quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A VIDA COMO COMEÇOU?

A Vida - como Começou? 


Há vida em toda a parte ao nosso redor. Evidencia-se no zumbido dos insetos, no canto dos pássaros, no farfalhar provocado por animaizinhos na vegetação rasteira. Existe nas gélidas regiões polares e nos escaldantes desertos. Apresenta-se desde a superfície ensolarada do mar até suas mais escuras profundezas. Bem alto na atmosfera, flutuam diminutas criaturas. Embaixo de nossos pés, indizíveis trilhões de micro organismos operam no solo, tornando-o fértil para o cultivo de plantas verdes que sustentam outras formas de vida.

A Terra está cheia de vida, tão abundante e variada a ponto de desafiar nossa imaginação. Como foi que tudo isso começou? Este nosso planeta e todos os seus habitantes como é que vieram a existir? Mais especificamente, qual é a origem da humanidade? Evoluímos de animais simiescos? Ou fomos criados? Exatamente como viemos a existir? E o que a resposta dá a entender quanto ao futuro? Indagações como estas já subsistem há longo tempo, e ainda continuam sem resposta na mente de muitos. Talvez julgue que tais perguntas realmente não o atingem. É possível que reflita: “Pouco me importa qual seja a minha origem eu estou aqui. E provavelmente viverei 60,70 ou talvez 80 anos quem saiba? Mas, quer tenhamos sido criados, quer tenhamos evoluído, isso não faz nenhuma diferença para mim agora”.

Pelo contrário, poderia fazer muita diferença quanto tempo vive, o modo como vive, as condições em que vive. Como assim? É porque toda a nossa atitude para com a vida e o futuro é influenciada por nosso conceito sobre a origem da vida. E como a vida veio a existir influirá definitivamente no curso futuro da História e no nosso lugar nela. 



Diferentes Conceitos


Na concepção de muitos que aceitam a Teoria da Evolução, a vida sempre se constituirá de intensa competição, com contendas, ódios, guerras e morte. Alguns até acham possível que o homem destrua a si mesmo no futuro próximo. Declarou certo cientista de nomeada: “Talvez tenhamos somente algumas décadas a do Dia do Juízo o desenvolvimento das armas nucleares e sue sistemas de liberação lançamento levarão, mais cedo ou mias tarde, ao desastre global. 

Mesmo que isso não aconteça em breve, muitos crêem que, quando o período de vida de uma pessoa expira na morte, ela nunca mais volta a existir outros acham que, no futuro, terminará toda a vida na terra. “Teorizam que o sol se expandirá numa gigantesca estrela vermelha, e ao fazê-lo, os oceanos ferverão, a atmosfera e vaporara no espaço, e uma catástrofe de proporções imensas e inimagináveis tomará conta do Planeta”. 

Os criacionistas científicos têm aversão a tais conclusões. Mas a sua interpretação do relato de (Gênesis) sobre a criação os leva afirmar que a terra só tem 6.000 anos, e que os seis dias que Gênesis atribui á criação eram, cada um de apenas 24 horas. Mas será que tal idéia representa com exatidão o que a Bíblia afirma? Foram a terra e todas as suas formas de vida criadas em apenas seis dias literais? Ou existe uma alternativa razoável? Ao ponderar as questões relacionadas com a origem da vida, muitos se deixam levar pela opinião popular, ou pela emoção. De modo a evitar isto, e ao chegar á conclusões acertadas precisamos considerar a evidência com a mente aberta. É interessante notar também que, mesmo o mais conhecido paladino da evolução, Charles Darwin, mostrou-se consciente das limitações de sua teoria. Na conclusão de sua A origem das Espécies, escreveu sobre a grandeza desta “forma de considerar a vida, com seus poderes diversos atribuídos primitivamente pelo criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a um só, tornando assim evidente que o assunto das origens estava sujeito a exames adicionais.



