sábado, 13 de abril de 2013

Momentos de Reflexão


A Caixa de Primeiros Socorros

Durante algum tempo, em nosso País, por força de lei, em todos os veículos foi obrigatório o seu porte. Referimo-nos á caixa de primeiros Socorros. Em nossos lares e escritórios, habitualmente a temos, para eventuais pequenas emergências, resultados de descuidos ou invigilâncias. 

Para a nossa intimidade, também uma caixinha de primeiros socorros se faz importante. Naturalmente seu conteúdo deverá ser um pouco diverso. Vejamos o que deveria conter esta caixinha especial de primeiros socorros: Um palito, Um elástico, Um curativo, um lápis, Uma borracha, Um chocolate e Um saquinho de chá instantâneo. 

Para quê servirá tudo isto? Vamos por partes: 

O palito servirá para nos lembrar de “escavar” nas pessoas da nossa convivência todas as qualidades que elas têm e, assim melhor conviver com elas. 

O elástico será para nos lembrar de ser flexíveis, já que nem as coisas, nem as pessoas são sempre da maneira como gostaríamos que fossem. 

O curativo haverá de nos ajudar para aqueles sentimentos feridos. Tanto os nossos, causados pelos que amamos, e quase sempre sem se aperceberem , bem como os sentimentos dos demais, tantas vezes atingidos pela nossa forma de ser e agir. 

O lápis servirá para que anotemos todos os dias, a quantidade enorme de bênçãos que nos chegam: o calor do sol, a frescura da chuva, o benefício dos ventos, o perfume das flores, o ar que respiramos, o alimento que nos sustenta, as roupas que nos protegem das intempéries, as pessoas que se constituem em nossas alegrias. E tudo o mais que pudermos lembrar. 

A borracha será bastante útil para nos lembrar que todos cometeram erros e, da mesma forma que desejamos que os outros nos desculpassem, também devemos “apagar” dos nossos relacionamentos o que de errado fizeram para conosco. 

O chocolate é para recordar que todos necessitaram da doçura de um afago, de um beijo e de um abraço diariamente. 

E o saquinho de chá? Bom, este será para que tomemos um tempo, relaxemos e façamos uma lista de todos os que nos amam, iniciando por Deus, nosso Pai, que nos criou e que todos os dias nos enviam as suas mensagens de amor. 

E, aproveitando esse tempinho, nos lembremos de que pode ser que para o mundo sejamos apenas alguém, mas para uma pessoa, que pode ser um filho, a esposa, o namorado, a mãe, um amigo, um animal de estimação sejamos todo o seu mundo. 

E, então que tal providenciar está Caixinha de Primeiros Socorros para as nossas Vidas? 







A Amizade Real 

Um homem que amontoara sabedoria, além da riqueza, auxiliava diversas famílias a se manterem com dignidade. 

Sentindo-se envelhecer, chamou o filho para instruí-lo na mesma estrada de bênçãos. 

Para começar, pediu ao moço que fosse até o lar de um amigo de muitos anos, a quem destinava 300 reais mensais. 

O jovem viajou alguns quilômetros e encontrou a casa indicada. Esperava encontrar um casebre em ruínas mas o que viu foi uma casa modesta, mas confortável. 

Flores alegravam o jardim e perfumavam o ambiente. O amigo de seu pai o recebeu com alegria. Depois de inteligente palestra, serviu-lhe um café gostoso. 

Apresentou-lhe os filhos que se envolviam num halo de saúde e contentamento. 

Reparando a fartura, o portador regressou ao lar sem entregar o dinheiro. 

Para quê? Aquele homem não era um pedinte. Não parecia ter problemas. E foi isso mesmo que disse ao velho pai, de retorno ao próprio lar. 

O pai, contudo, depois de ouvir com calma, retirou mais dinheiro do cofre, dobrou a quantia e disse ao filho: 

"Você fez muito bem em retornar sem nada entregar. Não sabia que o meu amigo estava com tantos compromissos. Volte à residência dele e em vez de trezentos, entregue-lhe seiscentos reais, em meu nome. De agora em diante, é o que lhe destinarei. A sua nova situação reclama recursos duplicados." 

