Muita gente já conhece esse hábito que os japoneses possuem de tirar os sapatos antes de adentrarem em suas casas ou casas alheias.
Na entrada de uma casa japonesa, você encontrará o genkan (Pronuncie guenkan). Ele fica bem na entrada e é sempre um degrau abaixo da entrada principal. O costume lá é assim, você retira os sapatos, sobe esse degrau da entrada e depois vira os sapatos deixando-os alinhados em direção à porta. Isso facilita na hora de você for calçá-los de novo. Geralmente, nessa entrada, ficam as famosas suripas.
Caso não estejam, o anfitrião se encarrega de trazê-las para você! Suripas são chinelinhos próprios para andar dentro de casa e existe de todo tipo, uma base de madeira, de palha, de pano e no inverno é comum usar suripas fofíssimos .
Razões para esse Hábito:
Tirar os sapatos auxilia muito na limpeza da casa, afinal sapatos sempre trazem sujeira da rua. Outra razão é que os japoneses são muito supersticiosos e acreditam que além da“HigieneFísica” do ambiente, se tem também “higiene espiritual”.
Eles acreditam que ao retirar os sapatos, eles se libertam de todas as “energias impuras” lá de fora, da rua. Tirando os sapatos sujos e deixando-os na “genkan”, você não deixará que essas energias invadam a harmonia do seu Lar.
Fonte: Japão em foco (Variedades, curiosidades no Japão)
(www.japaoemfoco.com/habito-de-se-tirar-os-sapatos)
E por falar em Presentes
E POR FALAR EM PRESENTES
Está história tem endereço certo: maridos distraídos. Não e raro ver homens que não se preocupam em presentear as esposas. Acham que basta lhes dar dinheiro para que elas mesmas escolham o artigo de sua preferência. Mas onde fica o espírito? O sentimento de procurar agradar? Aquela preocupação toda em acertar o tamanho, a cor, o estilo? A expectativa estampada no rosto da outra pessoa na hora de abrir o pacote? Fica perdido e esquecido. Está história é bastante interessante, pois tive a oportunidade de viajar com um deles, ou seja, um marido distraído. Ele era casado há bastante tempo e acostumado a só viajar com a esposa. No começo da viagem, ele ficou um pouco perdido, com dificuldades em manejar as roupas na mala, escolher o que vestir. Ela também, não gostou tanto da idéia dele viajar sozinho, sem a sua companhia. Mas como era uma viagem missionária aceitou.
Assim que terminaram as atividades programadas, disse-lhe que poderíamos fazer compras, levar presentes para nossas esposas e família. Foi aí que ele ficou sem cor. E eu mais assustado ainda. Mas eu não sei comprar presentes para minha esposa, disse-me sem graça. Como não sabe? O senhor está casado há mais de quarenta anos e não é possível que não conheça o gosto de sua esposa, retruquei. Então ela confirmou as minhas suspeitas: sempre dera dinheiro para que ela comprasse o que quisesse. Resultado: não sabia do que ela gostava o número do seu manequim, quanto calçava sua cor predileta.
Sugeri: bem, nesse caso, acho melhor o senhor dar um perfume. Mas envergonhado ainda, ele me respondeu: Também não sei qual fragrância ela gosta. Isso era o cúmulo. Depois de décadas de casamento, nem o cheiro ele sabia distinguir. Era demais para o meu discernimento. Pois está mais do que na hora do senhor aprendera presentear sua esposa. É inimaginável que com tantos anos de convivência o senhor não tenha reparado nos gostos da sua esposa, não a conheça um pouquinho para saber do que ela gosta ou não. O senhor vai sair e escolher algo para ela, como lembrança da Bolívia.
Ele foi obediente. E até exagerou: comprou enfeites, perfumes, roupas. Depois em explicou: É que assim, co mais opções, é impossível eu não acertar o gosto dela em alguma coisa. Voltou com a mala cheia. Quando chegou a casa e entregou os presentes para a esposa, ela quase desmaiou de susto: jamais esperaria ganhar um só presente dele o que dirão tantos. Daquele jeito. Até chorou de emoção, pois sentiu que ele havia se preocupado realmente em agradá-la.
Depois desse episódio, nunca mais ela fez nenhuma objeção a ele viajar sozinho. Pelo contrário, era sua maior incentivadora. Tanto que, um ano depois, deu a maior força para que ele fosse ao Japão comigo. Afinal, quem não gosta de ganhar presentes?
“No amor correto se incluem o amor no lar,
Harmonia entre marido e mulher,
Equilíbrio nas relações entre Pais e filhos e entre irmãos.
E o amor relativo ás demais pessoas
O “amor ampliado ao máximo é o amor á humanidade, é o amor ao mundo”. (Mokiti Okada/ Meishu-Sama)
Fonte: Livro/ Em Busca da felicidade no Casamento
(Fundação Mokiti Okada – São Paulo/SP. – 1998
Autor: Koji Sakamoto
Editora: SG Comunicações Ltda.
Pág.(122 a 124)
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