Não está em Questão a Ciência 



Antes de prosseguimos, talvez seja útil um esclarecimento: Não se questionam aqui as consecuções cientificas. Toda pessoa informada está a par dos surpreendestes realizações dos cientistas em muitos campos. Os estudos científicos aumentaram de forma dramática nosso conhecimento do universo, da terra, e das coisas vivas. Os estudos da anatomia humana resultaram em meios aprimorados de tratar doenças e lesões.

Rápidos avanços na eletrônica introduziram a era do computador, que modifica nossa vida. Os cientistas realizaram surpreendentes façanhas, até mesmo mandando homens de ida e volta á lua. É somente correto respeitar as perícias que tanto contribuíram para nosso conhecimento do mundo ao redor de nós, desde as coisas infinitamente pequenas até ás infinitamente grandes. Talvez também seja de proveito, nesta oportunidade, esclarecer definições: O termo evolução, segundo empregado, refere-se á evolução orgânica a teoria de que o primeiro organismo vivo se desenvolveu de matéria abiótica. Daí,ao se reproduzir, diz-se que se transformou em diferentes espécies de coisas vivas, produzindo, por fim, todas as formas de vida que já existiram na terra, incluindo os humanos.

E crê-se que tudo isto foi realizado sem direção inteligente ou sem intervenção sobrenatural. O termo criação, por outro lado, é a conclusão de que o surgimento de coisas vivas só pode ser explicado pela existência de um Deus Onipotente que projetou e fez o universo, e todas as espécies básicas de vida sobre a terra. 

Algumas Questões Vitais 


Obviamente, há profundas diferenças entre a teoria da evolução e o relato de Gênesis sobre a criação. Os que aceitam a evolução alguém que a criação não é científica. Mas, com toda justiça, poder-se-ia também perguntar: É a própria evolução verdadeiramente científica? Por outro lado, é Gênesis apenas outro mito antigo sobre a criação, como muito alguém? Ou se harmoniza com as descobertas da ciência moderna? E que dizer de outras perguntas que afligem a tantos: Se existe um criador onipotente, porque há tanta guerra, fome e doença que enviam milhões prematuramente para a sepultura? Porque o permitiria tanto sofrimento? Ademais, se existe um criador, o revela o que o futuro nos reserva? O objetivo deste texto é examinar tais indagações e questões relacionadas.

Seus editores esperam que o leitor considere de mente aberta o conteúdo dele. Por que isto é tão importante? Por que tais informações talvez se provenham de maior valor para o leitor do que poderá imaginar.

Coisas sobre as quais Refletirem



Nosso mundo está repleto de tantas coisas maravilhosas: Coisas Grandes: Um pôr- do sol que transforma o céu ocidental num resplendor de cores. Um céu noturno, pontilhado de estrelas. Uma floresta cheia de majestosas árvores, penetradas por feixes de luz. Cadeias de montanhas serrilhadas, com seus picos nevados brilhando ao sol. Mares encapelados, agitados pelos ventos. Tais coisas nos animam nos enchem de assombro. 

Coisas Pequenas: Diminuto pássaro, uma mariquita-estriada voando bem alto sobre o Atlântico, em direção á África, a caminho da América do Sul. A uns 20.000pés (6.000metros) de altitude, pega um vento predominante que o faz dirigir-se á América do Sul. Guiado por seu instinto migratório, segue sua trajetória por vários dias, e por mais de 3.800 quilômetros é muita coragem para somente vinte e um gramas de penas! Isso nos enche de admiração e de espanto.

Coisas Engenhosas: Morcegos que empregam o sonar. Enguias que geram eletricidade. Gaivotas que dessalinizam a água do mar. Vespas que fabricam papel. Térmites que instalam condicionadores de ar. Polvos que empregam a propulsão a jato. Aves que são tecelãs ou que constroem prédios de apartamentos. Formigas que cultivam hortas, ou costuram, ou criam gado. Vaga lumes com faroletes inatos. Admiramo-nos de tal engenhosidade. 

