “Esta é a razão porque limpei, aguardando a sua chegada”. Ficamos admirados por seu conhecimento da planejada visita de Meishu-Sama, fato que aquela altura, poucas pessoas sabiam. Ela sabia inclusive de nossa visita aquele pequeno Santuário mesmo antes que tomássemos qualquer decisão respeito. Sabia também, que Meishu-Sama era um mensageiro de Deus com a missão de salvar o mundo. Compreendemos novamente como tudo fazia parte do Plano de Deus, ocorrendo primeiro no reino espiritual e depois se refletindo no mundo físico. 

(Ministro Dirigente de uma Igreja Oficial)


Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(19/20)



A Percepção de Meishu-Sama 

Tive oportunidade de acompanhar Meishu-Sama diversas vezes quando ele realizou uma excursão religiosa ao Distrito de Kansai. Em cada ocasião que fui com ele, fiquei profundamente impressionado por sua percepção. Por exemplo, quando ele visitou os velhos templos de Kyoto, famosos pelas estátuas de Buda, ele passava rapidamente por aquelas que não tinham grande valor artístico, olhando-as apenas de relance. Quando, porém, deparava com uma verdadeira obra de arte, ele parava e a examinava avidamente, embora também não se detivesse por muito tempo. Penso que Meishu-Sama dava imenso valor ás inspirações de fundo espiritual que recebia nesses momentos.

Numa dessas excursões, visitamos o Templo Shinyakushi, em Nara. No interior do templo, Meishu-Sama começou a examinar as famosas estátuas das Doze Divindades. Logo, ele apontou uma dessas figuras e disse: “Esta é diferente”. Daquelas doze estátuas, onze foram consideradas tesouros nacionais, mas a décima segunda foi feita para substituir a original que se perdera. Embora se tratasse da primeira vez que as via e estivesse meio escuro no pátio, Meishu-Sama imediatamente verificou que essa era apenas uma réplica. Para Meishu-Sama seria provavelmente uma ocorrência sem maior importância, mas todos nós ficamos muito surpresos e impressionados com a sua percepção. 

(Um Ministro)

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP
Pág.(23)










EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)


Bom dia!

Hoje, gostaria de relatar a todos a experiência que me fez compreender o quão importante é a pratica do belo através das boas ações em nossas vidas.

Conheci a igreja ainda quando criança e recebi o Shoko (Medalha de proteção para crianças) com 4 anos de idade e, em 1986, aos 15 anos recebi o Ohikari. (Medalha da Luz Divina)

Entretanto, na minha adolescência acabei me envolvendo com varias amizades, onde juntos buscávamos curtir a vida, o que me levou a deixar a parte espiritual de lado. Apesar de não freqüentar a igreja, esporadicamente recebia Johrei com meus familiares.

Nesse período que estava afastado da igreja, sofri 7 acidentes de carro, dos quais os 3 últimos me fizeram repensar sobre a importância de servir a Deus, onde tomei a decisão de mudar o rumo de minha vida.

Tudo começou, quando eu resolvi comprar um violão, pois sempre tive vontade de aprender musica. Estudar um instrumento musical, sempre foi um grande desejo. Entretanto, desde minha infância, sofro com a perda parcial de minha audição, e por isso não acreditava que teria capacidade devido a essa minha limitação.

Foi quando minha mãe mostrou-me a matéria que saiu na revista Izunome que falava da Orquestra de Violões da Fundação Mokiti Okada. Fiquei curioso e, sem nenhum conhecimento musical, passei a freqüentar todos os sábados, o Centro de Aprimoramento da Vila Mariana, onde são ministradas as aulas de violão.

Logo no início, senti uma enorme emoção, pois além de conhecer todas as atividades do setor musical, entendi que o objetivo das aulas é desenvolver uma arte que nos emocione e que traga evolução e sentido a vida. Assim, resolvi ingressar também nas aulas do coral e da banda Mokiti Okada. Antes de iniciar a aula, os integrantes ministram e recebem Johrei. Assim, passei a receber Johrei todas as vezes que ali estava.

Pouco a pouco, fui sentindo que minha purificação no ouvido ia melhorando.Com isso, no mês de março de 2009, após 23 anos afastados da Igreja, tive a grande permissão de poder receber novamente meu Ohikari.

Graças a pratica musical, pude voltar a servir ao Messias Meishu-Sama.

Comecei então, a dedicar buscando aprender em como praticar a fé através da prática do Johrei e da arte no meu dia a dia.Os professores e alunos do setor musical buscam sempre a criação de um ambiente paradisíaco para o desenvolvimento de suas atividades, focando na ordem, limpeza, claridade e flor. Além disso, também se empenham em praticar as orientações transmitidas nos cultos mensais, objetivando a prática da simpatia, da bondade e da cortesia.

