EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(ÁFRICA)
Chamo-me Nelma da Gloria Cercal Pinto, tenho 27 anos de idade, resido em Viana e actualmente dedico como encarregada do grupo Sol do Núcleo de Johrei da Incutal.
Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola no dia 2 de Abril de 2002, por intermédio da minha mãe, membro e dedicante da nossa igreja. Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento, foram doenças, conflitos familiares e conjugais e dificuldades financeiras.
Eu sofria de paludismo constante, febre tifoide e infecção urinária havia mais de um ano. Fiz vários tratamentos hospitalares gastando avultadas somas em dinheiro, porém, sem solução. Quanto aos conflitos familiares, logo que a família tomou conhecimento de que me encontrava grávida, desprezaram-me. Por este motivo, fui levada á força à casa dos meus sogros, onde fui mal recebida pela irmã mais velha de meu marido, zombando comigo constantemente e dizendo que se me levaram para lá porque em casa dos meus pais estava a passar fome. Nesta altura, meu esposo fazia o uso excessivo de bebidas alcoólicas e também tinha vários relacionamentos.
Foi neste triste calvário que minha mãe encaminhou-me à igreja, onde fui recebida pelo plantonista, que após ter me ouvido atentamente orientou-me o seguinte:
Receber 10 Johrei por dia;
Manter a flor de luz em casa;
Encaminhar pessoas à igreja;
Dedicar nos lugares de maior luz;
Cultuar os antepassados;
Não foi muito difícil cumprir com as orientações, apesar de minha cunhada ser contra a igreja, alegando que são de raiz católica e eu não poderia levar seu irmão até a Igreja Messiânica. Em aproximadamente um mês de dedicação, meu esposo passou a mudar de comportamento, diminuindo o uso excessivo de bebidas, passando a consumir apenas em casa. A família e os amigos, apercebendo-se da sua mudança, disseram que entrei numa igreja de bruxos para cozinhar o marido, uma vez que já lhe encontrei com seus vícios. Com a mudança de postura do meu esposo, este passou a prestar mais atenção em mim, e isso reflectiu também na melhoria dos conflitos familiares.
Como gratidão por essas bênçãos em minha vida e para melhor servir na Obra Divina, tornei-me membro no dia 15 de Junho do ano de 2004.A experiência de fé que passo a relatar para os irmãos está relacionada com a obediência.No ano passado, quando passei a dedicar no Núcleo de Johrei da Incutal, recebi a orientação de dedicar como encarregada e passei a aprofundar na dor e no sofrimento dos membros e frequentadores, orando em suas casas, montando hortas caseiras e fazendo limpeza. Empenhando-me nessas práticas, obtivemos muitas graças.
Meu irmão mais novo, após ter terminado o Ensino Médio, não conseguia ingressar na universidade nem ter um trabalho; por mais que distribuísse currículos nas empresas, seus pedidos nunca eram correspondidos. Passei a dedicar com o Sonen de salvar aqueles antepassados que estavam presos nessas dificuldades. Então, meu irmão teve a permissão de seu primo jornalista lhe pagar um curso de Jornalismo, e hoje se encontra a trabalhar em uma rádio.
Meu irmão caçula, estudante universitário, engravidou sua namorada, e minha tia não parou de dar-lhe assistência nos seus estudos, mas para ele não era o suficiente, pois queria um trabalho para sustentar sua família. Eu, juntamente com ele, decidimos empenhar-nos na Obra Divina, cuidando dos frequentadores, e ele assumiu o compromisso de dedicar como encarregado do ensino. Em um belo dia de marcha, no decorrer da actividade, meu irmão encontrou-se com um dos meus vizinhos, que é militar e lhe perguntou o que estava a fazer. Foi assim que lhe disse: “Olha, de momento estou a fazer um trabalho religioso, mas posso lhe dizer que estou no quarto ano de Engenharia de Petróleos na universidade.” Então, o vizinho perguntou: “Onde queres trabalhar?” Respondeu: “Em qualquer lugar!” Então, ele ligou para um amigo que é coordenador do complexo escolar do Cazenga e pediu uma vaga para ele. Actualmente meu irmão trabalha como professor de química. Para agradecer e melhor servir na Obra Divina, tornou-se membro.
Minha irmã mais velha, que há 13 anos começou a emagrecer, havia feito vários exames médicos, mas nunca conseguiram diagnosticar nenhuma patologia. Preocupada com tal situação, decidi me empenhar mais nas tarefas que me foram incumbidas pelo meu superior, e passei a levar flores para ela, ministrar bastante Johrei e às vezes orava em sua casa. Com isso, a purificação acelerou. Levada ao hospital, foi diagnosticada com alergia pulmonar, infecção urinária e dor no coração. Hoje está a fazer o tratamento e já se sente melhor em relação aos dias anteriores. Para agradecer, ela está a frequentar nossa igreja.