O rapaz relutou. Aquela pessoa não estava em posição miserável. Seu lar tinha tanto conforto quanto o deles. 

"Alegro-me em saber", falou o velho pai. "Quem socorre o amigo apenas nos dias do infortúnio, pode exercer a piedade que humilha, em vez do amor que santifica. 

Quem espera o dia do sofrimento para prestar favor, poderá eventualmente encontrar silêncio e morte, perdendo a oportunidade de ser útil. 

Não devemos esperar que o irmão de jornada se converta em mendigo a fim de socorrê-lo. 

Isso representaria crueldade e dureza de nossa parte. 

Todos podem consolar a miséria e partilhar aflições. Raros aprendem a acentuar a alegria dos seres amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e nem inveja no coração. 

O amigo verdadeiro sabe fazer tudo isto. Volte pois e atenda ao meu conselho. 

Nunca desejei improvisar necessitados em torno da nossa porta e sim criar companheiros para sempre." 

Entendendo a preciosa lição, o rapaz foi e cumpriu tudo o que lhe havia determinado seu pai. 

O verdadeiro amigo é aquele que sabe se alegrar com todas as conquistas. 

Se ampara na hora da dor e da luta, também sabe sorrir e partilhar alegrias. 

O amigo se faz presente nas datas significativas e deixa seu abraço como doação de si próprio ao outro. 

Incentiva sempre. Sabe calar e falar no momento oportuno. 
Pode estar muito distante, mas sua presença sempre perto. 

O verdadeiro AMIGO é uma Bênção dos céus aos seres na Terra. 



Fonte: Redação do Momento Espírita com base no cap. 18 do livro Alvorada cristã, pelo Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Site: www.reflexao.com.br






A Arte de Ensinar 


Dia desses um garoto de oito anos contava para a mãe suas experiências na sala de aula. Comentava sobre cada professor, sua maneira de ser e de transmitir ensinamentos. 

Dizia que gostava muito das aulas de uma determinada professora, embora não gostasse muito da matéria. 

Comentava, ainda, que detestava ter que assistir às aulas de sua matéria preferida porque não gostava da professora. 

Dizia, com a franqueza que a inocência infantil permite: A professora de História está sempre de mau humor. Ela grita com a gente por qualquer motivo e nunca sorri. 

Quando passa uma lição e algum aluno não faz exatamente como ela mandou, faz um escândalo. Todos os alunos têm medo dela. 

Já a professora de Português está sempre sorrindo. Brinca com a turma e só chama atenção quando alguém está atrapalhando a aula. Eu até fiz uma brincadeira com ela um dia desses, e ela riu muito. 

Depois de ouvir atentamente, a mãe lhe perguntou: E por que você não gosta das aulas de religião, filho? 

Ah, falou o menino, o professor é grosseiro e cínico. Critica todos os alunos que têm crença diferente da dele e diz que estão errados sempre que não respondem o que ele quer ouvir. 

E, antes de sair para suas costumeiras aventuras com os colegas, o garoto acrescentou: Agora eu sei que, por mais complicada seja a matéria, o que faz diferença mesmo, é o professor. 

De uma conversa entre mãe e filho, aparentemente sem muita importância, podemos retirar sérias advertências. 

E uma delas é a responsabilidade que pesa sobre os ombros daqueles que se candidatam a ensinar. 

Muitos se esquecem de que estão exercendo grande influência sobre as mentes infantis que lhes são confiadas por pais desejosos de formar cidadãos nobres. 

Talvez pensando mais no salário do que na nobreza da profissão, alguns tratam os pequenos como se fossem culpados por terem que passar longas horas numa sala de aula. 

Mais grave ainda, é quando se arvoram a dar aulas de Religião e agridem as mentes infantis com a arrogância de que são donos da verdade, semeando no coração da criança as sementes do cepticismo. 

Quem aceita a abençoada missão de ensinar, deve especializar-se nessa arte de formar os caracteres dos seus educando, muito mais do que adestrar-se em passar informações pura e simplesmente. 

É preciso que aqueles que se dizem professores tenham consciência de que cada criatura que passa por uma sala de aula, levará consigo, para sempre, as marcas indeléveis de suas lições. Sejam elas nobres ou não. 