Então, decidi praticar no meu trabalho, o que estava aprendendo quando participava das atividades no setor musical, pois sou funcionário público e trabalho em um ambiente hostil, onde diariamente convivo com muitas reclamações e tragédias.Esse clima me fazia, às vezes, ter uma difícil convivência na minha equipe. Cheguei a pensar varias vezes em pedir transferência para fugir desse aprimoramento.

Então, passei a chegar antes de todos para limpar e retirar o lixo da mesa do meu superior. Através dessa pratica, fui percebendo a mudança em nosso ambiente de trabalho e passei a reconhecer as coisas boas que aprendi e vivenciei com ele.Isso me permitiu quebrar minha casca e, em seu aniversário, pela primeira vez nesses 20 anos de convivência, consegui materializar minha gratidão por meio de um presente.

Com este resultado, passei a estender essas ações para todos da equipe. Procurei organizar e limpar desde o chão aos armários e mesas deixando-os tudo em ordem. Chegando a ser considerado por meu superior como modelo para todos da equipe.No contato com as pessoas, passei a fazer a pratica do altruísmo, atendendo a todos sem discriminação, com respeito e, principalmente, sendo mais atencioso e simpático com elas.

Em um desses atendimentos, recebi uma pessoa que buscava informações. Após atendê-lo, ele foi agradecer e parabenizar a diretoria, pois mesmo sem se identificar, foi muito bem atendido. Esse senhor era prefeito de uma cidade do interior de São Paulo.Então, passei a levar a revista Izunome para o trabalho e oferecia Johrei quando as oportunidades surgiam.Assim, mereci tornar-me pioneiro da salvação, encaminhando três amigos do trabalho que ingressaram na fé messiânica, após reconhecer a mudança de minha postura e sentimento. Na minha vida pessoal mais três amigos também se tornaram messiânicos.

Acredito que através das práticas realizadas, das dedicações, assim como o estudo da música, hoje, tenho a permissão de servir a Obra de Salvação como instrumentista do Coral e da Banda Mokiti Okada.

Por intermédio da musica e suas vibrações, mesmo tendo 50 % da audição, consigo me relacionar melhor com as pessoas e ainda realizar meu sonho de tocar instrumentos musicais. Para completar minha felicidade, no mês de março deste ano, tive a grande permissão de casar e formar um lar paradisíaco, concretizando assim, a mudança do meu destino. Hoje, estar neste sagrado altar, relatando aos senhores e senhoras esta experiência, é algo que jamais havia sonhado.

Com imensa gratidão, agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama, aos meus ancestrais e antepassados por estar sendo utilizado na Obra Divina de salvação através da arte.

Muito obrigado.

Roberto dos Santos Maciel

Fonte: http://www.messianica.org.br/culto-mensal/experiencia-de-fe/experiencia-de-fe-setembro-2013
Postado por Johrei Center Eikoh Hamamatsu /Japão
Marcadores: "Experiência de Fé - Solo Sagrado do Brasil
01/09/2013 – Solo Sagrado do Brasil/Guarapiranga




EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)


Bom dia a Todos! 

Meu nome é Roberta Helen Vicente Campos, tenho 28 anos e sou messiânica há 17 anos. Dedico no Johrei Center Northfort, Área Fortaleza, Região Nordeste. 

Hoje, gostaria de relatar a todos os senhores, as mudanças ocorridas em minha vida, após me empenhar para tornar-me uma pioneira da salvação. 

Em abril deste ano, eu e meu esposo fomos à conferência Nacional de Jovens, realizada aqui em São Paulo. Na ocasião, assistimos à palestra do Revmo. Tetsuo Watanabe, onde o Presidente orientou que, para ser uma pessoa simpática, é preciso ser primeiramente um bom ouvinte e ter espírito de busca. 

O que mais me emocionou foi o relato de sua experiência, quando chegou ao Brasil, onde ele abordou suas dificuldades e disse que nunca deixou de acreditar que estivesse no caminho certo. Este ponto para mim foi de grande aprendizado, pois fiquei impressionada com tanta persistência. 

Na palestra de encerramento da conferência de jovens, proferida pelo Diretor de Expansão da Igreja, este nos disse: “a única coisa que precisamos fazer realmente, é tornar as pessoas felizes. Levem isto em seu pensamento, para que cada um de vocês entre em sintonia com o Supremo Deus. Dessa forma, todas as coisas vão se organizando em suas vidas”. 

