quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

MENSAGEM PARA O FIM DO ANO

REFLEXÃO



O dia mais belo – HOJE

A coisa mais fácil – ERRAR

O maior obstáculo – O MEDO

O maior erro – O ABABDONO

A raiz de todos os males – OEGOÍSMO

A distração mais bela – O TRABALHO

A pior derrota – ODESÂNIMO

Os melhores professores – AS CRIANÇAS 

A primeira necessidade – COMUNICAR-SE

O que lhe faz mais feliz – SER ÚTIL AOS DEMAIS 

O pior defeito – O MAU HUMOR

A pessoa mais perigosa – A MENTIROSA

O sentimento pior – O RANCOR 

O presente mais bonito – O PERDÃO

O mais imprescindível – O LAR 

A rota mais rápida – O CAMINHO CERTO

A sensação mais agradável – A PAZ INTERIOR 

A maior proteção efetiva- O SORRISO

O maior remédio – O OTIMISMO

A maior satisfação – O DEVER CUMPRIDO

A força mais potente do mundo – A FÉ

AS pessoas mais necessárias – OS PAIS 

A mais bela de todas as coisas – O Amor 


Desejo aos meus Seguidores e Amigos um Feliz Natal com Paz, Harmonia 

E um Ano Novo cheio de muita Luz e de muitas realizações.

Muita Luz para Todos!

Até Breve!

Maria Galdina Barbosa 

2013________________2014




O SABOR DA PROSPERIDADE

O SABOR DA PROSPERIDADE !


Felicidade, bem-estar, fartura, sucesso, dinheiro. Você pode dar um empurrãozinho e ajudar a sorte a entrar selecionando os ingredientes certos para o seu banquete de boas vibrações.

Cardápio da Sorte

Na mesa de frutas, não pode faltar figo, nozes, avelãs, castanhas e tâmaras. Elas têm fama de atrair fartura e a tão almejada prosperidade. Para o prato principal, a sugestão é carne de porco, animal que está sempre fuçando e andando para frente, por isso são muito bem-vistos. 

Queremos andar para frente, certo?O arroz é indicado para quem tem plano de aumentar a Família: significa crescimento familiar e fertilidade. Já na sobremesa, não deixe faltar mel, este néctar dos Deuses, com aparência translúcida e sabor delicado traz a esperança de um ano bom e doce. Para brindar a amizade, os espumantes são mais do que indicado, porque são feitos de uva, fruta que atrai abundância financeira e boa sorte.

OBS: Evite Pratos com ovos no cardápio, elas ciscam e isso significa retrocesso, atraso de vida.

Ambiente em Sintonia 

Lírios-da-paz atraem Amigos, Família e pessoas do bem. A Bromélia e o Girassol são ótimos para atrair Prosperidade. Arranjos com grãos de arroz trazem boas vibrações.

Vale à pena fazer de Novo 

Todo ano você faz uma série de simpatias para atrair saúde, amor, prosperidade. Então, selecionamos aqui algumas crenças mais populares, afinal, sempre vale à pena fazer de novo! As frutas estão diretamente ligadas ao desejo da prosperidade. Dia 31 de dezembro, á meia noite em ponto, coma 12 uvas. Ao comer cada uma delas, imagine a prosperidade para você e sua Família. Cada uva representa um mês do ano. Guarde os caroços até o próximo réveillon. A lentilha também é um alimento associado á fartura. Isso porque ela “cresce” e acredita-se que comer lentilha na virada do ano traz sorte, pois faz a pessoa crescer também.

Uma das simpatias mais comuns para atrair prosperidade financeira é a romã. Chupe nove sementes na noite de Ano-Novo e embrulhe todas num papel, e guarde o pacotinho na carteira para ter dinheiro o ano inteiro. Guarde uma folha de louro na carteira durante o Ano todo para ter sorte. Peça para que sua carteira fique cheia de dinheiro nos outros 365dias.

Presente Mágico

Sabe Áquila moedinha chinesa que tem um furinho no meio, facilmente encontrada nas casas especializadas? Monte um kit para cada convidado com nove moedas e uma fitinha de cetim vermelha. Explique que eles devem amarrar cada uma delas com um nó, fazendo de um a nove pedidos. Assim que realizados, os nozinhos precisam ser desfeitos e a fitinha deve ser amarrada a uma árvore saudável.



Fonte: Ultra/ Feminina
Ano: 02- N.007






Fechar os Ciclos que se Encerram 

Sabemos que a vida é um fluxo constante de criações, transformações, finitudes, um “vir a ser” constante. Porque sempre insistimos em ficar mais um pouco em etapas que já se encerraram? Temos necessidade de certezas, a solidez da imutabilidade. Criamos hábitos, nos apegamos á rotina e, como num ritual, buscamos fazer as mesmas coisas, muitas vezes até nos condicionando a sentir as mesmas emoções, na esperança de estabilidade, de permanência de imortalidade Esperança vã! 

Uma realidade feita de acontecimentos, firme e certa é uma ilusão. Se olharmos mais de perto, veremos que nosso próprio corpo, nossa pele e nosso fígado produzem novas células, se regeneram em um ciclo em constante renovação. A pele de ontem não é a de hoje, tudo muda na ciência da vida. Uma verdade absoluta torna-se relativa conforme a tecnologia avança. Nossas emoções amadurecem conforme o entendimento se refina. Por que é tão difícil então reconhecer as etapas, os ciclos que se encerram? Sabemos que a vida é um fluxo constante de criações transformações, finitudes, um “vir a ser” constante. Porque sempre insistimos em ficar mais um pouco em etapas que já se encerraram? 

