quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

MOMENTO DE REFLEXÃO / MENSAGENS

UM NATAL DIFERENTE 


Naquele escritório era assim. Todos os anos, pelo Natal, eles procuravam uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal. Para o dia que se aproximavam, eles localizaram uma família que havia sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores. O Natal deles seria magro e triste. Então, durante um mês, todos no escritório foram colocando as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada. Depois, se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai, a mãe e os seis filhos, imaginando a expressão de felicidade deles, ao receberem os presentes. 

Para os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura. Para as meninas, bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, já adolescente, perfume e um relógio. Evidentemente, a família não deveria saber quem eram os doadores e, por isso, eles combinaram que o pastor da igreja rural freqüentada pela família, seria o portador dos presentes. Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa, após o trabalho. Ela recebera uma gratificação extra do seu patrão. O marido ficou feliz com a notícia. Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos. Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando combinar o querer com as necessidades. 

Mas, então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas. Mais do que isso, nem tinha o que comer em casa. Condoídos com a situação, marido e mulher convocaram os filhos para uma reunião de família e decidiram entregar a gratificação de Natal a seus amigos. 

Comida e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal. Algumas horas depois de tomada a decisão, o pastor foi fazer uma visita para a família. Antes que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe pediram que entregasse o cheque para a família necessitada. O pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar o cheque, com uma condição: todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro. 

Sem entender muito bem o porquê da exigência do pastor, eles concordaram com o pedido. Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor abarrotado de presentes de Natal. Presentes que o pessoal daquele escritório lhes havia mandado, como expressão de amor natalino. Que Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas, para o coração do pastor e para todo o pessoal do escritório! Num dia distante, há mais de vinte séculos, o Divino Pastor nasceu entre as Suas ovelhas. Veio manso, numa noite silenciosa, somente deixando-se anunciar por um coro de mensageiros espirituais, aos corações dos homens de boa vontade. 

Até hoje, Ele continua assim: falando aos homens que se dispõem a ter boa vontade para com os outros homens. Boa vontade para se doar, para se dar, para amar. Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos homens uns para com os outros, em nome do Divino Amor que se chama Jesus.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Uma tradição de Natal, de Pat A Carman, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.





VOCÊ MEDITA?

Você medita? Caso sua resposta tenha sido não, é sempre tempo de começar. Através dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo recursos que nele dormem inexplorados. Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso que elimina as fobias e ansiedades, liberando os sentimentos que aprisionam o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso. As pressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas, geram um campo de conflito na personalidade. 

Esse campo de conflito termina por enfermar o indivíduo que se sente desajustado. A meditação propõe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar. Não se faz necessária uma alienação da sociedade. Tão pouco busca de fórmulas ou de práticas místicas ou a imposição de novos hábitos em substituição dos anteriores. 

Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições otimistas. A respiração calma e profunda, em ritmo tranqüilo, é fator essencial para o exercício da meditação. 

Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança. Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico. Algo como o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objetivas. Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente. 

Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo-se, então, quem somos, por que e para que se vive. Esse momento não deve ser interrogação do intelecto. É de silêncio. Não se trata de fugir da realidade objetiva, mas de superá-la. Não se persegue um alvo à frente. Antes, se harmoniza o todo. O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da matéria, penetrando na faixa do mundo extra físico. Crie o hábito da meditação, após as fadigas. 

Reserve alguns minutos ao dia para a meditação, para a paz que renova para outras lutas. Terminado o seu refazimento, ore e agradeça a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deve galgar com otimismo e vigor. 

Redação do Momento Espírita com base no cap. 16 do livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. 



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