Lição do Mestre
"Um mestre se reuniu com seu discípulo preferido e perguntou como ia seu progresso espiritual. O discípulo respondeu que estava conseguindo se dedicar a Deus todos os momentos de seu dia.
- Então, falta apenas perdoar seu inimigos - disse o mestre.
O dicípulo virou-se chocado:
- Mas eu não preciso! Não tenho raiva de meus inimigos!
- Você acha que Deus tem raiva de você? - perguntou o mestre.
- Claro que não! - respondeu o discípulo.
- E mesmo assim você pede Seu perdão, não é verdade?
Faça o mesmo com seu inimigos, mesmo que não sinta ódio por eles.
Quem perdoa, está lavando e perfumando o próprio coração.
Autor: Desconhecido
Nova Chance
Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que ao contrário do pai não gostava de trabalho nem de compromissos.
O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro dele, ele mesmo fez uma forca, e junto a ela uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai."
Mais tarde chamou o filho e o levou até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda na mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais, e os bens, para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro,seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se
enforcará nela.
O jovem riu, achou absurdo mas para não contrariar o pai prometeu, pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, e tarde demais!
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá. Entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:
- Ah, se eu tivesse uma nova chance - então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta.
Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente,
o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíam jóias, esmeraldas,
pérolas, diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
"Essa é a sua nova chance, eu te amo muito. Seu Pai"
Como encontrar o verdadeiro caminho?
“O mestre passeava por um campo de trigo quando um discípulo se aproximou e fez a seguinte colocação:
- Não sei como distinguir o verdadeiro caminho. Qual é o segredo?
- O que significa este anel no seu dedo direito? Perguntou o mestre.
- Meu pai me deu antes de morrer.
- Pois me entregue. O discípulo obedeceu, e o mestre atirou o anel no meio do campo de trigo.
- E agora? Gritou o discípulo. Terei que parar tudo o que estava fazendo para procurar o anel! Ele é muito importante para mim!
- Quando achá-lo, lembre-se: você mesmo respondeu a pergunta que me fez. É “assim que se distingue o verdadeiro caminho: ele é mais importante que todo o resto.”
E você? Quando dará valor ao seu anel, à sua vida e conquistas?
Não é necessário gastar energias para destruir o mal, mas sim para construir o Bem.
Autor: Desconhecido
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