segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Paraíso é a Origem de toda a Criação


O Paraíso é a Origem de toda a Criação 

Felicitações a todos pelo Culto do Início da primavera. Com imenso e profundo respeito, digo-lhes que o único e Supremo Deus está vivo dentro de cada um de nós e dentro de todas as existências. O propósito da Criação do Supremo Deus é fazer com que toda a humanidade retorne ao seu paraíso e renasça como seus verdadeiros filhos, para que o Paraíso Terrestre se estabeleça. 

O Messias Meishu-Sama consumou este propósito e renasceu. Unidos a ele, nós estamos recebendo a permissão de sermos criados e educados para que, junto com toda a humanidade, com todos os Antepassados e demais seres da Criação, possamos servir ao Supremo Deus. Hoje é o dia em que celebramos o início da Primavera. Renovando meu sentimento, agradeço de todo coração a permissão de poder louvar a Supremo Deus, que se encontra junto a Meishu-Sama, e de orar com todos SOS senhores para que a Vontade Divina seja concretizada. 

Estou muito feliz por saber que os messiânicos estão se empenhando na Prática do Sonen de Gratidão e das Pequenas Ações Altruístas para fazer com que o sonen que até hoje considerávamos ser nosso seja utilizado para o Supremo Deus e Meishu-Sama se manifestarem nele. Por meio da constância destas Práticas, todos estão se esforçando em partilhar a alegria de desejar a felicidade do próximo com o maior número de pessoas. Além disso, agradeço de coração a dedicação sincera de todos na Obra Divina de construção dos Solos Sagrados – Terra Divina (Hakone), Terra Celestial (Atami) e Terra da Tranqüilidade (Quioto), que são os protótipos do Paraíso Terrestre construídos por Meishu-Sama. 

Ao servir á Obra Divina de construção dos Solos Sagrados, ganhamos a convicção de que o Paraíso é o Solo Sagrado Eterno existe no centro dos nossos corações. Agradeço profundamente Meishu-Sama por estar cultivando em nós a consciência/ sentimento, que nos possibilitará habitar o Paraíso. A propósito, existe uma consciência que é a origem de todas as coisas. Nós a chamamos de Supremo Deus, que é a vida e a alma eternas. Meishu-Sama escreveu uma série de poemas intitulados “Louvarem a Deus”; Dentre eles, existe o seguinte: “Todos os seres que vivem neste mundo são abençoados por Deus”. 

Ou seja, ele reconheceu, dentro de si, que todas as criaturas estão sob as Bênçãos Divinas e, por meio deste poema, louvou o Supremo Deus. O Paraíso é a origem de toda a criação. Por esse motivo, os humanos e todos os demais seres formam uma existência uma com o Criador. No Paraíso original, fôramos um só corpo com Meishu-Sama e, junto com ele, estamos unidos á humanidade, aos nossos ancestrais e antepassados e a todas as existências. É por isso que, agora também, estamos unidos a Meishu-Sama, á humanidade, aos antepassados e aos demais seres. É por sermos unidos que temos a possibilidade, por intermédio de Meishu-Sama, retornar ao Supremo Deus, que nos concedeu a vida como filhos do seu espírito, ou seja, como Partículas Divinas, que nos confiou sua consciência, vida e alma eternas e que nos fez descer á terra, concedendo a cada um de nós a consciência chamada “eu”. 

Com o propósito de nos fazer retornar ao Paraíso e nos tornar aptos a habitá-lo, fazendo-nos renascer como seus verdadeiros filhos, o Supremo Deus esta desenvolvendo o Plano Divino de Salvação da humanidade e de construção do Paraíso Terrestre. Vivemos neste mundo, tendo que distinguir entre as atividades públicas é as atividades pessoais, ou seja, entre os assuntos da coletividade e os particulares. Entretanto, como tudo está inserido no Plano Divino chamado construção do Paraíso Terrestre, todas as nossas atividades, vistas pelo Supremo Deus, são públicas e pertencem ao âmbito da coletividade. 

Meishu-Sama afirmou que para o mundo se tornar um Paraíso primeiro precisamos analisar a menor unidade que o compõe, ou seja, o ser humano. Com isso, ele está nos ensinando que a salvação do indivíduo e da família está diretamente ligada á salvação do mundo. Sinto que não posso tratar assuntos particulares ou familiares apenas como assuntos pessoais. Preciso aceitar que eles estão intimamente relacionados a toda a humanidade, sendo mesmo um modelo; em outras palavras, uma representação em escala reduzida de tudo que acontece nela. O Supremo Deus, junto com Meishu-Sama, está atuando e utilizando todos nós, a todo o momento, para desenvolver seu Divino Plano, que é para a coletividade. 

