quinta-feira, 18 de junho de 2015

SER UMA PESSOA QUE RECEBE A GRATIDÃO DO PRÓXIMO DO QUE SER UMA PESSOA IMPORTANTE

SER UMA PESSOA QUE RECEBE A GRATIDÃO DO PRÓXIMO DO QUE SER UMA PESSOA IMPORTANTE


Em 1945, ano em que terminou a guerra, eu tive problemas no quadris. Nessa ocasião, apareceu-me o espírito de minha irmã o qual me disse que, se eu não recebesse johrei de Meishu-Sama, eu não me salvaria. Disse-me ainda que, depois de ser salvo por Meishu-Sama, eu deveria ser na Obra Divina, e por isso era necessário, a todo custo solicitar-lhe johrei.

Nessa época eu não acreditava em espírito nem em coisas espirituais; em todo caso, por intermédio do ministro , resolvi pedir johrei a Meishu-Sama. Entretanto, nesse meio tempo, fiquei completamente sem equilíbrio, não conseguindo mais ir até ele nem mesmo carregado. O Ministro sentiu-se constrangido em incomodar Meishu-Sama, porque pensou que, sendo tão grave o meu estado, mesmo que eu recebesse johrei dele um ou dois dias, de nada adiantaria. Nesse meio tempo, por telefone, o Sr. Tinoue, preocupado, quis saber como eu estava. Respondi-lhe:”Dei um jeito nos quadris e não posso me mexer.” O Sr.Inoue pediu-me que esperasse um pouco na linha, pois ia comunicar o fato a Meishu-Sama. Este mandou dizer que eu precisava ir lá imediatamente.

Naquele tempo, encontrar um carro era muito difícil, de modo que esperei um dia inteiro. Assim sendo, de manhã e a noite vieram telefonemas me chamando: “É indispensável que venha o mais rápido possível”. Com muita dificuldade consegui um carro e fui ao encontro de Meishu-Sama. Quando lá cheguei, fui imediatamente encaminhado para os seus aposentos. Ministrando-me johrei, ele me disse: “O ser corpo está realmente muito fraco. Se deixasse passar mais uma semana, haveria perigo de vida”. Essas palavras me deram um grande susto.

O johrei que recebi, naquela oportunidade, foi tão longo e ministrado com tanto amor, que eu não sabia como me desculpar. Meishu-Sama me fez aprender que, quando as pessoas estão em purificação, devo proceder do mesmo modo que ele. Como Meishu-Sama ficou preocupado comigo naquele momento! Ele me disse:” Por mais elevada que seja a posição de uma pessoa que venha me pedir para lhe ministrar johrei, eu não o faço. Entretanto, se for uma pessoa útil á Obra Divina farei tudo para salvá-la”. Ouvindo palavras tão cheias decarinho não pude conter as lágrimas que teimavam em sair dos meus olhos. Decorridos dez dias Meishu-Sama falou: “Agora não há mais perigo. Estou tranquilo. Preocupado com seu estado, até ontem não consegui dormir tranquilo”. Nesse momento eu também fiquei tão agradecido, tão emocionado, que nem consegui articular uma palavra de gratidão.

Meishu-Sama costumava dizer: O homem sofre quando quer mostrar-se importante; mas quando ele é alvo de gratidão, isso não acontece”. Sempre que me lembro dessas palavras, vem-me nitidamente á memoria a gentileza de Meishu-Sama quando me salvou. Diante desses fatos eu pensei: “Se servir com toda a sinceridade, até mesmo uma pessoa como eu, sem nenhuma cultura e instrução, poderá ser utilizada na Obra Divina”.

(Um Ministro) – Pág.94/95/96

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
(Tradução aprovada pela Igreja Messiânica Mundial do Brasil)
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O. A - Vol.III
2. Edição/Julho/ 1986 – São Paulo/SP.




NÃO FAZIA DISTINÇÃO ENTRE OS SEUS PARENTES E OS ESTRANHOS 

O fato aconteceu na época em que estava hospedado no Solar da Montanha Divina,a fim de receber johrei de Meishu-Sama, por estar acometido de tuberculose. As pessoas que iam receber johrei, fossem parentes ou dedicantes, precisavam fazer a solicitação antes da refeição matinal. 

Na hora do johrei,quando me atrasava, eu ficava sentado atrás de todos, á espera de minha vez. Alguns dos dedicantes, porém faziam-me passar á sua frente, dizendo:”Venha logo”. Contudo, Meishu-Sama intervenha:”Não pode! Respeite a ordem!” Dessa forma, ele não permitia, de maneira alguma, que pelo fato de ser seu parente eu desrespeitasse a ordem. Em nenhuma circunstância Meishu-Sama fazia distinção entre os seus parentes e os estranhos. 

(Um parente) – Pág. 97 

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
(Tradução aprovada pela Igreja Messiânica Mundial do Brasil)
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O. A - Vol.III
2. Edição/Julho/ 1986 – São Paulo/SP.







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