Coisas Simples: Quando a vida se aproxima do fim, não raro é nas coisas pequenas que focalizamos nossa atenção, coisas que amiúde julgávamos corriqueiras: Um sorriso. Um toque de mão. Uma palavra bondosa. Uma pequenina flor. O canto de um pássaro. A tepidez do sol. Quando refletimos sobre tais coisas grandes que nos assombram, as coisas pequenas que suscitam nossa admiração, as coisas engenhosas que nos fascinam, e as coisas simples tardiamente apreciadas a que as atribuímos? Exatamente como podem tais coisas ser explicadas? De onde provêm?

Por que há Discordâncias a Respeito da Evolução?


Aqueles que apoiam a Teoria da Evolução acham que ela agora já é um fato confirmado. Crê que a evolução é uma ocorrência real, uma “realidade”, uma “verdade”, conforme certo dicionário define a palavra “fato”. Mas será mesmo? Á guisa de ilustração: Cria-se, certa vez, que a terra era plana. Atualmente já se confirmou, com certeza que ela tem formato esferóide. Isso é um fato. Cria-se outrora que a terra era o centro do universo, e que os céus giravam em torno da terra. Atualmente sabemos, com certeza que a terra gira numa órbita ao redor do sol. Isto, também, é um fato. Muitas coisas que outrora eram apenas teorias desativem foram confirmadas pela evidência como fatos sólidos, realidades, verdades.

Será que um exame da evidência a favor da evolução lhe daria igual respaldo? È curioso que, desde que o livro de Charles Darwin, A Origem das Espécies, foi publicado em 1859, vários aspectos dessa teoria passaram a ser motivo de considerável discordância, mesmo entre cientistas evolucionistas de nomeada. Hoje em dia, tal disputa é mais acirrada do que nunca. E é esclarecedor considerar o que dizem sobre o assunto os próprios defensores da evolução.

A Evolução sob Ataque


A revista científica Discovery (Descobrir) pôs a situação no seguinte pé; “A evolução não está sob ataque apenas de cristãos fundamentalistas, mas também é questionada por cientistas de grande reputação. Entre os paleontólogos, cientistas que estudam os fósseis, há crescente discordância quanto ao conceito prevalecente do Darwinismo. Francis Hitchings, evolucionista e autor do livro The Neck of the Giraffe (O Pescoço da Girafa), declarou: “O Darwinismo, a despeito de toda a aceitação que goza no mundo cientifico como o grande princípio unificador da biologia, depois de um século e um quarto, acha-se envolto num surpreendente montão de dificuldades. Depois de importante conferência de uns 150 especialistas da evolução, realizada em Chicago IILinois(EUA) um informe concluía: (A evolução) está atravessando sua mais ampla e profunda revolução em cerca de 50anos. 

Exatamente como a evolução ocorreu é hoje em dia, uma questão de grande controvérsia entre os biólogos. Não havia em vista nenhuma solução definida para essas controvérsias. O Paleontólogo Niles Eldredge, evolucionista de destaque, disse: “A dúvida que se infiltrou na anterior certeza presunçosa e confiante da biologia evolucionista nos últimos vinte anos, tem atiçado paixões”. Mencionou “a falta de total acordo, mesmo no âmbito dos campos apostos”, e acrescentou: “As coisas estão realmente tumultuadas nestes dias. Ás “vezes, parece que há tantas variações de cada tema (evolucionista) quanto o número de biologos singulares”.

Certo redator do jornal The Times (OS Tempos) de Londres, Christopher Booker (que aceita a evolução) disse, a respeito disso: “Era uma teoria lindamente simples e atraente. A única dificuldade era que, como o próprio Darwin estava pelo menos parcialmente cônscio, ela se achava repleta de colásseis furos”. No que tange á origem das Espécies de Darwin, ele observou: “Deparamo-nos aqui com a suprema ironia de que um livro, que se tornou famoso por explicar a origem das espécies, na verdade não faz nada disso”. 