Creio que, apesar de ter percebido isto, eu não estava aceitando, não estava reconhecendo bem a atuação clara do Supremo Deus dentro de mim. Não podemos permitir que as coisas se limitem ao campo da percepção. Uma vez percebida, precisamos aceitar a realidade dos fatos e fazer com que esta se manifeste em nosso pensamento, ou seja, não podemos nos esquecer de relatar ao Supremo Deus nosso reconhecimento. Reconhecera atuação do Supremo Deus e torná-la evidente no nosso pensamento são maneiras de louvá-lo. No entanto, mais do que reconhecer que o Supremo Deus estava atuando constantemente dentro de si, os seres humanos, até hoje, estiveram voltados para a busca das conveniências e satisfação pessoal, para o prevalecimento da sua justiça, dos seus “ismos” e de seus argumentos. Enfim, tenho a impressão de que viemos, o tempo todo, fazendo pedidos que priorizassem somente a nossa vontade. 

O Supremo Deus, que está junto a Meishu-Sama, perdoou a humanidade com seu amor imparcial e para recebê-la no seu Paraíso, realizou a transição da Era da Noite para a Era do Dia. O caminho da salvação, para a humanidade retorna ao Paraíso, já foi concluído por meio desta transição. Creio que a salvação depende de estarmos convictos ou não de sua conclusão. Não seria justamente pelo fato de este caminho estar pronto que é possível retornar ao Paraíso por meio da várias práticas de salvação, a começar pelo johrei? 

“Meishu-Sama invisível aos olhos humanos. O Plano Divino se realizou no Mundo Espiritual”. 

Estamos entrando, neste momento, numa etapa de formação e aperfeiçoamento apropriada á fase inédita que sucede á concluída transição da Era da noite para a Era do Dia. A luz dessa Nova Era que brilha intensamente, irradia-se do centro da consciência de cada ser humano, iluminando e purificando toda a nossa mente e corpo. O fato de problemas virem á tona em todas as partes do mundo e de ocorrerem incidentes á nossa volta, é decorrência da manifestação de Deus e da sua Luz. Esta ilumina e faz emergir aquilo que se encontra nos recônditos sombrios do nosso ser para que, então, ele possa nos receber no Paraíso, fonte de Luz. 

Em nosso dia a dia, somos levados a ver, ouvir ou sentir muitas coisas. Isto porque Deus está atuando e nos utilizando como instrumentos coletivos. Assim como na máxima: “Rogar a Deus em momentos difíceis”, sentimos vontade de orar com afinco pedindo auxílio apenas quando nos encontramos em dificuldade. Fazemos isso porque queremos eliminá-lo. Entretanto, será que Deus não estaria atuando, inclusive, nos momentos de sofrimento? Deus possui o poder da Grande Harmonia. 

Quando sofremos, não significa que Deus não está atuando. Na verdade, por meio do poder da Grande Harmonia, ele está justamente realizando seu propósito, enquanto harmoniza o bem e o mal. Não seria isto que nos está sendo ensinado? Meishu-Sama escreveu o seguinte poema: “Abram os olhos e vejam que, por trás da destruição, existe a Obra Divina e sua marreta da construção”. 

Este poema nos ensina que “destruição” e “criação” não trabalham separadamente: elas estão juntas, como a frente e o verso de uma moeda. Em meio a processos destrutivos que nos causam sofrimento, sempre encontramos também ações construtivas e benefícios. Por isso, quando estivermos preocupados e sofrendo devido aos mais variados tipos de problemas, como doenças, ao invés de tentarmos ser salvos do sofrimento, entregando somente aquilo que estamos percebendo como mau, o ideal é que encaminhemos e entreguemos a Deus nosso sentimento em relação á harmonia entre o bem e o mal que está sendo promovida por ele. 

Mesmo não compreendendo bem o profundo sentimento de Deus, o mais importante é reconhecer a atuação divina e ter o seguinte pensamento: “Eu estou sofrendo. Isto significa que o senhor estava me vendo e que, pelo perdão, está me estendendo a mão da salvação, não é mesmo?” O caminho da salvação já está concluído. Por esse motivo, é importante que pensemos: “Que eu tenha a permissão de retornar ao Paraíso junto com o maior número de pessoas e de seres. Que, sob a grande harmonia de Deus, eu possa ser utilizado em trabalhos que promovam a harmonia. Que eu possa ser útil!”. Se conseguirmos pensar dessa maneira, ao menos por um instante, com o encaminhamento e entrega desse sentimento, nossa existência terá sentido. Manifestar isso no nosso pensamento significa criar e educar nosso sentimento de servir á obra divina da Era do Dia, juntamente com todos os seres. 

