quinta-feira, 17 de setembro de 2015

MOMENTO DE REFLEXÃO/MENSAGENS

A Gentileza dos Estranhos 

Numa época em que muitos desacreditam da generosidade humana e, pessimistas, dizem que neste mundo é cada um por si, que ninguém se importa com ninguém, é bom ouvir relatos que atestam exatamente o contrário. 

Uma senhora que emigrou da Rússia, ainda criança, com sua família, após a segunda guerra mundial, tem recordações bastante agradáveis de uma pessoa que lhes era desconhecida. 

Durante o terrível confronto mundial, ela e sua família foram seqüestrados e levados a um campo de concentração na Alemanha, onde permaneceram por cinco anos. 

Tendo sobrevivido aos rudes tratos, vieram ao Brasil, desembarcando no porto do rio de janeiro, no ano de 1948. Como imigrantes, receberam o prazo de quatro meses para conseguir emprego e moradia, caso contrário seriam deportados ao seu país. Dois meses transcorridos, a família resolveu mudar-se para São Paulo em busca de melhores possibilidades. Encontraram uma senhora alemã, que tinha uma casa para alugar. Contudo, a família não tinha recursos, não poderia indicar avalistas, por ser desconhecida na cidade. 

A mãe de família explicou à dona da casa a situação. O prazo para conseguirem moradia e emprego terminaria em dois meses. O insucesso significaria desistir da esperança de melhores dias. 

A senhora era uma dessas almas revestidas de bondade e de sabedoria. Abriu a casa que lhe deveria render algum dinheiro e permitiu que a família ali se alojasse. Pagariam, quando tivessem condições. 

Na seqüência, apresentou a jovem mãe de família ao açougueiro e ao dono do mercadinho. Como um aval de que pudessem realizar suas compras, a fim de não perecer de fome. Os pais conseguiram um trabalho 15 dias depois e puderam recomeçar as suas vidas. É uma das filhas que, entre a gratidão e a emotividade, narra o episódio. Sua vida e de toda sua família foi salva, graças a um coração que acreditou em sua honestidade. E a família soube aproveitar, com muita vontade, a chance que lhe foi ofertada. 

Pense nisso! 

Um dia, num país distante, um casal procurou abrigo. Não possuía credenciais, nem cartas de apresentação. Ele era um Carpinteiro, das bandas de Nazaré. Ela, uma jovem grávida, de aspecto cansado, pela longa viagem. Seus bens não passavam de um jumento, um boi, roupas para viagem, algumas provisões, umas peças de enxoval para o bebê que deveria nascer em breve. Uma alma generosa, não tendo outro lugar, cedeu-lhes a gruta onde costumava recolher seus preciosos animais. E foi ali, na gruta de Belém, que uma Estrela de primeira grandeza surgiu no corpo de um menino. 

O nome do homem era José. A mulher se chamava Maria. E o Menino recebeu o doce nome de Jesus.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto a gentileza de estranhos, de Tamara Kaufmann, extraída da Revista Seleções do Reader Digest, de dez/2003




As Guerras e Você 

Você aprova as guerras? 

Se alguém lhe fizesse uma pergunta dessas, por certo você ficaria indignado com tanta ousadia, e diria que não compactua com esse tipo de violência. 

No entanto, num ponto você há de concordar: que se vivêssemos num mundo pacífico, as guerras não existiriam, não é verdade? 

Pois bem, você já pensou que as grandes guerras podem ser apenas a conseqüência das pequenas guerras que alimentamos no dia-a-dia? 

A explosão de um conflito maior pode ser comparada à erupção de um vulcão, que libera as lavas para não provocar abalos maiores e mais prejudiciais ao planeta. 

Uma guerra é como uma panela de pressão que estoura porque não consegue suportar as forças que pressionam seu interior. 

Assim, quando nos irritamos violentamente com alguém ou com alguma coisa, jogamos na atmosfera uma carga energética de péssimo teor, que contribuirá para a eclosão de guerras, mais cedo ou mais tarde. 

Essas forças permanecem na atmosfera espiritual da terra e vão se somando a outras tantas, liberadas por aqueles que se permitem pequenas ou grandes explosões de ira e de ódio. 

É assim que vamos formando uma reserva de violência tão grande, que um dia acaba por explodir e causar danos a milhares de pessoas. 

Dizem os espíritos superiores que assim é. E que essas reservas de vibrações violentas só podem ser anuladas por uma força contrária chamada amor. 

Portanto, se não quisermos mais alimentar guerras, devemos educar-nos para a paz. 

E a paz deve começar em nossa intimidade. 

Quando não revidamos uma ofensa, estamos ajudando a construir a paz. 

Quando não aceitamos uma provocação da violência, estamos dando nossa contribuição para que a paz possa ser construída. 

Quando calamos uma palavra de irritação, contribuímos com a paz mundial. 

Quando calamos uma palavra de irritação, contribuímos com a paz mundial. 

Quando apagamos uma faísca de ira que insiste em eclodir de nossa alma, fomentamos a paz. 

Quando repelimos com o amor uma insinuação da revolta, ajudamos a pacificar o mundo. 

Quando, enfim, nos inundarmos de paz, conseguiremos aplacar o ódio de milhões e acabar com as guerras, por falta de alimento. 

Essa é a única maneira de sermos, efetivamente, contrários aos conflitos cruéis que degradam a humanidade e a infelicitam. 

Você sabia? 

Que a Terra está no segundo degrau da escala evolutiva dos mundos? 

O nosso é um planeta de provas e expiações e é por isso que Jesus afirmou que a felicidade não é deste mundo. 

A felicidade deve ser construída, e só haverá verdadeira felicidade quando não houver mais conflitos degradantes entre os povos. 

Os mundos estão sujeitos à lei de progresso, e, à medida que seus habitantes evoluem, transformam os mundos em que vivem. 

Foi por essa razão que o Cristo afirmou que os brandos e pacíficos herdarão a terra. Nada mais justo, pois colherão os frutos da própria semeadura. 

Redação do Momento Espírita 





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