Vale descobrir este apego como algo permanente, que está em contradição com a lógica da própria vida. O ser humano sempre opta pelo mais fácil em vez de fazer o esforço de equilibrar-se no momento presente, sempre mutante. Isso requer sabedoria e aceitação da impermanência das coisas. Fluir em equação complexa, como um malabarista em corda bamba. A cada novo pequeno passo, buscar um ponto de equilíbrio original. Sem certezas, apenas confiança em seu instinto, em seu ofício. Mas esses atos encerram uma beleza, aquela que vem do sentimento de “nunca mais” de algo inusitado; a beleza da coisa rara, que não se repete que não se massifica; a beleza preciosa do efêmero. É assim quando percebemos a impermanência das coisas e as aceitamos sinceramente. 

Vem uma surpreendente emoção, a da aventura de estar vivo e de fluir na vida, a grande aventura de alcançar a serenidade e a felicidade que está além dos fatores e circunstâncias externas. É algo que requer um treinamento pessoal para reagir melhor ás circunstâncias e vivenciar a realidade em si tal como ela é. Treinamento duro, certamente, mas também um método lindo de ficar em paz com a nossa condição humana, nosso nascer, crescer e partir. Refletir sobre a impermanência, saber que tudo passa, pode criar uma valorização maior daquilo que temos uma apreciação maior dos nossos relacionamentos, mais intensidade em nossos momentos. 

Impermanência não é destruição precipitada ou viver ao sabor do vento. É nos educarmos para sermos mais flexíveis, flutuar no balé do viver em cada instante miraculoso. Buscar a elevação da consciência, praticar a possibilidade da felicidade, do “vir a ser” ou ainda, como escreve Fernando Pessoa: “Tudo quanto vive, vive porque muda, muda porque passa e, porque passa , morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta á vida”. 

Essencial: Encerrar os ciclos, reconhecendo as etapas finalizadas e deixar ir porque não é mais parte da sua vida. Um elegante adeus. 



Fonte: Soon Hee Han
Pesquisadora com formação Multidisciplinar 
Economia, Ciências Políticas, Geografia Urbana e Ciências da Educação. 
Empresária do Segmento de Bem Estar (Monja Leiga Zen Budista) 
Contato: (11) 96630.3883 – São Paulo/SP. 



A LUZ QUE ENVOLVIA MEISHU-SAMA

MÃO DE LUZ 

Em fevereiro de 1943, logo após haver sido curado de um sério problema na vista por intermédio de johrei, fui designado, pela primeira vez, para prestar serviço na residência de Meishu-Sama emTozan-so. Ele entrou na sala onde estávamos todos reunidos. Como era a primeira vez que via Meishu-Sama, fitei bem seu rosto. De repente, notei com assombro que uma luz branca, em forma de névoa, circundava sua cabeça e gradualmente começou a envolver todo o corpo. Limitada a princípio, passou a expandir-se vagarosamente até que, finalmente, espalhou-se por todo o recinto.

Já havia ouvido meu Ministro falar a respeito da brilhante aura de Meishu-Sama e imaginei que devia ser o que estava presenciando. Fiquei emocionado por haver conhecido o homem que recebeu de Deus a Luz Divina em tal grau. Pela primeira vez, compreendi a razão porque meus olhos puderam ser curados, e fiquei convencido do Poder de Deus, do qual Meishu-Sama se convertera em canal. 

Até aquele momento, tinha dúvidas sobre o que dizia meu Ministro quanto ao fato de ser Meishu-Sama o mensageiro da Luz eleito por Deus. Eu sabia que a cura de meus olhos era algo maravilhoso, mas tratava-se apenas de uma simples cura física. Até o dia em que fui a Atami, para mim Meishu-Sama era apenas um admirável homem capaz de curar doenças. Naquele dia, porém meus olhos espirituais despertaram para o verdadeiro e mais profundo significado, no serviço da Obra Divina.

(Um Ministro)

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
5. Edição/ Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Vol.II – Pág.(18)



MEISHU-SAMA VIU O RESSENTIMENTO DENTRO DA MINHA MENTE 


Certa vez ocorreu um fato que me causou muito ressentimento. Chegou a tal ponto que não pude mais conter-me e resolvi falar com Meishu-Sama. Com esse problema na mente, dirigir-me a Hekuin-so, residência de Meishu-Sama. 

Ele estava sentado junto a uma pequena mesa no pátio. Cumprimentei-o ao tempo em que me sentava numa cadeira em frente a ele, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele começou a falar. “Você está com uma purificação na cabeça”, observou. Parecia que ele estava vendo dentro de minha mente, que estava cheia de ressentimento. Em seguida, ele ministrou-me johrei. Após dois ou três minutos apenas, ele disse; “Então! Como se sente? Acho que agora você está bem”. A verdade é que naquele curto espaço de tempo todos os meus pensamentos negativos desapareceram e senti-me completamente sereno. Meishu-Sama deve ter compreendido toda a situação, o que estava acontecendo comigo e porque eu me sentia totalmente infeliz. 

Não pude pronunciar qualquer palavra e não tive necessidade de fazê-lo. Assim voltei para casa sem realmente haver contado sequer uma vez o meu problema. Renovou-se em mim a veneração por Meishu-Sama e pelo poder que possui de ver dentro da mente dos outros. 

(Um Ministro Dirigente de uma Igreja Filial) 

Fonte: Livro/Reminiscências sobre Meishu-Sama 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 
Vol. II – 5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Pág.(25)

MOMENTO DE REFLEXÃO / MENSAGENS

UM NATAL DIFERENTE 


Naquele escritório era assim. Todos os anos, pelo Natal, eles procuravam uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal. Para o dia que se aproximavam, eles localizaram uma família que havia sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores. O Natal deles seria magro e triste. Então, durante um mês, todos no escritório foram colocando as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada. Depois, se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai, a mãe e os seis filhos, imaginando a expressão de felicidade deles, ao receberem os presentes. 

Para os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura. Para as meninas, bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, já adolescente, perfume e um relógio. Evidentemente, a família não deveria saber quem eram os doadores e, por isso, eles combinaram que o pastor da igreja rural freqüentada pela família, seria o portador dos presentes. Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa, após o trabalho. Ela recebera uma gratificação extra do seu patrão. O marido ficou feliz com a notícia. Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos. Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando combinar o querer com as necessidades. 