Booker também afirmou: “Decorrido um século desde a morte de Darwin, ainda não temos a menor idéia demonstrável, ou mesmo plausível, de como a evolução realmente ocorreu e, nos anos recentes, isto levou a uma série extraordinária de batalhas sobre o assunto todo. Existe um estado de guerra quase declarada entre os próprios evolucionistas, todo o tipo de seita (evolucionista) instando que haja alguma nova modificação”. Concluiu: “Não temos a menor idéia de como e por que ela realmente ocorreu, e provavelmente jamais teremos. O evolucionista Hitching concordou, afirmando: “Surgiram explosivamente rixas sobre a Teoria da Evolução. 

Posições arraigadas, a favor e contra, foram tomados em altos escalões, e choveram insultos, como abusos de morteiros, de ambos os lados. Disse “tratar-se de uma disputa acadêmica de amplas proporções”, potencialmente uma daquelas épocas na ciência em que, bem subitamente, uma idéia há muito acalentada é derrubada pelo peso da evidência contrária, e uma nova idéia ocupa seu lugar”. E a revista inglesa New Scientist (Novo Cientista) observou que “crescente número de cientistas, mais especificamente um avolumaste número de evolucionistas. Argumenta que a teoria da evolução Darwiniana não é de jeito nenhum, uma teoria genuinamente cientifica. Muitos de tais críticos dispõem das mais altas credenciais intelectuais.

Dilemas sobre as Origens


A respeito da questão da origem da vida, o astrônomo Robert Jostrow disse: “para despeito deles, (os cientistas não dispõem de uma resposta taxativa, porque os químicos jamais tiveram êxito em reproduzir as experiências da natureza sobre a criação da vida á base de matéria abiótica. Os cientistas não sabem como isso aconteceu”. Acrescentou: “Os cientistas não tem prova de que a vida não foi o resultado de um ato de criação”.

Mas as dificuldades não cessam com a origem da vida. Considere alguns órgãos do corpo, tis como o olho, o ouvido, o cérebro. Todos nos deixam pasmado diante de sua complexidade, muito maior do que o mais intricado aparelho feito pelo homem. Um dos problemas da evolução tem sido que todas as partes de tais órgãos precisam operar juntos para que haja a visão, a audição ou o pensamento. Tais órgãos teriam sido inúteis até que todas as partes, de per si, estivessem completas. Assim, surge a questão: Poderia o elemento não-dirigido do acaso, que se reputa uma força impulsionadora da evolução, ter ajuntado todas estas partes no tempo certo, a fim de produzir mecanismos tão complexos?

Darwin admitiu que isto fosse um problema. Por exemplo, escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheço-o, supor que a evolução pudesse formar a visão”. Desde então já se passou mais de um século. Foi equacionado o problema? Não. Pelo contrário, desde a época de Darwin, o que se tem apreendido sobre o olho revela-o ainda mais complexo do que ele, Darwin, entendia que fosse. Assim, disse Jastrow: “O olho parece ter sido projetado; nenhum projetista de telescópios teria feito melhor”.

Se isto acontece com o olho, que dizer então do cérebro humano? Visto que até mesmo uma máquina simples não evolui por acaso, como pode ser factual que isso tenha acontecido com o cérebro infinitamente mais complexo? Concluiu Jastrow: “É difícil aceitar a evolução do olho humano como produto do acaso; é ainda mais difícil aceitar a evolução da inteligência humana como o produto de distúrbios aleatórios dos neurônios de nossos ancestrais.


Fonte: Livro: A Vida – Qual a sua Origem? A Evolução ou a Criação? 

(Publicado em Inglês e em Português em 1985 pela Watchtower Bible and Tract Society of New York, INC).
Rodovia/SP. – 141 km: 43 18280 – Cesário Lange, SP/Brasil





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