EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (ÁFRICA)
“Aprendi que quando estamos a passar por alguma dificuldade não devemos procurar culpados”
Maria Sandala estava completamente perdida quando conheceu a fé messiânica. Recebeu Johrei, passou a ajudar o próximo e, naturalmente, teve a saúde recuperada e foi agraciada com inúmeras graças.
Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola no dia 17 Outubro de 2013, devido a estar a sofrer com doenças, conflito e pobreza. Tudo começou em 2007, quando me mudei do município do Cazenga para Cacuaco, onde conheci algumas jovens e optei por me juntar a elas para não estar sozinha. O meu dia a dia era: discoteca, festas e muita bebida alcoólica. Não parava em casa. Essas amigas viviam sob o vício do álcool, da prostituição, de festas e o objetivo delas era colocar-me também na vida em que se encontravam. Saíamos aproximadamente às 13 horas e só voltávamos às 5 da manhã, já embriagadas. Como isso era constante, contraí cárie dentária, que me deu uma insuportável dor de dente. Para solucionar este problema, procurei hospitais e casas de quimbandas, mas não obteve os efeitos satisfatórios.
Nesses ambientes em que andei, conheci um jovem e tive um filho. Mesmo com as responsabilidades de esposa e mãe, não deixei de ir às discotecas e festas. Nesses lugares, as minhas amigas fumavam estupefacientes (medicamentos entorpece dores) e eu era influenciada a usar o mesmo. Assim, a dor de dente piorava dia após dia. Cresceu um abscesso enorme na bochecha direita, que me impossibilitava até de levantar da cama. Vendo a situação em que me encontrava, o meu esposo decidiu me abandonar, deixando-me com despesas por pagar. Os meus familiares e amigas viraram-me as costas.
Quando melhorava um pouco, a rotina tornava-se a mesma de anterior, mas quando piorava, todos me abandonavam novamente. As minhas amigas aconselhavam-me a receber um feitiço com o objetivo de sair da doença e conseguir um marido rico, mas não aceitei.
No último dia 10 de Outubro, acordei com a bochecha muito inflamada, mais do que o habitual. A minha vizinha levou-me a uma senhora para fazer um tratamento. Resultado: a inflamação aumentou com o medicamento colocado e no dia seguinte eu não conseguia mais me levantar, falar, nem comer. Olhando para o meu estado, as minhas amigas comentaram: “Esta Maria, há três anos doente, nunca melhora, vamos comprar uma roupa preta, porque ela vai morrer mesmo!” Ao ouvir isso, tive o desejo de me suicidar para acabar com o sofrimento.
No dia 15 de Outubro, sonhei que um senhor estava a me mandar levar uma banheira de peixe. Retruquei: “Senhor, com o abscesso que tenho não vou conseguir levar esta banheira, porque é muito grande!” Ele respondeu: “Se não levares, vou te meter neste buraco!” Olhei do outro lado da rua e vi um jovem. Pedi-lhe ajuda e ele disse-me: “Se queres ajuda, é melhor ires à Igreja Messiânica”. Corri até a Igreja, o senhor seguiu-me chegando apenas até a porta, onde me disse: “Se saíres daí, vou te meter no buraco e vais morrer!” Depois disso me espantei, fiquei aflita sem saber o que fazer. No dia seguinte, uma amiga, messiânica encontrou-se com a minha mãe no mercado e perguntou por mim. Ela explicou-lhe a minha situação e, quando chegou em casa, vendo o meu estado, convidou-me a conhecer a Igreja.
Lá, o Responsável perguntou-me se eu havia sofrido um acidente porque estava com o rosto inflamado. O plantonista orientou-me a receber 10 johrei por dia, manter a flor de luz em casa, dedicar na nave, no banheiro e assistir aos cultos.
Cumpri as orientações e após três dias de freqüência peregrinei ao futuro Solo Sagrado de Cacuaco, mesmo com dificuldade de me movimentar. Durante o culto, senti uma forte dor no abscesso. Cheguei a pensar em regressar para casa, mas participei da marcha de Johrei.
À medida que recebia Johrei, a dor intensificava e sentia que minha cabeça iria arrebentar. Como tinha capim na bochecha (tratamento feito pela curandeiro), esta inflamou ainda mais e eu já não suportava as dores. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, o abscesso furou. Então fui para casa, arranquei o capim e saiu uma enorme quantidade de pus.
No dia seguinte, recebi uma equipa de missionários, que fez uma limpeza profunda em casa, tirando um saco preto de medicamentos tradicionais.
Após a limpeza e a assistência religiosa dos missionários, a ser orientada a manter a flor de luz em casa e começar a distribuir flores para os vizinhos, mesmo com dor, comecei a fazer limpeza na rua e também a participar nas campanhas de limpeza organizadas pela Igreja, como a do cemitério do Kifangondo, a da praia de Cacuaco, na casa da irmã que me encaminhou e na de uma senhora membro.