Mas, então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas. Mais do que isso, nem tinha o que comer em casa. Condoídos com a situação, marido e mulher convocaram os filhos para uma reunião de família e decidiram entregar a gratificação de Natal a seus amigos. 

Comida e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal. Algumas horas depois de tomada a decisão, o pastor foi fazer uma visita para a família. Antes que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe pediram que entregasse o cheque para a família necessitada. O pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar o cheque, com uma condição: todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro. 

Sem entender muito bem o porquê da exigência do pastor, eles concordaram com o pedido. Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor abarrotado de presentes de Natal. Presentes que o pessoal daquele escritório lhes havia mandado, como expressão de amor natalino. Que Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas, para o coração do pastor e para todo o pessoal do escritório! Num dia distante, há mais de vinte séculos, o Divino Pastor nasceu entre as Suas ovelhas. Veio manso, numa noite silenciosa, somente deixando-se anunciar por um coro de mensageiros espirituais, aos corações dos homens de boa vontade. 

Até hoje, Ele continua assim: falando aos homens que se dispõem a ter boa vontade para com os outros homens. Boa vontade para se doar, para se dar, para amar. Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos homens uns para com os outros, em nome do Divino Amor que se chama Jesus.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Uma tradição de Natal, de Pat A Carman, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.





VOCÊ MEDITA?

Você medita? Caso sua resposta tenha sido não, é sempre tempo de começar. Através dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo recursos que nele dormem inexplorados. Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso que elimina as fobias e ansiedades, liberando os sentimentos que aprisionam o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso. As pressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas, geram um campo de conflito na personalidade. 

Esse campo de conflito termina por enfermar o indivíduo que se sente desajustado. A meditação propõe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar. Não se faz necessária uma alienação da sociedade. Tão pouco busca de fórmulas ou de práticas místicas ou a imposição de novos hábitos em substituição dos anteriores. 

Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições otimistas. A respiração calma e profunda, em ritmo tranqüilo, é fator essencial para o exercício da meditação. 

Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança. Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico. Algo como o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objetivas. Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente. 

Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo-se, então, quem somos, por que e para que se vive. Esse momento não deve ser interrogação do intelecto. É de silêncio. Não se trata de fugir da realidade objetiva, mas de superá-la. Não se persegue um alvo à frente. Antes, se harmoniza o todo. O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da matéria, penetrando na faixa do mundo extra físico. Crie o hábito da meditação, após as fadigas. 

Reserve alguns minutos ao dia para a meditação, para a paz que renova para outras lutas. Terminado o seu refazimento, ore e agradeça a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deve galgar com otimismo e vigor. 

Redação do Momento Espírita com base no cap. 16 do livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. 



A SOCIEDADE KANKU HUMORÍSTICA

A SOCIEDADE KANKU HUMORÍSTICA 

Meishu-Sama tinha muitas inspirações artísticas. Quando iniciava a composição de algum Poema, ele dedicava-se inteiramente a esta realização, com zelo extraordinário. Por exemplo: quando começou a compor “Waka” (Poema com 31 sílabas), por não estar ainda habituado absorvia-se tanto no trabalho, que ficava até dois ou 3 horas da madrugada. 

Ele não só escrevia Poesias Waka, mas também encorajava seus seguidores a experimentar compor Poemas kanku, pois estes eram mais fáceis para principiar do que a Poesia Waka. Kanku é uma forma Haikai de Poesias (versos de 17 sílabas) composto em certames poéticos. O assunto de cada Haikai é dado nas primeiras cinco sílabas que são usadas como início do Poema. Ele dedicava-se ainda á prosa humorística, incluindo aforismos e paródias. Com isso mostrava a necessidade do riso na vida humana. Meishu-Sama tinha talento especial, fora do comum mesmo, para irradiar alegria em sua volta. Se um indivíduo quer fazer outros riram, precisa ter jeito e uma habilidade natural inata, e esta qualidade especial Meishu-Sama possuía indiscutivelmente.

Enquanto vivia em Omori, as circunstâncias eram extremamente adversas. Foi então que ele fez um esforço particular para incentivar o riso entre seus amigos, organizando uma sociedade kanku humorística á qual deu o nome de Showakai (Sociedade do Riso Feliz). Próximo á sua residência, alugou uma casa para moradia dos missionários que faziam seus próprios trabalhos caseiros e dedicavam-se diariamente á venda e expansão do nosso periódico, na cidade de Tóquio e arredores. O público naquele tempo, ainda com pouco entendimento do real significado da nossa atividade, não aceitava facilmente os nossos jornais e a nossa presença. Os membros tiveram, inicialmente, várias experiências difíceis sendo até as vezes afastados de forma fria e desdenhosa, como elementos indesejáveis mas, a maravilhosa fé e o desejo sincero de trabalhar pelo bem de todo o povo japonês e por toda a humanidade, os incentivaram numa perseverança desmedida. 

Continuaram firmemente em seus esforços e o periódico desenvolveu-se até tornar-se nosso jornal atual Eiko (Glória), graças á sua devoção, sem desvios no Programa da Luz Divina. Para encorajar e confortar esse povo, Meishu-Sama formou a “Sociedade do Riso Feliz”. Inspirava-os a trabalhar mais e melhor pela causa de Deus, num ambiente de constante alegria e solidariedade. Muitos Poemas de alto nível foram compostos por membros da sociedade e receitados em festas por um orador especial. Eles eram tão bons, tanto em conteúdo como em estilo, que era mais interessante ouvir os poemas humorísticos que ouvir algum diálogo por comediante profissional. 

