VIDA DE PLENO AMOR E HARMONIA
No sentido literal da palavra, Fé é como o próprio fogo – não como a brasa, mas como um fogo capaz de assar ou cozinhar qualquer alimento. Procure acender um pequeno fogo e, se preciso for, dê início a essa chama com uma pequena brasa avermelhada capaz de queimar a sua mão. Dê a esse fogo o alimento necessário. Dê-lhe lenha, gravetos, combustíveis etc. Certamente verá um fogo intenso, suficiente para fazer a água borbulhar. Deixe a água por alguns minutos e verá que irá ferver e até mesmo transbordar da vasilha em que estiver contida.
A Fé verdadeira é como o fogo em chamas que, em muitos casos, tem início com uma pequena fagulha, ou mesmo um pequeno palito de fósforo, o que poderá ser a ajuda, ou o socorro de alguém em seu favor. A Fé verdadeira, já ardente, é aquela que, quando corretamente alimentada com os gravetos e combustíveis da vida, poderá fazer queimar dentro de você, ferver o seu Interior e até mesmo transbordar do seu ser, a vasilha que a contiver.
Essa Fé é a fórmula capaz de curar enfermos, de trazer prosperidade e conquistas financeiras, de operar milagres, de manter uma família unida, e de proporcionar felicidade e uma vida de pleno amor e harmonia.
Moisés e a Água
Moisés, no deserto, durante a fuga do povo judeu do Egito, encontrou água entre as rochas e saciou a sede daquele povo. Com certeza, Moisés não bateu simplesmente seu cajado sobre a rocha e, como se tivesse uma varinha de condão, fez a água verter. Isso pode ser interpretado de outra forma. Como creio que alguns milagres nos ocorrem freqüentemente, também acredito que saiu água daquelas rochas, mas não antes do povo começar a quebrá-la até o ponto onde puderam abrir caminho para que a água jorrasse. Deus apenas mostrou a Moisés que ali havia água e Moisés obedeceu, o povo obedeceu.
Lembre-se: ” Tudo o que buscas já está ao seu alcance, mas provavelmente os teus olhos procuraram muito além do horizonte”.
Os caminhos para as nossas realizações são infinitos. Portanto, estenda agora as tuas mãos. Não amanhã, mas agora, neste exato momento!
Abrace tudo o que é seu e usufrua esses inúmeros benefícios a partir de agora.
COMO ANDA NOSSA CONFIANÇA EM DEUS
As cirurgias em crianças pequenas deixam todos, mas, principalmente, os pais, com o coração na mão.
Entregar a vida de um amado seu nas mãos de um estranho, é uma tarefa das mais doloridas.
Num momento ele está ali com você, brincando, abraçando, se divertindo, sem saber o que o espera adiante. Logo mais, está numa maca hospitalar, desacordado – anestesia geral.
Talvez seja a primeira lição de desapego que a vida dê aos pais. E foi assim com aquela menininha de três anos. Chegou no hospital, serelepe, às sete horas da manhã, como se fosse um dia normal de brincadeiras.
Como a maioria das crianças, ela não gostava muito das consultas médicas em que o doutor ou doutora ficava revirando-a de cima para baixo, de baixo para cima, cutucando aqui, medindo isso, medindo aquilo.
Se pensasse como adulto, certamente perguntaria: Como esses médicos encontram tantos orifícios em mim para colocar esses instrumentos estranhos e gelados? Então, quando viu seu pediatra, todo paramentado, de máscara, touca, jaleco, percebeu que algo estranho estava acontecendo. Encolheu-se, olhou para a mãe e o ficou encarando.
Os pais, que a haviam preparado há alguns dias, explicando o que iria acontecer, voltaram a dizer, com palavras simples, que aquele tio iria ajudá-la a respirar melhor, a ficar menos doente. Não mentiram, nem enganaram a criança, dizendo que não iria doer. Sabendo do pós-operatório, sofrido para os pequenos, explicaram que estariam ao lado dela quando voltasse a acordar, e que a dor iria passar.
E lá foi a mãe, carregando a menina até a cama cirúrgica onde seria sedada. O receio seria a reação dela quando desse conta de que estava num centro cirúrgico.Porém, ela surpreendeu a todos. Deitou-se calmamente. No ambiente havia outros profissionais e, quando lhe colocaram a máscara com o sedativo, ela ergueu os olhos, abriu um sorriso enorme e, então, cerrou as pálpebras. Mais tarde, o anestesista residente, encantado, dirigiu-se à mãe e relatou: Que anjinho. Nunca ganhei um sorriso tão verdadeiro assim Ela confiou neles. Ela confiou nos pais. Ela confiou.
Como anda nossa confiança em Deus?
Será que enxergamos o Criador como esse médico experiente que sabe o que faz, a quem entregamos nossas vidas? Às vezes, o entendemos da mesma forma que uma criança de três anos entende o conhecimento de um profissional de décadas de experiência quase nada. E isso é perfeitamente normal. Essa criança vai crescer e um dia vai compreendê-lo melhor. Mas enquanto não o compreende, pois não o conhece, ela tem os pais para lhe dizer: Pode confiar. Ela tem os pais para lhe mostrar a verdade do que vai acontecer, a verdade adaptada à sua realidade.
É assim conosco, é assim com a verdadeira religião, a que nos liga ao Criador através do sentimento e da razão. O sorriso da fé é a certeza de que tudo que nos acontece é para nosso bem, gostemos ou não, seja agradável ou não. A fé nos dá uma visão mais ampla sobre a existência. Ela nos tira da caverna e começa a nos mostrar a luz lá de fora.
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