Anteriormente, o sofrimento era tanto que me fez passar em cinco casas de quimbandas, mas em quinze dias na Igreja Messiânica, a minha dor passou e agora só falo: “Messias Meishu-Sama, muito obrigada, isso não tem preço. Por favor, me utilize como vosso instrumento para salvar o meu próximo.”
Assumi o compromisso de encaminhar e cuidar de pessoas e já encaminhei 11. Uma delas é o meu vizinho pescador. Contei-lhe a minha experiência de fé. Como ele não conseguia andar, nem sair de casa, pedi ao Responsável que me indicasse membros para lhe assistir porque eu ainda sou freqüentadora e só com a flor eu sentia que era muito pouco para o problema dele. Ele recebeu Johrei durante dez dias, em seguida fiz limpeza na casa dele e, milagrosamente, ele voltou a andar.
Uma outra vizinha conhecia a minha história e acompanhou o meu sofrimento de três anos. Quando me viu e eu lhe expliquei que foi na Igreja Messiânica que encontrei a cura, ela pediu que lhe levasse e está a freqüentá-la há duas semanas.
Também aconteceram muitas coisas na minha vida. O pai do meu filho, por exemplo, que me abandonou após muitos conflitos e que, separados há mais de dois anos nunca havia prestado qualquer assistência ao filho, recentemente me procurou. Encontrou-me na Igreja e me pediu perdão Outra coisa: a bebida e a discoteca já não fazem parte da minha vida. Hoje passo o meu dia na Igreja e me sinto muito feliz. Por tudo isso, fiz um donativo especial de gratidão pelas grandiosas graças recebidas.
Hoje entendo que Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade e que o Johrei é a medicina do século XXI, com capacidade para limpar o espírito do homem. Também aprendi que quando estamos a passar por alguma dificuldade não devemos procurar culpados.
O meu compromisso é tornar-me membro na próxima outorga para tirar também as outras pessoas do sofrimento.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados a permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Muito Obrigada
Maria Domingos Sandala
Igreja Messiânica de Angola
África
28/11/2013
EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (ÁFRICA)
"A Harmonia e a reconciliação voltaram a reinar dentro da Família"
Quando o ódio e a mágoa foram substituídos pelo sentimento de amor e gratidão no coração de Marieta Castelo, a sua vida se transformou e a harmonia voltou a prevalecer no ambiente familiar, proporcionando diversas graças.
Resido no Distrito do Sambizanga e sou membro dedicante do grupo Terra no Johrei Center local. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em 2009, através de uma tia, que é membro. O que me motivou a conhecê-la foi a grande transformação que esta tia teve em tão pouco tempo de freqüência. Ela, que purificou durante muito tempo, freqüentou hospitais e casas de quimbandeiros, sem obter resultados satisfatórios, à medida que ia freqüentando a Igreja a sua saúde melhorava cada vez. Ela convidava-me constantemente a ir a com ela, mas eu rejeitava. Apesar disso, dava-lhe dinheiro para fazer donativos.
Um dia estava no mercado a fazer as vendas quando o meu irmão caçula veio informar-me que a panela de feijão no fogo caíra sobre a minha filha de 6 anos e a queimou. Corri para casa. Encontrei esta tia e outra senhora a lhe ministrarem Johrei. A minha filha pediu: “Mama, me leva à Igreja e faz um donativo!” Acabei por fazer a vontade dela. Foi assim que cheguei à Igreja Messiânica.
Fomos recebidas pelo plantonista que levou-nos ao altar e, com um donativo, agradecemos pela purificação. Posteriormente, ele ofereceu uma flor à criança e me disse que agora podia levá-la ao hospital. Lá, as enfermeiras, depois de verem o nível da queimadura, disseram que era muito grave e que ela ficaria por muito tempo internada. Depois pediram a minha filha que entregasse a flor a mim. Ela não quis entregá-la, afirmando que se lhe tirassem a flor, ela iria embora comigo. Assim, cortaram o seu cabelo e iniciaram o tratamento – ela sempre com a flor nas mãos. Graças a Deus, uma semana depois ela recebeu alta e só tivemos que voltar duas vezes para o curativo. As feridas secaram sem deixar sinais de queimaduras.
Mesmo com a sua cura, eu não despertei. Outro dia, o meu bebê teve diarréias e vômitos. O meu marido deu-me algum dinheiro para levá-lo ao Centro de Saúde, mas eu lhe disse que o dinheiro não dava para fazer nada. A resposta dele foi: “Se vira!”
Essa resposta me fez refletir seriamente sobre os milagres que já havia presenciado. A minha tia, que ficara muito tempo doente, melhorou com o Johrei. A minha filha, que se queimou, no prazo de uma semana melhorou sem deixar seqüelas. Assim, decidi ir à Igreja.