Nessas reuniões criava-se um ambiente de muita alegria, o que fazia freqüentemente os membros explodir em convulsivas gargalhadas, fazendo os seus lados doerem de tanto rir. Meishu-Sama mesmo ria tanto que as lágrimas corriam pela sua face, necessitando assuar o nariz e desta maneira, ria cada vez mais de forma contagiante. Meishu-Sama criava uma atmosfera gostosa de autêntico bem-estar, fazendo com que todos os presentes esquecessem seus problemas diários e criassem esperança, renovando o ânimo para suas tarefas de cada novo dia. 

(por Nidai-Sama)

Fonte: Livro/ Reminiscência sobre Meishu-Sama
Vol.1 – Edição em Português (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
6. Edição/Dezembro/1986 – São Paulo/SP. – Pág. (18/20)




A BENGALA QUE CONTINHA A LUZ DIVINA 


Por volta de 1936, Meishu-Sama visitou uma mina na cidade de Guero, Distrito de Guifu, que estava sob a direção de um de seus discípulos. Ele subiu o monte com o auxílio de uma bengala que, previamente, havia solicitado ao pessoal da mina, para seu uso. Após descer o monte, retornou a Tóquio deixando a bengala no escritório da mina. 

Na casa junto ao edifício, morava um Senhor idoso, que caminhava com dificuldades por causa do reumatismo mal de que padecia de longa data. Ele viu a bengala que estava encostada na parede, perto da entrada do escritório. Não se sabe se ele tinha conhecimento de que a bengala havia sido usada por Meishu-Sama, mas o fato é que ele a apanhou para dar um passeio, achando-a muito útil. Subitamente verificou que caminhava com muito mais facilidade que antes. Admirou-se com isso, mas não deu muita importância. Continuou a usar a bengala sempre que saía a passeio, e não tardou muito para seu espanto e alegria a verificar que estava curado de seu antigo sofrimento. 

Este é um dos muitos fatos milagrosos que aconteceram durante a época em que Meishu-Sama ocultou seu poder pessoal do conhecimento público. A bengala que sua mão segurara por apenas algumas horas emitia grande poder porque continha sua vibração espiritual. Vários anos antes desse evento, Meishu-Sama posou para uma fotografia com suas mãos apoiada sobre a borda de um vaso de porcelana. Na fotografia, as palmas de suas mãos podiam ser vistas através da grossa lâmina de porcelana do vaso. Estamos certos de que suas mãos sempre irradiaram a intensa Luz de Deus. 

(Um Secretário) 

Fonte: Livro/ Reminiscências sobre Meishu-Sama 
5. Edição/ Dezembro/1987 – Vol.II – São Paulo/SP. 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 
Pág. (14/15)

EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (ÁFRICA)

“Aprendi que quando estamos a passar por alguma dificuldade não devemos procurar culpados”

Maria Sandala estava completamente perdida quando conheceu a fé messiânica. Recebeu Johrei, passou a ajudar o próximo e, naturalmente, teve a saúde recuperada e foi agraciada com inúmeras graças. 

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola no dia 17 Outubro de 2013, devido a estar a sofrer com doenças, conflito e pobreza. Tudo começou em 2007, quando me mudei do município do Cazenga para Cacuaco, onde conheci algumas jovens e optei por me juntar a elas para não estar sozinha. O meu dia a dia era: discoteca, festas e muita bebida alcoólica. Não parava em casa. Essas amigas viviam sob o vício do álcool, da prostituição, de festas e o objetivo delas era colocar-me também na vida em que se encontravam. Saíamos aproximadamente às 13 horas e só voltávamos às 5 da manhã, já embriagadas. Como isso era constante, contraí cárie dentária, que me deu uma insuportável dor de dente. Para solucionar este problema, procurei hospitais e casas de quimbandas, mas não obteve os efeitos satisfatórios.

Nesses ambientes em que andei, conheci um jovem e tive um filho. Mesmo com as responsabilidades de esposa e mãe, não deixei de ir às discotecas e festas. Nesses lugares, as minhas amigas fumavam estupefacientes (medicamentos entorpece dores) e eu era influenciada a usar o mesmo. Assim, a dor de dente piorava dia após dia. Cresceu um abscesso enorme na bochecha direita, que me impossibilitava até de levantar da cama. Vendo a situação em que me encontrava, o meu esposo decidiu me abandonar, deixando-me com despesas por pagar. Os meus familiares e amigas viraram-me as costas.

Quando melhorava um pouco, a rotina tornava-se a mesma de anterior, mas quando piorava, todos me abandonavam novamente. As minhas amigas aconselhavam-me a receber um feitiço com o objetivo de sair da doença e conseguir um marido rico, mas não aceitei.

No último dia 10 de Outubro, acordei com a bochecha muito inflamada, mais do que o habitual. A minha vizinha levou-me a uma senhora para fazer um tratamento. Resultado: a inflamação aumentou com o medicamento colocado e no dia seguinte eu não conseguia mais me levantar, falar, nem comer. Olhando para o meu estado, as minhas amigas comentaram: “Esta Maria, há três anos doente, nunca melhora, vamos comprar uma roupa preta, porque ela vai morrer mesmo!” Ao ouvir isso, tive o desejo de me suicidar para acabar com o sofrimento.

No dia 15 de Outubro, sonhei que um senhor estava a me mandar levar uma banheira de peixe. Retruquei: “Senhor, com o abscesso que tenho não vou conseguir levar esta banheira, porque é muito grande!” Ele respondeu: “Se não levares, vou te meter neste buraco!” Olhei do outro lado da rua e vi um jovem. Pedi-lhe ajuda e ele disse-me: “Se queres ajuda, é melhor ires à Igreja Messiânica”. Corri até a Igreja, o senhor seguiu-me chegando apenas até a porta, onde me disse: “Se saíres daí, vou te meter no buraco e vais morrer!” Depois disso me espantei, fiquei aflita sem saber o que fazer. No dia seguinte, uma amiga, messiânica encontrou-se com a minha mãe no mercado e perguntou por mim. Ela explicou-lhe a minha situação e, quando chegou em casa, vendo o meu estado, convidou-me a conhecer a Igreja.