É imprescindível que os educadores sejam realmente mestres, no verdadeiro sentido do termo. 

Que ensinem com sabedoria, entusiasmo e alegria. 

Que exemplifiquem a confiança, a paz, a amizade, o companheirismo e o respeito. 

E aquele que toma sobre si a elevada missão de ensinar Religião, deverá estar revestido de verdadeira humildade e da mais pura fraternidade, a fim de colocar Deus acima de qualquer bandeira religiosa. 

Deverá religar a criatura ao seu Criador, independente da Religião que esta professe, sem personalismo e sem o sectarismo deprimente, que infelicita os seres e os afasta de Deus. 

Por fim, todo professor deverá ter sempre em mente que a sua profissão é uma das mais nobres, porque é a grande responsável por iluminar consciências e formar cidadãos de bem. 

Mestre verdadeiro é aquele que ajuda a esculpir nas almas as mais belas lições de sabedoria. 

Verdadeiro Professor é aquele que toma das mãos do homem, ainda criança, e o conduz pela estrada segura da honestidade e da honradez. 

O verdadeiro mestre é aquele que segue à frente, sinalizando a estrada com os próprios passos, com o exemplo do otimismo e da esperança. 



Fonte: Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, Ed. Fep
Site: www.reflexao.com.br





A Arte dos Elogios 


Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos da América, realizaram um estudo com dez mil executivos Seniores para medir o poder da amizade na qualidade de vida dos Americanos. 

O resultado foi impressionante: ter amigos reduzia em nada menos que 50% o risco de morte, sobretudo por doenças, num período de cinco anos. Estas informações foram publicadas por um jornal carioca, recentemente, nos convidam a pensar a respeito das amizades que cultivamos. 

Muitos de nós temos facilidades para fazer novos amigos. Mas, nem sempre temos habilidade suficiente para manter essas amizades. É que, pelo grau de intimidade que os amigos vão adquirindo em nossas vidas, nos esquecemos de respeitá-los. 

Assim, num dia difícil, acreditamos que temos o direito de gritar com o amigo. Afinal, com alguém devemos desabafar a raiva que nos domina. Porque estamos juntos muitas horas, justamente por sermos amigos, nos permitimos usar para com eles de olhares agressivos, de palavras rudes. 

Ou então, usamos os nossos amigos para a lamentação constante. Todos os dias, em todos os momentos em que nos encontramos, seja para um lanche, um passeio, uma ida ao teatro ou ao cinema, lá estamos nós, usando os ouvidos dos nossos amigos como lixeira. 

É isso mesmo. Despejando neles toda a lama da nossa amargura, das nossas queixas, das nossas reclamações. Quase sempre, produto da nossa forma pessimista de ver a vida. Sim, nossos amigos devem saber das dificuldades que nos alcançam para nos poderem ajudar. O que não quer dizer que devamos estragar todos os momentos de encontro, de troca de afetos, com os nossos pedidos, a nossa tristeza. 

Os amigos também têm suas dificuldades e para nos alegrar, procuram esquecê-las e vêm, com sua presença, colocar flores na nossa estrada árida. Outras vezes, nos permitimos usar nossos amigos para brincadeiras tolas, até de mau gosto. Acreditando que eles, por serem nossos amigos, devem suportar tudo. E quase sempre nos tornamos inconvenientes e os machucamos. 

Por isso, a melhor fórmula para fazer e manter amigos é usar a gentileza, a simpatia, a doçura no trato com as pessoas. 

Lembremos que a amizade, como o amor, necessita ser alimentada como as plantas do nosso jardim. Por isso a amizade necessita para se manter da terra fofa da bondade, do sol do afeto, da chuva da generosidade, da brisa leve dos pequenos gestos de todos os dias. 

Usa a cortesia nos teus movimentos e ações, gerando simpatia e amizade. 

Podes começar no teu ambiente de trabalho. Os que trabalham contigo merecem a tua consideração e o teu respeito. 

Torna-os teus amigos. Por isso, no trato com eles, usa as expressões: por favor, muito obrigado. 