Nesse dia, o plantonista ministrou Johrei no bebê e me orientou a receber dez Johrei por dia, a manter a flor de luz em casa e a realizar outras dedicações. Fiz um donativo para agradecer a purificação e, depois de passarmos o dia na nave, ao voltar para casa, a diarréia e os vômitos passaram totalmente. A partir desse dia despertei e passei a freqüentar a Igreja todos os dias até me tornar membro.
Após ter sido outorgada, vivenciei um grave e profundo conflito familiar com as minhas tias e primas. Não havia entendimento entre nós. A causa desse conflito foi a distribuição da herança da casa, onde todos nós vivíamos, deixada pela minha avó. As brigas eram constantes, não havia harmonia e sossego no lar. Nessa altura, eu exigi ao meu esposo, que pretendia voltar comigo, que construísse uma casa porque não podíamos viver na casa da minha mãe. Enquanto isso, como o conflito aumentava cada vez mais, pedi a ele que alugasse uma casa. Após termos encontrado um lugar para viver, abandonei a casa e arrendei a minha parte. Mesmo assim, o conflito não terminou. Até o meu inquilino acabou por ser envolvido no conflito. Passei a odiar as minhas tias e primas, guardando uma profunda mágoa dentro do meu coração.
O sentimento de mágoa era tão grande que decidi parar de dedicar para não me encontrar com elas na Igreja. Pensava: “Orar com mágoa não vai dar certo. É melhor abandonar a Igreja!” Também não tinha apoio moral e financeiro do meu pai, que não se importava comigo.
Porém, algum tempo depois, purifiquei com a cabeça aberta. Procurei ajuda de uma senhora que passou a cuidar de mim. Sempre que ela fazia o tratamento, a purificação acelerava mais. Duas semanas depois, retirei o medicamento da cabeça e decidi novamente regressar à Igreja. Nesse dia, a minha tia, que havia me encaminhado, saudou-me. Revoltei-me com ela e disse: “Não me cumprimente! Você não é a minha mãe. Quem me teve já morreu!” Ela limitou-se a dizer: “Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!” As irmãs que presenciaram a cena disseram que procedi mal, não devia ter agido daquela maneira porque ela era minha mãe. Eu disse que tinha agido assim porque sentia muita mágoa delas por terem me corrido de casa.
Numa palestra, refleti bastante sobre as palavras do Presidente da IMM em África, na Sede Central: “Muita gente pensa que a causa do seu sofrimento está no pai, na mãe ou na tia. Essas pessoas sofrem, porque alimentam muita mágoa dentro do coração e julgam os outros!” Estas palavras mexeram bastante com o meu sentimento. Senti que foram ditas para mim. Eu julgava muito a minha família.
No dia seguinte fui à nave desabafar com o responsável sobre tudo o que sentia. Fiz a reflexão profunda com ele. Tudo que eu dizia ele apontava no papel e em seguida encaminhamos ponto por ponto todos os antepassados ligados aos meus sofrimentos. No final, ele me orientou a fazer um donativo de pedido de perdão a Deus pela minha ignorância, comprar flores e pedir perdão às minhas tias e primas pelo julgamento e mágoa que sentia delas. Graças a Deus, uma delas chegou no momento exato em que terminava a orientação. Ofereci-lhe uma flor, que ela recebeu com gratidão, e ped-lhei perdão pela atitude egoísta. Convidou-me a ir à casa, onde encontrei a outra tia, a quem também ofereci uma flor e o respectivo pedido de perdão, assim como às primas.
Naquele dia a paz voltou a reinar no lar depois de muito tempo. Fui também orientada a visitar casas para debruçar na dor de outras pessoas e cumpri todas as orientações. Assim, a harmonia e a reconciliação voltaram a reinar dentro da família, os sentimentos de mágoa e ódio desapareceram, bem como a purificação da cabeça aberta; o relacionamento com o meu pai melhorou e ele até registrou os meus sobrinhos que não eram registrados. Além disso, o meu pai que nunca quis ir a minha casa, por alegar que meu esposo era muito mais velho do que eu, surpreendentemente, programou e realizou um convívio com todos os filhos e netos na minha própria casa, o que me deixou bastante comovida, agradecida e satisfeita.
Aprendi que não devemos procurar a culpa dos nossos problemas nas outras pessoas, temos que sentir que somos nós mesmos os verdadeiros e únicos culpados. Aprendi ainda, que quando praticamos as orientações recebidas dos superiores nos ligamos a Deus e ao Messias Meishu-Sama e qualquer problema que enfrentarmos é naturalmente solucionado.
Com a permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, encaminhei cinqüenta pessoas, das quais uma já recebeu o Ohikari. Cuido de uma casa de freqüentador, pratico o donativo de gratidão e tenho a horta caseira. O meu compromisso é salvar o maior número de pessoas e me ligar ao Messias Meishu-Sama através das diretrizes.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão de conhecer o caminho da salvação.
Muito obrigada.
Marieta Vieira Castelo
Igreja Messiânica de Angola
África
11/12/2013