Lá, o Responsável perguntou-me se eu havia sofrido um acidente porque estava com o rosto inflamado. O plantonista orientou-me a receber 10 johrei por dia, manter a flor de luz em casa, dedicar na nave, no banheiro e assistir aos cultos.

Cumpri as orientações e após três dias de freqüência peregrinei ao futuro Solo Sagrado de Cacuaco, mesmo com dificuldade de me movimentar. Durante o culto, senti uma forte dor no abscesso. Cheguei a pensar em regressar para casa, mas participei da marcha de Johrei.

À medida que recebia Johrei, a dor intensificava e sentia que minha cabeça iria arrebentar. Como tinha capim na bochecha (tratamento feito pela curandeiro), esta inflamou ainda mais e eu já não suportava as dores. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, o abscesso furou. Então fui para casa, arranquei o capim e saiu uma enorme quantidade de pus.

No dia seguinte, recebi uma equipa de missionários, que fez uma limpeza profunda em casa, tirando um saco preto de medicamentos tradicionais.
Após a limpeza e a assistência religiosa dos missionários, a ser orientada a manter a flor de luz em casa e começar a distribuir flores para os vizinhos, mesmo com dor, comecei a fazer limpeza na rua e também a participar nas campanhas de limpeza organizadas pela Igreja, como a do cemitério do Kifangondo, a da praia de Cacuaco, na casa da irmã que me encaminhou e na de uma senhora membro.

Anteriormente, o sofrimento era tanto que me fez passar em cinco casas de quimbandas, mas em quinze dias na Igreja Messiânica, a minha dor passou e agora só falo: “Messias Meishu-Sama, muito obrigada, isso não tem preço. Por favor, me utilize como vosso instrumento para salvar o meu próximo.”
Assumi o compromisso de encaminhar e cuidar de pessoas e já encaminhei 11. Uma delas é o meu vizinho pescador. Contei-lhe a minha experiência de fé. Como ele não conseguia andar, nem sair de casa, pedi ao Responsável que me indicasse membros para lhe assistir porque eu ainda sou freqüentadora e só com a flor eu sentia que era muito pouco para o problema dele. Ele recebeu Johrei durante dez dias, em seguida fiz limpeza na casa dele e, milagrosamente, ele voltou a andar.

Uma outra vizinha conhecia a minha história e acompanhou o meu sofrimento de três anos. Quando me viu e eu lhe expliquei que foi na Igreja Messiânica que encontrei a cura, ela pediu que lhe levasse e está a freqüentá-la há duas semanas.

Também aconteceram muitas coisas na minha vida. O pai do meu filho, por exemplo, que me abandonou após muitos conflitos e que, separados há mais de dois anos nunca havia prestado qualquer assistência ao filho, recentemente me procurou. Encontrou-me na Igreja e me pediu perdão Outra coisa: a bebida e a discoteca já não fazem parte da minha vida. Hoje passo o meu dia na Igreja e me sinto muito feliz. Por tudo isso, fiz um donativo especial de gratidão pelas grandiosas graças recebidas.

Hoje entendo que Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade e que o Johrei é a medicina do século XXI, com capacidade para limpar o espírito do homem. Também aprendi que quando estamos a passar por alguma dificuldade não devemos procurar culpados.

O meu compromisso é tornar-me membro na próxima outorga para tirar também as outras pessoas do sofrimento.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados a permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito Obrigada 

Maria Domingos Sandala

Igreja Messiânica de Angola
África
28/11/2013



EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (ÁFRICA)

"A Harmonia e a reconciliação voltaram a reinar dentro da Família"

Quando o ódio e a mágoa foram substituídos pelo sentimento de amor e gratidão no coração de Marieta Castelo, a sua vida se transformou e a harmonia voltou a prevalecer no ambiente familiar, proporcionando diversas graças. 

Resido no Distrito do Sambizanga e sou membro dedicante do grupo Terra no Johrei Center local. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em 2009, através de uma tia, que é membro. O que me motivou a conhecê-la foi a grande transformação que esta tia teve em tão pouco tempo de freqüência. Ela, que purificou durante muito tempo, freqüentou hospitais e casas de quimbandeiros, sem obter resultados satisfatórios, à medida que ia freqüentando a Igreja a sua saúde melhorava cada vez. Ela convidava-me constantemente a ir a com ela, mas eu rejeitava. Apesar disso, dava-lhe dinheiro para fazer donativos.

Um dia estava no mercado a fazer as vendas quando o meu irmão caçula veio informar-me que a panela de feijão no fogo caíra sobre a minha filha de 6 anos e a queimou. Corri para casa. Encontrei esta tia e outra senhora a lhe ministrarem Johrei. A minha filha pediu: “Mama, me leva à Igreja e faz um donativo!” Acabei por fazer a vontade dela. Foi assim que cheguei à Igreja Messiânica.

Fomos recebidas pelo plantonista que levou-nos ao altar e, com um donativo, agradecemos pela purificação. Posteriormente, ele ofereceu uma flor à criança e me disse que agora podia levá-la ao hospital. Lá, as enfermeiras, depois de verem o nível da queimadura, disseram que era muito grave e que ela ficaria por muito tempo internada. Depois pediram a minha filha que entregasse a flor a mim. Ela não quis entregá-la, afirmando que se lhe tirassem a flor, ela iria embora comigo. Assim, cortaram o seu cabelo e iniciaram o tratamento – ela sempre com a flor nas mãos. Graças a Deus, uma semana depois ela recebeu alta e só tivemos que voltar duas vezes para o curativo. As feridas secaram sem deixar sinais de queimaduras.

Mesmo com a sua cura, eu não despertei. Outro dia, o meu bebê teve diarréias e vômitos. O meu marido deu-me algum dinheiro para levá-lo ao Centro de Saúde, mas eu lhe disse que o dinheiro não dava para fazer nada. A resposta dele foi: “Se vira!”
Essa resposta me fez refletir seriamente sobre os milagres que já havia presenciado. A minha tia, que ficara muito tempo doente, melhorou com o Johrei. A minha filha, que se queimou, no prazo de uma semana melhorou sem deixar seqüelas. Assim, decidi ir à Igreja.