Dentre as várias maneiras de servir existe a dedicação monetária, que consiste na oferta de dinheiro para Deus, como os donativos oferecidos para a construção dos Solos Sagrados. A propósito, o que o dinheiro significa para nós? Na época atual, não fazemos mais troca de produtos, como era o passado. Utilizamos o dinheiro, principalmente para movimentar a economia, e é ele que determina o “valor de tudo”. Formamos uma existência uma com todos os seres e não conseguimos viver sem as Bênçãos da Natureza e sem o dinheiro. Viemos utilizando todas as coisas e o dinheiro, como se ambos fossem propriedades nossas. Estipulamos um preço e praticamos o comércio livremente. No entanto, isto só é possível por que Deus permite. 

Todas as existências, incluindo o dinheiro, pertencem a Deus. Nós, que usufruímos livremente das coisas e do dinheiro, também pertencemos a Deus. Portanto, ofertar dinheiro, utilizando a palavra “donativo” significa, junto com o dinheiro, devolver a nós mesmos a Deus o verdadeiro dono de tudo. Sendo assim, aparentemente estamos oferecendo uma parte do dinheiro que por ele nos foi confiados. Entretanto, creio que estaríamos mais concordes com a Vontade Divina se realizássemos o donativo com o desejo de retornar ao Paraíso junto com toda a humanidade, com todos os antepassados e com todos os demais seres, entregando o “próprio eu” ao Supremo Deus, por intermédio de Meishu-Sama, que se encontra no centro da nossa consciência. 

Como eu disse, nós utilizamos a mente, o corpo, o dinheiro e todos os outros seres como se fossem propriedades nossas. Deus nos perdoou e, justamente por essa razão, a dedicação monetária é um meio pelo qual nós e tudo o que a nós está ligado seremos acolhidos. Por isso, poder servir por meio da dedicação monetária é também uma grandiosa Bênção Divina. E mais; O dinheiro que restou em nossas mãos também pertence a Deus nos foi confiado por ele. Por conseguinte, mesmo pensando em utilizá-lo para o nosso bem, é preciso ter o desejo de servirmos todos juntos, á Obra Divina e de unidos retornarmos ao Paraíso original. Utilizá-lo, deixando claro e evidente este sentimento, é o nosso papel, nossa formação enquanto seres que possuem “domicílio” no Paraíso e que servem como instrumentos coletivos. 

Para mim, o fato do o Supremo Deus estar nos criando e educando, por intermédio de Meishu-Sama, só pode ser fruto do seu profundo e imensurável amor. No mundo dos homens, quando os outros nos ignoram ou não ouvem nossas palavras, costumamos recriminá-los e sentir o desejo de lhes impor alguma punição. O Supremo Deus, todavia, mesmo conhecendo perfeitamente o espírito vaidoso do ser humano, que vem ignorando-o, perdoou-nos e sem nos exterminar, permitiu que clamássemos por seu nome e que utilizássemos palavras de Gratidão e de prece. Só posso pensar que isto acontece porque o Supremo Deus tem o forte desejo de nos criar e educar como seus verdadeiros filhos, para habitarmos o Paraíso. 

Como o amor do Supremo Deus é profundo! Meishu-Sama escreveu os seguintes Poemas: 

“Fico olhando a imensidão do céu, 

Refletindo comigo mesmo 

Sobre a “infinitude do sentimento de Deus”. 

“Incalculáveis são as Bênçãos Divinas 

Sua grandeza é maior que montanhas e sua 

Profundidade, maior “que a dos oceanos”. 

O Supremo Deus não é apenas o Pai que nos concedeu a Vida. Ele é também o Pai que está nos criando e educando com todo amor. Precisamos corresponder ao seu sentimento, para que ele se alegre conosco e está sua alegria possa ser partilhada entre todos os seres. Para tanto, vamos servir junto com Meishu-Sama. 

Encerro minhas palavras orando para que, como a brisa da nova primavera, o sopro da vida do Supremo Deus, que se encontra junto a Meishu-Sama, possa ser partilhado por todos os seres por intermédio dos senhores, trazendo-lhes uma nova vida. Oro, de coração, para que todos que servem dessa maneira possam, com coragem e esperança, viver seus dias com muita alegria. 

Muito Obrigado

Culto do início da Primavera 

Saudação de Kyoshu-Sama 
(Yoiti Okada – Líder Espiritual da IMM)
Templo Messiânico do Solo Sagrado de Atami/Japão
(04/02/2011) 



Fonte: Revista IZUNOME
N.40 – Abril/2011 
Igreja Messiânica Mundial do Brasil 







Nenhum comentário:

Postar um comentário