Lembra-te de dizer bom dia, com um sorriso, desejando de verdade que eles todos tenham um bom dia.

Observa e ajuda quanto puderes, gerando clima de simpatia. 

Sê amigo de todos e espalha o perfume da amizade por aonde vás e onde estejas. 




Fonte: Sei nº 1676 de 13/05/2000 º pág. 2 º Amizade: um tesouro a ser Conquistada Vida Feliz nº CLXXIII
Site: www.reflexao.com.br





A Face do Senhor 

Narra antiga lenda que, após a descida de Jesus da cruz, Nicodemos, muito comovido, guardou o lenho e pôs-se a esculpir nele o amado amigo, conforme o vira pela última vez. 

Trabalhou por largo período com esforço e carinho, realizando uma escultura excepcional. 

Deixara, porém, o rosto para fazê-lo em último lugar. 

No entanto, por mais que tentasse não conseguia transmitir à madeira rústica a incomparável expressão de sofrimento e amor com que o Mestre exalara o último suspiro. 

Já desanimado e supondo-se incapaz de fazê-lo, adormeceu, numa oportunidade, exausto e triste, ante a magnífica obra inacabada. 

Sonhou, então, que um anjo se acercou da escultura e, rapidamente realizou o que ele tanto desejara fazer sem o conseguir. 

No auge do júbilo, Nicodemos despertou e, antes de lamentar haver sido apenas um sonho, se deparou com a face do Cristo superiormente esculpida, completando com perfeição o conjunto harmonioso. 

Na cidade de Luca, na Itália, encontra-se a "Santa Face", uma obra escultural de autor desconhecido, que a fantasia popular e religiosa vestiu de lenda... 

Deixando à margem o exagero, descobrimos uma simbologia oportuna que merece reflexão. 

Na sociedade moderna, em que a justiça, o amor e a liberdade são sacrificados, permanecem os instrumentos de flagelação que o cristão, à semelhança de Nicodemos, deve transformar na face da paz e do perdão em favor de uma vida digna de ser preservada. 

Quando, no entanto, os esforços parecerem inúteis e vãos, já à beira do desalento, os Espíritos da Luz vêm auxiliar a completar a obra que refletirá a presença do Cristo sustentando a criatura desesperada e infeliz. 

*** 

Cada um ver a face do Senhor, no mundo, conforme a sua necessidade. 

Madalena a viu de uma maneira diversa de Pilatos. 

Pedro a conhecia de forma diferente de Judas. 

João percebia a face do Mestre de forma diversa de Tomé, e assim por diante. 

E ainda hoje é assim. 

Deixe-se, pois, esculpir pelos anjos, de modo a oferecer a todos, a confortadora face do Senhor impressa em sua conduta. 



Fonte: (Baseado no livro Seara do Bem, cap. 24 - A Face do Senhor)
Site www.reflexao.com.br










A Arte do Matrimônio 


Qual será o segredo dos casamentos duradouros? Casais que convivem há anos fala de paciência, renúncia, compreensão. 

Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes. 

Ele afirma que um bom casamento deve ser criado. No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas. 

É jamais ser muito velho para darem-se as mãos, diz ele. É lembrar-se de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia. 

É nunca ir dormir zangado. É ter valores e objetivos comuns. 

É estar unidos ao enfrentar o Mundo. É formar um círculo de amor que una toda a família. 

É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. 

É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo. 

É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito. 

E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. Ser natural e saber agir com tato. 

É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante. 

É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido. 

É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloquem em ordem seus pensamentos. 

É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia. 

É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois. 

É ser o apoio diante dos demais. É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal. 

É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro. 

Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente. Detalhes pequenos, mas importantes. 

É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade. 

É cultivar o desejo constante de superação. 

É responder dignamente e de forma justa por todos os atos. 

É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro. 

O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita. 

O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes um do outro. 

O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida. 



Fonte: Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. A arte do matrimônio, no cap. Na mulher o homem aprecia, no cap.No homem a mulher aprecia, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Liján, ed. Aquariana e cap. 2, do livro Vereda familiar, do Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed.FráterSite:

Site: www.reflexao.com.br









Nenhum comentário:

Postar um comentário