Nesse dia, o plantonista ministrou Johrei no bebê e me orientou a receber dez Johrei por dia, a manter a flor de luz em casa e a realizar outras dedicações. Fiz um donativo para agradecer a purificação e, depois de passarmos o dia na nave, ao voltar para casa, a diarréia e os vômitos passaram totalmente. A partir desse dia despertei e passei a freqüentar a Igreja todos os dias até me tornar membro.

Após ter sido outorgada, vivenciei um grave e profundo conflito familiar com as minhas tias e primas. Não havia entendimento entre nós. A causa desse conflito foi a distribuição da herança da casa, onde todos nós vivíamos, deixada pela minha avó. As brigas eram constantes, não havia harmonia e sossego no lar. Nessa altura, eu exigi ao meu esposo, que pretendia voltar comigo, que construísse uma casa porque não podíamos viver na casa da minha mãe. Enquanto isso, como o conflito aumentava cada vez mais, pedi a ele que alugasse uma casa. Após termos encontrado um lugar para viver, abandonei a casa e arrendei a minha parte. Mesmo assim, o conflito não terminou. Até o meu inquilino acabou por ser envolvido no conflito. Passei a odiar as minhas tias e primas, guardando uma profunda mágoa dentro do meu coração.

O sentimento de mágoa era tão grande que decidi parar de dedicar para não me encontrar com elas na Igreja. Pensava: “Orar com mágoa não vai dar certo. É melhor abandonar a Igreja!” Também não tinha apoio moral e financeiro do meu pai, que não se importava comigo. 

Porém, algum tempo depois, purifiquei com a cabeça aberta. Procurei ajuda de uma senhora que passou a cuidar de mim. Sempre que ela fazia o tratamento, a purificação acelerava mais. Duas semanas depois, retirei o medicamento da cabeça e decidi novamente regressar à Igreja. Nesse dia, a minha tia, que havia me encaminhado, saudou-me. Revoltei-me com ela e disse: “Não me cumprimente! Você não é a minha mãe. Quem me teve já morreu!” Ela limitou-se a dizer: “Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!” As irmãs que presenciaram a cena disseram que procedi mal, não devia ter agido daquela maneira porque ela era minha mãe. Eu disse que tinha agido assim porque sentia muita mágoa delas por terem me corrido de casa.

Numa palestra, refleti bastante sobre as palavras do Presidente da IMM em África, na Sede Central: “Muita gente pensa que a causa do seu sofrimento está no pai, na mãe ou na tia. Essas pessoas sofrem, porque alimentam muita mágoa dentro do coração e julgam os outros!” Estas palavras mexeram bastante com o meu sentimento. Senti que foram ditas para mim. Eu julgava muito a minha família.

No dia seguinte fui à nave desabafar com o responsável sobre tudo o que sentia. Fiz a reflexão profunda com ele. Tudo que eu dizia ele apontava no papel e em seguida encaminhamos ponto por ponto todos os antepassados ligados aos meus sofrimentos. No final, ele me orientou a fazer um donativo de pedido de perdão a Deus pela minha ignorância, comprar flores e pedir perdão às minhas tias e primas pelo julgamento e mágoa que sentia delas. Graças a Deus, uma delas chegou no momento exato em que terminava a orientação. Ofereci-lhe uma flor, que ela recebeu com gratidão, e ped-lhei perdão pela atitude egoísta. Convidou-me a ir à casa, onde encontrei a outra tia, a quem também ofereci uma flor e o respectivo pedido de perdão, assim como às primas.

Naquele dia a paz voltou a reinar no lar depois de muito tempo. Fui também orientada a visitar casas para debruçar na dor de outras pessoas e cumpri todas as orientações. Assim, a harmonia e a reconciliação voltaram a reinar dentro da família, os sentimentos de mágoa e ódio desapareceram, bem como a purificação da cabeça aberta; o relacionamento com o meu pai melhorou e ele até registrou os meus sobrinhos que não eram registrados. Além disso, o meu pai que nunca quis ir a minha casa, por alegar que meu esposo era muito mais velho do que eu, surpreendentemente, programou e realizou um convívio com todos os filhos e netos na minha própria casa, o que me deixou bastante comovida, agradecida e satisfeita. 

Aprendi que não devemos procurar a culpa dos nossos problemas nas outras pessoas, temos que sentir que somos nós mesmos os verdadeiros e únicos culpados. Aprendi ainda, que quando praticamos as orientações recebidas dos superiores nos ligamos a Deus e ao Messias Meishu-Sama e qualquer problema que enfrentarmos é naturalmente solucionado. 

Com a permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, encaminhei cinqüenta pessoas, das quais uma já recebeu o Ohikari. Cuido de uma casa de freqüentador, pratico o donativo de gratidão e tenho a horta caseira. O meu compromisso é salvar o maior número de pessoas e me ligar ao Messias Meishu-Sama através das diretrizes.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão de conhecer o caminho da salvação. 

Muito obrigada. 

Marieta Vieira Castelo 

Igreja Messiânica de Angola 
África 
11/12/2013 







segunda-feira, 25 de novembro de 2013

FOTOS DO SOLO SAGRADO DE KYOTO/JAPÃO -2013

Kyoto (Terra da Tranqüilidade) – Japão

Kyoto é uma cidade localizada na região central do Japão e foi sua capital até 1868. Em 1951, Meishu-Sama, durante suas viagens missionárias, determinou que Kyoto fosse o local ideal para a construção do terceiro Solo Sagrado, que representaria o elemento terra. Kyoto, junto com Hakone, fogo, e Atami, água, formaria a trilogia que impulsionaria a Obra Divina.
Tendo permanecido praticamente intacto por mais de 50 anos, exatamente no outono de 2002, depois de 50 anos de sua aquisição, foi iniciada a primeira etapa de construção, com um projeto paisagístico e a construção de um moderno Centro de Aprimoramento, que foi inaugurado em 15 de fevereiro de 2004.






