Sou a segunda filha de minha mãe, mas não conhecia meu pai, porque o mesmo foi cumprir a tropa, e desde aquele dia minha mãe nunca mais o viu. Sempre que pedia explicação, ela e minha avó alegavam que foi a guerra quem nos separou e não sabemos seu paradeiro. No dia 8 de Outubro do ano passado, acompanhei minha prima a uma clínica e, quando ia fazer o pagamento da consulta na recepção, encontrei uma senhora com seu filho, que estava incomodado. Constatei que o seu filho tinha o mesmo sobrenome que o meu. Por curiosidade, perguntei se a senhora era da família do meu pai. Ela então me perguntou como se chamava meu pai, dei o nome, e ela me disse que era o seu cunhado, irmão de seu esposo, e ele andava à procura de seu irmão e sua filha. Respondi-lhe que era eu e trocamos os números telefónicos, marcando um encontro.
Certo dia, meu tio me ligou e me levou até sua casa, onde conheci meus tios e primos e tive o acesso ao número do telefone do meu pai. A partir daquele dia, passei a ter contacto com meu pai pelo telemóvel, e ele me convidou para conhecer sua casa na província do Huambo. Respondi que poderia ir no próximo mês, mas em missão da igreja. Ele perguntou: “A qual religião você pertence?” Disse-lhe que era Messiânica. Por coincidência, meu pai também é membro da nossa igreja! Ele me disse: “Olha, a Ministra Graça virá entronizar a imagem do Altar do Lar na minha casa. Você, como minha primogénita, não podes faltar neste dia tão importante!” Contei à minha mãe e minha família, que surpreendidos arranjaram condições para eu viajar ao encontro dele. Foi assim que viajei à província do Huambo com a caravana que vinha da província de Luanda, e pela primeira vez em minha vida conheci meu pai e meus irmãos mais novos. De regresso, acompanhou-me até Luanda para conhecer minha família. Para agradecer, materializei um donativo especial e outorguei meus três filhos.
Por permissão de Deus e Meishu-Sama, cuido de quatro casas de membro e três de frequentadores, com um total de 13 frequentadores e sete membros. Já encaminhei 300 pessoas, e destes 26 tornaram-se membros. Faço dízimo, donativo de construção, tenho a horta caseira e já fui cadastrada.
Aprendi com esses milagres que Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade e a obediência é o caminho mas acessível para se ultrapassar nossas dificuldades.Meu compromisso é de me empenhar na Obra Divina fazendo outras pessoas felizes, ministrando johrei, praticando a Agricultura Natural e o belo, e participando na formação dos 100 mil membros convictos.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados pela permissão de me juntar a este maravilhoso caminho da salvação. Aos Ministros, responsáveis, membros e frequentadores que no dia-a-dia me têm ajudado a crescer na fé, os meus sinceros agradecimentos.
Há todos que ouviram meu relato de Fé, o meu Muito Obrigado!
Nelma da Glória cercal Pinto
11/06/2015
Igreja Messiânica Mundial da África
Angola
30/06/2015
EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)
Bom-dia a Todos!
Ingressei na Igreja Messiânica em outubro de 2014 e dedico no Johrei Center Ipanema – Área Copacabana Rio de Janeiro. Hoje, gostaria de compartilhar com todos vocês a experiência que me proporcionou solidificar minha fé no johrei e nas práticas básicas messiânicas.
Sou filha única e, desde os quatro anos de idade, sofro com dores na cabeça. Passei por vários médicos ao longo de minha vida. Fiz diversos exames e nunca conseguiram diagnosticar a causa da doença. Assim, buscando alívio e solução, tomava diversos medicamentos, que apenas agiam como paliativos. Essas crises surgiam a qualquer momento e ofuscavam minha visão.
Além disso, vivenciava conflitos com minha mãe, que sempre descontou em mim as suas amarguras devido aos inúmeros conflitos que tivera em sua vida. Há um ano atrás, relatei, esses problemas a uma amiga. Ela é missionária na Inglaterra e imediatamente me aconselhou a procurar a Igreja Messiânica mais próxima à minha casa para receber Johrei. Apesar de não conhecer nada sobre a Igreja Messiânica, resolvi seguir seu conselho e fui ao Johrei Center. Ao receber meu primeiro Johrei, senti uma intensa luz e uma forte sensação de calor em minhas costas. Ao ser atendida pelo ministro, este me orientou receber pelo menos três Johrei por dia durante um mês e se comprometeu a ministrar-me uma hora. Quando lhe contei que toda minha família sofria com dores de cabeça (pai, mãe e avó), ele me explicou sobre a influência dos antepassados em nossa vida.
Como eu me encontrava muito agitada e deprimida, o ministro me disse que eu precisava reconhecer que meus antepassados se manifestavam em mim e me ensinou a fazer a pratica do sonen de encaminhamento.
