sábado, 4 de fevereiro de 2012

Cristalterapia

 Cristalterapia 

Origem 

O poder mágico e terapêutico das pedras se perde no tempo. (Tecnicamente o termo correto para ser utilizado seria cristais de rocha ou gemas, mas seu pouco uso corrente na língua cotidiana os torna desconhecidos). O Folclore e a necessidade humana de transcender o real e depositar suas fantasias e temores em um mundo mágico têm criado tantas histórias e lendas que chegam aos nossos dias intactos. Muitas delas evidenciam a história do homem e dos cristais inter-relacionadas na Terra através dos milênios. 

A totalidade do processo de evolução representa uma constante interação entre o eterno par de opostos, o Sol e a Lua, ou o fogo e a água, representando os princípios masculinos e femininos. 
De algum modo o fogo parece ter sido o início do mundo, ele fluiu sob a forma de lava, trazendo consigo todos os minerais e a força elemental da natureza, que mais tarde se transformou em matéria orgânica através do processo de condensação. Esta última, aliada a cristalização dos minerais, produziu cristais rochosos coloridos conhecidos como pedras preciosas. 

Jóias e amuletos utilizados por chefes tribais também aparecem nas coroas reais e objetos de culto na Ásia e Europa. Provavelmente as gemas mais antigas utilizadas por nossos antepassados das cavernas foi o âmbar, pois foram encontrados colares deste material em tumbas pré-históricas da idade da pedra, na Inglaterra e outras partes da Europa. O âmbar é mencionado por Thales de Mileto, Platão, Aristóteles, Paracelso, entre outros. Theophrastus e Plínio estudam as gemas em seus tratados, nos relatando sobre as virtudes das esmeraldas, safiras, ametistas, rubis e ágatas. 

Histórico 

As gemas atualmente também são utilizadas na homeopatia, que em seu remédio Alumina, utiliza óxido de alumínio que em sua forma mais pura está no rubi e na safira. Também a medicina Antroposófica de Rudolf Steiner utiliza gemas como o quartzo, fluorita, jaspe, obsidiana, malaquita, ônix, etc, em vários medicamentos. Utilizar as gemas para curar foi e tem sido sempre um assunto de consciência individual, e a memória da humanidade se mantém através dos milênios. Pouco a pouco através de exercícios que unem a ciência à consciência, estamos conhecendo aquilo que ajuda o homem para sua realização plena e harmoniosa, resgatando esses conhecimentos.

Os elementos que compõe o reino mineral fazem parte da matéria prima do planeta Terra, cuja estrutura está em contínua mudança há 4,6 milhões de anos. Eles foram as primeiras substâncias sólidas da Terra durante sua formação, recebendo luz e energia e continuando a se metamorfosear, à medida que o próprio planeta se transforma, esse processo está em continua formação gerando novos cristais e rochas. 

Por esse motivo o reino mineral é conhecedor da sabedoria da natureza e pode ser considerado o DNA do planeta Terra, um registro químico da evolução ao longo de milhões de anos, guardando a indelével lembrança das forças poderosas que os moldaram. 

Alguns cristais foram submetidos a enormes pressões, enquanto outros se desenvolveram em câmaras nas profundezas do subsolo; outros se cristalizaram a partir do gotejamento de soluções aquosas. Esses aspectos de formação incluindo os tipos de cristalização, os componentes químicos, suas cores entre outros aspectos, são fatores muito importantes para distinguirmos suas propriedades terapêuticas e a maneira como interagem com os ambientes e seres humanos. 


Conceito 



O Conceito de Cristaloterapia é facilmente entendido e simples em sua etimologia, que significa a utilização dos cristais para terapia. Existem muitos nomes pelos quais essa prática pode ser chamada, como por exemplo: Gemomedicina, Gemoterapia, Cristalterapia, Litoterapia, Mineraloterapia, entre outros. 

Formas de Atuação 

As pedras preciosas ou semipreciosas são energia em forma cristalina. Elas são altamente sensíveis e radioativas. Absorvem e transmitem energia sob a forma de freqüências, por serem compostas de minerais que emitem cargas elétricas a uma elevação de pressão. As mesmas substâncias químicas que encontramos nos cristais também são encontradas no corpo humano. 

Seu campo eletromagnético influencia o ambiente de forma bastante sutil; sua pureza faz com que seja uma fonte límpida de energia. São agentes valiosos para a energia que influencia a natureza eletroquímica do organismo humano. Além disso, ainda servem de ionizadores, criando o equilíbrio iônico dentro e fora do organismo. 

As modalidades atualmente conhecidas e praticadas com a utilização de cristais e rochas são: contato direto com a pele é aplicados em diferentes pontos energéticos do corpo humano, essa prática é conhecida como cristalpuntura. Também podemos colocá-los em contato com os campos energéticos que envolvem o corpo humano. 

Podem ser utilizados na água para banhos, escalda pés, compressas, etc. São inúmeras possibilidades de associá-los a outras terapias. São utilizados pela homeopatia, ou como elixires de cristais, e até pela ingestão do pó de alguns cristais em algumas culturas como a Hindú. 

Também são ótimos para meditações ou em espaços que trabalham com a saúde. São muito belos em jardins, nos cômodos da casa, escritório, ou em hortas, e possuem efeitos potenciais nesses espaços. Costumam serem utilizados em jóias em jóias como anéis, colares, brincos, etc. Mas poucas vezes esse tipo de utilização segue alguma orientação terapêutica. 

Contra-indicações 

É muito importante conhecer os tipos de cristais e rochas quanto a sua composição, estrutura e formação, para obter maior sucesso em sua aplicação. Os efeitos nocivos à saúde na maioria dos casos, não são percebidos de forma instantânea, costumam ser processos lentos e poucas vezes associados aos cristais. Mas existem casos que esses processos podem ser rapidamente percebidos e causar reações fisiológicas instantâneas. 

