quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

A SOCIEDADE KANKU HUMORÍSTICA

A SOCIEDADE KANKU HUMORÍSTICA 

Meishu-Sama tinha muitas inspirações artísticas. Quando iniciava a composição de algum Poema, ele dedicava-se inteiramente a esta realização, com zelo extraordinário. Por exemplo: quando começou a compor “Waka” (Poema com 31 sílabas), por não estar ainda habituado absorvia-se tanto no trabalho, que ficava até dois ou 3 horas da madrugada. 

Ele não só escrevia Poesias Waka, mas também encorajava seus seguidores a experimentar compor Poemas kanku, pois estes eram mais fáceis para principiar do que a Poesia Waka. Kanku é uma forma Haikai de Poesias (versos de 17 sílabas) composto em certames poéticos. O assunto de cada Haikai é dado nas primeiras cinco sílabas que são usadas como início do Poema. Ele dedicava-se ainda á prosa humorística, incluindo aforismos e paródias. Com isso mostrava a necessidade do riso na vida humana. Meishu-Sama tinha talento especial, fora do comum mesmo, para irradiar alegria em sua volta. Se um indivíduo quer fazer outros riram, precisa ter jeito e uma habilidade natural inata, e esta qualidade especial Meishu-Sama possuía indiscutivelmente.

Enquanto vivia em Omori, as circunstâncias eram extremamente adversas. Foi então que ele fez um esforço particular para incentivar o riso entre seus amigos, organizando uma sociedade kanku humorística á qual deu o nome de Showakai (Sociedade do Riso Feliz). Próximo á sua residência, alugou uma casa para moradia dos missionários que faziam seus próprios trabalhos caseiros e dedicavam-se diariamente á venda e expansão do nosso periódico, na cidade de Tóquio e arredores. O público naquele tempo, ainda com pouco entendimento do real significado da nossa atividade, não aceitava facilmente os nossos jornais e a nossa presença. Os membros tiveram, inicialmente, várias experiências difíceis sendo até as vezes afastados de forma fria e desdenhosa, como elementos indesejáveis mas, a maravilhosa fé e o desejo sincero de trabalhar pelo bem de todo o povo japonês e por toda a humanidade, os incentivaram numa perseverança desmedida. 

Continuaram firmemente em seus esforços e o periódico desenvolveu-se até tornar-se nosso jornal atual Eiko (Glória), graças á sua devoção, sem desvios no Programa da Luz Divina. Para encorajar e confortar esse povo, Meishu-Sama formou a “Sociedade do Riso Feliz”. Inspirava-os a trabalhar mais e melhor pela causa de Deus, num ambiente de constante alegria e solidariedade. Muitos Poemas de alto nível foram compostos por membros da sociedade e receitados em festas por um orador especial. Eles eram tão bons, tanto em conteúdo como em estilo, que era mais interessante ouvir os poemas humorísticos que ouvir algum diálogo por comediante profissional. 

Nessas reuniões criava-se um ambiente de muita alegria, o que fazia freqüentemente os membros explodir em convulsivas gargalhadas, fazendo os seus lados doerem de tanto rir. Meishu-Sama mesmo ria tanto que as lágrimas corriam pela sua face, necessitando assuar o nariz e desta maneira, ria cada vez mais de forma contagiante. Meishu-Sama criava uma atmosfera gostosa de autêntico bem-estar, fazendo com que todos os presentes esquecessem seus problemas diários e criassem esperança, renovando o ânimo para suas tarefas de cada novo dia. 

(por Nidai-Sama)

Fonte: Livro/ Reminiscência sobre Meishu-Sama
Vol.1 – Edição em Português (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
6. Edição/Dezembro/1986 – São Paulo/SP. – Pág. (18/20)




A BENGALA QUE CONTINHA A LUZ DIVINA 


Por volta de 1936, Meishu-Sama visitou uma mina na cidade de Guero, Distrito de Guifu, que estava sob a direção de um de seus discípulos. Ele subiu o monte com o auxílio de uma bengala que, previamente, havia solicitado ao pessoal da mina, para seu uso. Após descer o monte, retornou a Tóquio deixando a bengala no escritório da mina. 

Na casa junto ao edifício, morava um Senhor idoso, que caminhava com dificuldades por causa do reumatismo mal de que padecia de longa data. Ele viu a bengala que estava encostada na parede, perto da entrada do escritório. Não se sabe se ele tinha conhecimento de que a bengala havia sido usada por Meishu-Sama, mas o fato é que ele a apanhou para dar um passeio, achando-a muito útil. Subitamente verificou que caminhava com muito mais facilidade que antes. Admirou-se com isso, mas não deu muita importância. Continuou a usar a bengala sempre que saía a passeio, e não tardou muito para seu espanto e alegria a verificar que estava curado de seu antigo sofrimento. 

Este é um dos muitos fatos milagrosos que aconteceram durante a época em que Meishu-Sama ocultou seu poder pessoal do conhecimento público. A bengala que sua mão segurara por apenas algumas horas emitia grande poder porque continha sua vibração espiritual. Vários anos antes desse evento, Meishu-Sama posou para uma fotografia com suas mãos apoiada sobre a borda de um vaso de porcelana. Na fotografia, as palmas de suas mãos podiam ser vistas através da grossa lâmina de porcelana do vaso. Estamos certos de que suas mãos sempre irradiaram a intensa Luz de Deus. 

(Um Secretário) 

Fonte: Livro/ Reminiscências sobre Meishu-Sama 
5. Edição/ Dezembro/1987 – Vol.II – São Paulo/SP. 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 
Pág. (14/15)

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