Fotos enviadas por: Márcio Alves Mancini (Membro Brasileiro)
Japão/kyoto - 2013 

O PAPAGAIO QUE IMITIA LUZ

O Papagaio que emitia Luz 

No dia quatro de Janeiro de 1933, após ministrar johrei como parte de sua rotina diária, Meishu-Sama saiu ao jardim. Ali ele soltou um grande papagaio onde estava pintado um retrato de Dharma (um monge budista da índia, famoso no Japão). Naquele momento, por acaso eu estava n jardim e vi seu papagaio muito alto no céu. Que espetáculo bonito aquele! De repente, notei que o grande papagaio emitia uma luz vermelha em todo o seu contorno. 

Vista de baixo, a luz parecia ter uma largura de aproximadamente dois metros. Cintilava com tal brilho que parecia enviar centelhas em todas as direções. Tomei-me de espanto diante dessa visão majestosa e chamei todos de dentro de casa para que pudesse ver também. Todos vieram, olharam e ficaram maravilhados, cheios de veneração. Após alguns instantes, Meishu-Sama disse a um dos presentes. Por favor, segura isto para mim por um instante. “Passando-lhe o cordão do papagaio, dirigiu-se para dentro de casa. A partir do momento em que Meishu-Sama passou o cordão á outra pessoa, a luz que envolvia o papagaio desapareceu. Quando ele retornou e segurou o cordão novamente, a luz voltou a brilhar como antes.

Fiquei tão fortemente impressionado com o que via que não pude deixar de perguntar-lhe o significado. Ele respondeu: “Nada há de estranho sobre isso. A Divina Luz de Deus, que emana através do interior de meu ser, flui de minha mão e percorre o cordão até o papagaio. Uma vez que não pode prosseguir ela se irradia do papagaio”. Ele explica tudo com tanta simplicidade como se fosse muito natural, mas os que ali estavam ficaram tão impressionados que chegaram a chorar. A luz sempre emanava do corpo de Meishu-Sama, mas por alguma razão de ordem divina, geralmente era invisível. Naquele dia, contudo todos os que ali se achavam tiveram o privilégio de ver essa maravilhosa luz. 

(Um Servidor)

Fonte: Reminiscência sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
5. Edição/ Dezembro/1987 – Vol. II – São Paulo/SP.
Pág.(12/13)






DEVEMOS SER PESSOAS QUE RECEBEM A GRATIDÃO DO PRÓXIMO 


Em 1945, ano em que terminou a Segunda Guerra Mundial, sofri um deslocamento da bacia e, nessa ocasião o espírito de minha irmã mais nova se manifestou e disse que se eu não recebesse johrei de Meishu-Sama não melhoraria. Disse-me ainda que, após ser curado por ele, eu deveria servir á Obra Divina, sendo esta a razão pela qual não poderia deixar, de jeito algum de solicitar-lhe johrei.

Na época, eu não acreditava em fenômenos espirituais; mesmo assim, decidi solicitar johrei a Meishu-Sama por intermédio do Ministro. Entretanto, logo depois que falei com meu superior, minhas pernas perderam completamente as forças e eu não conseguia mais ir até Meishu-Sama, nem mesmo carregado. O Ministro então pensou: “Do jeito que ele está não acredito que melhore em um ou dois dias, mesmo recebendo johrei. É impossível” e acabou não solicitando johrei a Meishu-Sama.

Nesse meio tempo, o secretário de Meishu-Sama, o Senhor Inoue, preocupado com o meu estado, telefonou-me para saber como eu estava. Respondi-lhe: “Desloquei a bacia e não posso me mover”. O Senhor “Inoue pediu-me que aguardasse na linha, dizendo: ‘Vou falar com Meishu-Sama”. Ao retornar, comunicou-me que Meishu-Sama havia dito: ”Mande-o vir imediatamente”. Naquela época, porém era muito difícil arranjar um carro e tive que esperar um dia inteiro. Ligavam-me da residência de Meishu-Sama de manhã e de noite, pedindo-me que fosse o mais rápido possível. Finalmente, consegui um carro e fui diretamente ao seu encontro.

Quando lá cheguei, fui logo encaminhado aos seus aposentos. Enquanto, me ministrava johrei, Meishu-Sama me disse: “Você está realmente muito fraco. Se deixasse passar mais uma semana estaria correndo risco de vida”, o que me assustou profundamente. Naquele dia, Meishu-Sama ministrou-me johrei por tão longo tempo e com tanta atenção, que eu não sabia o que dizer. Meishu-Sama transmitiu ao meu coração o seguinte Ensinamento: “É assim que devemos ministrar johrei quando alguém purificar”. Meishu-Sama preocupou-se muito comigo, naquela oração. Ele me disse: “Mesmo que um alto funcionário do governo venha me solicitar johrei eu não ministro. Mas se for uma pessoa útil á Obra Divina, tudo faço para salvá-la”.

Ouvindo palavras tão calorosas, não pude conter ás lágrimas que insistiam em rolar. Dez dias depois, Meishu-Sama disse-me: “Agora não há mais perigo. Finalmente, posso ficar sossegado! Estive tão preocupado com seu estado, que até a noite passada não conseguia dormir tranquilamente”. Ao ouvir tais palavras, fiquei tão grato e emocionado que não consegui articular nenhuma palavra de agradecimento. Meishu-Sama sempre dizia: ”tentar mostrar-se importante é muito mais trabalhoso do que receber a gratidão do próximo”. Sempre que me lembro dessas palavras, vem-me nitidamente á memória a gentileza de Meishu-Sama para comigo quando tive minha vida salva por ele. Naquele dia, pensei: “Mesmo uma pessoa como eu,sem instrução nem formação especial, pode ser utilizada na Obra Divina, se servir de corpo e alma”.