Assim, busquei seguir as orientações e após uma semana, já passei a não sentir mais dores, comecei a dormir melhor, além de ficar mais calma e menos estressada. Este momento marcou-me profundamente, pois em 35 anos de sofrimento, foi a primeira vez que isto aconteceu em minha vida. Pude sentir o quanto é especial a Luz Divina do johrei, juntamente com a Prática do Sonen.
Então, continuei frequentando o Johrei Center, colocando em prática as orientações e, buscando cada vez mais me aprofundar nos ensinamentos de Meishu-Sama, resolvi ingressar nas aulas de primeiras noções messiânicas. Uma das aulas que me tocou bastante, foi a que se referiu à Felicidade, onde aprendi que precisamos cultivar um comportamento espiritualista e altruísta para a conquistarmos em nossa vida.
Assim, no dia 30 de outubro, um mês e meio após conhecer a Igreja, tornei-me membro e recebi o Ohikari, (Medalha da Luz Divina). A partir daí, comecei a dedicar praticamente todos os dias na igreja, na ministração de johrei, na recepção e na limpeza. Também me identifiquei muito com os arranjos florais e já ingressei no curso de Ikebana. Apesar de tudo, o conflito que tinha com minha mãe continuava, e ela não aceitava sequer receber johrei comigo. Tentava lhe mostrar o quanto eu havia melhorado, mas ela ficou indiferente. Comecei a perceber que a minha falta de humildade e paciência acentuavam o conflito em casa. Procurei então, melhorar o ambiente espiritual do meu lar, oferecendo Ikebanas à minha mãe e passei a limpar a casa como nunca havia feito.Através da Prática do Sonen, tornei-me mais cordial, tolerante e nosso conflito realmente foi diminuindo.
Minha mãe, devido a um glaucoma agudo que tivera há dois anos perdeu a visão do olho esquerdo. Alguns dias após de eu ter me tornado messiânica, ela se queixou de sentir muita coceira neste olho que se encontrava muito vermelho além de uma forte dor de cabeça. Então, resolvi a convidar para ir comigo ao Johrei Center e, para minha alegria, ela aceitou. Após receber três Johrei, ela pediu para receber Johrei comigo. Ao término, a vermelhidão da vista havia desaparecido e ela sentiu o quanto tinha melhorado.
No dia seguinte, ao acordar, ela percebeu que estava eliminando bastante pus por este olho. A levei ao oftalmologista que diagnosticou uma infecção e passou antibiótico que ela tomou por três semanas sem melhora. Em dezembro de 2014, enquanto ministrava-lhe Johrei, ela sentiu uma dor muito intensa na parte frontal da cabeça que a deixou alucinada. Nesse momento, eu continuei ministrando Johrei com muita convicção e, repentinamente, iniciou-se uma eliminação de secreção sanguinolenta pelo olho esquerdo.
Levei-a ao hospital, onde foi imediatamente internada para tratamento e provável cirurgia, pois tratava-se de situação grave. Ela permaneceu internada por vinte e três dias em observação, mas graças a Deus e a Meishu-Sama, não foi necessária cirurgia, pois nesse período eu e mais um missionário lhe demos assistência religiosa todos os dias. Com isso, ela passou até a ajudar os outros pacientes e no leito hospitalar, em plena consciência, me disse: “Se não fosse o Johrei, eu poderia não estar viva agora, não é?”. Fiquei muito surpresa e emocionada pelo reconhecimento dela com o Poder do Johrei.
Ao retornar para casa, minha mãe manifestou o desejo de agradecer a Meishu-Sama, pois ganhou a consciência de que precisava ser útil a Deus. Assim, ela se preparou e para minha alegria, no dia 31 de janeiro deste ano se tornou messiânica e já está dedicando com muita gratidão, ministrando Johrei diariamente. Graças a esse acompanhamento ganhei consciência da importância das práticas básicas da fé no meu dia a dia e da força do Johrei e da prática do Sonen.
Hoje, minha vida se transformou. Minhas dores na cabeça cessaram e o conflito entre eu e minha mãe se dissipou por completo. Me sinto muito feliz em ministrar o Johrei, dedicar com a flor, fazer plantão na igreja, além de encaminhar pessoas e acompanha-las até o ingresso na fé. Já tive a permissão de me tornar pioneira da salvação na vida de sete pessoas que se tornaram membros e meu desejo é continuar servindo ao próximo, encaminhando pessoas para a Fé Messiânica e difundindo as três Colunas de Salvação.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados, à amiga que foi a pioneira da minha salvação e a todos da igreja pelo apoio que venho recebendo.
Muito Obrigada!
Marcia de Paula Madruga Seabra
05/07/2015
Solo Sagrado de Guarapiranga/SP.
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