Meu maior desejo sempre foi encaminhar pessoas à obra divina para se tornarem felizes, mas sempre tive dificuldades nessa pratica. Então, fiz uma reflexão de minha vida e percebi que, por intermédio das dedicações, recebi muitas graças e proteções e não agradeci à altura, principalmente convidando pessoas para conhecerem a Igreja Messiânica. Assim, no Solo Sagrado, antes de voltar para casa, firmei um compromisso de me empenhar com mais amor e sinceridade, tornando-me uma pioneira da salvação. 

Quando cheguei à Igreja de Fortaleza, imediatamente, me dirigi ao altar e pedi a Meishu-Sama que me mostrasse as pessoas que ele queria ver novamente em sua Obra, bem como, pudesse ter a permissão de também formar novos messiânicos. 

Sem perder tempo, comecei a utilizar as ferramentas da internet para conversar com amigos que não via há algum tempo e saber como estavam em sua fé. Falei com uma amiga que mora no Maranhão e que há dois anos estava afastada da igreja com muitos problemas. 

Conversamos por cerca de três horas, a ouvi e, com muita paciência e amor, orientei-a para procurar o Johrei Center que pertencia e não perder mais tempo, pois a nossa felicidade depende de fazermos outras pessoas felizes. 

Assim, ela ganhou força, mudou seu sentimento e retornou para a fé. Reconsagrou seu Ohikari e até conseguiu levar outras pessoas de sua família à igreja. 

Também, fiz contato com uma jovem que estava afastada há cerca de quatro anos da igreja devido à sua dificuldade em aceitar certas opiniões das pessoas. Conversamos por muito tempo e disse para ela que, sempre é mais fácil colocar a culpa nos outros, mas o importante é buscarmos o que precisamos mudar para servir melhor a Deus. Depois de um mês a ouvindo, ela conseguiu refletir sobre a sua importância na obra divina e retornou as suas dedicações. Todos esses reencaminhamento foram através das redes sociais. 

Entretanto, eu precisava quebrar minha casca e vencer a dificuldade de conduzir pessoas. Então decidi começar a realizar mensalmente, reuniões de johrei em meu lar. 

No inicio do mês de maio, visitei minha cunhada que estava afastada há cerca de 10 anos da igreja e meu irmão que sempre recebeu johrei, mas nunca havia despertado para ingressar na fé. Com o desejo de que eles fossem verdadeiramente felizes, e superassem as purificações, os convidei a participarem das reuniões. 

Eles aceitaram e foram ao encontro. Gostaram tanto, que passaram também a ir ao johrei center e começaram um novo ciclo em suas vidas. Decidiu fazer o curso de princípios messiânicos e, no final de maio, minha cunhada foi reoutorgada com a Luz Divina e meu irmão despertou para se tornar também um ministrante de Johrei.Assim, foi sendo gerado em minha família, um clima de harmonia tão grande, que levou a despertar o interesse de meu outro irmão que passou a receber Johrei.

Mas, o maior milagre ainda estava por vir: meu pai era alcoólatra há 40 anos e desde o dia em que meu irmão recebeu o Ohikari, meu pai nunca mais bebeu. Houve uma grande mudança em seu comportamento depois que passou a receber johrei freqüentemente.Realmente a força da Luz do Johrei é magnífica.

Eu, que sempre tive dificuldade de encaminhar pessoas, não imaginava vivenciar tantas transformações, principalmente na minha família. Hoje sou uma pessoa muito feliz e realizada, pois compreendi que o que mais agrada a Deus é conduzirmos e salvarmos as pessoas.Em menos de um mês, consegui merecer reconduzir cinco pessoas e encaminhar meu irmão para a Obra Divina.

Diante de todos esses fatos, intensifiquei a prática de johrei, dedico como auxiliar do programa de formação jovem 2 e estou sempre em contato com os jovens, buscando ser útil de alguma forma, motivando-os a também se empenharem para serem pioneiros da salvação. Atualmente acompanho sete famílias no meu grupo.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados a permissão de estar hoje, neste sagrado altar do Solo Sagrado de Guarapiranga.

Reafirmo meu compromisso de ministrar mais Johrei, divulgar os ensinamentos de nosso mestre, me empenhar na prática do Belo, bem como difundir a horta caseira, para assim, conseguir cumprir minha missão, utilizando-me de todos os caminhos que possuímos.

Muito obrigada a todos!

Roberta Helen Vicente Campos


Fonte: http://www.messianica.org.br/culto-mensal/experiencia-de-fe/experiencia-de-fe-julho-2013
Postado por Johrei Center Eikoh Hamamatsu/Japão
07/07/2013 – Solo Sagrado do Brasil/ Guarapiranga