(Um Ministro)

Fonte: Livro/ Reminiscências sobre Meishu-Sama
Vol.II – São Paulo/SP.
5. Edição /Dezembro/1987 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 




A LUZ DO SOL REFLETIDA NO ALTAR

A LUZ DO SOL REFLETIDA NO ALTAR


Na data do aniversário de Meishu-Sama, em 23 de dezembro de 1954, deveria realizar-se uma cerimônia dedicada á imagem da Luz Divina, no santuário Sagrado da Sede Geral. Naquele dia, tive a privilégio de ver algo maravilhoso e desejo contá-lo. Ele deveria ajudar na recepção, como participante do grupo da Sede Geral. Alguns membros que moravam em lugares distantes, viriam a Atami em trens noturno e deveriam chegar á Sede geral antes do amanhecer.

Como a manhã estava fria e soprava um forte vento, imaginei que desde cedo, deveria ser permitida a entrada de gente na sala. Resolvi chegar lá antes das pessoas para ver se estava tudo em ordem e, depois saí voltando á sala ás seis horas e meia da manhã. Quando cheguei, o sol estava despontando no horizonte por sobre o mar. Cerca de 80 membros que desejavam apreciar o nascer do sol, estavam lá também. Todos exclamavam: “Que beleza!” Entrei na sala e caminhei em direção no Altar mais ou menos já no meio da passagem, notei de repente que o sol estava incidindo exatamente no centro do Altar, fazendo com que toda a superfície brilhasse com seus raios. Comparando esse quadro a um projetor, parecia que o sol era a fonte de luz, a estrada era a abertura das lentes e o Altar era o centro.

“Como pode a luz do sol estar perfeitamente centralizada no Altar!” Eu pensei atônito ao ver esse fato. Virando-me, fiquei novamente surpreso ao ver o sol cintilando direto através da entrada. Senti que havia algo de misterioso em torno desse acontecimento, que existia um significado especial em virtude de haver o sol iluminado o novo Altar no aniversário de Meishu-Sama. No momento em que o sol elevou-se por inteiro no horizonte, formou-se uma corrente de luz direta, em perfeito equilíbrio e alinhamento, partindo do sol, passando pela entrada da sala de culto e chegando ao Altar Sagrado. Este quadro impressionou-me profundamente. 


(Um Servidor da Sede Geral)

Fonte: Livro/ Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
5. Edição/ Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Vol.II – Pág.(16/17)




A SEGUNDA VISÃO DE MEISHU-SAMA 


Em 1952, recebi um telegrama de Meishu-Sama, que dizia: “Você está com uma tensão em torno da região occipital venha receber johrei”. Fiquei bastante surpreso com isso. Embora estivesse mesmo com o pescoço e ombros enrijecidos, admirei-me que Meishu-Sama pudesse tomar conhecimento do meu estado, já que não a via há mais de um mês. Imediatamente dirigi-me a ele e perguntei-lhe como soube. Meishu-Sama disse-me: “Quando examinei o manuscrito que você me enviou, verifiquei que sua maneira de escrever não estava correta. Além disso, houve muitos erros no uso de te-ni-o-há (pequenos vocábulos usados como preposições) Ele sabia que isso havia sido causado pelo enrijecimento de meu pescoço e ombros, ainda que eu nada notasse enquanto escrevia. 

No ano seguinte, aconteceu algo mais estranho tão estranho que fiquei perplexo que isso pudesse ocorrer sem o uso de mágica. Recebi outro telegrama, desta vez do secretário de Meishu-Sama nos seguintes termos: “Preciso falar-lhe, venha a Hakone logo que puder”. Imediatamente atendi a sua solicitação. Quando cheguei á residência de Meishu-Sama seu secretário veio ao meu encontro e perguntou: “Em que situação está a sua casa? Meishu-Sama disse-me que você está em apuros e que recebeu ordem de despejo. Falou-me que não pode continuar a trabalhar para Deus sem ter casa e recomendou-me que lhe comprasse uma, logo que possível. Está é a razão porque lhe enviei o telegrama. É verdade que tem que sair da casa onde mora?”. Expliquei-lhe qual o problema que havia naquele momento. Eu e minha mulher morávamos em uma casa alugada que havia sido vendida a um estranho, sem nosso conhecimento, depois a outra pessoa e mais tarde a um terceiro comprador. Cada novo proprietário tinha aumentado o aluguel. E um deles, certa vez, mandou um grupo de valentões para efetuar a cobrança. Finalmente veio um procurador com a intimação de que eu decidisse comprar a casa ou desocupá-la imediatamente. 

Eu e minha mulher ficamos muito preocupadas com o problema. Não tínhamos o dinheiro para compra da casa nem ganhávamos o suficiente para alugar um apartamento. Estávamos dispostos a resistir ao despejo por todos os meios a nosso alcance. Contei tudo isso ao secretário de Meishu-Sama e disse-lhe como estranhei o fato de haver recebido seu telegrama e de Meishu-Sama saber de tudo o que passava comigo. “É natural que Meishu-Sama tenha conhecimento dessa ocorrência, pois ele atingiu um nível de iluminação a que se dá o nome de Kenshinjitsu (palavra japonesa que significa, literalmente, ver a verdade. O mais elevado estado de iluminação concedido por deus ao ser humano). Eu também estou impressionado com a divina inspiração de Meishu-Sama. Agora, devo lhe fazer um relatório e ver o que acontece”. 

Mais tarde, minha mulher e eu fomos á justiça. Em agosto de 1955, ganhamos a ação, o que garantia uma indenização de nossa casa, além de um pedido de desculpas por parte dele. Ganhamos também um mês de aluguel. Com está solução, mudamos para outra residência. 

(Um Ministro) 



Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama 
Vol. II – Edição (Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 
Págs. (7/9)