Vale ressaltar que o mais indicado na utilização dos cristais para fins terapêuticos, é estabelecer um maior contato com os reinos da natureza e seus potenciais curativos e harmonizadores. Consultar um profissional, estar aberto ao reconhecimento do potencial curativo dessa medicina e/ou consultar bibliografias sérias, serão sempre as melhores opções. 


Referências Bibliográficas 

GERBER, Richard; Medicina vibracional, 1. ed. São Paulo: Ed. Cultrix, 1992 
JOHARI, Harish; O poder de cura das pedras preciosas, 2. ed. São Paulo: Ed. Pensamento, 1992 
SCHUMANN, Walter; Gemas do mundo, 9. ed. São Paulo: Ed. Disal, 2006 
Autor: Carlos Alberto Devecchi
Formado em Naturologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL 
Site: www.apanat.org.br/site/cristalterapia/ 



ACUPUNTURA

 Acupuntura 


Visão geral da acupuntura da Medicina Tradicional Chinesa 

A acupuntura baseia-se no fluxo de qi, ou energia vital, através de caminhos no corpo conhecidos como canais, ou meridianos. Doze meridianos regulares correspondem aos seis órgãos yin e aos seis órgãos yang - o meridiano do baço ao órgão baço, o meridiano do intestino grosso ao órgão intestino grosso, e assim por diante. Oito meridianos extras também são usados na terapia com acupuntura. 

A desarmonia em um órgão geralmente se mostra em seu meridiano correspondente: uma pessoa que tem um ataque cardíaco também pode sentir dor e dormência que percorrem o braço até o mindinho, seguindo o caminho do meridiano do coração. Os acupunturistas apalpam um ponto diagnóstico no meridiano correspondente para avaliar a saúde do órgão relacionado. Em outros casos, os próprios meridianos são tratados. 

Um profissional pode tratar uma dor no ombro aumentando o fluxo de qi e sangue através dos meridianos do intestino grosso, do pulmão e do triplo aquecedor. Os órgãos relacionados a esses meridianos podem estar completamente saudáveis; esses meridianos são escolhidos porque passam pela área lesada do ombro. Embora sejam profundos, os meridianos possuem pontos específicos que podem ser acessados da superfície do corpo. Existem 361 pontos de acupuntura nos meridianos, assim como vários pontos "extraordinários" que podem ou não ser localizados em um canal normal. Além disso, um grupo completo de pontos nas orelhas representa todos os órgãos do corpo e pode ser usado para tratar uma grande variedade de enfermidades. O uso desses pontos é conhecido como auriculoterapia. 

Os pontos da acupuntura podem ser estimulados por meio da pressão, calor ou penetração de agulha. Cada ponto possui um conjunto específico de funções. Algumas dessas funções têm efeitos locais, enquanto outras são sistêmicas (afetando os sistemas do corpo como um todo). Por exemplo, o meridiano do estômago consiste de 45 pontos, estendendo-se da cabeça aos dedos dos pés. Um ponto exatamente abaixo do joelho conhecido como dubi, ou estômago 35, é usado quase exclusivamente para a dor no joelho (um efeito local), enquanto o ponto 7,5 cm abaixo dele, chamado de zusanli (estômago 36), possui uma função sistêmica. 

Um dos pontos mais importantes da acupuntura, o zusanli, é utilizado para tratar dor no estômago, vômito, indigestão, diarréia, constipação, tontura, cansaço e baixa imunidade. A penetração da agulha geralmente alivia a dor no estômago de imediato. Pesquisas modernas confirmaram que a aplicação de moxa ou agulhas nesse ponto realmente aumenta a contagem de leucócitos (que combatem os organismos causadores de doenças que invadem o corpo). A acupuntura é praticada desde os tempos remotos com agulhas feitas de pedra, madeira, marfim ou osso. Os especialistas modernos utilizam agulhas de aço inoxidável de qualidade cirúrgica com um cabinho enrolado com arame para segurar melhor. Algumas agulhas são revestidas com prata, ouro ou cobre para se obter efeitos especiais do tratamento, como tonificação ou sedação, mas a maioria das agulhas é de aço puro. 
Antigamente, as agulhas eram colocadas em autoclave, um dispositivo usado para esterilizar instrumentos cirúrgicos e odontológicos após cada uso. Entretanto, com o aumento da ocorrência de hepatite e AIDS/HIV, a maioria dos acupunturistas no ocidente usa agulhas descartáveis pré-esterilizadas para garantir segurança absoluta. As agulhas são utilizadas somente uma vez e, então, descartadas como lixo hospitalar. Uma pesquisa feita na China e no Japão com a condutividade elétrica confirmou a existência real dos pontos da acupuntura (na verdade, alguns acupunturistas usam "localizadores de ponto" para encontrar o local exato de um ponto de acupuntura com base na mudança da condutividade elétrica nesse local), e estudos duplo-cegos mostraram que a acupuntura é segura e eficaz no tratamento de uma grande variedade de doenças. 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) elaborou uma lista de doenças para as quais o tratamento com acupuntura é efetivo. Naturalmente, a acupuntura é especialmente conhecida por seu tratamento da dor; é tão eficaz que é usada como um substituto da anestesia em alguns procedimentos cirúrgicos nos hospitais chineses! 



Acupuntura da Medicina Tradicional Chinesa 
Fonte : Bill Schoenbart e Ellen Shefi - traduzido por HowStuffWorks Brasil 
(saude.hsw.uol.com.br>saúde>Medicina Alternativa) 



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